A não assunção de responsabilidades por aqueles que invadiram e destruíram os três países supracitados faz que os Governantes Europeus sejam coniventes com os atos abomináveis ali cometidos; o aparecimento de um Estado espúrio que avançou em regiões do Iraque e da Síria e montou casernas, comandos e esconderijos na Líbia.
Os coniventes veem-se agora a mãos com atentados e refugiados que não sabendo o que lhes fazer pagam a outro comparsa para ficar com os refugiados sírios e os tratar de igual modo que trata os curdos.
Se isto fosse pensado por gente vulgar, ninguém se admiraria de tanta estupidez e tanta veleidade. Mas são as grandes cabeças da Europa. Os senhores a quem está entregue o destino de quinhentos milhões de pessoas.
Com os seus subterfúgios, as suas explicações torpes, a sua tentativa de enganar meio mundo, sabendo o que estão a fazer não podem esperar mais do que o repúdio de quem compreende esta infâmia e prefere fugir para além da morte do que viver neste monturo europeu.
E pensou-se a Europa, o símbolo da humanidade, do progresso, da cultura, da arte.
Para mim não passa de mistificação, de tristeza, de desilusão total.
Se as minhas dúvidas sempre foram muitas, a começar por mim próprio, depois de ter assistido aos motivos e resultado da Guerra Civil de Espanha, aos motivos e resultados da Segunda Mundial, aos massacres no Ruanda e agora à chacina e destruição do Iraque, Síria e Líbia que terão como reflexo a insegurança mundial, o ser humano não passa de uma fraude.
As técnicas de informação, a Internet e os seus inumeráveis braços entram nos países mais protegidos; nas empresas, nos transatlânticos, nos aviões supersónicos. A Internet entra em tudo. E tudo pode destruir.
O ser humano devia pensar nisto e não pensa. É um zero no Infinito. E contínua a destruir, a enganar. A enganar-se. Porquê?
Porque o ser humano é ainda um animal inacabado. Capaz das maiores abnegações e também o monstro capaz dos piores crimes e das maiores aberrações.
No primeiro caso estão os países mártires citados e no segundo estão o acolhimento e a entrega das vítimas ao carrasco turco com o óbolo de seis mil milhões de euros para que não falhe o massacre.
Anterior “Com a paz no país, refugiados devem regressar à Síria”
C.S
Insistir em manter os refugiados na Turquia, a um tanto por cabeça, é como vender gado para matadouro a médio prazo.
Como é possível a Europa negociar a fatalidade dos sírios, conhecendo os instintos dos turcos?
A Europa não pode encharcar-se de árabes, por todos os motivos e mais um. O mais um é o jovem Salah Abdeslam que depois da orquestra de tiro que matou 130 no Bataclan e arredores, durante quase cinco meses fez a cabeça em água a centenas de polícias.
Os Governos Francês e Belga tiveram a insegurança nos dois países.
Longe de mim pensar que todos os ministros que tutelam as polícias são umas bestas. Longe de mim tal ideia, mas aqueles que teimam em não resolver os problemas dos refugiados sírios, causados pelos Estados Unidos da América, pelo Reino Unido e pela França, para já não falar no Qatar, Arábia Saudita e Turquia sabem aproveitar os erros dos EUA e dos citados países Europeus, por várias razões, não sendo a menor um gasoduto do Qatar até ao Mediterrâneo, insistem em agravar os crimes sacrificando milhares de sírios indefesos aos carrascos.
Com o fim da guerra na Síria, os sírios só podem regressar ao seu país numa região estabilizada e com todas as condições de segurança, proporcionadas e patrocinadas pelos países que os quiseram atirar para o inferno e que, porque o mal tem sempre o seu lado ainda mais perverso, acabarão de ser também sacrificados, arrastando os países limítrofes que tinham assistido impassíveis aos crimes praticados por George W. Bush, Tony Blair, Obama, Sarkozy, Cameron e pela seita arregimentada, como se a morte e a destruição de países fosse uma viagem turística para gaudio dos miseráveis gladiadores.
Entreter o pagode com uma solução diferente daquela que é a única que interessa a invasores e a invadidos, só não é praticada porque há mentes ainda mais pérfidas e gente bestializada que ainda não entendeu todo este enovelado que o Ocidente enrolou por um barril de petróleo, que está mais barato do que um copo de água, mas que inundou o mundo com rios de sangue.
Anterior “Misturar política com justiça dá explosão”
C.S
O Brasil além de ser um dos pulmões do mundo é aquele que reúne as características necessárias para ser um exemplo de amor, elegância natural, simpatia e fraternidade com todos os povos.
Lula da Silva agarrou o sonho, Dilma Rousseff continuou-o e tudo parecia encaminhar-se para um Brasil, próspero e seguro.
Os objetivos quase foram atingidos quando as convulsões mundiais, ao fazer tremer todos os países, destaparam aquilo que violenta os povos. A corrupção que ilude o ser humano, o rebaixa, e prejudica os Governos.
O dinheiro, o maldito dinheiro cega mais aqueles que já não necessitam dele porque têm rendimentos suficientes, do que aqueles que vivendo do seu salário e do seu trabalho não se deixam enganar por quantias que, por mais tempo que vivam, nunca conseguirão gastar.
Excluindo Dilma Rousseff, que só é apanhada entre dois fogos porque é Presidente do Brasil e, segundo os sábios da confusão porque lhes interessa metê-la dentro do imbróglio, tem de saber o que se passa em todas as escadas do Governo, como se Dilma não tivesse de Governar e fosse ali para fazer o papel de vigilante.
Para quem está de fora e vê friamente o grave que acontece é evidente que o poder judicial pretende entrar na política e para isso usa os poderes que tem e não tem para derrubar Dilma e os pecadores que a rodeiam, escondendo os seus próprios pecados que serão tanto ou mais graves do que aqueles que agora o poder judicial pretende apear usando armas ilegais, que a menor, mas bem infame, foi denunciar as escutas telefónicas entre Dilma e Lula, algo que nunca poderia fazer.
O Brasil e o fabuloso povo brasileiro não merecem esta situação.
Antes que a ligação entre a justiça e a política se fundam e a explosão se dê é fundamental que o bom senso abranja todos os intervenientes nestes processos; que os culpados dos desvios de dinheiro, das falcatruas e de tudo o que diminui a credibilidade dos Governantes e das empresas e seus administradores compensem o Governo com o dinheiro desviado e as coimas complementares devidas.
A ganância do dinheiro não pode servir para cobrir a ganância do poder a todo o custo e veem aqui uma oportunidade para o abocanhar.
O Brasil é grande e bom demais para poder ser destruído por gente sem escrúpulos, que não se preocupa com o povo, mas que o engana para alcançar o lugar que ambiciona.
Anterior “Marcelo em vez de se benzer ainda parte o nariz”
C.S
Embora o ato não seja grave é pelo menos infeliz. Preterir o rei de Espanha em vez do Papa além de falta de tato revela um à vontade de efeitos duvidosos.
O Marcelo para continuar a ser respeitado e admirado tem de ponderar bem as suas atitudes, senão, em vez de se benzer acaba por partir o nariz. Convidar o Papa para visitar Portugal vai custar ao país milhões de euros. Não falo só das despesas que o povo terá de suportar, mas das arcas de dinheiro que Fátima lhe entregará sem quaisquer taxas cobradas e de tudo quanto quiser passar sem o visto prévio da alfândega.
Quando o Marcelo diz que o Papa foi o primeiro a reconhecer a independência de Portugal, já Afonso VII rei de Leão, o tinha feito 36 anos antes, quando aceitou que o Condado Portucalense ficasse separado da Galiza e D. Afonso Henriques com o título de rei. Imediatamente pede ao Papa Lúcio II o reconhecimento, o que ele nunca faz. Trata-o displicentemente por Dux. Antes, já o Papa Inocêncio II aceitara quatro onças de ouro por ano para garantir um apoio que só chegou, e a muito custo, em 1179 pela Bula Manifestis Probatum, com o Papa Alexandre III.
Quanto mais o Marcelo se baixar a este poder virtual, que só vale na medida em que vive de conhecimentos como qualquer multinacional, mais o Marcelo perde o elã que o povo lhe dedica.
Seja amigo do Papa, reze o terço às horas que entender, veja-o quando quiser, mas não seja subserviente quando representa Portugal.
Afonso III quando o Papa o excomungou e ordenou ao povo que não lhe obedecesse, fez-lhe aquele gesto que o Zé-povinho faz aos espertos.
Quando foi da Restauração de Portugal, o Papa Urbano VIII também não reconheceu D. João IV como rei e Portugal como país independente.
E podia debitar muitas mais afrontas que os santos padres tentaram com este pobre país, mas não vale a pena. Esperemos que o Marcelo não volte a dar azo a que, pelo menos eu, tenha ficado de pé atrás e não tenha gostado da pressa de ir ao Papa.
Calma. O senhor e o António Costa têm inteligência suficiente para meter a Europa confusa, num saco. Mas cuidado com Ministros apressados como o Marcelo que baralham professores, alunos e pais. Se fosse com a Direita era um sururu tremendo. Caía o Carmo e a Trindade.
Não desperdicem o momento. Todo o povo aceita o esforço. Está pronto a colaborar. Não estiquem a corda. O povo está saturado. Quer paz.
Anterior “Salvem os sírios dos Turcos e da hesitação dos Europeus.
C.S
Pior que a guerra na Síria, só os sírios entregues ao Governo Turco.
Melhor que ninguém, os curdos podem testemunhar o sofrimento e os horrores por que têm passado às mãos dos turcos.
O que está a acontecer aos sírios é o prelúdio daquilo que pode acontecer aos europeus não por causa dos sírios moderados que fogem de uma guerra, sejamos francos, fomentada pelos EUA, aliados ao Reino Unido, à França, à Arábia Saudita, ao Qatar e à Turquia que por interesses vários dos quais sobressaem o petróleo, destabilizaram grande parte do Médio Oriente e abriram portas ao Daesh formado principalmente pelos militares sunitas do Iraque que o George W. Bush e o Tony Blair derrotaram e impediram que continuassem a trabalhar para o Governo.
Sem emprego e com muito ódio os do EI aproveitaram a loucura dos países que fomentaram esta guerra contra a Síria, utilizando os chamados opositores pagos para destruírem um país organizado sem terem quaisquer preocupações com as pessoas e os seus inenarráveis sofrimentos.
A Europa só tem um caminho: pensar, pensar, pensar onde se está a meter por total estultícia de quem motivou tudo isto e que pode ser fatal para a Europa de norte a sul. Nenhum país se salvará e qualquer um pode chegar a essa conclusão se pensar: quando quatro ou cinco jihadistas conseguem pôr em polvorosa o centro da Europa, França e Bélgica, e um deles ainda se encontra não se sabe onde; muito menos se conseguirão proteger quando centenas de milhares de sírios estiverem espalhados desde a Noruega até à Grécia.
Não afirmo que 95% não sejam vítimas deste hediondo terrorismo petrolífero, mas bastam os cinco por cento restantes para que o inferno aqui se instale e acabe por passar aos EUA para finalmente provarem do veneno que sorrateiramente têm espalhado pelo mundo.
Em vez dos milhões que a Europa está disposta a pagar aos Turcos para alojar, alimentar e tratar, como é seu timbre, e de que os curdos são a prova irrefutável da sua bondade, a Europa tem que fazer algo muito mais correto, mais humano e mais seguro.
Certamente que terá que contar com a ajuda da Rússia e de Bashar al-Assad:
Estabilizar uma zona fértil na Síria para onde toda essa gente regresse e tenha a certeza que a sua segurança e trabalho sejam garantidos.
Isto tem de ser feito rapidamente para que o sofrimento destes viajantes sem rumo e sem certezas, não morram no caminho tortuoso que escolheram.
Na sua Síria, onde a língua, os costumes e as tradições depressa levantarão o orgulho onde a história milenar faz parte do nosso estudo e da paixão por aqueles lugares.
Reconstruir países é tão fácil que a Alemanha já o fez várias vezes com muita dor e raiva, mas, estou certo, pronta a ajudar os sírios a viver no seu próprio território.
Anterior “Diminuíram as greves mas a parvalheira contínua”
C.S
Julgavam os bem-intencionados que acabado o tormento da Direita, a Esquerda tinha todas as condições para governar sem a incoerência dos sindicatos que durante anos têm lançado para a fogueira os seus trabalhadores para atingir fins que nem eles próprios sabem quais são.
Agora vem a leva dos chulos que têm dinheiro para tudo, menos para pagar propinas.
Não querem pagar? Tenham boas notas e imediatamente têm o problema resolvido.
E, nesta pandemia, o país vai gastar mais uns anos, vai atirar com o Governo de pantanas e outro Governo virá que fará pior com a ajuda dos incapazes que nem se sabem defender estudando e trabalhando nem deixam que Portugal levante a cabeça e seja viável e próspero.
Isto não é um país a sério, isto é um amontoado de trambolhos que teimam em viver de corpo ao alto, de subsídios que lhes dão para os cigarros e para as festas, o resto cravam-no aos pais.
O que hoje acontece aconteceu também na Democrática Primeira República. Com essa o problema foi muito mais grave porque o pouco dinheiro que havia em cofre depressa desapareceu e o Afonso Costa que tinha prometido tudo para alcançar o poder, passado pouco tempo as proibições e prisões foram constantes e a miséria generalizou-se.
Estes de agora receberam a pesada herança e a seguir vieram os milhões da CEE e da União Europeia que poderiam ter servido para colocar Portugal na dianteira da Europa.
Cunhal, sindicatos e oportunistas destruíram tudo para construir o homem novo que o traidor anunciava. O homem novo de Cunhal foi o que se lançou na ocupação das herdades, no roubo de embaixadas e palácios e na destruição de todo o tecido empresarial português.
Resultado: nem os Governos da Direita nem os Governos da Esquerda conseguem pôr freio a milhares de tratantes inconscientes porque democraticamente é proibido proibir até o país ser vendido ao desbarato.
Quando ontem ou anteontem um jornal vinha aflito a denunciar que os espanhóis tinham comprado o Monumental e que estavam a comprar tudo ao preço da uva mijona, queriam que fosse vendido a quem?.
A ligação com Espanha sempre ultrapassou marcas. Quando vimos que não tínhamos barriga para tanto mundo descoberto deixámos que pilotos como Fernão de Magalhães, Francisco de Asseca, Estêvão Gomes, João da Silva, Luís António de Beja, Álvaro e Martim de Mesquita, António Fernandes e muitos outros servissem os reis de Espanha.
Somos assim: uns pobres disparatados que esbanjamos ciência, saber e trabalho porque nos fartamos de estar bem.
Anterior “A cooperação entre os países da CPLP”
C.S
A Comunidade de Países de Língua Portuguesa, CPLP, tem mais do que motivos para aplicar imediatamente a cooperação, que nos seus Estatutos está expressa.
Nunca o mundo esteve tão vulnerável e tão complicado como nos dias de hoje. E não deveria ser assim.
Os avanços na ciência, na técnica e nas ciências de comunicação foram de tal maneira enormes que seria imaginável o desenvolvimento de todo o mundo de maneira uniforme e proveitoso para todas as pessoas.
Quase estamos a assistir ao contrário. O progresso serviu para acicatar ódios, espalhar a insânia e a loucura entre os povos, destabilizando mercados e países que tendo atingido níveis de prosperidade assinaláveis, caem de repente num fosso de estagnação e de empobrecimento sem outra razão que não seja um descontrolo que ninguém compreende quando tudo se encaminhava para o bem-estar total.
Apanhados nesta conjuntura, os países que compõem a Comunidade de Países de Língua Portuguesa não escapam a este torvelinho.
Mas em vez de entrarem em desespero há que unir ainda mais a fraternidade que os liga, proteger os maiores e mais fortes antes que as tempestades os assolem através das aves de rapina que pela chantagem ou pelas armas impõem condições execráveis que depois se eternizam.
Nos Estatutos da CPLP, o artigo 1º declara a cooperação entre os seus membros.
O artigo 4, alínea b é taxativo: “a cooperação em todos os domínios, inclusive os da educação, saúde, ciência e tecnologia, defesa, oceanos e assuntos do mar, agricultura, segurança alimentar, administração pública, comunicações, justiça, segurança pública, economia, comércio, cultura, desporto e comunicação social”.
O artigo 5º, alínea h, remata a ideia: “promoção da cooperação mutuamente vantajosa” que interessa a todos os países da CPLP: Brasil, Angola, Moçambique, Portugal, Guiné, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Timor e Guiné Equatorial.
Julgo que não é preciso salientar que Brasil e Angola são países prioritários em tudo quanto necessitarem, ao mesmo tempo que neste espaço de quase onze milhões de quilómetros quadrados se deve implementar uma política contínua de um circuito comercial permanente e de apoio em todas as áreas que nos Estatutos estão perfeitamente delineadas.
Em vez de discussões inúteis, decisões úteis, urgentes e com especialistas em áreas prioritárias: economia, segurança alimentar, segurança pública e comércio.
Na Comunidade de Países de Língua Portuguesa está a chave para serem ultrapassadas as dificuldades em todos os tempos e em todas as ocasiões.
Anterior “Brasil que amamos e em que acreditamos”
C.S
Dilma Rousseff é uma mulher admirada em todo o mundo pela inteligência e capacidade em enfrentar novos desafios e guindar, de novo, o Brasil ao topo mundial depois de ter sofrido os choques que têm abalado todas as nações.
Lula da Silva arrancou o Brasil do pesadelo da instabilidade e fez saltar milhões de brasileiros para uma vida confortável e de futuro.
O Brasil não sofre de falta de talentos para o fazer regressar ao caminho da prosperidade e do bem-estar.
A energia e as aptidões de Dilma Rousseff são o garante do sucesso para a grande e querida Nação Brasileira em que acreditamos.
As ambições pessoais de alguns, os jogos malabares de outros não podem desfazer o sonho de um Brasil próspero e feliz.
Dos Homens, que desde o início melhor compreenderam o espírito brasileiro, em todos os extratos sociais, salienta-se o Padre António Vieira que soube chamar a atenção para os autóctones e ver neles não só o suporte dos grandes proprietários, mas parte integrante de toda a força e potencialidades do Brasil.
É por este motivo que não podem ser os próprios brasileiros, influenciados por arrivistas vindos de outros lados que, por um punhado de dólares, sejam empurrados a fazer harakiri.
Nos tempos que vivemos, tudo muda de um dia para o outro. Aquilo que antes demorava dezenas de anos a transformar-se, hoje leva dias ou poucas semanas, e tanto progride como retrocede, porque os mercados a milhares de quilómetros de distância assim o ditam.
O Brasil deve evitar ter no seu interior quem o destabilize, caso contrário todos perdem e não há benefícios para ninguém.
Em pouco tempo o Brasil, de Dilma Rousseff, voltará à prosperidade, se os mais excitados voltarem à calma que ilumina mais a inteligência, do que o enxovalho e a violência que levam ao desastre.
O brasileiro é um povo encantador, inteligente, trabalhador, alegre, sedento de amor fraterno e que tem direito ao melhor do mundo.
Anterior “Carne de porco no mar salgado”
C.S
“Ó mar salgado, quanto do teu sal // São lágrimas de Portugal!” - Escrevia Fernando Pessoa na “Mensagem”.
Nunca imaginaria o poeta do sonho e da alma portuguesa, servir de introdução a um blogue sobre carne de porco.
Desculpa Fernando, liguei as pontas, o mar sem a carne de porco pouco valeria.
Estive para começar pelo Padre José Miguel do Meimão, que repousa, em esquife envidraçado, no Soito, sua terra natal, concelho do Sabugal.
O padre José Miguel, venerado pelos milagres em vida, era um fervoroso apreciador de carne de porco. Ele era um frugal, mas tinha sempre em casa, na salgadeira, carne de porco a única que utilizava desde que não tivesse de sair para os ofícios divinos e para os agradecimentos de quem ele, de alguma maneira, tinha ajudado e o obrigavam a almoçar fora.
A primeira vez que o encontrei no Meimão, perto da hora de almoço tive de comer o que ele já tinha destinado para si, uns chouriços divinais que tinham chegado no dia anterior vindos da Guarda.
Com vinho de estalo, a conversa correu fluida e havia de dar lugar a vários livros que eu nunca tinha imaginado escrever.
O padre Miguel, elevado a santo pela Vox populi, não prescindia da carne de porco que ele garantia dava força e saúde.
Foi o padre José Miguel que me chamou a atenção para as barricas de carne de porco que aguentaram os marinheiros portugueses no mar de ninguém e os fez descobrir terras onde não se pensava nada existir.
A luta de sobrevivência dos suinicultores tem toda a razão de existir. A União Europeia ao impor sanções à Rússia sabia perfeitamente que ela reagiria. Fê-lo eliminando as importações, entre as quais está a carne de porco, que Portugal exportava em quantidade.
A UE não tem mais que compensar os suinicultores dessas perdas. Eles não são culpados da subserviência de Bruxelas aos Estados Unidos da América. O Ministro Capoulas Santos não pode dilatar o assunto. Se não sabe como o resolver dê o lugar a outro que seja mais qualificado para cuidar dos interesses de Portugal sem continuar com paninhos quentes que estrangulam os portugueses devido à incompetência de quem não sabe o que anda a fazer e é pago principescamente pelos impostos dos que trabalham e poupam ao cêntimo para não morrer à fome.
Anterior “Indigentes mentais à procura de protagonismo”
C.S
Ainda ninguém conseguiu explicar como faria diferente de Salazar para arrancar o povo da miséria em que a Primeira República o tinha lançado e como desenvolveria Portugal, tanto no campo financeiro como económico e o fazia crescer a níveis admirados por todos os países do mundo, menos por alguns indigentes mentais portugueses que têm o hábito de desdenhar a obra de Salazar através de adjetivação depreciativa.
Normalmente são tipos que não viveram aquele tempo e não sabem a felicidade, a alegria e o orgulho que a grande maioria dos portugueses sentiam pelo Presidente do Conselho que teve sempre o cuidado de explicar tudo quanto programava e fazia.
Para terem uma pálida imagem daquele tempo sugiro-lhe que vejam o “Jornal Português” que a Cinemateca distribuiu através do jornal “Público” ou então recordar o Homem, os Homens e as obras: as habitações sociais, os bairros sociais de Alvalade, Encarnação, Madredeus, Caselas cujos inquilinos, por módicas rendas, se tornavam proprietários das casas ao fim de três dezenas de anos; as escolas, os hospitais, os portos, as estradas, as pousadas, os transportes, os Correios e Telecomunicações, o Estádio Nacional, o Parque de Monsanto, a Fonte Luminosa, a Casa da Moeda, o Instituto de Oncologia, o Aeroporto de Lisboa, a irrigação de milhares de hectares de terras, o desenvolvimento do Alentejo tornando-o o celeiro de Portugal; o incentivo a empresários que inundaram Portugal de fábricas em Lisboa, Porto, Coimbra, Barreiro, Alferrarede, Soure, Canas de Senhorim, Mirandela. Os grandes estaleiros como a Lisnave; A frota mercante com enormes e modernos navios de transporte de pessoas e, outros, de mercadorias levadas e trazidas de todo o mundo.
E poderia encher páginas com o que Salazar fez para tirar Portugal do atoleiro e da falência em que se encontrava.
Mas tipos como os Bacelar ou os Mauro não hesitam em se apoiar na mentira que, julgam eles, os guindará ao protagonismo e reconhecimento de quem desejam influenciar. Não influenciam ninguém, mesmo que usem todas as espécies de artimanhas.
Há dias li o Pacheco numa entrevista em que dizia que o PC continuava a manter o mesmo número de votantes, quando a mentira abrange uma diminuição de três quartos: Carvalhas teve 12% nas presidenciais, o padre Edgar não chegou aos 4%. É assim que o povo é manipulado.
Julgo que nas últimas eleições o povo abriu os olhos. Por mais que zurrem e escoiceiem os animais falantes do engano e do atraso na evolução animal que os guindam à farta comezaina sem curarem das dificuldades.
Humberto Delgado conhecia bem esta fauna. Zurziu-os no livro Da pulhice do “Homo Sapiens” e defendeu Salazar das aventesmas.
Tudo isto pode mudar se António Costa e Rebelo de Sousa assim o decidirem a bem dos portugueses e do futuro de Portugal.
Anterior “Locutor da Antena1 faz festa em S. Petersburgo”
C.S
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