Depois do 25 de Abril 1974 ninguém pensou mais em produzir o suficiente para que o seu salário ficasse salvaguardado. Raros foram aqueles que mantiveram a sua produtividade e qualidade. No 25, Portugal era um país livre, como se nunca o tivesse sido nos quarenta anos anteriores. Os tambores da Comunicação Social, soprados por comunistas e outros oportunistas, clamavam que cada um podia que fazer o que muito bem entendesse. Na Primeira República também tinha sido assim. Aos poucos o país foi definhando.
Razão tinham Oliveira Salazar, Humberto Delgado e Henrique Galvão. O comunismo seria a destruição do País e a forma mais abjecta de condução do ser humano. A ideia era boa, mas na prática não funcionava. A União Soviética para conseguir atingir os objectivos teve de matar milhões de pessoas. Setenta anos depois chegou à conclusão que o comunismo era inviável e o comunismo morreu mais calmamente do que tinha nascido e se tinha desenvolvido.
O 26 de Abril de 1974 quis implementar o comunismo na versão socialista. A consequência foi a destruição dos meios produtivos e o quebrar a vontade dos activos que tudo movimentam. Resultado? O estado, meio moribundo, em que nos encontramos.
Mas somos portugueses. Temos o élan da Fénix. Nem comunistas nem acéfalos semelhantes nos podem quebrar a vontade de um Portugal livre, democrático e sensato.
Sócrates ao propor aos sindicatos que nos contratos de trabalho esteja bem explícito que o salário de cada um venha ligado à qualidade de trabalho dá um passo para inverter a situação calamitosa em que nos encontramos. Maria João Rodrigues acrescenta que o aumento da produtividade e o crescimento da economia ao aumentar as remunerações de quem produz melhor é outro estímulo para quem trabalha. Acrescenta: " A questão não é trabalhar mais horas, é trabalhar melhor, com mais qualidade e sermos mais competitivos em sectores de valor acrescentado."
O remédio para o país nem é violento. Ele é a prova que 36 anos de erros e vida parasitada só podem conduzir à desgraça e ao imprevisto que pode ser trágico.
Esperemos que Sócrates não hesite perante o chorrilho demagógico que os sindicatos irão usar para não deixarem levantar os trabalhadores. Eles são a base, a miséria e a ignorância de que se alimentam. Oxalá eles mudem. Se não o fizerem, tanto sindicatos como trabalhadores, serão engolidos pela asneira e desacerto em que teimam em viver.
Portugal é o País de todos nós. É urgente meter mãos, inteligência e determinação ao trabalho.
C.S
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