O António Costa propugna a educação como uma das prioridades para a próxima Legislatura e critica, com toda a razão, o Governo por ter acabado com o programa Novas Oportunidades.
Desde o 25 de Abril que a incapacidade dos Governos, desde o de Palma Carlos, aos quatro Governos comunistas que se lhe seguiram e todos os outros até aos dias de hoje houve a peregrina ideia de mudar as linhas mestras dos Ministérios e reformular tudo sem a preocupação de verificarem a validade dos atos e, mais grave, sem substituírem imediatamente os programas lançados ao lixo.
Aconteceu isso no campo da Educação quando modificaram programas, acabaram com as Escolas Industriais e Comerciais, fizeram autos de fé a milhares de livros que estavam em todas as bibliotecas das escolas. Enfim, cometeram-se barbaridades inacreditáveis.
O Secretário de Estado de Orientação Pedagógica, Rui Grácio, procedeu muito pior do que o desumano Tomás de Torquemada, Inquisidor-Geral dos reinos de Castela e de Aragão que enviou para as fogueiras do Santo-Ofício quase três mil judeus. Salvaram-se os que escaparam para Portugal.
A escola, o ensino foi sempre a prioridade de todos os Governantes. A Primeira República, 1910-1926, não foi exceção. João de Barros e João de Deus bem se esforçaram, mas a miséria e a pouca vontade de aprender goraram todos os esforços.
Quando chegou ao fim a Primeira República, o número de analfabetos rondava os 75%.
A Ditadura Militar, entre 1926 a 1933, altura da Constituição, pouco adiantou. No Estado Novo, com Salazar, todas as regras da Governação foram implementadas nas Escolas Regimentais: a obrigatoriedade de todos os mancebos aprenderem a ler. Aí dá-se o primeiro salto. A seguir, nas escolas primárias, os professores iam falar com os pais. Diziam que era obrigatório. A miudagem aparecia um ou dois dias e não voltava. Foram criados os mais variados atrativos, desde a Mocidade Portuguesa, com muitos jogos e muita brincadeira. Nem mesmo assim se convenciam os teimosos. Tentou-se a sedução com a Telescola.
Quando chegou o 25 de Abril ainda haveria perto de 20% de analfabetos. Foi só no Governo de Sócrates que o salto se conseguiu dar por causa dos computadores Magalhães que prenderam às escolas muito mais alunos.
Pressionados pela União Europeia foram postos em prática “as Novas Oportunidades” para facilitar a entrada dos portugueses na Europa a 28. O Diploma salientava a especialidade de cada um. Crato deu-lhes o fim.
Fez bem o António Costa em se insurgir contra esta situação. Se o Crato ainda não conseguiu dar seguimento aos Centros para a Qualificação e Ensino Profissional, que diabo anda o homem a fazer?
C.S
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