Oliveira Salazar nasceu em 28 de Abril de 1889 em Vimieiro, a três quilómetros de Santa Comba Dão.
De família com grandes dificuldades económicas, ele próprio o diz numa das suas célebres frases: “agradeço a Deus ter nascido pobre”. Com ela dizia aos milhões de miseráveis que tinham saído da Primeira República e que vagueavam pelo País de mão estendida à caridade, que a pobreza não era um estado permanente; era algo transitório que todos podiam modificar com trabalho, inteligência, vontade de mudar e honestidade.
Depois da Revolução do 28 de Maio de 1926 foi chamado, pela Ditadura Militar, a tomar conta da Pasta das Finanças. Depois de alguns dias a estudar os assuntos de Governo impôs condições, que os Militares não aceitaram. Regressou a Coimbra onde era Professor Universitário.
Passados dois anos, em 1928; chamado, de novo, pela Ditadura Militar, que está à beira da Bancarrota, ele impõe a sua Ditadura Financeira para salvar Portugal da miséria e os Portugueses da fome. Para conseguir o objetivo, impede que haja aumento de despesas ou diminuição de receitas.
Para uma recuperação completa do País, Salazar sabe que primeiro teria de haver um Equilíbrio Orçamental e um Equilíbrio Financeiro, seguido do Equilíbrio Social e, finalmente, o Equilíbrio Político.
A sua estratégia passou por equilibrar o regime e só depois pensou na política externa.
A Ditadura Militar fica-lhe tão agradecida pelos resultados, que em Maio de 1932 lhe atribui as insígnias da Grão-Cruz de Torre Espada, nunca antes atribuída a um civil. A 5 de Julho de 1932 é convidado para Presidente do Conselho (Primeiro-Ministro).
No ano seguinte sai a Constituição de 1933, que no artigo 8º garante a todos os cidadãos Direitos e liberdades. A Ditadura Militar passa constucionalmente a Estado Novo.
Em 1936 a Guerra Civil de Espanha vem complicar o ressurgimento do País. Até 1939 Portugal divide com o país vizinho o pouco que tem. Acabada esta sangrenta guerra, começa imediatamente outra, muito mais feroz e obscena, a Segunda Grande Guerra, entre 1939-1945. Portugal recebe nesse período dezenas de milhares de refugiados, a grande maioria Judeus, com quem tem de repartir tudo.
Portugal, para ajudar os outros, sujeita-se a viver com senhas de racionamento. Isso é admirado por todos os países em Guerra.
A Universidade de Oxford distingue-o com o Grau de Doutor Honoris Causa. Presidentes e Reis de todo o mundo vieram a Portugal receber o seu conselho e conhecê-lo pessoalmente.Nunca o consideraram um Ditador na verdadeira aceção do termo. E não era, caso contrário, muitos anos depois do 25 de Abril, os portugueses, em Março de 2007, não o tinham escolhido como o maior Português de sempre, apesar dos ataques soezes, na Comunicação Social, de todos os oportunistas que preferem a corrupção, o roubo das herdades, o fecho das empresas, os milhares de prisões e os assassinatos cometidos pela seita dirigida pelo ex-comandante do COPCON.
O Estado Novo pode ficar como exemplo de verdadeira Democracia: havia liberdade, ordem, segurança, autoridade. A alegria do povo manifestava-se nas romarias, nos bailes, nos clubes, nas Casas do Povo. Os teatros enchiam-se. O País respirava progresso, bem-estar; mas tal como em todos os países há sempre alguns descontentes.
Tudo isto pode ser verificado. Tem sido a mentira continuada que arrastou Portugal para o lameiro em que se encontra.
Marcello Caetano, um democrata dos tempos modernos abriu-lhes as portas, permitiu a Revolução, pensou que os novos dirigentes trariam uma nova lufada de ar fresco. O resultado foi desastroso. Quarenta e quatro anos depois existem 26% dos portugueses a viver na miséria, e 50% numa triste mediania.
A esperança está em António Costa, Marcelo Rebelo de Sousa, Mário Centeno e Rui Rio.
Termino parafraseando Camões no soneto “Alma minha”. Também direi a Salazar no dia dos seus anos: “se lá no assento etéreo tudo pode e tudo sabe”, dê uma mãozinha a este louco e maravilhoso povo que só o Professor Oliveira Salazar entendeu.
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C.S
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