Quando Portugal tinha orçamentos equilibrados e as pessoas gostavam de trabalhar e amealhar mais do que podiam gastar era norma ver os campos cultivados e as florestas limpas de ramos e folhas.
Os fogos eram raríssimos porque havia sempre gente desejosa de roçar os matos ou para a cama dos animais ou para vender às fábricas de celulose que juntavam grandes extensões de terrenos com estas aparas, como alguns lhes chamavam, para entrarem na fabricação do papel.
Aquilo que as Câmaras sempre fizeram durante o Estado Novo, que foi coordenar o seu território, deixou de ser feito nesta República das bananas em que vivemos desde o 25 de Abril.
O resultado é desastroso para não dizer trágico. Todos sentem que a explosão pode ser ainda muito maior, mas todos querem acreditar no Costa e no Centeno e ninguém quer ouvir o Passos nem a Maria Luís quando afirmam que o Governo está esgotado e que vão começar os conflitos com os investidores e com Bruxelas.
O Costa e os parceiros associados; Partido Comunista e Bloco de Esquerda não têm alternativa se quiserem salvar Portugal e Governar durante os próximos vinte anos.
Têm de pôr de parte ilusões e demagogia e, naturalmente, não forçarem impossíveis.
Os únicos que têm razões de queixa são os do ordenado mínimo e, estranhamente são os outros acima dos 1000 euros que fazem reivindicações absurdas, quando muitos não dão o rendimento exigido e o país está caquético, trôpego e apalermado com tantos imbecis armados em espertos.
Há que travar exigências. Se o Governo e associados, com paciência, não conseguirem dilatar o seu prazo de promessas, a Europa e principalmente a Alemanha não compreenderão que um país na falência gaste como um país podre de rico.
O engano é que uns 10% possuem tanto como os outros 90% e são esses que alardeiam um nível de vida comparável com o dos países ricos da Europa. Os outros limitam-se a ouvir e ver os festivais passar.
O Costa ou coloca gente a roçar matos para evitar os fogos de Outono e Inverno, ou na Primavera vai ter centenas de milhares a roçar o cu pelas esquinas porque não terá onde os empregar.
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C.S
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