Os libertadores do paleio,
Os aldrabões e os farsantes
Continuam neste tempo, os tunantes
Que através de linguagem florida,
Colorida e inflamada,
E da libertinagem escondida
Desgraçaram Portugal.
Desde que voltaram ao redil
Nessa manhã de Abril,
O Luso anda de mão estendida
Pelo mercado mundial.
Mas oiçam os libertadores da língua,
Oiçam os seus cantores,
Todos de bolsas sonantes
Cheias de muitos milhões.
Comparem o Alegre, o Soares, o Almeida
À fome semeada
E vereis que entre actos e palavras
Para os outros não sobrou nada.
E tudo começou na Quádrupla Aliança
Quando o Cunhal amarrou
Mais três ao discurso fatal:
O Melo, o Almeida e o Soares
Que na descolonização exemplar
Mataram centenas de milhar
De inocentes, que morreram sem saber
Que não podiam confiar
Em quem não os deixava entrar
Em Portugal.
Foi assim que, massacrados na Guiné
Morreram centenas de homens válidos.
Os assassinos que ficaram
Morrem ao longos dos anos
Vítimas da vingança, gerada pelos enganos
Dos libertadores e destes linguajadores
Que contentes e de barriga cheia
Continuam o paleio contumaz.
Faz versos à Troika o rapaz
Para esconder o que está à vista:
A verdadeira tripla que assina A.S.A
E come do bom e do melhor
Enquanto o povo libertado
É alimentado a alpista.
Para estes libertadores da linguagem,
Das desilusões, das mentiras e da miragem:
Traque, traque, traque.
C.S
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