O coro de carpideiras aboletadas na Comunicação Social Portuguesa tem hoje a oportunidade de desancar no Relvas e receber com a sua bênção os milhares de euros que lhe faltam nas canetas.
Esta gente nem se aguenta com um qualquer comentário inócuo, nem escreve de modo a cativar os leitores.
As virgens ofendidas aproveitam tudo para que o pilim caia.
Todos os jornais estão em queda livre com excepção do i. Este percebeu que em vez dos enchumaços para encher chouriços, as notícias, comentários e opiniões devem ser apresentados com conta, peso e medida.
Ao "Público" bastou-lhe uma palavra do ministro mal-amado, mas determinado em pôr ordem na casa, para ver aqui o seu filão. O "Público" sabe também que contará com toda a oposição e com o Capucho que veio lesto enxotar o Miguel para ele ter a possibilidade de lhe ficar com o lugar.
O "Público" espera o milagre dos pães ou da bolota. É o Marketing à borla, é o pleno. Toda a gente vai falar do "Público" antes que o jornal se apague. Se possível as virgens estrangeiras também darão a notícia. O "Público" exulta. É a salvação do jornal. Oxalá que sim. O "Público" tem dias. Os colaboradores não são maus, mas depois de todos estes anos de serviço público já tinha tempo e obrigação de ser uma referência a nível nacional. O i está a passar-lhe a perna.
A algazarra que um dichote, do Ministro Relvas, provocou também é um milagre para este Governo Liberal. Tenho mesmo a certeza que o Primeiro-Ministro lhe mandou um abraço de agradecimento e lhe disse: "aguenta Relvas, aguenta-os enquanto puderes, o Governo tem ainda muito trabalho até esta gente perceber quem manda e quem deve obedecer. Quanto ao Capucho está descansado. Ele nem serve para teu capacho nem tem coleones suficientemente grandes para te substituir."
Assim vai a opera portuguesa: caminha para o circo de rua e com macacos amestrados. De pandeireta na mão já andamos desde os anos oitenta. Estaremos, em breve, a calçar a chinela ou a alpergata espanhola. A carapuça foi enfiada no 25 de Abril. A bandalheira parece não ter fim à vista.
C.S
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