A democracia é muito boa nas mãos de gente honesta e competente. Nas mãos de demagogos, o resultado é aquele a que chegámos e a que este Governo hesitante e titubeante, que até começou bem, não sabe que volta dar-lhe.
O Cunhal ao querer impor a ditadura do proletariado camuflou-a com Democracia. Era a Democracia Directa.
Emmanuel Todd no livro "La Chute Finale", Éditions Robert Laffont, 1976, diz logo na introdução: "Pour les communistes orthodoxes, l'U.R.S.S. représente la société de demain, la fin de l´histoire, la résolution finale de tous les conflits humains. Pour les libéraux, l' U.R.S.S est un modèle odieux mais stable qui supprime la liberté mais aussi les luttes sociales."
Vamos repetir para eliminar dúvidas: "Para os comunistas ortodoxos, a U.R.S.S representa a sociedade do futuro, o fim da história, a resolução final de todos os conflitos humanos. Para os liberais, a U.R.S.S é um modelo odioso mas estável que suprime a liberdade mas também as lutas sociais."
Para atingir os seus sórdidos fins, Cunhal incentiva o conflito, leia-se Zita Seabra em "Foi assim", edições "ALETHEIA", e empurra Mário Soares, Almeida Santos, Melo Antunes e outros, mais escondidos, para a infame descolonização apressada, descabida, e que viria a sacrificar posteriormente cerca de quatrocentas mil vítimas nos conflitos em Angola, Moçambique e Guiné. Nos treze anos de guerra, as vítimas saldaram-se em muito menos de nove mil mortos.
Salazar e Caetano não descolonizaram porque faltavam os quadros dos autóctones, caso contrário tê-lo-iam feito. Salazar ao criar a Casa dos Estudantes do Império fê-lo precisamente com a finalidade de formar esses quadros. Veja-se o caso da Índia. Há muito tinha sido criado o Estado da Índia para o tornar independente. Nehru, primeiro-ministro indiano, sabia isso. Sem qualquer declaração de guerra invadiu e ocupou o território. Os estrangeirados que vieram a seguir ao 25 de Abril imediatamente formalizaram a entrega tal como fizeram com os restantes territórios sem se preocuparem com a segurança das pessoas. A história é longa. Não deixará de se ser contada.
A traição de uns e o egoísmo de outros faz que os portugueses estejam metidos numa camisa de onze varas.
Neste momento, o Governo do Passos tal como o de Mouzinho da Silveira em 1832 encaminha-se para o Liberalismo, ultrapassando escolhos e autorizando salários milionários num país que morre de fome.
O Passos está a ser mais papista do que o seu homónimo Passos (Manuel) que acabou por dar com os burrinhos na água.
Voltaremos ao assunto. Estes blogues limitam a ginástica.
C.S
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