A determinação de Miguel Relvas em levar por diante a Reforma Administrativa concitou sobre ele o ódio dos caciques que viram na Imprensa o seu melhor aliado para rasteirar o jovem muito inteligente e Ministro muito trabalhador.
A democracia à portuguesa tem retirado aos governantes toda a autoridade. Qualquer acto menor serve para pôr em causa o voluntarismo por excesso de cansaço e a capacidade dos governantes.
Miguel Relvas, com a naturalidade como lida com os assuntos faz que trate os interlocutores como amigos de conversa livre e directa. Mas em Portugal um Ministro tem de estar sempre com um pé atrás para não ser apanhado em contramão.
Aquilo que foi certamente um conselho, para não incendiar mais o País, aproveitou-o o jornal "Público" para desencadear uma tempestade a seu proveito.
O Público precisa desesperadamente de aumentar e agarrar os leitores que todos os dias lhe fogem.
A determinação e a urgência de Miguel Relvas em dar rumo ao País contrasta com o medo dos governantes em serem firmes nas suas decisões.
Mas democracia não pode continuar a ser sinónimo de laxismo.
Portugal está a viver um momento de excepcional perigosidade. As medidas têm de ser rápidas e excepcionais no momento crítico que vivemos. O Relvas desdobra-se. Ele dormirá?
Os abutres descontentes e os esfomeados sabem que ele há-de cometer um erro. Pequeno que seja, hão-de inflacioná-lo até rebentar.
Como é possível o País atingir os seus objectivos quando o Governo tem de permitir que grevistas atirem para o lixo os milhões que a TROIKA entrega a troco de bons juros e não a custo de alguns trocos?
Como é possível que ignaros egoístas prejudiquem milhões de portugueses para beneficiar umas centenas de comunistas que ocuparam a CP e nunca mais a largam enquanto sentirem a carniça?
Esta gente rouba todo o povo à sombra da Democracia Directa vivida no PREC e que lhes deu os chamados direitos adquiridos.
A Democracia dos espertos e dos vendedores de pátrias não pode ser a democracia que defende só uma pequena parte dos cidadãos e que desfaz todos os outros.
A Democracia sem autoridade, em momentos como aquele porque Portugal está a passar, é um verdadeiro saco roto. Bem pode a TROIKA encher o fole que os grevistas dos transportes públicos, dos comboios, dos barcos, e dos aviões atiram tudo borda fora.
Este barulho sobre o Miguel Relvas serve para manter Portugal na lama e no descrédito mundial.
Quando alguém tenta acabar com a mentira e o engano que confunde os portugueses, e o faz em linguagem corrente, quase familiar e não em linguagem cuidada, as trombetas aproveitam o deslize e enfatizam o verbo para derrubar o falante.
O oportunismo e a estupidez tem limites.
Portugal não pode ficar nas mãos de jornais, rádios, televisões e das máfias organizadas para tirar grandes lucros da confusão, da hesitação e do medo sem se importarem que o País continue em bancarrota e possa desaparecer, por exemplo, embrulhado numa grande mas tão diferente Espanha.
Para esta gente, de miseráveis interesses, só a sua conta bancária conta. Nós contamos com o Miguel Relvas. Hoje ganhou um apoiante para bem e futuro de Portugal.
C.S
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