Depois de uma 1ª República totalmente incapaz; incapaz porque tomou o freio nos dentes e nunca mais ninguém parou a asneira, o descalabro, as revoltas, as prisões, as mortes, Portugal só voltou a ter paz, progresso e nome honrado, ouvido e respeitado no tempo de Salazar.
Com esta Terceira República que o Mário quer que seja a Segunda, passa-se precisamente o mesmo. As condições de vida, depois de terem melhorado significativamente, caíram para os níveis da Primeira República. Só os apoios sociais têm travado uma maior contestação e actos bem mais gravosos.
Tanto na 1ª República como nesta 3ª que o Mário chama Segunda, uma parte do povo português teve aquilo que sempre desejou: fazer tudo quanto lhe venha à cabeça sem ter de prestar contas a ninguém.
O povo é que sabe, ele é que diz como se governa. Os governantes não são precisos para nada. Em suma: este é o último e eterno país anarca do mundo.
O PREC tentou fixar a ideia na Democracia Directa tal como aconteceu na Primeira República, que tão bons resultados deu...para alguns políticos.
O PREC, ou a Ditadura do Proletariado ignorante e palavroso, tentou impor a sua ignara sabedoria levando a Tribunal todos os escribas mais audaciosos que tentassem contrariar esta supina ideia. Os que não obedeceram, lembro-me do Múrias, foram parar com os ossos à cadeia.
Quando começou a rolar a Democracia de texto Constitucional, o português passou outra vez a roda livre, a dizer e a escrever o que bem entende.
Por mim tomo o exemplo, português apaixonado por este fabuloso País de tão estranha gente, nada serviu o medo, as ameaças, os processos e os julgamentos em tribunais.
Conheço os defeitos e as qualidades deste povo. Quando acredita em alguém, que lhe mostra pelo exemplo, pelo trabalho, pelo saber e pela inteligência que podem confiar nele entregam-se como mansos cordeiros que desprezam os lobos e os cães raivosos que desejam perturbar a ordem.
Quando o Mário e o Almeida falam em Ditadura no tempo de Salazar, eu e mais algumas dezenas, que nos reunimos todos os meses, recordamos a total liberdade como fazíamos o que nos dava na real gana.
Todos éramos contra o Governo, assim como éramos contra os professores e as regras que o Reitor Rabaça pespegava no átrio do Liceu. Éramos contra a polícia, chamávamos-lhes chuis e ríamos e gozávamos com as malandrices praticadas na sagrada igreja, onde fazíamos campeonatos de hóstias sempre que, além do padre, houvesse acólitos a distribuir o pão sagrado.
A juventude é sempre irreverente e do contra .
Hoje os jornais, televisões e rádios continuam a aproveitar a roda livre para empatar, confundir e tentar derrubar um Ministro quando este tem o arrojo de levar avante a "Reforma Administrativa". O Jornal "Público" aproveita, uma palavra mal colocada, para apertar os botões ao Miguel, a locutora da "Antena Um" insinua que o Carlos Magno deve fazer o que o Ministro lhe disse porque o Presidente da ERC lhe deu uma palmada nas costas e lhe elogiou a gravata.
Todos sabemos que a "Antena UM" está minada pelos comunistas. Esta rádio dá-se ao luxo de fazer o que bem entende massacrando os ouvintes com a mesma cantiga centenas de vezes, além dos comentários, que parecem naturais, mas subliminares, para manter a chama comunistoide e ignorante.
Portugal está com o freio nos dentes e os políticos ingénuos preocupam-se com assuntos de lana-caprina, como o do "Público" que para ganhar audiências não se importa de fazer perder tempo a um homem que tenta servir o melhor que sabe o seu País.
Repito, Portugal está com o freio nos dentes e estaria feliz se todos os seus habitantes tivessem tanto dinheiro para gastar como os capitalistas Almeida e o Mário que quer que esta Terceira República seja a Segunda.
Faça-se a vontade ao homem. Venda-se-lhe a patente por cinco mil milhões de euros e não se fala mais no assunto.
Acrescento um pequeno esclarecimento: Salazar que chamou Estado Novo à Segunda República, lá teria as suas razões. Assim poderia impor uma autoridade suave onde cada um fizesse o que entendesse mas sem prejudicar a colectividade. Só o Mário e os comunistas queriam mais. O Mário porque era rapazote e os comunas porque ser comuna lhes daria o direito de viver de corpo ao alto e de vez em quando fazerem estragos onde não deviam.
Que Grande Ditador, o Salazar! Que grandes patuscos o Mário e o Almeida. Aquele foi um demónio, estes dois uns ricos santos, muito ricos!
É assim Portugal. Cada um diz o que lhe apetece. Só os ministros têm de ter contenção na língua.
C.S
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