Para travar a Reforma Administrativa e a Reforma Judiciária, tão importantes como a reforma dos maus costumes, nada melhor do que levantar casos bombásticos que rebentem com ministros e acabem de vez com Portugal.
Bom espião é o Balsemão que tem dinheiro suficiente na mão para dizer tudo quanto lhe apetece, mesmo que o Silva e os outros Silvas, onde ele estava assinalado, sejam piores do que os da PIDE, sinal evidente que afinal a PIDE não era tão má como os comunistas a pintaram.
Balsemão, com a queda que tem para ganhar dinheiro, viu aqui duas maneiras de chegar a Duque. Primeiro, faz processos a espiões e tenta secar um concorrente. Segundo, vende Portugal a su amigo, el conquistador, Juanito, e Portugal voltará a ser o condado Portucalense com ducado em Cascais.
Voltando à parte séria da desgraça; a partir da chegada do Cunhal e dos restantes estrangeirados, agora muito endinheirados, só o País nunca mais teve sossego nem dinheiro.
O próprio Álvaro Cunhal se vangloria da liquidação dos grupos monopolistas, da expropriação considerável dos latifúndios, da descolonização, da nacionalização da banca, das companhias de seguros, dos sectores básicos da economia nacional (energia eléctrica, petróleos, siderurgia, construção naval, adubos, cimento, vidro plano, tabacos, cervejas, transportes ferroviários, marítimos e terrestres) que modificou radicalmente as estruturas da economia portuguesa.
A confissão, no momento de euforia e loucura, protegida pela ignorância do MFA e do CR, deu como resultado tudo quanto está a acontecer neste momento.
Nenhum Governo teve a coragem de pôr cobro ao descalabro e a Assembleia da República tem fartas culpas em tudo quanto aconteceu a Portugal. Todos são coniventes com os roubos, as destruições do tecido produtivo e a corrupção que grassa em Portugal.
Quando algum Governo tenta travar a estupidez, gritam-lhe com liberdade e democracia! Aí fica ele de mãos atadas. Instintivamente, por sobrevivência, alinha com os comunistas do PC e do BE para que a sua trombeta, a Comunicação Social, não incendeie mais a ignorância, e as greves dos oportunistas, que ganham várias vezes o ordenado mínimo, não paralisem o País.
O auge do Portugal de Quinhentos coincide com o trabalho de dois espiões a sério e sérios: Pêro da Covilhã e Afonso de Paiva.
Portugal, primeiro nos descobrimentos, foi também primeiro em fortuna e inteligência. Hoje é primeiro em bestialidade e indigência.
Portugal está de rastos. Nem os espiões prestam, nem o Primeiro-Ministro dá um murro na mesa e termina com esta pepineirada de imbecis que por tudo e por nada fazem algazarra só para manterem o estatuto e o cacau do produto das suas insistências cacofónicas e catastróficas sobre assuntos que deviam ser resolvidos em gabinetes ou nos tribunais para que não possam acontecer as tragédias de que a Primeira República foi farta e das quais os jornais tiveram muitas das culpas.
Para esta gente, Portugal não lhes interessa. Interessa-lhes as suas próprias barrigas e os seus mesquinhos benefícios.
C.S
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