Por volta de 1980 o Governo resolveu começar aulas de Jornalismo sem ter gente competente para o fazer. Foram arrolados professores de Português, História etc., para ensinarem o que não sabiam.
Para encanar a perna a rã fez-se um seminário, durante seis ou sete dias com o Prof. Anselmo Rodrigues. Num dos grupos de trabalho estavam duas professoras, não digo a área para os da mesma confraria não ficarem ofendidos. Os portugueses são muito sensíveis. Não gostam de conhecer a verdade quando lhes desagrada. As senhoras declararam naturalmente que nunca liam jornais. Uma delas não foi mesmo capaz de dizer um único título da Imprensa portuguesa. Desconhecia a totalidade. Isto ficou gravado. Ainda sou capaz de encontrar a cassete se me der ao trabalho de a procurar. Estas professoras foram ensinar o que não aprenderam.
Senhor Ministro. "As gatas apressadas parem os filhos cegos". Não deite tudo fora como fizeram os seus ex-colegas, falsos Abrilistas, do lote ministriável que rasgaram a Reforma em andamento, fecharam as Escolas Comerciais e Industriais, lançaram fogo, em acéfalo auto de fé, a dezenas de milhares de livros. Erro gravíssimo que o País tem pago, não com língua de palmo, mas com milhões de contos, de euros, de fome e de miséria.
Ministro, Nuno Crato, pense, estude, medite, compare. Não fale nem decida sem ter certezas.
O ensino, desde o 25 de Abril tem estado em revolução permanente. Para estabilizar e ter pernas para andar, o senhor tem de pensar.
Também eu fico admirado como é possível aos alunos do 7º ano terem, Físico-Química, uma vez por semana, compêndio robusto e professores apressados em dar a matéria, eles ficarem a saber o essencial. Não era preferível sintetizar mais os compêndios, torná-los mais explícitos para que algo fique colado ao pensamento?
Ou o inglês do 9º ano. Numa das escolas foi escolhido o "Step Ahead" o suporte de apoio ao livro do aluno veio errado. Fizeram a reclamação para a Pearson Longman. Nenhuma solução.
Isto para dizer o seguinte. Cada Escola pode escolher os manuais que entender. Até pode ser bom, mas tem de ser estudado convenientemente.
Reforço a ideia, dando mais uma achega. Com os exames a nível nacional e com tantos manuais diferentes, embora a matéria seja a mesma, a harmonia não o será certamente. Pense nisto. Pense. Vale mais uma dor de cabeça valente. Do que um valente erro no ensino.
Quando o Mário Nogueira diz que o senhor é mais conservador e retrógrado que os ministros do tempo do fascismo, ele refere-se ao fascismo comunista. Em Portugal nunca houve fascismo, por mais que ele e os camaradas comunas insistam na difusão da mentira. Mas até na União Soviética comunista-fascista o ensino foi de bom nível, coisas que os ignorantes comunas portugueses nunca atingiram. Estes sim, estão ultrapassados em tudo menos na asneira enganosa e parasitária.
C.S
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