Marcelo Caetano enfrentou, desde o início do seu mandato, uma apatia e desinteresse pela coisa pública como Salazar nunca tinha sentido.
Nem a alta burguesia, nem capitalistas, nem políticos, nem adversários, que ele convidou para trabalhar com ele, se mostraram interessados no orgulho em servir Portugal.
O egoísmo estava instalado, e cada um o que desejava era não se chatear, porque a vida corria de feição.
Hoje, com todas as dificuldades que o país atravessa, a situação é idêntica com os bem instalados e em serviços onde os lucros se exigem de topo em gente que vive de rastos, assim como na manutenção de gente inoperante.
Ninguém compreende que se continuem a manter, pelo menos, 80 Deputados em excesso, pagos a peso de oiro, que não servem para nada.
Mantém-se porque o CDS, o PC e o BE temem diminuir o seu número em eleições? Mas que é isso? Querem proporcionalidade alargada? Porque não trabalham, se esforçam e produzem para que o povo lhes entregue o voto em vez de o enfiar em Partidos que se rebolam rotativamente?
E as Forças Armadas, compostas por magotes de generais e sargentos, para que serve tanta gente?
E os hospitais particulares que recusam os pacientes porque o Estado não lhes garante os fabulosos ordenados que pagam aos médicos?
Ninguém quer perder uma unha, e o Governo apara estas situações e não tem coragem para as resolver porque os interesses instalados e o egoísmo atingiu as raias da imolação como aconteceu nos anos a seguir ao 25 de Abril quando passámos de um País organizado, seguro e próspero para um país onde o roubo, a destruição dos meios produtivos e o receio se tornaram o pão nosso de cada dia, a par do progresso e dos milhões que a União Europeia aqui despejou e que foram desbaratados, calcados e comidos pelo lixo e pelos novos capitalistas saídos de todos os Partidos que agora defendem, com unhas e dentes o que embolsaram.
Ninguém se prontifica a substituir-se à TROIKA e a entregar ao Governo os milhões que armazena. A TROIKA, conhecedora deste egoísmo insano, há-de espremer o país até ao sabugo.
Ninguém quer perder uma unha, nem largar um tacho roto.
Os egoístas preferem perder a Pátria a perder as suas efémeras regalias.
C.S
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