Milhares de portugueses ficam sem o seu salário durante os dias de greve dos da CP porque as células comunistas, destes assaltantes, continuam democraticamente impunes.

Será que os inocentes mentais, que obedecem servilmente às células comunistas instaladas desde o 25 de Abril, ainda não compreenderam que o roubo acabou? Que as horas extraordinárias feitas de perna estendida e de barriga ao sol ou nos cafés acabaram? Ainda não compreenderam que deixou de ser possível fazer circular comboios vazios que os de Lisboa consideravam cheios para sabotar a circulação?

Tudo isto pode ser verificado com auditorias exteriores à CP, porque, nesta, só uma minoria merece confiança.

Os maquinistas e os outros inocentes que os acompanham no roubo ao povo que impedem de trabalhar, ainda não compreenderam que onde não há dinheiro não é possível tirar um cêntimo? Estes desgraçados, que desgraçam as próprias famílias, ainda não compreenderam o que é evidente e teimam em afundar o país, e eles com ele?

Os grandes culpados desta situação foram Cunhal e Soares. Dois demagogos que, sem necessidade, escancararam as portas da estupidez dando como exemplo a Primeira República que nos primeiros meses prometeu mundos e fundos desde o bacalhau a pataco até ao número ilimitado de greves. Resultado: o bacalhau não baixou de preço, pelo contrário aumentou e bem, e, quanto às greves, pouco tempo depois de autorizadas, Brito Camacho faz sair um Decreto para lhes pôr travão. Os grevistas chamaram-lhe o "Decreto-Burla" e elas continuaram. Afonso Costa para acabar de vez com as paralisações manda prender os chefes. É acusado de racha-sindicalistas, sofre bastantes enxovalhos e acaba por se exilar, voluntariamente, em Paris. 

Soares e Cunhal conhecendo perfeitamente estes fatos continuaram a cantar loas à Primeira e desgraçada Primeira República e a deixar o povo em roda livre para eles próprios fazerem o que entendessem. Resultado, estes maquinistas e os outros inocentes que trabalham na CP vão ser trucidados e ajudam a trucidar o povo a quem roubam o salário porque não o deixam trabalhar.

Quem não compreender isto pode ir encomendando o fatinho porque o funeral está certo.

C.S