A distância que vai dos jeovás ao Marcelo é muito maior do que aquela que separa os índios da Amazónia, que ainda não tiveram contato com a civilização, aos lordes Britânicos.
Li a "Sábado" porque ouvi na Antena 1, ao cair da noite, um dos jornalistas citar os temas que nela chamavam a atenção.
Confesso que fiquei feliz por ver uma revista bem feita, bem paginada, bem condimentada e com sumo.
Desde há bastante tempo que a Sábado não me ocupava o pensamento. Aposto na próxima e nas seguintes. Os jornalistas que fizeram esta têm grandes capacidades. Podem manter sempre um nível elevado. Quando não o fazem é porque não estão para puxar pelos galões da inteligência.
Não falo sobre os jeovás para o estômago não me começar às voltas logo de manhã e desbancar com impropérios a cúpula que arrasta a ignorância e a divulga como quem espalha o Sarin da confusão e da loucura.
A liberdade tem um limite e só não pára porque aos governos dos países mais poderosos lhes interessa, ter bestas para eliminar no momento que melhor lhes convenha, tal como fizeram em direto com o terrorista Bin Laden.
A ignorância evita-se ensinando os mais teimosos. Obrigando-os a ler, a ver e a viajar pelo mundo. Não é necessário aplicar Shelltox. É fundamental que todos frequentem a Escola.
Mas é a "Sábado" 447, que me traz aqui para a incitar a seguir esta linha que atrai leitores, os informa sobre todos os assuntos, e os põe bem-dispostos com "As histórias desconhecidas de Marcelo". A genialidade, a graça e a informação misturam-se. Ri como já há muito não o fazia, e eu, que nem sempre acho graça ao Marcelo e o escrevo, só por estas linhas do Vitor Matos, já está perdoado. Estou ansioso por comprar o livro, apesar do tempo não abundar.
Podia citar exemplos de escrita apetitosa desde as cartas à "Sábado" de Nuno Calvet sobre Isabel Jonet, "À sombra da guilhotina" de Nuno Rogeiro até "Aprender a ler só com tablet".
As novas técnicas tornaram o ser humano, o super-deus. Basta saber usá-las, misturadas com a inteligência e o amor ao próximo, para que a permissividade fingida, de alguns regimes, tire da lama todos os jeovás incultos, manipuláveis e descartáveis.
C.S
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