Marcelo Rebelo de Sousa usa e abusa da parlapatice. É o pantomimeiro culto que joga com as palavras e com a credulidade dos ingénuos que aceitam o Professor como um oráculo.
Mas o Professor que devia ter, em todas as circunstâncias, um comportamento de verdade e de dignidade não consegue manter essa postura quando os seus interesses estão em jogo.
Toda a gente ouviu como ele transformou uma mentira em verdade. O caso das escutas, despoletado por Ferreira Leite e que ele transporta para Sócrates com o argumento que ninguém levanta um problema contra si próprio. As palavras que utilizou foram outras, mas a ideia é esta.
Este Professor mal acabado, fluente, às vezes coerente, outras, e muitas, incoerente, com gestos avulsos e simpáticos é muito menos credível que Sócrates porque mais perverso devido à frustração maquiavelista que o enforma.
Sócrates tem a inteligência sã, do Homem que vai aos desafios da vida, que luta de corpo aberto, que tenta compreender o ser humano para estar ao seu lado, para o defender e o elevar à dignidade humana.
Sócrates tem erros? Claro. Quem os não tem?
Ontem, no debate entre Marcelo e Vitorino na RTP 1, Marcelo aproveita a passividade de Vitorino e a condescendência da Judite para desferir o ataque viperino e que ele julgou fatal contra Sócrates.
Disse o verrinoso malabarista:
"Sócrates agarra-se à oportunidade da sua vida."
Uma pessoa ouve isto e pergunta-se: será que este sujeito, este Marcelo, não se enxerga? O que fez ele quando, ridiculamente, se atirou ao Tejo, ainda esgoto da cidade, para ter a possibilidade de agarrar a oportunidade da sua vida?
C.S
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