Numa Assembleia da República onde o capitalismo desbragado de todos os Partidos, tanto da esquerda como da direita é evidente e consensual, todos comem as papas na cabeça do povo.
Aquilo que interessa é falar do que não interessa, passar o tempo, fazer perder tempo, gerar a confusão e chegar ao fim do mês, comendo trinta vezes mais do que os miseráveis que morrem de fome e vergonha, mas passam pela fama que o ordenado médio dos homens em Portugal é de 900 € e o das mulheres 800 e pouco.
As contas são feitas da seguinte maneira: se um dos Deputados comer um frango e um desgraçado uma asa, cada um comeu meio frango.
Esta gente enche a Assembleia sem fazer nada de útil. Eles são 230 e 100 chegam para as encomendas. Por vezes entram em depressão e embebedam-se, como aconteceu com a jovem Glória Araújo do PS, que, para esquecer a sua inutilidade, se encharcou e teve o azar de soprar no balão.
Mas digam lá ao PC, ao BE ou ao CDS para aceitarem a diminuição do número de deputados ou então a redução do vencimento para um quinto do que ganham. É o aceitam.
Esta gente está desmascarada, mas não tem vergonha porque a Comunicação Social se cala e não desmonta as artimanhas e os golpes destes “benfeitores” da pátria.
Como não há que fazer privilegiam a má-língua, o engano, o empate da Governação.
Veja-se o que sucede com o Franquelim Alves, que sozinho vale mais do que metade das claques parasitas. E isto vem assim desde 1976. Entre 1974 a 1976 foi pior, viveu-se o caos.
Como a esquerda e a direita são a desgraça que todos conhecemos, com raras exceções, iremos assistir ao manipular das eleições autárquicas e veremos como, mesmo não sendo permitido ultrapassar três mandatos à frente das autarquias, os inteligentes desta praça, acham-se com direito de fazer a vindima noutro campo.
E vão lutar, gritar, esfarrapar, berrar aos quatro ventos que a lei não os proíbe de estar mais três e mais três e mais três mandatos, até morrerem de velhos e terem secado a árvore do mando e da arrogância.
Este é o triste país em que vivemos. Também já houve um tempo em que não havia nem rei nem roque. Desgovernava a Duquesa de Mântua e tinha o Vasconcelos como capacho.
Hoje, todos se demitem de mandar, cada um faz o que quer, mas não somos mais felizes. Continuamos sem Lei nem roque.
C.S
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