Estou francamente preocupado com a situação do país. Nem a eleição do Papa me distraiu.
Não estou bem porque todos, da esquerda à direita, nos encontramos encurralados. Os Partidos encontram-se na mesma situação apesar de gritarem contra este Governo. Nenhum deles tem saída e seria sensato que Bispos, ex-Presidentes da República e outros comentadores, bem pagos e bem comidos, evitassem dizer que o povo pode reagir mal.
O insistir nas frases agressivas e abertas, ou em mensagens subliminares com o mesmo efeito, podem sair caras a quem as produz e acabarem por serem as primeiras vítimas das palavras pronunciadas.
Uma das funções da Censura, no tempo de Salazar, era evitar o erro das palavras, o incitamento à agressão. Esta ideia foi alargada por censores incultos e tornou-se uma idiotice.
Mas, voltando ao cerco em que estamos, já aqui tenho escrito várias vezes que a situação a seguir ao fim da Primeira República era catastrófica. Bem pior do que hoje.
Salazar, goste-se dele ou não, foi chamado para ministro das Finanças, quando o país estava atolado em trampa até ao nariz. A Ditadura, imposta pelos militares em 1926, não tinha resolvido as carências herdadas da Primeira República. O pedido de ajuda à Sociedade das Nações teve a mesma resposta que o da TROIKA. Vinham para cá e governavam como entendessem.
Salazar ao tomar posse em 27 de Abril de 1928, diz: “ Sei muito bem o que quero e para onde vou, mas não se me exija que chegue ao fim em poucos meses. No mais, que o País estude, represente, reclame, discuta, mas que obedeça quando se chegar à altura de mandar”.
Em 1929, já as contas do Estado tinham saldo positivo, tal como aconteceu, todos os anos, até ao 25 de Abril de 1974.
Mesmo sem o meio, por excelência, para difundir a mensagem, que é a televisão, um slogan se impôs: “produzir e poupar manda Salazar” ou seja o bom senso. A verdade é que um País sem crédito passou a pagar tudo a pronto pagamento como Salazar declara quando da compra do navio “Gonçalo Velho”.” Este pequeno barco entra nas águas portuguesas pago, antecipadamente pago, integralmente pago, com dinheiro de todos os portugueses”.
Se as seitas Bloquista e Comunista, que exploram a ignorância, tivessem a certeza que iam para o poleiro, não pediriam a demissão deste Governo porque tinham a certeza que a estultice lhes sairia cara. Mas como sabem que não vão, dizem todos os disparates que lhes vêm à cabeça para manterem Deputados que ganham fortunas em comparação com a miséria do ordenado mínimo dos outros portugueses.
Não há outra saída. Temos de arregaçar as mangas. Produzir, poupar e usar o trabalho e a inteligência para pagar e nos livrarmos dos abutres internacionais, que perante greves e paralisações irracionais, continuam a achar que os sacrifícios ainda são insuficientes para o país entrar na ordem.
C.S
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