O relatório da OCDE é claro: “o capital humano é o calcanhar de Aquiles da economia portuguesa”.
Mas os videirinhos portugueses continuam a viver no milagre da asneira, do deixa andar na moleza que isto há de passar com o tempo.
Sinto nojo de um Almeida, de um Soares, de uma Leite, de um Campos, ex-ministro e demagogo a tempo inteiro e muitos outros, que protegidos pelo véu da inocência e da ignorância do povo aí se rebolam em palavreado para que não lhes tirem os aumentos escandalosos que votaram e são incapazes de colocar ao serviço do país.
Arranjam todos os pretextos, sacrificando os desgraçados que sobrevivem na lama, para dessa maneira os confundirem no engano e eles não perderem o que abocanharam.
Silva Lopes é claro: muitos recebem mais de 25 por cento do que descontaram e isso não é sustentável.
O Presidente da República perdeu a confiança de muitos portugueses e, ou fala menos ou tem de pensar muito bem o que diz.
Não é a ignorância e a parvalheira que salvarão a garotada e os mais velhos. Estes, mesmo com os pés para a cova, continuam agarrados ao dinheiro e ao egoísmo. Preferem viver ricos, desonrados e amaldiçoados a largar uma unha.
Fazia-lhes bem ler os livrinhos de história que o “Expresso” publica todos os sábados e comparar e compreender a loucura humana de uma Segunda Guerra Mundial à loucura do egoísmo e da demagogia para onde Portugal foi lançado por estupidez. Só por estupidez. A revolução autorizada foi bonita e aceite. A estupidez deu cabo dela.
Os exagerados aumentos aos políticos e aos outros penduras dão-se no tempo do Primeiro-Ministro Cavaco. Foi um tiro de mais 60% da classe oportunista e sem vergonha. A partir daí o fosso entre o povo e a elite peniqueira alargou-se. Nunca mais parou. Nem ninguém se importou em travar a loucura. Foi o fartar vilanagem, até que aconteceu o descalabro.
Os bancos pagaram e continuam a pagar milhões a sujeitos que aí trabalharam meia dúzia de anos ou nem tanto. Há um banco que, mesmo com a corda na garganta, tem uma sanguessuga, que de reforma recebe por mês 160 mil euros, fora outras alcavalas. Quem paga tudo isto? O mesmo burro de sempre.
Em Portugal há gente que morre de fome com 185 € mensais, mas o Nuno do CDS ainda perdoa ao Soares a demagogia porque é um democrata e um libertador. Democrata é aquele que defende o povo e lhe dá a própria camisa, se necessário. Soares deu a liberdade a quem? Livre eram todos os que tinham de comer, podiam viver em segurança e caminhar para o futuro. A liberdade do Soares é a da fome e da miséria. Os Nunos deste país precisam de crescer em conhecimento e não alinharem com a mentira se quiserem ser respeitados e fazer algo por Portugal. Soares e Cunhal são farinha do mesmo saco. E farinha podre.
Onde está o socialismo de uns, a social-democracia de outros e o comunismo capitalista dos defensores dos trabalhadores?
O relatório da OCDE é muito claro. O Governo, mesmo que queira adocicar a pilula tem de estar consciente que o trambolhão pode ser trágico, não só para este Governo como para a garotada que virá a seguir e que não sabe o que diz, nem é capaz de interpretar e ler, em inglês, todo o documento da OCDE.
Tenham tento na língua e a coragem de prescindir do muito que lhes sobra para que o país não soçobre e regressemos à loucura, ao roubo e à miséria da Primeira República do Afonso Costa e das prisões a abarrotar.
C.S
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