Embora não pareça este é o melhor País do mundo, e sempre foi assim desde que me conheço. E já me conheço há sete décadas.
Viajei por muito mundo. Nas democracias mais avançadas verifiquei que o Governo que hoje apelidam de Ditadura era bem mais democrático e permissivo do que todos os outros.
Não havia só segurança, havia confiança. Nele existia a apetência para a anarquia que era contrabalançada com muita paciência, persistência e firmeza.
Já escrevi, várias vezes, que era muito mais livre em Portugal do que em Inglaterra, na França, na Alemanha ou nos Estados Unidos onde a total liberdade impunha a total responsabilidade por actos que em Portugal nunca eram punidos. Em alguns desses países o castigo era severo.
Hoje continuamos na mesma. Ninguém se importa se o Governo está ali para governar. Cada um quer fazer o que lhe apetece, e faz, embora, um dia, as consequências possam ser gravosas. Mas enquanto o pau vai e vem, folgam as costas.
É o Jardim na Madeira, é o dos Açores, são os professores, são os funcionários das conservatórias. São todos aqueles que preferem o viver, o ser, e fugir das regras e do trabalho.
Também eu sou devoto de são Anarca.
Não aceitadando nenhum Governo, compreendo que filhos e netos tenham outras ideias e direito a futuro diferente. Só por isso tem de haver alguém que dirija o barco para que ele não se afunde.
C.S
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