Álvaro Santos Pereira, homem honesto e credível foi trocado pelo voluntarismo de Portas e da disponibilidade do convencido e palavroso Pires de Lima que, transbordando espuma, prefere o lugar incerto de ministro ao da bem remunerada posição que ocupava numa grande companhia.
Oxalá que este desejo enorme de salvar Portugal não se transforme num grave erro de ingratidão e estupidez de que os Governos, desde o 25 de Abril, têm sido fartos, auto mutilando-se incompreensivelmente.
Que o Álvaro lhes perdoe e o Pires atinja os objetivos que a sua soberba e arrogância apregoam.
Se Coelho e Portas não tiverem crescido e aprendido mais, nestes últimos dias, em que o Governo esteve a dois palmos do chão, não esperem compaixão. O seu esforço vai requerer um trabalho hercúleo, sempre muito bem pensado, indiferente à boçalidade papagueante de quem mais não pretende que confundir, acirrar destruir tudo quanto é possível fazer a quem vive sob as ordens de Bruxelas e do capitalismo cego cuja avareza pode determinar o seu próprio fim.
Esta foi, certamente, a última crise do Portas e do Coelho. Esta é a última esperança depois do último erro. A partir de agora o esgrimir palavras de parada e resposta deixou de fazer sentido. Agora exigem-se ações concretas de salvação nacional. Ninguém compreenderá a perda de tempo da resposta à pergunta descabida e vazia de um Jerónimo, de um Semedo ou de uma Catarina.
A falsa oposição, que é sempre do contra, para justificar o chorudo dinheiro que recebe do povo miserável que, miseravelmente engana com promessas fantasiosas, continuará a guinchar através da Verde e dos falsários estrangeirados que comeram as papas na cabeça dos militares de Abril.
Coelho e Portas acabam de colocar o pescoço no cepo. Eles sabem que o país está farto de infames e garotos. De iluminados ocos de resultados, de palavreado, palavreado, só palavreado.
Ficamos atentos e desejamos que este Governo chegue até ao fim, a contento de todos os portugueses. O contrário cheira-me a tragédia. Oxalá eu me engane.
C.S
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