Depois da União Europeia e da tentativa da União global de todas as nações do mundo, as guerras, as guerrilhas e as picardias entre os governantes devia ser uma coisa do passado. Infelizmente não é.
O ser humano continua o animal incapaz de ultrapassar um determinado patamar e compreender que o mundo é uma criação genial entregue ao ser humano para sentir o amor e viver feliz em todos os continentes.
Isto que é tão simples de entender esbarra com nacionalismos que impedem os povos de viajar e trabalhar onde quiserem, dos países mais atrasados receberem os professores e os avanços da ciência e da técnica.
As desconsiderações entre o Governo Inglês e o Governo Espanhol não têm razão de existir.
Gibraltar foi entregue à Grã-Bretanha pelo Tratado de Utrecht como pagamento da Guerra de Sucessão Espanhola.
A Espanha pagou, mas nunca se conformou. O Generalíssimo Franco fez a vida negra aos gibraltinos. Se queriam sair do Rochedo tinham de o fazer por mar. As exceções eram raras e morosas.
A Grã-Bretanha já tentou resolver o problema fazendo referendos, mas os habitantes de Gibraltar têm votado sempre a favor da sua ligação a Londres. O impasse continua, e a Inglaterra tem de oferecer as melhores condições de vida a tão estrénuos amantes de sua majestade Britânica.
O lado perverso destas situações é que a Espanha ocupou pela força Olivença. Terra portuguesa.
Pelos Tratados de Badajoz e Madrid de 1801, a Espanha chama sua, a Olivença que é nossa. Eu digo é porque, pelo Tratado de Paris de 1814, esses Tratados foram anulados e devolvida a soberania de Olivença a Portugal.
A Espanha foi adiando a devolução até hoje. Por este motivo parece estranho que a Espanha reivindique o Rochedo que entregou aos Ingleses como forma de pagamento de uma dívida e não devolva Olivença que foi um esbulho violento feito a Portugal.
Não é minha intenção defender a devolução de Olivença a Portugal. Porquê? Porque os Oliventinos estão felizes, têm uma qualidade de vida excecional, a terra está bem tratada, os monumentos são respeitados.
Se reivindicássemos Olivença, os próprios Oliventinos recusariam a nossa saudade.
Os povos do mundo resumem-se a um, de várias cores, mas de cabeça e coração idênticos.
Porque havemos de matar a nossa vontade e os nossos sonhos, se a vida é tão curta e a terra é só uma?
C.S
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