Depois de um abanão, necessário para despertar os acomodados, o “Público” refrescou em 20 de Agosto.
A seguir ao Blogue matinal, e de mais umas folhas avulsas, descanso indo buscar os jornais ao quiosque da D. Henriqueta, que está sempre bem-disposta.
Começo pelo “Público”. Leio-o de fio-a-pavio. Ontem, quando acabei o prazer, enchi o peito. O “Público” saiu perfeito. Só um pequeno borrão, coisa da vanguarda demagógica e sopas de infeliz.
Se eu editasse o “Público”:
Não falaria em namorados, mas em amigos. Porquê publicitar relações que 90% da população mundial rejeita? Escrevia sobre o assunto, mas não salientaria as ligações.
A conversa com a jovem Marta Oliveira é um espanto. A Ana Cristina Pereira conseguiu um belo trabalho.
A análise política está com peso, conta e medida.
“A noite brilhando ao Sol” de Susana Moreira Marques, lê-se e pensa-se. Kitty não desiste da felicidade.
A informação geral é abundante, não exagerada.
O trabalho no campo e na indústria são motivadores.
Os pequenos grandes Smurfs equilibram as páginas e o tempo.
As leituras de Verão estão bem pensadas. Escolhi o Miguel Sousa Tavares.
A informação e os passatempos ajudam a selecionar as saídas e a dissipar as preocupações.
Futebol é futebol e há sempre os viciados dos golos sentados.
O Miguel Esteves Cardoso é de leitura obrigatória.
O Paulo Rangel mostrou que não deixa créditos por mãos alheias. Disseca ponto por ponto. Não há dúvidas na conclusão final.
O Ribeiro e Castro defendeu a sua dama, com muita inteligência. Mas há sempre quem não concorde com quem se agarra ao tacho, com unhas e dentes. E, por mais voltas que dê ao texto, mesmo com toda a argumentação fundamentada, “ninguém sai bem deste novelo”.
Miguel Mota e Miguel Tavares lêem-se sempre com agrado.
O “Público” pode tomar este jornal como paradigma.
As mulheres são um caso sério quando levam a tarefa a peito.
Há 24 anos que espero um jornal nestes moldes. É o “Público” perfeito, em dia de muito calor.
C.S
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