Vi o jogo com a Bósnia mais para perceber a reacção dos bósnios do que pelo desafio que sabia, de antemão, que venceríamos. Os Portugueses são assim. Só quando se sentem muito apertados dão o tudo por tudo.
Desliguei a televisão e liguei a ANTENA 1, o jornalista, que estava no Porto, verberava os residentes por não saírem à rua e festejarem o acontecimento. Tanto esbracejou, ele e depois o de Lisboa, o qual apareceu a ajudar à ladainha, que alguns fervorosos, mais advertidos por telemóvel do que pelo instigador se prepararam para responder às perguntas do inocente. As respostas foram deprimentes. Atabalhoadas, sem sentido, incoerentes, mostrando, tristemente, o baixo nível mental de quem responde e de quem insiste nas questões.
O assunto merecia um desbaste demolidor tanto para a ANTENA 1 como para quem nela trabalha e não percebe que a Rádio Pública tem responsabilidades perante o País.
Os Governos, desde o 25 de Abril, ainda não conseguiram acertar o passo. Mas a culpa não é só deles. É de todos nós que teimamos em não estudar e em não procurar trabalho num País que é um poço de riqueza e não passa de uma reles e vil tristeza quando olhamos para a realidade.
Os jornalistas da ANTENA 1, ao incitaram à festa, estão a provocar mais gastos, mais incómodos e mais arrelias. Os que ali vão vivem do subsídio que o Governo lhes dá. Gastam-no e queixam-se a seguir.
Quando tudo aponta para a diminuição de gastos, o país continua a viver como um oásis de nababos esbanjadores, mas pelintras.
A DECO insiste na diminuição do consumo de luz, mas as televisões e rádios continuam a trabalhar toda a noite em programas de pouca validade e para um número insignificante de ouvintes e de espectadores.
Quer-se alguém para trabalhar e ninguém pensa em sair dos organismos que lhes pagam para fazer nada.
A quantidade de jovens, de corpo ao alto, a roçar as costas pelas esquinas e a fumar uns charros, é enorme.
Trabalham os velhos até aos 95 anos, mesmo não precisando. Fazem-no porque o trabalho lhes dá saúde, alegria e foram educados no exemplo.
Portugal está a transformar-se num país de tolos. Se quisesse alargar a ideia acrescentava: e de mendigos.
O Governo pode ter muita culpa no que acontece, mas insisto, somos nós que teima em transformar Democracia em demagogia, em mãos largas, em abismo.
Somos uns tolos! Insistiremos na tolice até que a União Europeia feche a torneira, e a fome e a desordem nos obriguem a puxar pela cabeça e pelos braços para merecermos o País de sol e sonho em que nascemos.
C.S
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