Spínola acusou os militares que fizeram o 25 de Abril de grave traição a Portugal.
No livro “País sem Rumo” diz:
“… Ao ser entregue aos militares o Governo do País, após a queda do Iº Governo Provisório…as Forças Armadas foram manchadas de desonra e cobardia…acuso as forças políticas que, agindo na esteira da traição da esquerda militar, ajudaram a confundir e a enganar o povo…”
Quando o inculto e anedótico Vasco Lourenço, no cimo da sua abóbora de banha baloiçante, gagueja insultos a quem lhe dá na cabeça; este menor mental esquece-se que a paciência tem limites e que já ninguém está para lhe aturar as suas bufas bocais, seja em Alcáçovas onde exige estátua ou na caserna onde se bufava.
O Vasco além de querer tapar o Sol com a peneira, continuando a espalhar as mentiras torpes de um impoluto Movimento de Capitães, esquece que Otelo, o cérebro do Golpe, quis meter toda a gente no Campo Pequeno. Este Otelo, que concorreu a Presidente da República, é o mesmo cadastrado das Brigadas Revolucionárias, com dezoito crimes de sangue; passando pelo Vasco Gonçalves, o Louco, que teimava em implantar a Ditadura do Proletariado. Segue-se o Duran Clemente, Danny Kaye de sobrenome, depois de uma brilhante alocução revolucionária na TV; acompanham-no o Dinis das chaimites e do Ralis, segue o Vasco da melena, do pá, da ignorância e do descaramento. Podemos terminar no ideólogo da traição, como volta a acusar Spínola: “completando este quadro de alta traição a Portugal…, o Major Melo Antunes…etc.” Aconselho a ler o livro.
Poderia citar, um a um, todos os heróis que fizeram o 25 de Abril para acabar com a Ditadura de que eles eram o garante, mas que pretendem sacudir o epiteto. Que desfaçatez!
O Vasco, este herói da ópera bufa que desgraçou Portugal, devia calar-se, meter a viola no saco e agradecer que ninguém mais recordasse os gravíssimos erros. Spínola, chamou-lhes traição, que os capitães e os seus apaniguados cometeram e que fizeram desembocar um movimento que ninguém contestou, que Marcello Caetano permitiu, mas que a ignorância e a petulância, junto com a canalhice de Cunhal e de alguns abortos comunistas, transformou na miséria e desespero em que hoje Portugal vive.
Miguel Torga, escritor ilustre, sem quaisquer simpatias pelo Governo anterior e que tinha recebido a Revolução com alegria, depois de um ano de enganos, mentiras, roubos, ocupações de herdades, com a colaboração dos militares, e destruições de postos de trabalho, escrevia a 20 de Junho de 1975:
“Estranha revolução esta, que desilude e humilha, quem sempre ardentemente a desejou. A mais imunda vasa humana a vir à tona, as invejas mais sórdidas vingadas, o lugar imerecido tomado de assalto, a retórica balofa a fazer de inteligência.”
Percebeu, ó Vasco: “a retórica balofa a servir de inteligência.” Por isso, ou se cala ou faz agora a revolução dos coronéis para ver se o Governo poupa uns milhões de euros e os entrega aos trabalhadores que não dizem asneiras, trabalham e são mal pagos.
C.S
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