É incompreensível como em pleno século XXI, o Vaticano mantenha o celibato nos homens da Igreja.
Como a proibição não deriva de nenhum dogma, porquê manter esta ideia de virgindade forçada, impossível de concretizar em 99 por cento destes santos padres que não conseguem resistir aos apelos da carne?
Em meados do século passado ouvia com frequência que o padre x ou o bispo Y tinham três, quatro, dez filhos.
Mário Soares é filho de padre, Aquilino é filho de Padre, e o célebre padre Francisco Costa, de Trancoso, consta que teve muito mais de quarenta filhos.
Era a relação de um homem com uma mulher e ninguém deixava de ir à missa por esse motivo.
Cometer atos de pedofilia em seminários entre padres e jovens que ali estão entregues para estudar, aprender teologia e os segredos de Deus é inconcebível, condenável, asqueroso e porco.
Estou convencido que a grande maioria dos pederastas que existem em Portugal e a quem os portugueses dão o nome comum de paneleiros, saiu dos seminários contaminados por essa relação, que ao princípio rejeitam, mas depois a acham natural e a espalham quando são mais velhos, servindo-se indiscriminadamente de adultos e de crianças.
Quando o Parlamento Português quis e conseguiu levar avante o casamento entre pessoas do mesmo sexo, escrevi vários blogues dizendo, violentamente, tudo sobre este assunto. Não porque esteja contra a liberdade de cada um fazer o que entender e ao mesmo tempo compreenda que há uma minoria, 0,2 ou 0,3, segundo os cientistas, cujo sexo é indefinido, mas porque a sociedade os rejeita por mais boa vontade que queira proceder de outra maneira.
Se não houver casamentos mediatizados ninguém liga à vida de cada um e eles não se sentirão descriminados, não só em Portugal, mas em todos os países do mundo.
Lembro-me que há cinco ou seis anos quando os eurodeputados foram a Moscovo reforçar o traseiro dos Gays, apanharam umas bordoadas da polícia Russa e foram bombardeados com ovos e enxovalhados com todo o tipo de injúrias, chamando-lhes pedófilos, pervertidos, invertidos, maricas, pederastas.
Os pedófilos e muitas das vítimas acabarão sempre mal.
Alguns dos jovens abusados juram vingança. Lembro-me do Presidente da BP que teve de pagar ao amante, que o deixou, 450 mil euros e demitir-se da companhia petrolífera.
Trouxe este assunto a terreiro por causa do vice-reitor do seminário do Fundão, que segundo parece não terá sabido conter as pulsões e serviu-se dos elos mais fracos para desperdiçar a seiva da juventude, emporcalhar a sua vida e destruir a dos outros.
Se os padres pudessem casar, nada disto acontecia.
E logo no Fundão, onde estudei e fui expulso do Colégio do Dr. Menezes. Ali, perto do seminário, eu perdia-me pela terra da boa cereja e das belas raparigas. A fraqueza humana não poupa os leigos nem os santos padres.
Oxalá o Papa Francisco, não continue com paninhos quentes a esconder pedófilos e pederastas e tenha a coragem de terminar com o celibato dos padres.
Aquilo que acontece no seminário do Fundão acontece em Nova Iorque, em Washington e por toda a parte.
É o descrédito total da Igreja, que ao pagar milhões e milhões de euros para proteger e abafar os crimes e os criminosos anais fica com o ónus da culpa, sejam padres, Bispos, Arcebispos até respingar para o Chefe Supremo da Igreja.
Toda a gente sabe que estes salafrários são protegidos e resguardados para que, esquecido o crime, o criminoso seja colocado noutra paróquia ou noutro seminário, e ele acaba por voltar a não resistir aos pacotes onde lambe a geleia e a imundície.
C.S
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