O CDS ao expulsar militantes de Sintra, convida os movimentos independes a unirem-se, formarem o Partido Independente e concorrerem no campo legislativo, como agora o fizeram no campo autárquico.
O CDS sempre teve um escol de gente inteligente e capaz, mas nem sempre a soube aproveitar.
Lembro-me do que aconteceu no CDS em 1978 quando Freitas do Amaral faz um Processo disciplinar a Galvão de Melo, sem qualquer justificação, a não ser um melindre de criança mimada, por Galvão de Melo ter dito, naturalmente, que o homem ainda tinha muito que aprender.
Mas quê, o Freitas, inchado de vaidade e conhecimento achava que já sabia tudo e correu com um homem que lhe garantia entre 150 a 200 mil votos. Pouco tempo depois, a um Deputado que quis votar por Nobre da Costa tenta fazer-lhe um processo por desobediência. Na verdade, o Deputado, que nunca obedeceu às regras da casa, desde que o interesse do povo português ficasse prejudicado, foi confrontado com a acusação, que ele até aceitaria, mas não no caso de Nobre da Costa que serviu ao Freitas para propor o Processo disciplinar.
O Deputado que era da Beira e estava no Ribatejo, habituado às lides, disse-lhe frontalmente como o ia contestar. A sessão durou até às cinco e meia da manhã. Freitas perdeu a votação. Ficou desnorteado, saiu esbaforido e gritando para os Deputados: “governem-se!”. Esteve vários meses sem ir ao Parlamento.
Nessa Primeira Legislatura, o CDS tinha 42 Deputados, nessa noite em que Nobre da Costa foi infamemente vexado, estavam presentes 38 ou 39.
O Deputado em causa, passados tempos, pediu a passagem a independente e foi convidado pelo PPD para integrar o seu grupo Parlamentar. Não aceitou. Não era o CDS que estava em causa. Era toda a inoperância da Assembleia da República.
Era escandaloso a quantidade de gente que não tinha nada para fazer, o exageradíssimo número de Deputados e a quantidade de assuntos que ali eram tratados e não tinham nada a ver com Portugal.
O resultado está à vista. O Deputado do CDS várias vezes apontou aquilo que iria acontecer a Portugal, caso aquela casa não mudasse de rumo.
Na eleição seguinte o CDS, com o haraquíri do Freitas, perdeu 70 por cento dos Deputados, e ele, quando perdeu a eleição para Presidente da República, perdeu-a por uma unha negra porque o seu orgulho o impediu de falar com quem conhece o povo. Continuava amuado.
O Freitas agora é socialista. Deixou de ser snobe e emproado, juntou-se à ralé. O campo é mais largo, a ignorância é maior. Pensou crescer em importância. Não me parece. Como o campo é maior, o peixe graúdo não cede lugares nem presidenciais.
A linha dúbia do Freitas ficou no CDS e aí está a expulsão de quem podia ser repreendido, mas nunca expulso. Sobram os pensos higiénicos do João Almeida e o seu fascismo iluminado. Este rapaz vai longe em cheiros.
É a nata dos Deputados. Portugal está entregue aos bichos e às bichas.
Estas atitudes, de imaturos, dão origem a outras mais radicais, já que os círculos uninominais, pelos quais António Barreto se bateu, não foram aceites.
Pode ser que um Partido de independentes, com gente de valor e competente, faça a diferença.
C.S
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