Diga-me lá, quem souber, por que razão foi feita a Revolução do 25 de Abril?
Quem diz que foi para melhorar as condições de vida, mente.
Salazar não pensou noutra coisa senão em tirar o povo da miséria em que vivia atascado na Primeira República (1910-!926), dar-lhe trabalho, comida e obrigá-lo a aprender a ler e a escrever sempre que entrava na polícia, e depois na Guarda Republicana ou na Guarda Fiscal. Muitos, só sabiam escrever, e mal, o nome.
Entre 1928 e 1949 a vida ainda era complicada por várias razões, caso contrário Salazar tinha solucionado rapidamente alguns dos sacrifícios.
A Guerra civil Espanhola de 1936 a 1939 veio travar o desenvolvimento do País. Destaco: primeiro, teve de pensar na segurança de Portugal e isso levou-o a criar a Legião Portuguesa.
A Legião era uma milícia de cariz militar. Foi criada devido o Governo Republicano Espanhol mostrar intenções de invadir Portugal e formar uma União Comunista Ibérica. Salazar teve de optar pelo campo em luta que apoiaria e por esse motivo ajudou os nacionalistas. A Legião era um reforço militar, sem grandes gastos.
Quando terminou a Guerra civil Espanhola, começa a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e em 1942, a Legião Portuguesa passa a fazer a Defesa Civil do Território perante a possibilidade da invasão alemã.
Quando me comecei a interessar por estes assuntos, 1958, a Legião não passava de uma maneira de desviar os legionários dos copos, dar umas passeatas, ouvir uns discursos e pouco mais. Nunca achei que tivessem qualquer utilidade para a defesa do País, embora os comandantes fossem militares. Um deles foi o pai do traidor Melo Antunes, como Spínola se referia a este infame.
Julgo que não tinham qualquer vencimento.
A Segunda razão deve-se, em antes de fazer as grandes obras, os portos as estradas etc., dar de comer ao povo, mas como na Espanha, em guerra, morriam tantas pessoas de fome como aquelas que eram mortas em combate, Salazar teve de racionar os alimentos para as ajudar.
Em 1940, cujo regime tinha, como disse, recebido o País na miséria mais inacreditável e em que o povo era o mais sacrificado, embora as outras classes não estivessem bem, Salazar mostra o progresso.
Em 1940, Salazar faz a Exposição do Mundo Português e revela ao mundo as qualidades dos portugueses.
Mas estávamos na Segunda Guerra Mundial. Portugal recebe milhares de judeus, coloca-os nos melhores locais de Portugal enquanto esperam embarque para outros países.
Para Salazar e Marcello Caetano, o povo e Portugal foram sempre as suas grandes preocupações.
Em 1974, Portugal já era um País próspero e livre. O povo tinha subido imenso e continuaria a subir. A classe média era a classe que crescia.
Veio o 25 de Abril, a Esquerda abocanha o poder, entra nos Governos Provisórios: o primeiro, o segundo, o terceiro, o quarto e o quinto, ganha o primeiro Governo Constitucional, faz a Constituição que bem entende e, quando vê que tem de ter mais um cúmplice, começa a entender-se com a Direita.
E a Direita compreendeu que abraçada à esquerda, tudo quanto fizesse para benefício de Deputados, Ministros, Secretários de Estado, Banqueiros e plutocratas só os poderia tornar mais fortes sem se importar do povo que berra, faz greves sindicais e diz disparates em vez de cuidar proteger-se.
Os Sindicatos que incitam e obrigam às greves de cariz obsoleto, que tiram o pão da boca ao povo, também fazem parte desta gente opulenta da Direita e da Esquerda.
O povo, cada vez mais se afunda enquanto não estudar e tiver cultura suficiente para entender que só o estudo o conseguirá livrar de ser o pião das nicas, o bombo da festa, tanto dos Sindicatos, como da Esquerda e Direita pindéricas que nunca defenderam o povo porque são escandalosamente ignorantes dos movimentos financeiros e económicos pelos quais o mundo se rege. Como não sabem, protegem-se a eles e dão os ossos aos outros.
C.S
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