Apelar aos professores que participem na próxima greve dizendo-lhes que os professores com P grande vão à greve é a tentativa de chantagem de um pequeno demagogo, deslumbrado com a facilidade como manipula os professores sem capacidades. Vê-os como atrasados mentais incapazes de responder a um teste de avaliação por menor e mais simples que seja.
Apelar ao P grande é depreciar as aptidões dos professores. É falar-lhes como a garotos pouco cultos e que só entendem o que qualquer analfabeto compreende.
Os sindicatos mentem sem escrúpulos ao afirmarem que "o Ministério não pode transferir o ónus da inflexibilidade para os sindicatos".
Então os sindicatos, depois das grandes cedências do Ministério, agora exigem que o Ministério retire todo o Modelo de Avaliação e sejam eles a dizer como se faz? Afinal quem Governa o País? Há ou não Governo?
Os comunistas à frente dos sindicatos pensam-se outra vez no Prec. Não lhes importa o beco em que estão a meter os próprios professores que cada vez mais são desrespeitados pelos alunos que não vêem neles um exemplo, mas um grupo de insubordinados preguiçosos que rejeitam os seus próprios deveres.
Não irão longe os professores se os pais dos alunos lhes retirarem a confiança.
C.S
Desde a entrada do século XXI que o mundo acelerou a velocidade. Entrámos numa era perturbadora.
O ser humano, deslumbrado com a inovação diária e a facilidade como é possível fazer dinheiro e enriquecer de um dia para o outro, tem-se esquecido dos menos cultos e por via disso dos mais pobres, daqueles que por falta de instrumentos não sabem criar riqueza nem prazer, nem gosto de viver, mas criam ódio, inveja e destruição como aconteceu com as Torres Gémeas nos Estados Unidos e agora em Bombaim, na Índia.
A falta de dinheiro e de cultura que destruiu, em poucos minutos, alguém que tinha dinheiro e o gastava a seu belo prazer sem cuidar das dificuldades dos seus semelhantes, tornou-se em dinheiro maldito que desfez os seus possuidores.
Fazer dinheiro é fácil. Fazer dinheiro é um acto de cultura, de imaginação e de trabalho.
O bem-estar concedido pelo dinheiro é proporcional ao saber e o saber pode ser levado a todas as partes do mundo e aos recantos mais atrasados por algo que é acessível a todos: a Internet.
Por que não usam os Governos a Internet para incrementar o saber nas escolas? Por que, em vez de concederem subsídios para inutilidades, os Governos não utilizam os computadores e a Internet para ensinar como se rentabiliza uma região e se cria riqueza?
Se não seguirem esta linha, ou outra semelhante, de nada valerá o dinheiro porque haverá sempre quem considere maldito aquele que o possui e por isso tenha de ser destruído.
C.S
Os verdadeiros ditadores chegaram no pós 25 de Abril e têm tentado manter-se até hoje.
Com o 25 de Abril, com as prisões, com o cerco ao Parlamento, com imposições de toda a espécie, os ditadores, pretenderam aterrorizar o povo e eternizar as suas vontades. Quase o conseguiram, mas falharam pelo desprezo que as populações lhes votaram.
O povo sentiu vergonha e nojo pela corja de oportunistas que, o Golpe do 25 de Abril, gerou.
Toda a gente aceitou a pequena revolução e por isso os nove milhões de democratas que existem e os restantes parasitas que vivem à custa da boa vida e dos chorudos ordenados.
A Ditadura professoral-sindical que pretende impor, ao Governo, as leis deve acabar por ter um fim triste.
Os do corpo ao alto nem querem esta avaliação ministrial nem qualquer outra, o que lhes interessa é o barulho, a confusão e a ignorãncia. Os infelizes esquecem que têm filhos e que estes acabarão por sofrer da ditadura que, os não avaliados, pretendem impor.
Na verdade, como é possível avaliar os que não têm valia?
C.S
Embora não pareça este é o melhor País do mundo, e sempre foi assim desde que me conheço. E já me conheço há sete décadas.
Viajei por muito mundo. Nas democracias mais avançadas verifiquei que o Governo que hoje apelidam de Ditadura era bem mais democrático e permissivo do que todos os outros.
Não havia só segurança, havia confiança. Nele existia a apetência para a anarquia que era contrabalançada com muita paciência, persistência e firmeza.
Já escrevi, várias vezes, que era muito mais livre em Portugal do que em Inglaterra, na França, na Alemanha ou nos Estados Unidos onde a total liberdade impunha a total responsabilidade por actos que em Portugal nunca eram punidos. Em alguns desses países o castigo era severo.
Hoje continuamos na mesma. Ninguém se importa se o Governo está ali para governar. Cada um quer fazer o que lhe apetece, e faz, embora, um dia, as consequências possam ser gravosas. Mas enquanto o pau vai e vem, folgam as costas.
É o Jardim na Madeira, é o dos Açores, são os professores, são os funcionários das conservatórias. São todos aqueles que preferem o viver, o ser, e fugir das regras e do trabalho.
Também eu sou devoto de são Anarca.
Não aceitadando nenhum Governo, compreendo que filhos e netos tenham outras ideias e direito a futuro diferente. Só por isso tem de haver alguém que dirija o barco para que ele não se afunde.
C.S
Nos dias que correm, para ser governante, é preciso ter paciência de santo e muito amor a Portugal e às suas gentes.
Não foram os alunos que cometeram a infâmia contra a Ministra Maria de Lurdes Rodrigues, foram os energúmenos que os armaram de ovos e os incitaram à canalhice.
Com professores destes, desgraçados vão ser os estudantes, que nunca serão ninguém na vida porque mais não aprendem do que o ódio, a contestação e a preguiça de quem se recusa a fazer uma simples avaliação e não tem pejo de recorrer aos dom-fafe, aos piscos-chilreiros, que são os garotos arregimentados, e que não têm consciência do mal que a eles próprios causam para, outros, atingirem os seus sórdidos e levianos fins.
É o rebotalho deste país na lama.
Oxalá a Ministra esqueça a ofensa das crianças, mas saiba como lidar com a estultícia destes adultos sem vergonha e que, certamente, não serão naturais da honrada e nobre cidade de Fafe.
C.S
Leio, desde sempre, o jornal "Público". Não resisto ao Calvin & Hobbes, ao Vasco Pulido Valente, ao Vital Moreira, à Esther Mucznik, à Faranaz Keshavjee e ao Pacheco Pereira. O jornal lê-se bem. Tem sumo.
O Pacheco, este, dispara a toda a caça. Hoje deu-lhe para implicar com o "venderdor de cobertores, com o caixeiro-viajante". Sei que não está a fazer favor ao "Público" na demolição do Sócrates. É feitio. Escreve bem e poderia arrasar se o País fosse de preocupações. Não é. Isto é o país do faz-de-conta, algo irreal, onde os meninos-prodígio e endinheirados preferem uma zona ribeirinha só sua e sem rentabilidade do que a um bem estruturado, agradável e rentável porto de contentores. Preferem a fachada porque dinheiro não lhes falta. Da mesma epidemia sofre o inteligente Pacheco. Para ele vender computadores, fazer-lhes a propanganda é impróprio de um Primeiro-Ministro. Não lhe interessa as dificuldade por que o País está a passar. O Pacheco é um conservador que ainda defende, com a coragem que lhe resta, os pergaminhos do século XIV.
Muitos portugueses, opulentos e gorduchos, são como o Pacheco; querem os benefícios, mas não querem os sacrifícios ou o desconforto de vender os tapetes para não venderem as pratas. Para eles, quando acabar, acabou. A inteligência e os estudos garantem-lhes a sobrevivência em qualquer parte do mundo.
O Primeiro-Ministro e os outros ministros podem não ser aqueles que gostariamos que fossem, mas, verdade seja dito, têm-se esforçado para salvar o País, que desde o PREC nunca mais conseguiu levantar a cabeça por incapacidade, por vergonha de vender cobertores, mas não se importando de um milhão e oitocentos mil pobres que começam a estender a mão à caridade alheia e que, infelizmente, não lêem o Pacheco porque o euro e 40 cêntimos ou não o têm ou lhes faz falta para comprar pão.
C.S
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