A SIC mostrou ontem porque é uma televisão em queda e sem qualquer credibilidade. Não tem rasgo, tem uns espertos. Não tem inteligência ou um mínimo de sensibilidade social.
Ontem vimos como José Saramago e Correia das Neves são bem mais jovens que a SIC.
Enquanto eu e mais sete amigos os ouvimos, Saramago e Correia das Neves proporcionaram uma conversa interessante e motivadora. É daqueles debates que agarram o telespectador, e onde a televisão pode rentabilizar a conversa e intermediar anúncios. Ninguém arreda pé.
Não, a SIC está mais que sick. Não soube aproveitar a oportunidade.
A SIC resolveu, sem antes ter avisado que o faria, passar o debate só para outra linha e, quem não a tem, que a compre.
A SIC enganou-se. Perdeu mais oito e se calhar mais 700 mil.
Pobre SIC, sick. Que ignaros, que infelizes! E chama-se a um canal destes, canal de comunicação social... generalista de letra pequena! Que tristes!
Não vale a pena perder mais tempo com quem já teve tempo para aprender mais. Esta SIC não vai longe. Coitada, está sick.
C.S
O jornal "El País" publicou uma entrevista de Mário Soares em que ele afirma: "Sócrates trata-me como se eu fosse um pai." Não acredito. Sócrates é suficientemente independente para se alapardar à sombra do Mário, que sempre viveu à sombra de Almeida Santos, caso contrário seria uma verdadeira desgraça.
O Mário é um homem de muita sorte. Tem uma coisa a seu favor: a sua bonacheirice, que em muitos momentos soube atrair o povo. Salazar não o levava a sério. Achava-lhe graça e manda-o para São Tomé de férias paradisíacas. Marcelo dá-lhe carta de alforria e total liberdade de movimentos. Também não acreditava na sua inteligência. Mário era esperto e simpático. Para Marcelo foi-o muito pouco. Não é um homem agradecido. Salgado Zenha foi uma das suas ingratidões.
Agora, o Mário, tomou Durão Barroso como alvo. Pouco lhe importa que Barroso representa o que há de melhor em Portugal. Ao atacar Barroso, o Mário, não se importa do País e dos seus representantes. Só se enxerga a si próprio. Só ele e os seus interesses contam.
Se Sócrates ouvisse o Mário como ele diz, e pretende que ele lhe chame papá, está enganado. Sócrates tem de ouvir todos os dislates de Soares e sorrir, mas faz o que entende que é melhor para Portugal. Sócrates não é um pau mandado. Já o provou várias vezes, e por isso o povo vota nele, mesmo que os seus próceres o não façam, mas lhe dêem palmadinhas nas costas.
Soares, no artigo do "El Pais" diz que em Portugal, ao contrário de Espanha, raramente ocorrem tragédias, excepto as naturais. Aqui impera a comédia, quando não a farsa." Ao dizer isto, Soares é comediante ou farsante? Aqui ele é ignorante. Bastava-lhe recordar os alicerces da Primeira República e a tragédia que a antecedeu: o assassinato do rei D. Carlos e do príncipe Luís Filipe. Depois entrava na República e lembrava-se do assassinato de Sidónio Pais, dos bárbaros assassinatos de António Granjo e de Carlos da Maia, sem falar nas centenas de mortos que a Primeira República semeou nos infelizes dezasseis anos que a sustentaram.
Mas para o Mário, isto é comédia ou farsa.
Mário, "porque no te callas?"
CS
Depois de Paiva Couceiro chega o Teixeira Pinto. O primeiro, valente, destemido, mas cauteloso e pouco avisado. As incursões que fez para restaurar a monarquia foram sempre um desastre; saldaram-se por alguns mortos e muitos feridos. A traulitada do norte, farta em cacetada, mortos e desilusão foi o esticar o pernil da monarquia.
Teixeira Pinto aparece como o novo restaurador da Causa Monárquica. Tem muito dinheiro, recebido de maneira fácil. Ganhou-o segundo as regras do mercado e agora quer gastá-lo com um hobby inútil. Tem todo o direito a fazê-lo, Mas podia, em nome da Causa Real, despender essa verba na construção de escolas, infantários e outros equipamentos sociais, colocando neles o nome do rei ou da rainha de sua preferência. Isto dar-lhe-ia visibilidade e utilidade. Não vejo o Governo rejeitar as ofertas. O tempo dos ódios acabou. Também a monarquia teve o seu tempo. Esgotou. Pode muito bem ressurgir se os Governos da República forem tão maus que isso o justifique.
Quanto ao Referendo. Não o aconselho. Seria catastrófico para a Monarquia e para os cofres da República. Mas pode experimentar os referendos da página do Sapo, onde aparecem todos os dias PERGUNTAS, e cada um vota sim ou não. É um teste.
Paulo Teixeira tem ainda outra solução. Espera pela próxima revisão constitucional e esgrime as ideias a incluir no texto. Com dinheiro, abaixo-assinados, rádios, televisões e jornais pagos a apoiar, pode ser que consigo atingir o alvo. Não o quero desiludir. Duvido que consiga atingir os objectivos.
Como bons portugueses que somos. Com Rei ou com Presidente, neste dia em que há 99 anos, um cedeu ao outro, digamos democraticamente. Viva a República!
C.S
Quando toda a gente deseja que Cavaco e Sócrates tenham um bom relacionamento institucional para o bem do País, há uns dez idiotas políticos e mais meia dúzia de jornalistas apostados em manter o lume aceso para vender tempos de televisão e papel. Insistem em incitar Cavaco contra Sócrates porque sabem que o Presidente da República é mais sensível e convive mal com estes jogos de estupidez.
Cavaco e Sócrates são dois homens muito inteligentes que não se deixarão envolver mais neste enredo de nós escorregadios. Mas os rafeiros hão-de continuar a sugerir, a espicaçar, a bolçar insinuações e infâmias, misturando pequenas verdades com muito cinismo e hipocrisia.
Aquele monte de carne que votou contra Barroso, que aparece frequentemente nas televisões porque o seu histerismo lhe dá para se julgar importante de fealdade e maldade, esta, não perde ocasião de lançar fogo para se mostrar. Para ela o País não conta. Conta o seu histerismo e os seus apetites insatisfeitos porque todos fogem do seu cheiro fétido, embora televisões e jornais aproveitem o monturo para ganhar a vida.
A mulher que recebe por mês, no Parlamento Europeu, aquilo que duas centenas de portugueses não ganham, fala assim porque a cevada também lhe pica na barriga. Esperemos que a sensatez lhe venha rápido. Ninguém quer que a desgraça da Primeira República regresse.
Foi precisamente gente como esta que, vivendo bem, se borrifa para as dificuldades porque Portugal está a passar, foram eles que inviabilizaram as melhores intenções dos obreiros da Primeira República. Para ela contam só os seus interesses. Pela minha parte estou disposto a desmontar o monstro, e os seus parceiros de insanidade, mesmo que me desagrade fazê-lo.
C.S
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