Ao ouvir o Louçã, criticar o Presidente da República porque ele não apareceu no funeral de Saramago e dizer que o tinha aconselhado a aparecer pois isso só demonstrava grandeza, não vomitamos de náusea porque não vale a pena.
Felizmente Cavaco é um homem superior e nem resposta deu a este cínico conselheiro sem uma réstia de grandeza. O Louçã que, no Parlamento, poderia ajudar a resolver a crise, faz precisamente o contrário. É contra a União Europeia e vota tudo o que é contra o progresso. Mas se for algo de retrocesso e imundo apressa-se a votar para que o Governo se confunda e afunde. O caso dos invertidos é sintomático.
Cavaco mandou os seus assessores e fez bem. Se estivesse em Lisboa poderia ter aparecido. Com todos os defeitos de Saramago, é natural que os portugueses lhe fiquem agradecidos pela força que deu à língua portuguesa.
Mas o Louçã beneficiou logo do badalar de locutoras de meia tigela que, sem terem qualquer noção da maldade e do cinismo implícito nas palavras do Bloquista, tentavam, inconscientemente, incendiar ânimos, perguntando a este e àquele o que pensavam da atitude de Cavaco.
Este Louçã e estas locutoras bem se podem juntar ao Toscani.
O tosco infeliz resolve investir contra o pensamento de Saramago no jornal "Osservatore Romano". Podia esperar, pelo menos, pelos oito dias de nojo que a todos os mortos se concedem. O Toscano, que ainda acredita que Cristo é Deus, é pago por quem mantém a ideia, mas não segue o exemplo.
Cristo foi um Homem de excepção que devia servir para capear uma qualquer religião fiel às suas ideias. Aquela que o tomou como paradigma, usou e abusou da crença das pessoas, corrompeu, matou, incendiou, estuprou, sodomizou em nome de um Homem, cujo único acto violento foi a expulsão dos vendilhões do Templo.
Se Cristo voltar à Terra, o Toscani que se cuide. A vassourada vai ser imediata.
Saramago foi desmontando os cenários da farsa. Só entende quem quer. Nem só o Vaticano vive à babugem. Por cá temos os louçãs, os jerónimos e outros da mesma estirpe.
C.S
A inveja, a falta de confiança e o medo de perder um lugar ou um objecto, muitas vezes insignificante, faz do homem um ser falhado.
O ser humano nasce nu e do mundo nada mais leva do que um fato e uns sapatos, mas ele agarra-se desesperadamente a tudo, como se vivesse eternamente, fosse cego e surdo e nada o saciasse. Os outros não contam.
Vem esta memória a propósito da Ordem dos Engenheiros se mostrar preocupada com a qualidade dos seus pares. Ainda não entendeu o Processo de Bolonha que vem conciliar os graus académicos na Europa. Para a Ordem nem lhe oferece contestação a entrada de Portugal na U.E como também não lhe faz diferença que os novos engenheiros tenham os mesmos direitos na Espanha, na França, na Alemanha etc. Em Portugal é que não, pois os da Ordem foram obrigados a passar mais anos do que estes que agora chegam.
O que é interessante é que só agora as Ordens começam a espernear. Depois do 25 de Abril, muitos que às Ordens pertencem formaram-se em meia dúzia de aulas. Aprenderam pouco ou nada. Aqueles que entraram no mercado de trabalho foi aí que acabaram o curso do conhecimento. Alguns até se tornaram excelentes profissionais.
Também não me lembro de, anos antes, terem reclamado contra a passagem de Agentes técnicos a Engenheiros e, noutra área, os Regentes agrícolas a engenheiros.
Desde há mais de cinco décadas que os cursos em França se limitavam a três, máximo quatro anos. Nós tivemos sempre cursos longos, mais para conter a avalanche dos que saíam das universidades e assim evitar tê-los no desemprego. Quem frequentou as Universidades, com raras excepções, sabia que a partir do terceiro ano pouco ou nada mais se aprendia.
Em 1963 ou 1964, Salazar, devido a um aumento extraordinário de alunos, não hesitou em baixar as licenciaturas para dois anos. Isto pode ser facilmente confirmado pelos incrédulos e compungidos "sábios à portuguesa".
Estranho que as Ordens não se preocupem com os "Doutores" comunistas feitos a martelo pelos camaradas que pontificam nas Universidades. Estes casos sim, são muito mais preocupantes e bem mais graves do que as passagens no Básico ou nas Novas Oportunidades e muitíssimo mais graves do que os engenheiros saídos após três anos na Universidade desde que se apliquem nas empresas onde teoria e prática farão deles bons profissionais.
C.S
Os detractores que agora estão contra o sistema de ensino português nunca o fizeram a seguir ao 25 de Abril e à balbúrdia que pontificou nas escolas desde o Básico às Universidades, durante largos anos. Agora que o ensino ganhou rumo, e forma um corpo válido, é atacado por gente que não sabe do que fala.
O ensino em Portugal falha só por causa dos seus agentes.
O Governo pensa, e bem, que os professores têm de ser de tal maneira competentes que os alunos não podem reprovar. Só mesmo os que mostram total inaptidão para os estudos devem ser encaminhados para a via profissionalizante e aí descobrirem a vontade de aprender algo que os defenda na idade adulta.
O caso das "Novas Oportunidades" é ainda mais simples de explicar. O Governo nunca teve a veleidade de formar intelectuais, mas sim perguntar, a quem se candidata a esta via, o que sabe fazer. O candidato ao diploma só pede que lhe certifiquem as competências depois de demonstrar qual é o trabalho que faz e como o executa. Em síntese é de isto que se trata.
Porquê esta orientação do Governo? No ensino normal, porque é assim que os países mais avançados procedem. Não há reprovações porque os professores são interessados, esforçados e competentes. Eles sabem fazer cantar as campainhas da aprendizagem. Os alunos estão atentos e obedientes dentro das salas de aula. Aqui perdeu-se o respeito e falta a autoridade.
Quanto às "Novas Oportunidades" a orientação do Governo tem como finalidade dizer aos seus parceiros europeus: todos os certificados são gente competente nas áreas mencionadas. Podem-nos receber nos vossos países tal como nós fazemos com os vossos concidadãos.
Os professores encontram-se numa encruzilhada. O sindicato comunista instiga-os a todo o tipo de reivindicações, mesmo às mais patéticas. Eles hesitam. Por um lado têm medo do sindicato, por outro temem perder um ordenado que está ao nível da Europa evoluída.
Não é o sistema de ensino que está mal. É o sindicato e a histrionia que o enforma.
Também a mim me desgosta estar a defender um Governo que publica e faz aprovar na Assembleia, com a ajuda de comunistas e Bloquistas, um diploma que envergonha mais de 90 por cento de portugueses. Mas que hei-de fazer? Sou português. Amo Portugal e aquilo em que vejo que Ele beneficia tenho de O apoiar venham os remoques de onde vieram.
C.S
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Bem tento resistir a não ser desagradável, mas como o posso fazer, se amo tanto Portugal e o vejo esboroar-se em cada dia que passa e em quase todos os quadrantes.
Da rádio e das televisões só oiço e vejo os noticiários além das peças que destilam sumo.
Preparei-me para ouvir o noticiário das 18 horas da Antena Um. Abri a Rádio às 18 menos sete minutos. Azar. O entrevistado era um futebolista que terminava os desabafos com um elogio a si próprio, mas que acrescentava: "eu já tenho ouvisto" etc. Logo para mais azar apareceu um locutor de segunda ordem, que está sempre pronto ao trabalho, mas que é um verdadeiro desastre. O homem deve ter muitas qualidades. Estar à frente ou perto dos micros é que é um perigo. Gosta de falar demasiado, a voz não ajuda, é confuso. Não tenho nada contra o senhor. Fujo dele a sete pés. Vi que o noticiário não aparecia. Tudo girava à volta da bola. O homem não desgrudava. Desgrudei eu. Pergunto, porque é que este "locutor" salta de umas horas para as outras? Porque não o reformam ou lhe arranjam um lugar como deputado? Posso garantir que ele é trabalhador e que tem vontade de dar o seu melhor. Infelizmente não tem queda.
A que propósito vem Salazar? Salazar recuperou todo o País, do caos em que a Primeira República o deixou, fomentando a cultura e levando as escolas aos mais recônditos lugarejos. Para obrigar os mais velhos a aprender a ler e a escrever aplicou vários métodos. Àqueles que queriam ser futebolistas, em clubes profissionalizados, só podiam jogar se prometessem estudar e tirar o exame da quarta classe.
O jovem futebolista que ouvi hoje pode aproveitar as Novas Oportunidades para tirar o nono e o décimo segundo ano. Vai fazê-lo com facilidade porque aí só tem de provar que é bom naquilo que faz, que é jogar à bola. Quanto a aprender a falar melhor e entender o prazer da escrita, pode ser que não adiante muito, mas vai, de certeza melhorar bastante e evitará assim andar ao pontapé nas palavras.
A culpa do que está a acontecer não é destes jovens. O Ministério da Educação andou anos aos baldões. Um dos Secretários de Estado teve o arrojo, de em plena Democracia, mandar queimar os livros da Colecção Educativa da Direcção-Geral do Ensino Primário. Um verdadeiro bárbaro! Um assassino da cultura! Foi o nosso holocausto.
Porque é que não digo o nome do jogador? Porque faço censura. Censuro a divulgação. Quem estiver interessado em saber vai ao Portal da "Antena Um". Penso que encontrará o que hoje se disse durante todo o dia. A censura, para o bem dos menos cultos é isto: não alimenta a coscuvilhice e a maledicência, nem amesquinha os visados.
C.S
Não faltará muito que o ordenado dos maquinistas diminuirá 20 ou 30 por cento.
Com o país de rastos, as greves só podem afundar mais os trabalhadores. O Governo, queira ou não, é obrigado a ceder a Bruxelas. Quando Bruxelas ordenar o corte violento de salários, isso tem de ser feito.
Portugal recebeu 45 mil milhões de euros da União Europeia, agora tem o pescoço na corda. Ou faz o que lhe mandam ou cortam-lhe a colecta.
Se os grevistas usassem a cabeça e conhecessem um pouco de história, saberiam que Salazar foi sempre convidado para entrar em todas as Alianças. Caso o regime fosse uma Ditadura isso seria impossível. Os mentecaptos que dizem que Salazar era ditador e fascista, só o fazem porque são ignorantes.
Em 1952 Portugal entra no Pacto do Atlântico. Em 30 de Dezembro de 1959, mais uma vez Portugal é convidado a aderir a outro Organismo internacional, a EFTA, associação do comércio livre, entre a Grã-Bretanha, Dinamarca, Suíça, Áustria e Portugal antecessora da CEE, que passa a U.E. Marcelo Caetano também é convidado, mais uma vez para o alargamento da EFTA que irá dar à União Europeia actual, mas Marcelo Caetano vê-se confrontado com a recusa da maior parte da gente válida que não quer integrar o Governo; por outro lado, muitos industriais, a viver um período de grande prosperidade também não lhes interessa avançar para uma união a outros países. Têm receio da confrontação. Marcelo, a par dos problemas do Ultramar e com Spínola e Costa Gomes, por um lado a afirmarem que a Guerra do Ultramar estava controlada, por outro contestavam o Governo. Todos sabemos o que aconteceu. Marcelo Caetano, doente e saturado de tanta pusilanimidade, sem dar contas ao Presidente da República, aproveitou o Movimento dos Capitães e entregou o País a Spínola.
Esta nota anterior serve para lembrar que as greves, neste momento, só servirão para agravar a vida aos portugueses. A dívida é enorme e tem de ser paga.
Na Primeira República os maquinistas tentaram usar o mesmo sistema. Afonso Costa que tinha aberto as portas da democracia teve de as fechar abruptamente. A Democracia transformou-se em democracia ditatorial. Os maquinistas que em 1912 fizeram uma greve alargada, muitos foram presos e outros obrigados a conduzir os comboios com as armas apontadas pelos militares. Outros eram colocados num vagão à frente da máquina para saberem que ao sabotarem as linhas eles seriam os primeiros a sofrer as consequências.
Devido a estas convulsões com os maquinistas foi criado o Batalhão de sapadores dos Caminhos-de-ferro, que passou a substituir estes grevistas que prejudicavam todo o país. Este é, um pequeníssimo resumo, daquilo a que os maquinistas estarão sujeitos muito em breve. Estes inocentes ainda não entenderam o evidente e os dirigentes comunistas tudo farão para que eles continuem cegos e ignorantes. Os comunistas seguem o lema do abominável Cunhal: "em terra de cegos quem tem olho é rei". Rei de terra queimada e miserável. Neste momento Portugal está a pagar a sua bondade maquiavélica. Que a terra lhe seja pesada para todo o sempre.
C.S
Um fascista italiano e outro Argentino arribaram a Portugal, país de acolhimento, onde podem dizer tudo quanto lhes vem à cabeça. Estes fascistas de coitus interruptus (frase de um destes infelizes) de língua, continuam a achincalhar Portugal, começando pelo Presidente Cavaco Silva.
Quanto ganham estas anedotas falantes? É assim que a RDP 1 espalha informação, análise ou critica aceitável? Pagam a estes répteis a que propósito? Quem os protege? Que valor têm?
Aquilo que me leva a escrever é, mais uma vez, o absurdo do que dizem.
Hoje resolveram falar sobre a passagem dos cem anos da Primeira República e das festividades em Aveiro. Focalizaram as alarvidades nos miúdos fardados que representavam a Mocidade Portuguesa. Um dos energúmenos mentais bolçou que vestiram o jovem de fascista.
A seguir ao 25 de Abril, os comunistas, que foram os maiores responsáveis pelo começo da grave crise que tem atravessado o país nestes 36 anos, utilizaram a palavra fascista para desse modo confundirem os menos cultos e assim evitarem uma resposta que ninguém lhes queria dar pois toda a gente aceitou o Golpe, que o próprio Primeiro-Ministro impediu que fosse abortado.
Estes dois fascistas que, em Itália e na Argentina, deviam ter sido informadores das respectivas polícias políticas encontraram aqui o melhor local para, a coberto de alguém, servirem para incitar ao ódio entre os portugueses.
Só fascistas estrangeiros podem gozar com a Pide, Salazar e a irmã Lúcia da maneira como eles o fizeram. Estes seres arrivistas e desprezíveis vivem da ingenuidade democrática e da cumplicidade de outros sabujos que tentam manter a confusão a todo o custo.
A propósito de custo, insisto: quanto chupam estes dois ao erário público? Recebem mais do que o ordenado mínimo por mês, por 4 horas de conversa infame, ou eles ainda pagam e oferecem o corpo a quem os arregimentou?
O Esplendor de Portugal, nesta quinta-feira tomou dos fascistas, italiano e argentino, o nome dos fascistas para se sagrar no esplendor da asneira.
C.S
O Bloco de Esquerda pretende que não se faça a revisão da História. O Bloco tem razão. Se a revisão da História for já feita, o Estado Novo aparecerá como o salvador de Portugal e dos seus filhos que morriam de fome, de pancada ou, muitos milhares deles, fechados em cadeias imundas da Primeira República.
Se o Bloco não sabe ou finge não conhecer esta parte da História e o que Salazar fez para mudar totalmente a situação, nós podemos avivar-lhe a memória com factos reais e comparações entre as três Repúblicas, sendo a Segunda também conhecida por Estado Novo.
Mas hoje falo, muito ao de leve, da Mocidade Portuguesa.
A Mocidade Portuguesa foi a organização que, naquele tempo e desde 1936, quando a miséria vinda da Primeira República, não tinha sido totalmente debelada, foi instituída e nela integrada toda a juventude, escolar e não escolar, sendo obrigatória para os rapazes dos 7 aos 14 anos. Em 1938 aparece a Mocidade Portuguesa feminina.
Devido aos largos benefícios que usufruíam os jovens, quem o desejasse podia pertencer à Mocidade Portuguesa até aos 25 anos.
Por hoje vou só indicar as actividades de que os jovens podiam beneficiar sem pagar um único cêntimo. Até a farda era oferecida a todos que a requisitassem.
Tanto os jovens do continente como os das colónias tinham as mesmas regalias.
Querem saber, os do Bloco, o que todos podiam praticar na Mocidade Portuguesa? Hipismo, aeromodelismo, canoagem, esgrima, tiro ao alvo, futebol, voleibol, basquetebol, xadrez, damas, música, teatro, ginástica e acampamentos em todo o espaço português.
A Mocidade Portuguesa Feminina tinha Educação Física, Trabalhos manuais, Higiene, Economia Doméstica, Canto Coral, Puericultura, Enfermagem, Línguas Vivas, Dactilografia, Costura e Corte, Jardinagem e outras actividades, que de momento não recordo porque estou com pressa, mas se o ignorante Deputado sobre estas valias não as conhecer, terei todo o prazer em alargar esta nota.
Por agora fica por aqui pois tenho outros afazeres e não esperava ler na Internet que a Revisão da História é inaceitável.
Então como ensinamos os do futuro se lhe escondemos ou mentimos sobre o passado?
C.S
Ao ouvir ontem Marcelo Rebelo de Sousa na sua nova igreja, a "TVI", fico espantado com o animador do jornal.
O rapaz pode ser inteligente, mas o seu poder contorcionista é muitíssimo superior. Se fosse peixe, seria sem dúvida o pichelim.
Nascido no seio do Estado Novo, filho de um brilhante e honrado ministro de Salazar, o mancebo, já entradote, degenerou. Da política conhece os meneios, as intrigas, as sortidas, as escapadelas e os embustes.
Ao Marcelo não chega a inteligência para vencer, e bem, a vida, tem de lançar fumo, confundindo sem necessidade, para dessa maneira dar consistência às patranhas comunistoides.
Marcelo ao falar de Salazar como ditador e desse modo enganar a juventude que não viveu a época de Salazar e Caetano, a quem o habilidoso, ontem, também apelidou de ditador, desonrando desse modo a memória do pai e da mãe de quem Marcelo Caetano era amicíssimo e de quem ele, Marcelo Rebelo, recebeu o primeiro nome.
É preciso coragem! Marcelo Caetano era um verdadeiro democrata, não um pigarreador profissional como este seu, pelos vistos, "amigalhote".
Marcelo sabe perfeitamente que não foram nem Salazar nem Marcelo Caetano quem fez o 28 de Maio de 1926, que acabou com a desgraçada, caótica e trágica Primeira República.
Salazar foi Ministro das Finanças entre 1928 e 1932. Neste ano sucede, em Julho, a Domingos Oliveira que renuncia ao cargo por vontade própria. Em 11 de Abril de 1933 é sufragada a Constituição que acaba com a Ditadura militar.
Salazar é claro ao escrever sobre o assunto: "...a ditadura, mesmo considerada apenas como a concentração no Governo do poder de legislar, é uma formula política: mas não se pode afirmar que represente a solução duradoura do problema político; ela é essencialmente uma fórmula transitória..." o Marcelinho Professor conhece muito bem isto. Para quê confundir, enganar, misturar? Só para beneficiar quem? O País não é certamente. O país pequeno precisa de verdade, para voltar a ser o País feliz e próspero.
Os comunistas e a sua central Sindical transformaram a ordem, a autoridade normalíssima e a disciplina em sinónimos de Ditadura. Em contraposição lançaram o país no caos, na desordem e na situação em que hoje se encontra.
A resposta ao rótulo colado a Salazar veio quando, respondendo frontalmente à RTP 1, os telespectadores votaram no maior Português de sempre: o Dr. António de Oliveira Salazar.
Marcelo Caetano, "o grande amigo", "o adorado amigo", o conselheiro sincero, agora vilipendiado pelo rapazote inteligente e Professor, foi ele quem permitiu o 25 de Abril. Mas entregou o País sólido, convencido que não haveria rato que lhe metesse o dente. Apesar da Guerra Colonial e as suas enormes despesas, o sector do Estado, com Marcelo Caetano, pesava só 17% do PIB, enquanto que hoje ultrapassa os 50% do PIB.
A história confirmará todos os factos e encarregar-se-á de colocar todos estes videirinhos na prateleira da infâmia e da ingratidão gratuita.
Há quatro dias saiu o livro de Joaquim Vieira sobre Salazar, que reticentemente e para ajudar à ladainha, com a caterva de invertebrados oportunistas que o país neste momento comporta e suporta, também balbuciou na escrita a palavra ditador, dirigida a Salazar, mas pelo que escreve, afinal o vocábulo aplica-se mais à D. Maria, a decidida e inteligente governanta que sempre funcionou como relações públicas do Homem mais poderoso do País.
Salazar, ditador? Só quem não viveu a época ou quem deseje viver sobre os ombros da ignorância do povo e a comer nas sinecuras televisivas ou semelhantes, onde o trabalho é mínimo e os rendimentos são escandalosamente altos, pode afirmar que Salazar era ditador.
Enjoado da conversa tortuosa do Marcelo Rebelo sobre mais um escarro careca que há dias morreu, fui ver "Apocalipse" na RTP 2, onde um verdadeiro louco conseguiu influenciar milhões de marcelitos, apoiantes de ditaduras fictícias, transformadas em realidade por tanto publicitadas, e os levou aos piores actos que o ser humano pode cometer.
Relembrar mentiras e lançar achas para atiçar ainda mais o descontentamento, que neste tempo, os portugueses vivem, parece-me bastante ousado e imprudente.
C.S
A morte do almirante canalha, como era conhecido o Rosa Coutinho veio provar que os intervenientes na desgraçada descolonização, não por ter sido feita, mas pelas dezenas de milhar de vitímas que provocou, continuam a tentar proteger-se uns aos outros na tentativa de continuar a iludir o povo e a insistir que tudo foi bom quando foi péssimo. Veja-se a situação da Guiné e os sofrimentos, escusados nos povos maravilhosos de Angola e Moçambique.
Os militares foram verdadeiras marionetes nas mãos de Cunhal que teve sempre ao seu lado, este Rosa de riso satânico e muito mais odiado que Cunhal.
A "revolução" inicialmente preparada como um protesto devido ao Dec.lei 353/73 por causa de promoções e vencimentos foi transformada em desígnio nacional sem precaver a segurança e o bem-estar das populações das colónias e acautelar a vida de quem lá vivia.
Fez-se a "revolução" com a anuência de Marcello Caetano, que impediu o abortício. Os que sempre viveram da política e da sua excitação apresentaram-se imediatamente de armas e bagagens. Em pouco tempo tomaram tudo, inclusive o ténue pensamento dos militares que rodopiavam como os louva-a-deus à volta da política, o amadorismo era mais que evidente e os erros eram cada vez mais gravosos com prisões indiscriminadas e ameaças de meter tudo no campo pequeno.
Um dos militares, que agora veio exaltar o Rosa Coutinho, era conhecido pelo Pá. Em cada frase de dez palavras, cinco eram o Pá! O seu cabelo sempre caído acrescentou-lhe o nome de O melena. De todos ainda era dos mais moderados. A cultura e o saber é que deixavam a desejar. O sinistro Cunhal metia-os no bolso. Bastavam-lhe alguns, os mais inteligentes e ignominiosos como o Rosa Coutinho o Vasco Gonçalves e o Melo Antunes, para fazer o que lhe interessava sem se expor demasiado.
A "revolução" libertadora, de um povo mais que libertado e feliz, fez-se pois, sob o signo da mentira. O Jerónimo que veio à televisão dizer que Rosa Coutinho não era comunista fá-lo com a naturalidade da lapa de um Partido que sempre tem mentido. Rosa Coutinho e Vasco Gonçalves dão o rosto "ao votamos CDU nas legislativas de 99" e nem um nem outro era do PC. É o descaramento, a mentira mais depravada. Tal como negará a entrevista a Oriana Fallaci do outro canalha, como também era conhecido Álvaro Cunhal, que disse, sem pudor e sem rebuço, que nunca haveria um Parlamento em Portugal. É a "democracia" comunista na sua verdade. Os outros políticos convivem com a mentira e acham-na natural. Que políticos são estes? Homens ou também moluscos?
O Jerónimo que diz ser "extremamente negativa a nossa adesão à União Europeia" sabe perfeitamente, apesar da sua pouca cultura que, sem a adesão, Portugal viveria hoje em guerra civil. A miséria não estaria em dois milhões e trezentos mil infelizes, mas em 6 ou 7 milhões. O Jerónimo pensa que assim teria mais votos porque os descontentes seriam em maior número. É um erro pensar assim. Setenta anos de comunismo na URSS deram no que deu. Mas Jerónimo não entende, e os outros, mais cultos, não querem entender. Enquanto o pau vai e vem descansam as costas até que a desgraça descambe e nunca mais ninguém a pare.
Não foram os Governos democráticos que colocaram o país no estado em que se encontra, foi a mentira continuada, aceite e difundida, por laxismo, que lançou este País, de moeda forte, sem desemprego, pagamentos em dia e fiável, no abismo em que se encontra.
C.S
Aqueles que recusaram e recusam, sistematicamente, ser avaliados vão agora avaliar os seres mais frágeis que assim ficam sujeitos ao critério de quem pouco ou nada sabe, tanto da matéria que atrapalhadamente ensina e muito menos da psicologia dos adolescentes que lhes estão confiados.
O Governo tem insistido que o ensino tem de ser um ensino de sucesso, que os alunos só devem reprovar em casos extremos e que os professores têm de dar o máximo do seu esforço e saber para alcançar estes objectivos. Esta é a política seguida em toda a Europa. Encaminhar o aluno até à idade do trabalho sem o desmotivar para o campo onde se irá movimentar durante mais três quartos da sua vida. Esta visão de ensino tem produzido óptimos frutos. Aqueles que são muito bons atingem patamares de chefia, direcção e orientação, os outros entram no mundo do trabalho e acabam por ser excelentes profissionais.
Devido à rejeição da orientação dada pelo Governo, aquilo que acontece é que ao insucesso escolar junta-se o abandono escolar e este terá como resultado a aparição de amadores em vez de bons profissionais nos trabalhos onde acabarão por se inserir.
Portugal passou de um País de excelentes profissionais a um país de medíocres que todos rejeitam.
Em Portugal, a par dos bons professores há centenas que são verdadeiras lástimas e em vez de compreenderem a mensagem do Governo preferem desmotivar os alunos dizendo-lhes, antes de acabar o ano, que escusam de fazer os testes porque o seu destino está traçado. Têm a repetição garantida. Outros nunca ou quase nunca lhes ditam os sumários para que as dificuldades sejam maiores e a reprovação mais fácil. Quantos mais alunos ficarem nos mesmos anos mais professores serão necessários para o ensino.
A par destes professores incompetentes, por não terem qualquer ideia do que ensinam ou por não serem capazes de motivar os alunos a aprender, existem ainda uns poucos políticos que falam no fraco ensino ministrado e na facilidade das passagens de ano. Os sujeitos têm, em parte razão. Mas a culpa não é dos alunos, mas sim de quem ensina. O professor tem de saber e de se esforçar por compreender a razão pela qual o aluno tal e tal não assimila a matéria. A sua função não é reprovar é ensinar tal como o faz com os filhos. O professor não reprova os filhos, ensina-os. Com os alunos tem de seguir o mesmo processo.
O Governo tem feito os impossíveis, nesta área, e só não atingiu os objectivos porque os sindicatos se juntaram a estes "professores" sem avaliação, e sem capacidades de ensino, mas que encontraram na escola um modo de vida fácil e bastante rentável.
C.S
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