Desde a saga dos invertidos tinha decidido desinteressar-me totalmente do que acontece neste país. O pior é que sou português. Isso é mais forte do que a revolta e o nojo.
Morrer é fácil, deixar morrer Portugal não é exequível.
Para voltar à liça tive de me convencer que o Primeiro-Ministro é um génio. Deu luz verde ao casamento dos pederastas para acabar com a propaganda dos ignorantes e daqueles que deles se aproveitam e ao mesmo tempo ficam referenciados. Assim cada um sabe quem são e, democraticamente, os aceita ou os despreza.
Obrigado a conformar-me resolvi ser peão de brega da Ministra da Educação e ficar de olho nas feras enquanto ela está nas cortesias e nas hesitações.
Os do contra preferem o Sócrates. É duro de roer, dá-lhes mais gozo, mas estão certos que o desfazem.
Estes valentaços de polichinelo, ignorantes do progresso que anda atrasadíssimo por estes lados, ainda não compreenderam ou até compreendem muito bem que:
Os jovens não são para reprovar.
Quantos pais reprovam os filhos?
Deixo a resposta para os desnaturados e para aqueles que duvidam da sua própria paternidade.
Aquilo que a Ministra quer levar avante tem quase dois séculos de sucesso na Alemanha onde todos os produtos são de qualidade e o pessoal tem fama e proveito de bons trabalhadores.
E isto porquê? Porque todos os jovens são apoiados desde tenra idade por professores competentes que depois de testarem, durante alguns anos, os conhecimentos dos alunos e não conseguindo que eles entendam o programa curricular dos anos iniciais, os encaminham para o sistema profissional ou para um percurso alternativo, segundo a tendência e capacidade do aluno.
Na França este método aplica-se há dezenas de anos. Na Ucrânia qualquer reprovação é uma vergonha para o professor e para o aluno. As retenções são quase inexistentes. É aqui que a Ministra quer chegar.
Os opositores de Sócrates, que não da Ministra Isabel Alçada, irão continuar a insistir no atraso dos menos capazes em se defender e em fazer deles gato-sapato.
Hoje fico por aqui, amanhã dedicar-me-ei, se for necessário, aos "inteligentes" do PSD e do CDS-PP, aos broncos do PC e aos que investirem contra os mais desfavorecidos. Contra os que a ninguém deita a mão e os da oposição pretendem espezinhar e escorraçar, com medo que, algum deles, um dia lhes tire o tacho e as mordomias.
C.S
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