O bombo dos terroristas verbais, acantonados à esquerda e à direita, continua a ser, como sempre foi, o povo. Hoje é apelidado de "os novos escravos do século XXI".
O egoísmo do ser humano e a sua insensibilidade, mal se alcandora ao patamar superior é visível, escandaloso e incompreensível.
Logo que o pobre chega ao poder esquece as suas vicissitudes, deslumbra-se com as mordomias e direitos e nunca mais se lembra do esgoto de onde saiu.
São raríssimos os casos em que isso não aconteceu.
Salazar agarrou o povo e levantou-o. Foram vários os filhos de guardas-fiscais e de funcionários subalternos que Salazar chamou para Ministros, Secretários de Estado e Directores-Gerais. Nenhum deles renegou o estrato de onde saiu e todos deram a mão a conterrâneos e a jovens de fracos recursos, que sabiam pensar e trabalhar.
Hoje, a esquerda e a direita preferem os jogos florais linguísticos. Muita palavra e pouca acção. Eles também não sabem. Saíram da escola e vão para a política. Experiência de vida, nenhuma. Que fazer? Têm o povo para esfolar. Cada um puxa para seu lado. É o bombo da festa. Todos dizem que o querem ajudar e todos esticam a pele até ao limite. A Esquerda, que o diz defender, não abdica de metade dos chorudos ordenados nem propõe a redução de 230 Deputados para os 180 que a Constituição permite. A Direita faz precisamente o mesmo. Entre uma e a outra venha o diabo e escolha. Só conversa deprimente e angustiante.
O bombo olha entontecido. Não percebe o que acontece. A sua cultura não agarra as incongruências da palavra. Esperneia, contorce-se, contem-se até ao limite. De repente, sem pensar nas consequências, porque "pior que a morte é tal sorte" lança no lajedo fétido um Machado dos Santos, um António Granjo, um Sidónio Pais, um D. Carlos, todos boas figuras, todos gente destemida que pensaram salvar o povo falando. Só que este, farto de políticos palavrosos, queria e quer factos.
O país está moribundo. Os escravos do século XXI fervem aqui, e em toda a Europa. É urgente que os políticos deixem de esticar a corda. Nunca, em tempo algum, foi possível ensinar tudo o que o povo necessita de saber para atingir a igualdade social e a prosperidade. Mas a maioria dos políticos prefere falar, falar, falar.
C.S
A Antena 1 é bem o exemplo de desperdício de dinheiro, da delapidação do erário público, num organismo sob a tutela do Estado.
Oiçam-se os 27 mil dias da Rádio e o tipo que manipula o acontecimento.
Indivíduo completamente desprovido de senso, parcial, boçal e subserviente a quem o protege, mas implacável sobre quem lhe está sob as ordens e não escreve o que ele pretende dizer.
Hoje, o tiranete, como ninguém lhe devia ter escrito o texto e como não sabia como depreciar a peça apresentada, teve esta tirada mirabolante e paga a peso de oiro, ao falar sobre o ex - Presidente da República, Contra-Almirante, Américo Tomás:
"O mais alto magistrado da Nação saltou de cima do muro e acaba de anunciar..."
Que génio! Que crânio!
Quantos milhares de euros a Antena 1 pagou, por este naco de prosa rasteira, a este brilhante, direi mesmo a este "profissional" brilhantina?
Desde o 25 de Abril, este e outros exemplares da mesmo laia, sugaram o Estado e impediram toda a recuperação do Portugal depois das destruições no tempo do PREC, onde Nulos e CIA serviram de capachos a Cunhal e à seita que trouxe do Leste.
Bem pode pregar Cavaco e esforçarem-se Sócrates e Teixeira dos Santos para travar a sangria. No caminho estarão sempre estas insaciáveis sarjetas, que tudo farão para denegrir e destruir Portugal.
C.S
A situação calamitosa em que se encontra o país tem uma vantagem: obriga a que todos os portugueses se unam para salvar a Pátria amada e para recuperar a paz e a confiança perdidas, além dos benefícios económicos que o bom senso e o trabalho produzem.
Hoje, já ninguém fala em fascismos e poucos em Ditadura. Os únicos fascistas e ditadores que conheci foram Cunhal e os néscios paus-mandados que o seguiam. Mesmo sendo poucos, esta gentalha conseguiu quase destruir o País utilizando três meios fundamentais para atingir a confusão, espalhar a mentira, arrasar indústria, comércio, agricultura e lançar as primeiras levas de desempregados para a indigência.
Que meios foram esses? Primeiro, a Comunicação Social: Rádios, jornais e Televisão.
Segundo, os artistas de teatro e cinema, alguns, poucos, razoáveis, outros, a grande maioria, frustrados sem nível, mas que viram aqui uma oportunidade de esconder a mediocridade e singrar.
Terceiro, alguns intelectuais gabirus, uns beneficiários do antigo regime, outros por idealismo inconsistente.
Hoje, embora cada um alinhe à esquerda ou à direita todos compreendem os erros cometidos e estão prontos a alterar a situação, o que não parece fácil, mas é. Chama-se força de vontade e bom senso.
Em vez de discussões que não levam a lado nenhum, porque não meter mãos à obra?
Como não quero alongar o texto, deixo só uma ideia, ingrata para aqueles que continuam a pensar que Democracia é só gaita e folia.
O escandaloso número de desempregados e de gente mal paga deve-se principalmente à teimosia dos Sindicatos e dos seus cães latrantes, o Bloco e o PCP, que continuam a insistir nos direitos dos trabalhadores, para assim garantirem o sustento, comerem a carne e lhes deixarem os ossos.
A verdade é que ninguém quer tirar direitos seja a quem for. Sem gente de trabalho, o País não funciona. Mas os trabalhadores, empurrados pelos chupistas antes mencionados, exageraram de tal maneira as suas reivindicações que as empresas ou fecharam ou, à medida que os trabalhadores se reformavam, não os substituíam para não arranjar problemas e despesas. Resultado: perderam os trabalhadores, perderam as empresas, perdeu o País que está de rastos e com um pé no pescoço.
Para o empresário readquirir a confiança precisa de sentir que não volta a ter problemas.
Não há empresário nenhum que despeça um bom empregado. E o empregado tem de saber que o trabalho não é lugar para comícios ou para instabilidade provocada pelo diz-se, diz-se e pelo: temos direitos. E deveres? Os direitos não funcionam sem os deveres.
A flexibilidade no trabalho não é um mal. Pode ser o primeiro passo para a recuperação de Portugal.
C S
A primeira vez que fui passar férias a Inglaterra tinha os meus vinte anos. A segunda Grande Guerra tinha terminado há dez anos. Londres estava quase refeita das feridas. Os Jamaicanos cuidavam das ruas e a limpeza era exemplar.
Fui para Inglaterra só para ver Londres e visitar Stratford. Shakespeare fascinava-me mais do que os compêndios escolares dos quais fugia, muitas vezes mais por causa dos professores do que pela matéria. Havia muitíssimo bons professores, e outros que eram autênticas tábuas lisas. Podiam conhecer da matéria mas ignoravam o coração dos alunos e o mundo que os rodeava.
Em Stratford encontrei Anne, uma jovem alemã, que também tinha assentado arraiais em Londres. Encurtando razões, passámos a compartilhar o meu quarto onde, por um penny metido numa caixinha, tínhamos aquecimento e horas de embevecimento.
Os três dias prolongaram-se por quase um mês de sonho, de passeio e de trabalho. Resolvemos visitar o Norte do Reino Unido. Não pensei duas vezes. A Anne pôs reticências. O dinheiro não é elástico. Podia recorrer aos meus pais. A Anne proibiu-me categoricamente. Eu devia saber defender-me de todas as dificuldades.
Vamos para o Norte. Perto de Newcastle havia Campos de Trabalho. Pudemos aí trabalhar oito dias, o que foi suficiente para visitar Edimburgo e Glasgow. Ainda hoje recordo esses momentos com muita saudade e algumas tremuras.
A que propósito vem esta conversa, e o que é que ela tem a ver com o esbanjamento e com a Alemanha?
Logo no segundo dia, em que fiquei com a Anne, tive a impressão que ela foi buscar, ao cesto do lixo, um tubo vazio de um produto para as borbulhas. Limpou-o cuidadosamente e guardou-o. Eu fingi que não vi. Em breve esqueci o incidente. Os meus pensamentos estavam sempre e só na Anne.
Em Edimburgo a Anne foi procurar o tubo da pasta de dentes que eu deitara para um cesto de lixo e papéis rabiscados. Olhei para ela. A Ana puxou-me docemente e disse-me:
No meu País aproveita-se tudo. Eu trabalho e estudo. Começo às sete da manhã e é rara a vez que vá para a cama antes da meia noite.
Tinha cinco anos quando começou a guerra, aos oito tudo se começou a desmoronar e aos dez, quando o horror terminou, eu vestia farrapos e passava fome. Meu pai e minha mãe, que felizmente tinham sobrevivido, faziam impossíveis para arranjar algo para comer. Ao fim de um ano, todos, pequenos e adultos, só tinham e continuam a ter um pensamento: reerguer, com dignidade, a Alemanha. O desperdício não existe. Tudo é reaproveitado. Mesmo fora da Alemanha não consigo ser diferente.
A história é grande e bonita. Fica para já a ideia que não é possível continuar a esbanjar em todos os serviços. Se não o fizermos imediatamente, a catástrofe não terá piedade de nós.
C.S
Na próxima reencarnação quero ser economista.
Acho um exagero perigosíssimo a maneira como os economistas estão a tratar a situação em que o país se encontra.
Uns dizem que Portugal está no rumo certo (os alapados ao Governo), outros contrapõem que a catástrofe pode rebentar a qualquer momento e que o povo já morre de fome.
Quem não entende de números e se entregou confiante, nas mãos de quem governa, começa a duvidar de quem fala.
Por todo o lado se ouve que o mal de que Portugal enferma é de ter na sua classe política, gente sem qualquer experiência, mas ávida de guardar o lugar, que dá pouco trabalho e é bem pago. Claro que há excepções. Muitos esfalfam-se a trabalhar.
Os inúteis, tanto à direita como à esquerda, utilizarão sempre a demagogia para guardar tão apetitoso maná. Destes excluo o BlOCO e o PCP porque estes são sempre do quanto pior melhor e a maquia está certa.
Para inverter a alhada em que todos estamos metidos, quem terá a coragem de propor a redução do número de Deputados dos 230 para os 160?
Quem terá a coragem de, salvaguardando os ordenados até 800 €, propor cortes nos vencimentos de 20 ou 25%? E não de 5 ou 10% como ouvi hoje um economista, contrariado, talvez por saber que têm de lhe ir ao bolso.
Quem terá coragem de impor contenção em todos os gastos que não sejam imprescindíveis para o funcionamento do Estado?
Quem terá coragem de ser cem por cento honesto, desinteressado de mordomias e amante do seu País? Julgo que a insensatez, a ignorância e a demagogia vão sair muito caras a muita gente.
Se é político e demagogo cuide-se.
A desgraça acabou com o estado de graça.
O povo já não ri. É mau sinal.
Cuide-se sr. Governante, cuide-se sr. Deputado, cuide-se.
C.S
Agora compreendo porque Passos coelho repugnava a Manuela Ferreira Leite. O homem é quase só encadernação. Diz, desdiz. Vê-se que soa a falso.
Ouvia hoje o noticiário das 19 quando o rapaz se sai com esta: "Nós hoje temos um desemprego que atinge quase 700 mil portugueses, só comparável com valores que já foram registados no tempo da Ditadura."
Como fiquei na dúvida se tinha ouvido bem fui ao portal da ANTENA 1 e verifiquei que o coelho tinha mesmo dito aquilo.
Não quis acreditar que o sujeito se estava a referir aos tempos do Estado Novo. Se calhar referia-se à Ditadura na Primeira República onde, na verdade, os números do desemprego foram sempre muito altos, mas, naquele tempo as estatísticas funcionavam mais a olho do que a valores de ciência exacta e por isso o cavalheiro nem os conhecia nem teria estudado a época. Ele é mais de fachada e de ouvido.
No Estado Novo, nunca os números dos desempregados atingiram nada parecido. Eu até lhe poderia dizer o número certo, que é bem pequeno a partir de 1949 e praticamente nulo em 1974. Começa a crescer com o PREC onde atinge um pouco mais de cem mil e nunca mais parou até aos dias de hoje. Mas o rapaz se quiser bolota tem de trepar.
Quando mistura os números da emigração com o desemprego, o jovem não sabe do que fala, ou sabe e mente. Os indivíduos que emigravam não o faziam por estar desempregados, como acontece hoje, faziam-no para ganhar mais, tal como sucede agora com os brasileiros.
O senhor coelho é um aldrabão delico-doce. Para agradar a gregos e troianos inventa clamorosas mentiras. Acaba por não agradar a ninguém.
Não são os seres humanos de pouca cultura e que andam de braço no ar a dar vivas aos coelhos e companhia que me enojam. Não, desses tenho pena por se deixarem enganar por coelhos e quejandos.
O Passos Coelho que até aceitei com alguma esperança, mas com dúvidas por causa da rejeição de uma mulher vertical como a Ferreira Leite, verifiquei hoje que não é de confiança nem de conhecimento.
Mal por mal o Sócrates, que julgo já ter aprendido a lição. Ao PSD aconselho-o a tirar outro coelho da cartola.
C.S
O comuna Jerónimo está um verdadeiro malabarista. O homem não é peco. Já fala caro, veste bem e ganha melhor. Ele e os camaradas deputados vivem à custa dos trabalhadores, que lhes pagam para os espremer até ao tutano.
O "interesse dos trabalhadores" que o Jerónimo classifica de patriótico e de esquerda", nada tem de patriótico. E de esquerda, só se for a esquerdina, para levantar, baixar e dar vivas à asneira, à ignorância e ao enterro que se aproxima.
O Jerónimo aproveita as fragilidades do Primeiro-Ministro para fazer esquecer todas as calhordices que os comunistas e a sua central sindical cometeram a partir do 26 de Abril de 1974 e que se têm estendido até aos dias de hoje, mas cujos primeiros anos destruíram de tal maneira o País que nem comércio, nem agricultura, nem indústria escaparam à tempestade dos criminosos actos.
Portugal viu destruído todo o tecido empresarial e delapidada toda a sua riqueza. A demagogia superou tudo quanto a imaginação poderia prever. O país rasteja sem se conseguir erguer.
O Jerónimo leva a sua desfaçatez a dizer que os outros fazem o que eles, comunistas, fizeram: a destruição do País. Ouvi-lhe a afirmação há poucos dias.
Ao juntar o Presidente da República ao Primeiro-Ministro, o Jerónimo, telecomandado, tenta diminuir a possibilidade de Cavaco Silva continuar como Presidente da República. Ele sabe que o candidato comuna nunca terá qualquer viabilidade de sucesso. O Jerónimo vê aqui a eventualidade de o "vender" a quem pagar melhor, ou seja àquele que puder influenciar com mais facilidade, mesmo engolindo sapos como aconteceu com o asqueroso Cunhal.
Ao Jerónimo aquilo que o está a preocupar é a revisão Constitucional e a possibilidade de o PS e o PSD terem a coragem de diminuir o número de Deputados de 230 para 160 ou 140, número mais do que suficiente para dar conta do trabalho Parlamentar.
Por hoje fico por aqui, a menos que o Jerónimo queira saber, em pormenor, porque se devem reduzir o número de Deputados.
Aconselho o Jerónimo a ler "A Casta", livro italiano sobre os políticos. O Jerónimo não é destituído de inteligência, o mal é ser comunista e ler por uma cartilha ultrapassada e manchada pelo sangue de mais de sessenta milhões de mortos, que tinham acreditado na bondade dos seus salvadores comunistas.
C.S
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