Segunda-feira, 29 de Novembro de 2010

Ladrões da escrita e Estados Unidos

A permissividade democrática dá como resultado a situação embaraçosa porque os Estados Unidos da América estão a passar neste momento.

Todos concordamos que a democracia é o melhor sistema político do mundo. Mas levada ao exagero a democracia vira-se contra os democratas e engole-os. Não é possível jogar as regras democráticas com terroristas, com fanáticos e com criminosos. O jogo democrático tem, à partida, as regras viciadas porque todos as podem quebrar sem que por isso sejam incomodados.

A divulgação pela Wikileaks de documentos enviados pela Casa Branca e pelo Pentágono às embaixadas e outros seus agentes em todo o mundo, pressupõe que às conversações, altamente confidenciais, com governantes estrangeiros lhes tenha acontecido o mesmo, e que a Wikileaks ou outra qualquer quadrilha irá, mais tarde ou mais cedo provocar leaks (rombos) na credibilidade e fiabilidade deste fabuloso meio de comunicação que é a Internet. Só que as leaks (fugas) de confidencialidade não pararão.

A tentação de quebrar regras, de furar a lei, de violar as proibições, afinal não é só prazer dos portugueses, há, pelo mundo, quem utilize os mesmos deslizes. Mas para os portugueses tanto lhes dá gozo quebrar regras, como arranjar maneira de não serem quebradas. A imaginação ilimitada, o pensamento cuidadoso e o espremer da inteligência sempre foi uma volúpia irresistível.

Querem os Estados Unidos resolver o problema? Lancem o desafio à Universidade do Minho e à Universidade de Aveiro, para criarem um sistema de segurança inviolável. Em menos de um ano, a Casa Branca e o Pentágono terão a ferramenta que nem a Wikileaks nem as outras quadrilhas conseguirão quebrar nos próximos cem anos.

C.S

publicado por regalias às 10:12
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Domingo, 28 de Novembro de 2010

O rancho e as sobras de comida

É incompreensível que nos finais de 2010 Portugal viva na miséria, quando em 1974 o país vivia um confortável desafogo e haviam sido resolvidos todos os problemas que a Primeira República tinha deixado. 

É tanto mais incompreensível quanto o mundo evoluiu de maneira excepcional a partir da década de 70 e a chamada Revolução de 74 tenha encontrado os cofres cheios, contas em dia no País e no estrangeiro, 847 toneladas de ouro e Portugal em franco progresso.

Aquilo que aconteceu só pode ser explicado por estupidez, destruição insensata dos meios produtivos e medo de governar com receio de ofender os autores dos desvios da sensatez. As palavras que usavam e abusavam era: "fascismo", "ditadura" e mais recentemente, "não é democrático". Com, o não é democrático, governantes e empresas ficam aterrados. Por causa desta paralisia mental chegamos ao estado em que o país se encontra. Está enterrado, até ao pescoço, na miséria que cresce, todos os dias, a um ritmo preocupante.

Desde a revolução dos militares que o país vive acima das suas possibilidades e do razoável. Tinha de dar mau resultado. Estamos no fundo.

Salazar encontrou Portugal muitíssimo pior e levantou-o com muito menores recursos do que temos hoje.

As novas tecnologias ultrapassam a imaginação. Usadas com saber e inteligência rapidamente criarão riqueza. Em vez de chorarmos sobre o leite derramado há que, cada um, tirar do pensamento as soluções em vez de esperar que o Estado resolva o que nós próprios podemos fazer. Julgo que o papel das Universidades pode ser relevante. É preciso não cruzar os braços e actuar imediatamente, antes que a agitação social, motivada pelas grandes carências, no topo das quais vem a fome, não comece a devastar aqueles que nada precisam e os roubos e outras delapidações não aconteçam.

A "Associação de Restaurantes, Hotelaria e Similares" vai lançar uma campanha, no próximo dia 10 de Dezembro, de molde a aproveitar as Sobras de Comida dos Restaurantes e Cantinas e outros lugares onde as sobras possam ser aproveitadas. A iniciativa é de apoiar.

Salazar não só aproveitou as cantinas existententes (sopa dos pobres), como criou as cantinas nas escolas. Em todos os Regimentos e Companhias militares passou a ser distribuído o "Rancho". Desta maneira abrandou a contestação popular e incentivou o povo a trabalhar e a tirar partido de todo o bocado de terra, que antes ficava inculto porque a fome arrasta consigo a incapacidade para o trabalho.

Em 2010, Portugal só se encontra nesta situação porque foram cometidos erros gravíssimos por malvadez, leviandade e ingratidão para com o passado recente.

Esqueçamos o mau com o muito de bom que também foi alcançado. Temos de transformar o que nos sobra no espevitar da inteligência. É nela que está toda a nossa riqueza. Concentremo-nos na contenção dos gastos que tenham repercussão nas contas pagas ao estrangeiro, trabalhemos em conjunto e mostremos a nós próprios e ao mundo que Portugal alberga, dentro de si, o melhor que existe no ser humano.

C.S

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Sábado, 27 de Novembro de 2010

A "Lusa" também difunde o engano

A mentira, depois do 25 de Abril, cresceu tanto que não só engole os mentirosos a soldo do Partido Comunista, do Bloco de Esquerda, da CGTP, mais a franja dos inocentes ignorantes que espalham as verdades que são mentiras, mas acaba também por enlamear o país e colocá-lo de joelhos e de mãos estendidas perante o mundo.

Portugal perdeu a sua identidade. Meteu a cabeça entre as pernas. Teima em não fazer meia culpa. Prefere mendigar, tal como aconteceu na Primeira República, e baquear perante o espanto mundial que vê cair sem honra, um País que deu novos mundos ao mundo, criou nações e fez de Portugal um País feliz, sereno, seguro e culto, onde Reis, Presidentes, Ministros e cidadãos de todos os continentes se acolhiam ou visitavam com prazer.

Mas a revolução do 25 de Abril colocou os alicerces do progresso e da continuidade, sobre uma deslizante e indecorosa mentira para assim justificar todos os erros cometidos.

Não precisava. Ninguém se importou com a revolução corporativa dos oficiais. O próprio Chefe do Governo, Marcelo Caetano, abriu-lhe as portas e deixou que tudo se processasse ordeiramente. Os comunistas não o entenderam assim, influenciaram militares, arregimentaram toda a caterva de oportunistas e, de repente, Portugal virou caos. O resultado é aquele com que hoje nos confrontamos, suportamos e lamentamos.

A Agência "Lusa" ao difundir pelos jornais, rádios e televisões a notícia sobre a morte de Saudade Cortesão, filha de Jaime Cortesão, ajuda ao desvario ao referir que o médico e historiador se exilou em Paris "logo após a célebre revolução do Norte (1927), contra o Salazarismo."

O ou a ignorante, ou pior ainda, se há pior que ser ignorante, é ser ligado às forças mentirosas e destruidoras do país, não tem pejo de escrever o que acabei de citar entre aspas.

Salazar só foi chamado para o Governo em Abril de 1928. Como podia Jaime Cortesão lutar contra alguém que não existia na Governação?

Eu até tenho simpatia pela Lusa, e por muito do trabalho que produz. Ainda hesitei em escrever este pequeno texto, mas o país já lá não vai com paninhos quentes. Pela minha parte farei tudo para O salvar, mesmo que para isso tenha de jogar a vida.

C.S

 

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Quinta-feira, 25 de Novembro de 2010

A ditadura dos sindicatos

A bem ou a mal a CGTP pretende fazer o que o Partido Comunista não conseguiu em 1974/75, destruir Portugal sem saber porque o fazia.

A C.G.T.P, com o seu chefe, o comunista Carvalho, pretende mostrar que acima do Governo está ela e mais o regimento dos precocemente reformados, há longos anos, o que o PCP e o sindicato conseguiram com a finalidade de ter protecção, gente e trombetas.

A seguir ao 25 de Abril, o sinistro Cunhal deu ordem para cativar tudo o que era Comunicação Social, artistas de teatro, fadistas, actores e cantores mais vulneráveis por incapacidade das cordas vocais, mas militantes gratos por saírem do anonimato, mesmo à custa de venderem a alma ao diabo.

Nas Forças Armadas, o escabroso Melo Antunes e o repugnante Rosa Coutinho encarregaram-se das infiltrações. A instituição ficou armadilhada.

Portugal atingiu o estado em que se encontra, não pelos Governos Constitucionais. Estes só têm claudicado por fraqueza. Basta que os Ditadores da desgraça gritem: isso não é democrático! para as leis pararem, as decisões ficarem em banho-maria e o país não avançar.

Em 36 anos de loucura e hesitações só no Governo de Cavaco Silva houve progresso e crescimento, principalmente entre os anos de 1986 e 1992. Os restantes Governos, por maiores esforços e empenho pouco ou nada avançaram. Isto, porquê? Porque a engrenagem continua toda minada, e, se não está, mina-se.

Veja-se a educação. Este Governo tem-lhe dado tudo. Os professores são dos mais bem pagos da Europa, a maioria das escolas está equipada com o que há de mais avançado no mundo para um ensino e aprendizagem de alto rendimento.

Que faz o sindicato? Tenta impedir que o Governo atinja o máximo de qualidade, tal como na Finlândia, Ucrânia, Noruega, onde os alunos progridem sem retenções porque os professores são altamente especializados. Os maus alunos só o são porque os professores não sabem lidar com eles nem motivá-los ao estudo e ao trabalho.

A C.G.T.P fará tudo para acabar o trabalho começado nos tempos do PREC. É gato escondido com rabo de fora. Nesta Greve foi às empresas viáveis, altamente rentáveis, onde os trabalhadores têm segurança e salários muito acima do tecto salarial praticado e tentaram paralisá-las. Em algumas conseguiram-no, não porque os trabalhadores aderissem a esta greve, mas por falta de matéria-prima que não lhes chegou devido à paralisação dos transportes.

Para a C.G.T.P e para o Partido Comunista, o que lhes interessa é desmoralizar todo o resto do país e assim obrigar o Governo a afundar-se na bancarrota e no descrédito mundial.

Estes ditadores, que obrigam com os piquetes de greve a que o país feche portas, a bem ou a mal, continuam a ter os seus arautos nos lugares de eco. Ainda hoje ouvi o Octávio Teixeira, comunista de roda livre, falar no "Conselho Superior" da Antena 1. O homem louvava a greve e justificava-a. Mas o Octávio vive e ganha à capitalista. Os outros que estoirem de fome. É este o lema de todos os comunistas; tanto os do Parlamento como na cúpula dos sindicatos. Estes Octávios e Carvalhas ganham tanto num dia como, os do rendimento mínimo, recebem em três meses. Grandes defensores do povo! Grandes inventores da greve dos milhões! Grandes...

C.S

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Terça-feira, 23 de Novembro de 2010

Inconsciência e videirinhos em greve

Numa altura em que Portugal está dependente da boa vontade da Europa para não entrar em bancarrota, os sindicatos do Carvalho e do Proença pedem ajuda a um sindicalista estrangeiro para orientar o nó, puxar a corda e meter todos os grevistas no esgoto.

É a inconsciência em greve. Como acabaram as guerras e os mortos, estes sindicatos engatilham as armas da fome. Pouco lhes interessa que os desesperados sejam dois ou quatro milhões, o que interessa é que os dirigentes sindicalistas continuem gordos, anafados e arrastem os trabalhadores das empresas, agora, no sector Estado, para um rápido descalabro.

Na Primeira República, onde o caos era semelhante a este e por isso foi um falhanço quase total, também o chefe, o mentor mais mediático, entre os primórdios da desgraçada República, de onde os maus exemplos são copiados como virtudes, o chefe Afonso Costa viveu sempre como um nababo. Pouco se importou de enviar milhares e milhares de soldados para a Flandres, para que as nossas colónias estivessem a salvo da ganância Europeia. Partiram 57000 homens no chamado Corpo Expedicionário Português (C.E.P) que devido à mortandade, a sigla passou a significar Carneiros Exportados de Portugal.

Esta greve fará sentir na carne e nos bolsos, a estes novos carneiros, o corte de salários e regalias, mas os dirigentes sindicais continuarão gordos, anafados e indiferentes às dificuldades de cada um, porque se sentem apoiados pelos Pachecos videirinhos, até que apareça de novo um Afonso Costa que rache a CGTP como rachou a C.G.T e todos os sindicalistas daquele tempo. 

Esta é a inconsciência, não do povo, pouco culto, mas de políticos e sindicalistas barrigudos, que prometem o Céu e atiram os inocentes para o inferno.

C.S

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Segunda-feira, 22 de Novembro de 2010

Greve, a esperança do Carvalho.

Aquilo que a CGTP comunista não conseguiu, totalmente, em 1974 e 1975, com a destruição da indústria, do comércio, da ocupação de casas e do roubo das herdades mais produtivas, tem agora a oportunidade de com a greve do dia 24 alcançar o desiderato e assim acabar o trabalho.

A esperança do Carvalho está em dar a volta aos jovens. Ele que é Doutor, de uma dúzia de meses, com a bênção de comunistóides iguais a ele. 

O Carvalho e os seus colegas de percurso aprenderam que o segredo está na manipulação da juventude.

O manipulador e seus apaniguados vai de centro comercial a centro comercial ensinar como se perde um posto de trabalho; não como se produz e se aumentam os postos de trabalho. Para a CGTP e para o seu chefe é mais fácil ocupar e chupar o trabalho dos outros até tudo acabar mal.

Esta greve do 24 de Novembro é mais uma monumental fraude. Ela não é a favor dos trabalhadores, mas contra os trabalhadores e contra todos os cidadãos deste país. Em duas palavras: contra Portugal.

Se a greve for avante, a quebra de produtividade e os transtornos causados ultrapassarão os 280 milhões de euros.

Será que o país endoideceu?

Será que o Carvalho é assim tão convincente? Não é. O Carvalho, o Jerónimo e o Louçã são convincentes porque uma boa parte do povo só começa a pensar quando o azar lhe bate à porta.

Enquanto o Estado e as empresas não faltarem com o ordenado ao fim do mês, ou enquanto não forem postos no olho da rua, com ou sem despedimento colectivo, há muita gente que vive sem pensar. O que lhe interessa é a festa e o feriado do 24, mesmo que perca o dia.

O Carvalho debita as coisas mais simples e mais banais. Uma análise ao chorrilho de palavras que expele, vê-se imediatamente que se trata "de uma injustiça enorme" tomar o homem a sério. Ele faz o seu trabalho na esperança de um dia substituir o Jerónimo, como Secretário do PC.

Continuando com as suas palavras, transcritas pela Lusa, e por isso entre aspas: "os objectivos desta greve estão a ser assumidos...apesar de chantagens".

O Carvalho insiste: é possível produzir riqueza e distribuir melhor essa riqueza.

Todos sentem, nos nossos dias, a riqueza prometida e distribuída em 1974, 1975.

O Carvalho não passa de um saco roto.

Para os que ainda vão nas cantigas dos manipuladores da vida, sugiro-lhes que oiçam, em Podcast, a "Antena Aberta" de hoje, dia 22 e dos dias anteriores. Verificarão o estado de espírito do povo português e o caminho a que toda esta insânia pode levar.

A "Antena Aberta", ora dirigida pelo jornalista António Jorge ora pela jornalista Eduarda Maio é um dos programas mais bem conseguidos da Antena 1 e onde o povo tem a palavra; umas vezes melhor, outras pior, mas que vale a pena ouvir.

C.S

 

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Domingo, 21 de Novembro de 2010

Rússia e América, sol nato.

Fico feliz e o coração enche-se de esperança. O sol brilha no Universo da NATO. Desejo, ardentemente, que se alargue à China e ao Brasil. Este meu voto apoia-se na convicção de que tanto chineses como brasileiros são confiáveis: povos pacíficos. Têm a paz como base para o desenvolvimento sustentável e harmonioso de todo o mundo.

Este conjunto de países serviria de ponto de equilíbrio e fortes dissuasores da violência, da barbárie, do terrorismo.

Portugal foi um dos membros fundadores da NATO, o que só foi concedido a países de linha democrática e nunca a ditaduras. Por este motivo, à nossa vizinha Espanha, não lhe foi permitido subscrever o documento.

Bem se esforçou Franco para Salazar não assinar o Pacto do Atlântico. Mas Salazar sabia o que queria. O seu nacionalismo estava acima das amizades, às vezes um pouco forçadas a que a política não pode fugir para que a segurança e a sensatez do Estado não soçobrem ao voluntarismo.

A Sócrates fugiu-lhe a boca para o real ao dizer que a "Segurança é a primeira das liberdades."

Salazar fez da segurança, a primeira das liberdades. Por este motivo pode ser apontado de autoritário, mas nunca de Ditador, como os videirinhos que, sem coluna vertebral, alinham no coro dos comunas, para assim melhor comerem as papas na cabeça ao Zé pagante dos seus chorudos ordenados.

Os militares que fizeram o 28 de Maio continuaram a Ditadura que já vinha da Primeira República, enroupada com o engodo democrático. Salazar, ao ser nomeado Primeiro-Ministro em 1932, imediatamente acelerou o texto Constitucional de 1933, que acabou com a Ditadura.

Tudo isto vem a propósito da Cimeira da NATO, da segurança como decorreu, e do alívio de ver Barack Obama e Dimitry Medvedev colocarem ponto final em velhos desentendimentos e selarem um pacto de amizade.

Os mais desatentos dirão que isso pouco ou nada nos beneficia. Como estão enganados.

A "Segurança é a primeira das liberdades" e todos os elementos estrangeiros que aqui se reuniram sabem que podem reunir-se aqui sempre que quiserem porque estarão seguros. O país é simpático, o clima é bom, mesmo com chuva e, os naturais dos seus países podem passar férias, em Portugal, totalmente descansados. Isto significa que a indústria do Turismo pode ter recebido um impulso inesperado e Portugal passar a ser o país da Europa mais beneficiado pela avalanche de turistas que em 2011 reforçará o contigente que conhece bem o local de acolhimento. Veremos se é assim ou não.

Mas Portugal continua a ser minado por dentro. Temos o absurdo do Carvalhas, o absurdo do Louçã, o absurdo do Jerónimo que estão pouco interessados em que o país tenha paz e prosperidade. Para eles é indiferente. Incendeiam as mentes medrosas dos trabalhadores e estes, se não pensam nos seus próprios prejuízos devem pensar nos prejuízos de milhares de concidadãos que vão perder o dia de trabalho e causar gastos incalculáveis. Muitas destas pessoas, mesmo trabalhando já passam fome, segundo as Instituições de Solidariedade. Uma em cada família, que recorre às Instituições de Solidariedade, e são milhares, já passou dias sem comer.

Quanto é que ganha o Carvalho das greves?

Quanto é que ganha o Jerónimo que incita às greves?

Quanto é que ganha o Louçã que, de palavra fácil, incendeia a luta que descambará em mais fome e miséria?

O sol nato, na Cimeira de Lisboa, pode ter aberto os olhos a muitos portugueses. A liberdade de poder fazer greve é igual à liberdade de não fazer greve.

Para que uns andem de barriga cheia não é justo que outros morram de fome.

C.S

 

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Quinta-feira, 18 de Novembro de 2010

Os patéticos locutores de hoje

A frase em epígrafe tem por base a citação de um locutor da Antena 1, que julgando fazer um favor a quem produz os 27 mil dias de rádio, insistiu no termo patético. O homem, até parece ser aplicado trabalhador, mas há dias que é um verdadeiro desastre a falar. Para não me alargar muito direi que ele sim é patético quando baralha, troca nomes e repete disparates. Um desastre.

O outro patético é o que produz os 27 mil dias da rádio. Este já o disse é um atrasado mental, capeado por um chefe que o protege. Como o desgraçado diz o que quer, ouve o que merece.

O sujeito resolveu atacar tudo o que diz respeito ao Estado Novo, protegido pela Rádio Nacional, o que me parece um absurdo e uma violência estúpida e infame quando se fala de um Homem que tirou este país da miséria em que a Primeira República o deixou.

Salazar tornou Portugal respeitado em todo o mundo e deixou-o rico e próspero.

Mas este lambe botas dos chefes para quem trabalha, resolveu hoje atacar António Ferro.

Ao lado de António Ferro, este boçal nem pigmeu seria. António Ferro além de ser um brilhante jornalista foi um vanguardista. A sua peça "Mar Alto" foi proibida na Primeira República, o que uniu à sua volta os escritores da época. Encurtando razões: António Ferro era um Homem de talento. É a ele que devemos os primeiros subsídios a companhias de teatro popular, aos bailados Verde Gaio, o cinema ambulante subsidiado, a implementação de bibliotecas, a edição de livros etc, etc, e ainda dirige a Exposição do Mundo Português.

O nulo, menos que pigmeu, ataca hoje António Ferro porque este faz o elogio fúnebre de outro Homem excepcional: Duarte Pacheco. Ora, Duarte Pacheco era Ministro das Obras Públicas no primeiro Governo de Salazar, formado em 5 de Julho de 1932.

É com Duarte Pacheco que aparecem "as habitações sociais, os bairros de Alvalade, Encarnação, Madredeus, Caselas, escolas por todo o País, manda reparar os monumentos em ruinas, os castelos, constrói pousadas, por sugestão de António Ferro, manda reparar as estradas, organiza a rede de transportes, totalmente inoperantes, com excepção dos caminhos-de-ferro, na Primeira República. Moderniza os Correios e Telecomunicações, abastece de água Lisboa, manda irrigar as terras mais produtivas, levanta o Estádio Nacional, o Parque de Monsanto, a Fonte Luminosa, a marginal Lisboa-Cascais, lança o primeiro troço de auto-estrada Lisboa Vila Franca de Xira, a Casa da Moeda, o viaduto de Alcântara, o Instituto de Oncologia, o Aeroporto de Lisboa, repara e aumenta a capacidade dos portos. Funda o curso Superior de Arquitectura."

Tudo quanto fez foi multiplicado imensas vezes e diminuiu drasticamente o desemprego que tinha ganho raízes na Primeira República.

Vejam pois o que este subserviente e ignorante lambe botas, que dirige os 27 mil dias de rádio, se lembrou de comentar depreciativamente só para meter rastilho num país que é facilmente incendiável.

C.S

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Segunda-feira, 15 de Novembro de 2010

O ridículo Marcelo e a tolerância

Marcelo prefere sacrificar a segurança das pessoas aos gastos que a mesma impõe.

O Marcelo só diz estas barbaridades para causar impacto, polémica, visibilidade. As palavras saem-lhe da boca sem ele ter tino nelas. Está-lhe no venenoso sangue.

Marcelo aproveita a frágil situação do país para captar audiências sem se importar com as consequências. É preciso justificar os milhares que a TVI lhe paga pelos escassos minutos de conversa. Ele quer legitimar a lotaria e não olha a meios.

Ainda bem que o Conselho de Ministros decretou tolerância de ponto em Lisboa e a polícia faz bem em declarar tolerância zero para os arruaceiros internacionais e de cara tapada, os quais devem ser obrigados a destapar porque colocam em perigo não só os cidadãos pacatos como a credibilidade do país.

Por causa do atentado que vitimou o arquiduque Francisco Fernando, em Sarajevo, começou a Primeira Guerra Mundial que matou milhões de pessoas, das quais, mais de oito mil eram portuguesas.

Mas para o Marcelo da Linha do Estoril, isso não conta. É homem de galarim, da frase bombástica à Pacheco, do Eça de Queirós. Mais pachequice, menos pachequice para Marcelo não conta. Ele mantém audiências. Ele cumpre contratos. 

O Marcelo é um sadomasoquista. Basta recordar o momento em que mergulhou, no Tejo poluído, para ganhar eleições, que perdeu, ou quando chamou ditador ao Professor Marcelo Caetano, sabendo que Marcelo Caetano e o pai eram unha com carne e ele próprio seu protegido e de quem tomou o nome. Claro que o Tejo mais poluído ficou e se, o Professor Marcelo Caetano, por hipótese, porque é uma infame mentira, fosse ditador, o pai e ele próprio o que seriam, se tão estrenuamente o apoiavam?

C.S

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Sábado, 13 de Novembro de 2010

Pacheco versus Sócrates

Embora não perdoe ao Governo ter perdido tempo com os casamentos dos invertidos e a Sócrates que, às vezes, teima em errar, tenho de o defender. Portugal a isso obriga, embora a patetice dos pederastas e a repulsa que causa não me saia da cabeça. Quantos maricas já casaram? Quantos já foram passar a lua de me... a um país árabe?

Deixemos a asneira e a porcaria. Vamos ao Pacheco.

Quando Pacheco Pereira sugere o afastamento voluntário de Sócrates, tal como Jorge Sampaio, qual déspota, fez saltar Santana Lopes e com esse gesto se pode considerar conivente com a desgraça, Pacheco, quer o quê? Quantos mais pensa lançar para a fogueira?

Sócrates já errou o que tinha a errar. Agora fará tudo para reerguer o país. Ninguém, melhor que ele e Teixeira dos Santos, conhece o labirinto. Por esse motivo não vejo qualquer vantagem na mudança. Deixemos que Cavaco Silva e Sócrates se entendam e decidam depois das eleições Presidenciais.

O País perdeu o rumo, a seguir aos dias loucos, após o 25 de Abril em que comunistas e Comunicação Social puseram o País de pernas para o ar e o transformaram no confuso e desgraçado país em que vivemos.

Se fossemos comparar Pacheco a Sócrates não sei qual deles sairia vencedor. Pacheco é um intelectual que admiro, mas a quem, muitas vezes, lhe foge o pé para o erro crasso, que umas vezes ronda a demagogia, outras o voluntarismo impensado. Em resumo: é o português do oito ou oitenta. Somos, quase todos, assim. 

Sócrates considero-o um homem inteligente, mas impulsivo. Se Sócrates meditar bem antes de decidir, julgo que ele e Teixeira Santos conseguirão levantar o país, assim os portugueses queiram, e em vez de se juntarem ao coro dos lamechas arregaçarem as mangas e vamos ao trabalho que o tempo não é de conversas de soalheiro.

Salazar recebeu o país em muito piores condições. Só que Salazar não teve nem Pachecos, nem Portas, nem Louçãs, nem Macedos a dar-lhe cabo da cabeça e da paciência e a atrapalhar o trabalho.

Por mais que celebremos a Primeira República não podemos esquecer que ao terminar em 1926 ela tenha deixado o país exangue; conta no seu currículo milhares de mortos, milhares de presos, fome, miséria, sem vias de comunicação sofrivelmente transitáveis, um país crivado de dívidas e moribundo.

Quando Salazar entrou para o Governo, dois anos depois da revolução, em 1928, como ministro das Finanças, o estado do país continuava caótico. Ele conseguiu solucionar todos os problemas que amarguravam os portugueses. Salazar era um génio? Salazar era um Homem determinado. Sócrates também é determinado. Deixemos que governe até ao fim com a remodelação de quem quiser sair do barco.

É nos momentos difíceis e muito complicados que os Homens mostram as suas capacidades. Sócrates e Teixeira dos Santos não quererão ficar para a história como os coveiros de Portugal.

C.S

 

publicado por regalias às 08:58
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