Domingo, 26 de Dezembro de 2010

Maestro Ivo Cruz

 Conheci o maestro Ivo Cruz quando ele desempenhava funções de secretariado num Departamento do Estado. Ele tentou proteger-me de uma daquelas reacções violentas que sempre tive quando penso que algo é injusto. Não evito o confronto. Em 1962 foi isso que aconteceu. Ivo Cruz esforçou-se para que eu não enfrentasse um homem poderoso do Estado Novo, e que ele secretariava. Não aceitei os seus conselhos, mas fiquei-lhe grato e amigo.  

Para os curiosos do desfecho: apesar de ameaçado de que nunca mais poderia voltar a ser funcionário público, caso mantivesse a minha atitude e não rasgasse a carta que tinha escrito, na qual usava verdades fortes e muito duras, mantive a minha posição.

A história é longa e demonstra bem que o Estado Novo nunca foi uma Ditadura, mas sim um Estado onde a autoridade devia ser respeitada para nunca mais se voltar à Ditadura Democrática da Primeira República onde o caos, a miséria, os milhares de presos e os mortos foram uma constante desde 1910 até 1926.   

Isto é tanto assim que, antes do 25 de Abril, escrevi sempre tudo quanto me apeteceu. É verdade que me cortaram mais de uma dezena de textos, mas nunca me incomodaram e levaram a tribunal. Depois do 25 de Abril e a propósito de um texto onde eu alertava para aquilo que veio a acontecer, exerceram de igual modo a censura, mas de maneira muito mais gravosa; levaram-me a tribunal. Caso fosse condenado seriam vários anos de prisão.

Marcelo Caetano permitiu o levantamento militar do 25 de Abril. Poucos se preocuparam com a mudança. Só que o radicalismo comunista veio subverter tudo. Os cravos murcharam por ignorância, malvadez e lachismo.

É por estas e por outras que eu fiz sempre aquilo que considero correcto quando se trata da defesa de Portugal e das pessoas que não se sabem defender. Nunca me preocupei com a esquerda ou a direita. Tanto apoio como contesto, uma ou outra, segundo o que fazem ou dizem sobre aquilo que eu considero de mais sagrado: o meu País.

Volto ao maestro.

Depois de ter saído, desse Organismo de Estado, encontrei, várias vezes, em livrarias e uma vez num alfarrabista, o Manuel Ivo Cruz. Sempre calmo e ponderado; meticuloso na análise e no estudo. Era muito gratificante ouvi-lo. Eu que sou um falador impulsivo, com o Ivo Cruz forçava-me a só colocar questões para saborear no momento as respostas, e mais tarde as meditar.

Boa viagem, Ivo Cruz, era assim que eu o tratava. Oxalá que, no tempo infinito para onde partiu, encontre o Deus que todos procuramos e que tanto tem custado a entender e a encontrar.

Até sempre, meu bom amigo.

C.S

 

 

 

 

 

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Sexta-feira, 24 de Dezembro de 2010

A utilização dos pobres pelo Januário

Este ano o descaramento mais frontal, mais despudorado e de cara deslavada foi protagonizado pelo bispo Torgal ao atacar o Presidente da República e o Primeiro-Ministro.

Em que país estamos? Onde vivemos?

Ao bispo já lhe cheira a mudança e prepara as malas para bajular quem vem a seguir.

Que audácia, a deste gajo! Como diz alguém que o conhece bem.

Quando o Januário vem afirmar que o Presidente da República e o Primeiro-Ministro andam a discutir a utilização dos pobres, ele mais não quer dizer que ele e a Igreja que representa, que eles sim, é que têm o monopólio da utilização dos pobres e que só eles os podem manipular a seu belo prazer.

Isto é tão verdade que desde há dois mil anos e aboletados à sombra desse Homem excepcional que foi Jesus Cristo, a Igreja mais não fez que cavalgar os pobres, os ricos e os pobres de espírito que lhes estejam a jeito.

Em vez do Januário se armar em santo, o desbocado devia propor só receber um quinto do que ganha em vez de dizer balelas estudadas e programadas.

Na verdade temos, todos, de resolver os problemas que afligem os portugueses e as camadas mais débeis da população. Mas o bispo não pode falar da maneira como falou contra o Presidente da República e contra o Primeiro-Ministro, nem incentivar a um levantamento popular.

Quanto à "pouca vergonha, até do ponto de vista cultural", a que ele se refere, gostaria de saber onde o sábio encaixa o olho cultural. A menos que o Torgal fale da cultura de caserna que tão bem parece conhecer, e que aplica com a arrogância de uma Igreja cheia de vícios e de muito cesto-roto.

Por hoje ficamos por aqui. Bom Natal.

C.S

 

 

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Quarta-feira, 22 de Dezembro de 2010

Conversas em família

A Antena 1 é companhia que não dispenso. Por esse motivo oiço os 27 mil dias. Se respeitam o registo, respeito-os, caso contrário defendo os atacados que não podem contestar os enganos. Atacar quem não se pode defender é cobardia.

Hoje falaram das "Conversas em família" do Professor Marcelo Caetano. Foi bom tê-lo recordado. Só lamento que o locutor das manhãs, com voz roufenha e riso descabido, ao anunciar os trabalhos, diga tanto disparate. Ao noticiar os 27 mil dias, quer meter uma graça e diz que Marcelo Caetano estava "a passar a mão pelo pêlo dos emigrantes". O bom homem não diz isto por mal, porque ele nem consegue distinguir entre o lugar que ocupa e a conversa descontraída entre amigos. Na peça a seguir, ao falar com Bagão Félix diz-lhe: "não tenho para troca" depois dá mais um pontapé no pensamento a que o Bagão não se dignou responder. Ele quer agradar, mas não sabe. Admira-me como ainda ali se mantém. Por mim dava-lhe um lugar de deputado, ou então obrigava-o a ter lições de dicção com o coordenador dos 27 mil dias. Este pode ter muitos defeitos, mas tem boa voz e sabe-a colocar.

Mas eu vinha mesmo falar dos 27 mil dias de rádio. Ao recordar Marcelo Caetano lembro que ele continuou a era de progresso que vinha do Doutor Oliveira Salazar. "Assistiu-se a uma melhoria social, acentuada com a atribuição do 13º mês de pensões aos trabalhadores rurais. Reforma para as empregadas domésticas e às profissões mais modestas, melhoria de vida dos aposentados. Institui a ADSE para os funcionários públicos, etc, etc." Marcelo Caetano era adorado pelo povo.

Em 1 de Abril de 1974, o Professor Marcelo Caetano assiste, em Alvalade, ao jogo Sporting - Benfica. O estádio estava apinhado. A multidão ovaciona-o efusivamente. Quando se deu o 25 de Abril, que ele deixou concretizar, de outra maneira teria abortado, Marcelo Caetano passou de Homem amado a homem injustiçado. Aqui parafraseio Carlos Rates "a grande massa inerte adapta-se a todos os regimes"

É por isso que não quero deixar de lembrar à Catarina limão que Marcelo Caetano não estava "engraxando os emigrantes". Além de recordar a família distante, o Professor Marcelo Caetano fazia aquilo que qualquer político honesto faz: acarinha os seus concidadãos. Hoje, infelizmente, os políticos andam de mão estendida Europa fora para que a Catarina possa comer todos os dias. Marcelo Caetano deixou os cofres cheios, o país seguro e feliz. Pense no assunto. Estude. Vá ver quem foi Carlos Rates. Apesar de não ser da minha simpatia, concordo com ele: "a grande massa inerte adapta-se a todos os regimes.

C.S

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Sábado, 18 de Dezembro de 2010

A ditadura do improviso

Bem me custa escrever o que não queria escrever.

Eu, que oiço sempre a Antena 1, ouvi a foleirice da celebração dos 75 anos da Rádio.

A menina merecia muito mais. No século XXI não se justifica o improviso, desde que não seja escudado com uma sólida cultura e por esse motivo não permita deslizes de mau gosto que não agradam a ninguém, nem aos próprios, depois de se darem conta do que disseram.

Sobre improvisos, recordo uma pequena história Parlamentar. Tendo o General Galvão de Melo feito um brilhante improviso, um seu colega, também Deputado, não resiste a lhe dizer: "brilhante improviso, Sr. General." Ao que ele sorridente e bem disposto, não teve rebuço em lhe responder: "meu caro, nem queira saber o trabalhão que me deu a decorar este improviso."

Voltemos à festa dos louvores e das bagatelas. Os elogios entre uns e outros raiavam o despudor. Uns, certamente que os merecem, mas outros são ainda água-chilra, que têm muito que aprender e perder o hábito de se escudarem com o passado para valorizar o presente.

Sem querer machucar ou influenciar os jovens que pretendem singrar na Comunicação Social tenho de lhes dizer que a Rádio que ontem festejaram foi até ao 25 de Abril muito mais agradável do que a que lhe sucedeu. A subserviência desta é incomparavelmente maior do que a anterior apesar do seu condicionalismo censório, talvez para evitar o improviso serôdio e para obstar a confrontos entre portugueses.

À ditadura do improviso juntou-se a ditadura de quem manda lançar achas num país onde a mentira continuada deu o resultado em que o país se encontra. Antes, Portugal era um País respeitado, hoje é um país a desfazer-se em desprezo porque os chefes, ganhando balúrdios, julgam garantir o tacho enquanto mantiverem o engano em lume brando e houver ingénuos para grelhar.

Continuarei a ouvir a Antena 1, sempre com a esperança que ela seja cada dia melhor e que ao celebrar, daqui a 25 anos, o centenário, Portugal seja um País próspero e feliz e onde os profissionais da Rádio sejam respeitados e admirados pelo seu saber e cultura e nunca pela sua inferioridade mental e olhados como invertebrados que obedecem, por instinto, à voz do dono.

C.S

 

 

 

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Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2010

Inconscientes ou demagogos inconsequentes?

O comuna Bernardino exigiu ao Governo esclarecimentos sobre os roubos da agência de terroristas, camuflada sob o nome de Wikileaks.

O jovem não é do tempo em que os seus colegas comunistas roubaram documentos secretos pertencentes ao Estado Português e com eles chantagearam umas centenas de oficiais, o que lhes permitiu fazer o que entenderam, e colocar o país na situação em que se encontra. Por esse motivo, os comunistas não podem exigir nada enquanto o assunto não ficar esclarecido. Passaram 36 anos, jovem Bernardino.

Já o disse e repeti-lo-ei até à exaustão. Os grandes culpados da desgraça em que o país se encontra são os do Partido Comunista, os da UDP, hoje BE e a outros, mentalmente atrasados, que os apoiaram inconscientemente, porque estes demagogos foram corneteados pela Comunicação Social, o que levou a que os menos cultos os ouvissem e andassem de braço no ar e de corpo ao alto em vez de trabalharem para que o Golpe de Estado fosse um sucesso.

Mas os comunistas não queriam isso e, o Bernardino, inconsequente, ainda não o percebeu. Sobre o Bernardino e os camaradas que são contra a União Europeia, estamos, por agora, conversados. 

Quanto ao jornal "El País", este gosta tanto de Portugal como eu gosto de azedas. "El País" além de fazer o favor aos terroristas aproveita a ocasião para tentar apunhalar "el amigo português" e assim o descredibilizar perante países onde Portugal tenta vender dívida ou alargar mercados.

O trágico e o abjecto de tudo isto é que a Wikileaks pode ser a ideia e o motor da destruição de todas as democracias e dos outros povos que, de certeza, também não ficarão imunes.

Tal como a wikileaks entrou nos documentos, secretos e ultra-secretos das embaixadas e dos bancos, da mesma maneira entrará nos arsenais nucleares dos Estados Unidos da América, da Rússia e, mais facilmente, do Paquistão e da Índia. É preciso dizer mais, para todos entenderem o que nos espera?

CS

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Sábado, 11 de Dezembro de 2010

Alegres patetices e presidenciais

A eleição presidencial vem colocar a nu os candidatos que preferem o ataque a Cavaco Silva do que a demonstração das suas próprias capacidades e virtudes.

O candidato comuna referiu, no Montijo, que a situação de pobreza que se vive no país é também consequência do Orçamento, apoiado por Cavaco Silva. Segundo ele, este Orçamento "provoca mais desemprego, menos salários, menos pensões e mais pobreza". Só que o homem e os outros candidatos deviam dizer ao país porque é que ele se encontra neste estado.

A culpa é do Partido Comunista e das franjas que o acompanharam. Em dois anos, estes democratas do fingimento e da mentira descarada, destruíram, em dois anos, tudo quanto o País tinha produzido, construído, poupado e evoluído em 46 anos depois da catastrófica Primeira República em que o país esteve muitíssimo pior e mais endividado do que está hoje.

Passados quase dois anos da Ditadura Militar, Sinel de Cordes encontra-se na pasta das Finanças. A situação é gravíssima. Pede um empréstimo de 12 milhões de libras à Sociedade das Nações. Ela concorda com a condição de mandar alguém gerir o dinheiro. O vexame é inqualificável. Sinel entrega a pasta a Vicente de Freitas. Este, incapaz de resolver o drama e a tragédia que se avizinhava implora a Oliveira Salazar que salve Portugal. Confia-lhe a pasta das Finanças. Sabemos o que aconteceu. Logo no primeiro ano e até 1974, os Orçamentos apareceram sempre equilibrados e com superavits.

Apesar da Guerra do Ultramar, Marcelo Caetano entregou o País intacto, desenvolvido, seguro, com 847 toneladas de ouro e mais cem milhões de contos disponíveis. Além de não existirem contas pendentes, a não ser as do dia-a-dia.

Os comunistas, os chupistas, os oportunistas, os ignorantes e os profissionais da demagogice rebentaram com as estruturas do País e reduziram-no à mendicidade e à caridade mundial. A nós, que sabemos e gostamos de trabalhar e somos tão ou mais inteligentes do que os outros povos!

De entre todos os Primeiros-Ministros, colaborante com os loucos, só Vasco Gonçalves que produz um violentíssimo rombo nas finanças públicas e Guterres que deita dinheiro ao mar com a barragem que pára, os estádios de futebol, a subvenção de fundações aos amigos etc. Os outros Primeiros-Ministros e Presidentes da República, alguns pecaram por alguma demagogia e tibieza. De maneira geral aguentaram-se sempre em derrapagem. 

Cavaco Silva, tanto como Primeiro-Ministro, como Presidente da República mostrou-se um Homem equilibrado e sensato.

As palavras dos opositores a Cavaco não passam, por isso, de alegres patetices. Toda a gente, tanto à esquerda como à direita, conhece a obra de Cavaco Silva e o esforço de congregar todos os portugueses, ao mesmo tempo que diligencia para que o Governo não soçobre.

Cavaco merece-nos todo o respeito. Milhões de portugueses lhe reconhecem o valor e a sua inquestionável honestidade.

C.S

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Sexta-feira, 10 de Dezembro de 2010

Viaje de comboio

Hoje, com a colecção de objectos que o progresso nos entregou de supetão, viajar de comboio tornou-se um prazer total. A comodidade, a rapidez, os horários cumpridos a rigor levam que muito boa gente, equipada com um pequeno computador, minúscula máquina fotográfica e telemóvel do mesmo tamanho passe horas dentro daquele seguríssimo meio de transporte, ao mesmo tempo que está em contacto com todo o mundo, possa trabalhar e se sinta rodeado de gente que não incomoda e pinta de cor a carruagem que transporta o vento por entre paisagens deslumbrantes.

Viajar de comboio é um dos prazeres de que não abdico. No seu colo sinto-me compensado das terras poluídas de fumos, lamentações e conversas paradas no tempo.

A C.P vem estimular o apetite pelas viagens oferecendo uma redução de 50% no preço dos bilhetes aos sábados, e em dois tipos de comboios bastante rápidos, suaves e cómodos: o Alfa Pendular e Intercidades. É oferta a aproveitar para saborear o gosto dos novos tempos e beber o País, que exulta de verde e de um amarelo doirado que sabe bem.

Neste momento, os comboios circulam sempre com lotação a rondar os 90, 100%, sinal que a crise aponta o comboio como o meio de transporte mais seguro, mais rápido e mais económico para os próximos tempos.

Imagino que os administradores estão atentos e saberão aproveitar os anos de vacas gordas para este transporte que fará diminuir o consumo de gasolina, gasóleo, evitar fumos poluidores, engordar a companhia, aliviar o Estado e fazer poupar muito dinheiro aos utentes.

Julgo que chegou o tempo de voltar a ligar o comboio aos serviços públicos de camionagem, sem que para isso seja necessário voltar aos serviços combinados. Basta que as autarquias proponham aos transportes, dentro das cidades ou vilas, que nas horas em que o comboio passe na Estação Gare, a 5 ou a 10 Kms de distância, um dos pequenos autocarros passe naquele lugar.

O caso da Estação de Portalegre é o exemplo que me ocorre. Quem ali chega fica no descampado. A cidade merece mais atenção e os turistas afluiriam. A oferta monumental, cultural e gastronómica existe. O País tem, urgentemente de rentabilizar todas as suas potencialidades.

Viaje de comboio. Verá que não se arrepende. O coração e a carteira agradecem.

C.S

 

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Quinta-feira, 9 de Dezembro de 2010

O ataque aos Estados Unidos

O roubo descarado de telegramas confidenciais e a divulgação do seu conteúdo pela Wikileaks só vem demonstrar que nenhum banco, cofre-forte, conta particular ou qualquer conversa estão a salvo destes gatunos profissionais a que chamam hackers. O perigo é tanto maior quanto maiores forem os apoiantes destas práticas e desta divulgação de documentos, embora compreenda, que nenhum dos Governos, mencionados nas cópias surripiadas, corte relações e isto acabe com alguns pedidos de desculpa. Aquilo que me preocupa é a provável possibilidade destas bombas silenciosas, manipuladas pelos hackers, possa causar danos muito maiores em aviões ou submarinos nucleares descontrolados e explosões em arsenais onde os computadores sejam os cérebros das máquinas explosivas.

A instabilidade tomou conta do século XXI. A partir de agora ninguém mais estará seguro neste planeta, a menos que alguém encontre o antídoto para tornar invioláveis todos os aparelhos informáticos, desde o minúsculo e eficiente Magalhães ao mais poderoso computador do mundo. 

Quem apoiar este tipo de terrorismo, altamente sofisticado, muito inteligente e muitíssimo louco, cedo ou tarde virá a sofrer-lhe as consequências a menos que deixe de viajar de avião, andar de TGV ou qualquer outro meio de transporte.

Estes terroristas, desde que incentivados e bem pagos, deixarão de pensar até na própria família. A obsessão pelo poder que podem manipular fá-los esquecer que há limites. Para eles deixará de haver. A morte de um ou de milhões de indivíduos é-lhes indiferente.

O ataque aos Estados Unidos da América pode tornar-se no ataque a todos os povos do mundo, mesmo àqueles países que agora lhes pagam ou facilitam abrigo.

Ninguém deve rir com o embaraço americano. A procissão só ainda vai no adro. 

Não me admirava se o Prémio Nobel fosse concedido ao louco que abriu a caixa de Pandora, ele que é egocêntrico e de vaidade ilimitada. Mas só para continuar a dar nas vistas, ad aeternum, ele se fizesse explodir em todos os campos e cidades da Noruega, onde existem computadores.

 O seu nome nunca mais sairia da memória dos povos, porque ele, deus, tinha enlouquecido com a bestialidade humana.

C.S

 

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Quarta-feira, 8 de Dezembro de 2010

Salário, produtividade, qualidade.

Depois do 25 de Abril 1974 ninguém pensou mais em produzir o suficiente para que o seu salário ficasse salvaguardado. Raros foram aqueles que mantiveram a sua produtividade e qualidade. No 25, Portugal era um país livre, como se nunca o tivesse sido nos quarenta anos anteriores. Os tambores da Comunicação Social, soprados por comunistas e outros oportunistas, clamavam que cada um podia que fazer o que muito bem entendesse. Na Primeira República também tinha sido assim. Aos poucos o país foi definhando.

Razão tinham Oliveira Salazar, Humberto Delgado e Henrique Galvão. O comunismo seria a destruição do País e a forma mais abjecta de condução do ser humano. A ideia era boa, mas na prática não funcionava. A União Soviética para conseguir atingir os objectivos teve de matar milhões de pessoas. Setenta anos depois chegou à conclusão que o comunismo era inviável e o comunismo morreu mais calmamente do que tinha nascido e se tinha desenvolvido.

O 26 de Abril de 1974 quis implementar o comunismo na versão socialista. A consequência foi a destruição dos meios produtivos e o quebrar a vontade dos activos que tudo movimentam. Resultado? O estado, meio moribundo, em que nos encontramos.

Mas somos portugueses. Temos o élan da Fénix. Nem comunistas nem acéfalos semelhantes nos podem quebrar a vontade de um Portugal livre, democrático e sensato.

Sócrates ao propor aos sindicatos que nos contratos de trabalho esteja bem explícito que o salário de cada um venha ligado à qualidade de trabalho dá um passo para inverter a situação calamitosa em que nos encontramos. Maria João Rodrigues acrescenta que o aumento da produtividade e o crescimento da economia ao aumentar as remunerações de quem produz melhor é outro estímulo para quem trabalha. Acrescenta: " A questão não é trabalhar mais horas, é trabalhar melhor, com mais qualidade e sermos mais competitivos em sectores de valor acrescentado."

O remédio para o país nem é violento. Ele é a prova que 36 anos de erros e vida parasitada só podem conduzir à desgraça e ao imprevisto que pode ser trágico.

Esperemos que Sócrates não hesite perante o chorrilho demagógico que os sindicatos irão usar para não deixarem levantar os trabalhadores. Eles são a base, a miséria e a ignorância de que se alimentam. Oxalá eles mudem. Se não o fizerem, tanto sindicatos como trabalhadores, serão engolidos pela asneira e desacerto em que teimam em viver.

Portugal é o País de todos nós. É urgente meter mãos, inteligência e determinação ao trabalho.

C.S

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Segunda-feira, 6 de Dezembro de 2010

A demagogia do César

Se há alguém que defende os portugueses é Cavaco da Silva. Mas o balofo césar não tem rebuço de descer à mentira mais sórdida sabendo que Cavaco não responde a infames.

O César mostrou a sua cobardia ao não refutar as afirmações de Alberto João Jardim. Este não tem papas na língua e demonstrou, em poucas palavras, que o césar não passa de um mamão cheio de ronha.

Antes, de Cavaco Silva, já Jorge Miranda, o maior constitucionalista vivo, tinha declarado que o César estava a cometer um ilícito que o Tribunal Constitucional não deixaria passar.

A barulheira que o redondo césar está a fazer, capeado pela Antena 1, que passou a noite de ontem, a madrugada de hoje e a manhã a insistir no erro, só pode ter uma finalidade: as eleições presidenciais e o apoio que o césar presta ao camarada alegre, o tal que fechou o jornal "Século", correu, solidariamente, com os trabalhadores e os mandou procurar pão noutro lugar.

Este é o César preocupado com os trabalhadores que ganham quatro, cinco e seis vezes mais do que a maioria dos trabalhadores do continente, dos Açores e da Madeira.

E quanto recebe este César e o seu protegido por quem faz tanto barulho?

Ainda a revolução vai no adro. O povo começa a entender o engodo. É necessário e urgente despir césares, alegres, carvalhos, jerónimos, louçãs, anas e Cia para se compreender para onde foi e vai o dinheiro que tanta falta faz a um povo faminto e sem paciência para aturar estes salvadores da pátria.

C.S

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