A maior aspiração do português não é ganhar muito dinheiro, é poder mandar em alguém, mostrar importância sem ter suporte para o gabarito.
Esta luta entre os colégios com contratos com o Estado fez emergir uma classe apagada, de pouca cultura e facilmente influenciável: alguns pais dos alunos.
Os directores dos colégios e os seus contabilistas viram aqui a grande oportunidade de obrigar o Governo a pagar-lhes o que eles querem. O problema é que o Estado está na penúria e tenta, desesperadamente, poupar alguns cêntimos em todo o lado.
O Governo promete fazer o melhor. Os colégios mais não deveriam fazer que dialogar.
Mas dialogar dá muito trabalho. É preciso puxar pela cabeça, raciocinar. Encontraram um meio mais simples: pressionar os encarregados de educação. Estes não se fizeram rogados. Trataram de fechar colégios e impedir que os próprios filhos fossem às aulas. E suprema, das supremas ambições; fazer declarações nas televisões, rádios e jornais.
É o momento de glória de cada um, mesmo que digam muitos disparates nem entendam o alcance daquilo que pretendem impor.
Fazem mal os directores das escolas particulares seguirem este caminho. É chantagem que não levará a lado nenhum. E é uma chantagem torpe porque os jovens não têm culpa de ter pais sem tino e escolas sem juízo. Eles que precisam de bons exemplos são confrontados com a incapacidade de quem os ensina e a intolerância de encarregados de educação que só daqui a alguns anos compreenderão o alcance do erro cometido.
Ser Ministro, nos dias que correm, é ter auréola e paciência infinitas.
Mas para o português vale mais um gosto que três vinténs.
Isabel Alçada é portuguesa de gema. Portugal e o sucesso da juventude estão-lhe no coração e na alma. Valem todos os sacrifícios e incompreensões, mesmo sem a bênção, o gargarejo do Morujão e o exagero dos seus colegas sem vestes talares, mas que gostam de beber do fino e gastar sem regra.
Perante o espanto do Ministério, esta gente contestatária e indiferente às dificuldades do País, acabou por travar a construção de piscinas, mas sob protesto e jovens ao frio e à chuva.
C.S
Como a Soares lhe foram perdoados todos os erros cometidos, acha que para sua salvaguarda e a de todos aqueles que arrastaram o país para a situação em que se encontra, Cavaco Silva, devia esquecer as infâmias lançadas sobre o seu nome, nesta triste e degradante campanha eleitoral.
Soares não passa de um moralista de pataqueira, que não resiste a uma violenta ferroada sempre que isso lhe pode trazer algum proveito. Que o diga o camarada Rui Mateus ou Ramalho Eanes, a quem dedica um ódio muito mais rancoroso do que um simples desabafo de Cavaco Silva.
Este Mário devia ter tento na língua. É ela que acabará por engolir este "moralista".
O candidato, que Soares agora defende, se por acaso tivesse ganho sentiria na pele o rancor de Soares, mas como perdeu, Soares, o feliz magnânimo, perdoou a afronta do alegre, feita cinco anos atrás quando humilhou o camarada bondoso e compreensivo com todos, mesmo para com o Zenha, depois de morto.
O alegre foi um desastre. Mostrou total ignorância e incapacidade para o cargo. O povo português percebeu isso. Só a Comunicação Social, conhecida pela falsa esquerda, quase toda ela a seu favor, lhe permitiu que a derrota não fosse mais expressiva. O pobre homem afundou o seu próprio Partido. O Bloco foi a pique.
Soares é perito nestes jogos políticos. A sua estrela tem-no protegido, embora haja imensos escritos onde todo o seu percurso é escalpelizado. Basta ler o camarada Rui, citado atrás, ou relembrar a "vergonhosa e trágica descolonização exemplar" para este cavalheiro se manter calado e rezar ao seu deus do nada para que o país se consiga reerguer e ninguém pense mais no assunto.
Mas Soares não resiste. Está-lhe no sangue. Facilmente esquece que "Abyssus abyssum invocat".
C.S
Sem dúvida que a Democracia é quase a melhor forma de governo do mundo. Só que o quase é um buraco tão grande e tão negro como aquele que a poluição abriu sobre as nossas cabeças.
Mas enquanto os cientistas se afadigam a arranjar uma solução para este, a Democracia parou. Ficou estática à espera que todos compreendam as vantagens democráticas.
Bem pode esperar e desesperar. O homem é um animal inacabado e imprevisível.
A China tem-se mortificado para se tornar democrática. O Presidente Chinês, Hu Jintao, perante o espanto do mundo, disse isso por outras palavras. Só que a Democracia tão simples e tão ingénua ir-lhe-ia causar mais mal que bem. Terão, por isso, que lhe misturar um pouco do seu saber milenar para que a democracia cresça e se fortaleça sem que actos terroristas a despedacem sem que ela se possa defender.
A União Soviética, depois de setenta anos de comunismo, com o país organizado em toda a sua extensão, depois de anos de purgas, mortes e muitos sacrifícios, ontem viu, na Rússia, mais um resultado desta simpática e desastrosa ingenuidade democrática.
Os mandantes assassinos, se forem presos, irão ter sempre alguns arrivistas a defendê-los.
A fraqueza da democracia não está nos seus princípios para alcançar os fins mais nobres e mais correctos da condição humana. A fraqueza está naqueles que ela defende e que a atacam atacando a sociedade onde estão inseridos mas que odeiam por ignorância ou distúrbio mental.
Quem estudar o caso Baader-meinhof poderá, a partir daí, compreender porque falham muitos dos bons propósitos da democracia.
No gang Baader-meinhof vamos encontrar gente culta, formada em boas escolas e até um filho-família, multimilionário, que se tornou terrorista.
Porque procedem estes indivíduos assim? São gente frustrada, incapaz, que julga que merece mais atenção dos outros, mas não a obtém.
Paradoxalmente estes assassinos são defendidos por intelectuais e jornalistas que se dizem de esquerda e quando os terroristas são apanhados e julgados, exigem que eles sejam tratados com toda a deferência democrática.
Estes jornalistas e escritores, ditos de esquerda, são mais papistas que o Papa, e este não tem qualquer governo democrático, mas esquecem que eles e os seus filhos podem morrer, estupidamente, num qualquer aeroporto seja ele Domodedovo, Schiphol ou Heathrow.
CS
Devia antes dizer: alegres e disparatadas conversas de soalheiro, ou ficaria melhor afirmar: alegres ignorâncias e disparates de soalheiro espalhados ao vento?
Qualquer destes títulos serviria para quem da função que cabe ao Presidente da República aos costumes disse nada.
E passa este alegre semanas e semanas a perorar sobre o pé de Cavaco, as mãos de Cavaco, a nódoa nas calças de Cavaco, a agricultura de Cavaco, povo de onde Cavaco saiu. Falar das funções Presidenciais, seus deveres e obrigações é que ele não fala porque não sabe. É por isso que alegre desce ao chinelo apesar de sua excelência ter pergaminhos nobres, daqueles, do tipo que D. João I produziu para compensar a nobreza que se bandeou com Espanha. Este nobre, e esta nobreza é de penico. O homem não sobe e não sabe. É um cábula que vive de expedientes e mentiras, misturadas com um átomo de verdade.
A magistratura alegre seria a mesma de um ex-comunista, mas muito mais atrapalhada e perigosa porque não tem a noção do que diz e por isso não prevê as consequências dos erros. Viu-se isso perfeitamente no debate televisivo com Cavaco. O arrogante não conseguiu responder coerentemente fosse ao que fosse e contra atacar com lógica.
Alegre só é grande e gordo de corpo, ideias só aquelas que alguma amiga, encantada com a voz, toma o papagaio a sério. Sopra-lhe aos ouvidos e ele, com alguma dificuldade, decora e debita com a voz que lhe masturba o pensamento, o encanta e o desnorteia.
A voz é o único valor aceitável que ele tem, mas que, tal como Narciso, ao perder-se por causa da sua figura, assim a este lhe sucederá o mesmo. Voz sem verdade e inteligência é tiro de pólvora seca.
Alegre é um cábula que aprendeu a misturar um quilo de mentiras com um grama de verdade. Isso chega-lhe para palrar e fazer perder tempo aos inocentes que vão nas cantigas do demagogo.
Por estes motivos já não há tempo nem paciência para ouvir tanta asneira e tanto foguetório pago à custa do erário público e do suor do povo português.
C.S
Mal pensava eu tomar posição e perder tempo com um homem que anda misturado com outro. Mas a prisão de um e a morte de outro levaram-me a pensar no assunto.
O morto não era um homossexual, era um pervertido profundo, era aquilo que o povo português apelida de paneleiro sem vergonha, o equivalente a puta sabida e sem escrúpulos.
O morto era muito mais que porco. Ele fossava em tudo quanto era jovem. Contaminou milhares. Em África serviu companhias inteiras em locais onde não havia mulheres fáceis.
Poderemos chamar a essas centenas de homens, homossexuais, porque o Carlos Castro estava sempre de rabo aberto? Não. Eles limitavam-se a deixar sair a vigorosa pulsão que inquieta e desnorteia os homens, os torna semelhantes aos animais irracionais.
A força sexual, no homem, chega a ser incontrolável. Há exemplos de gente muitíssimo inteligente ou de grande visibilidade nos mais altos cargos das nações que não resistem ao sexo. Ficam cegos de entendimento e conveniências. Se não têm mulheres papam os semelhantes tal como os peixes maiores comem os mais pequenos.
Carlos Castro pagou a humilhação que fez passar a milhares de jovens que o possuíram e se enojaram.
Ontem ao ouvir o Professor Amaral Dias, na RTP 1, tive a certeza que o jovem é inimputável. Todo o horror, toda a vergonha, todos os vómitos acumulados rebentaram naquele infeliz momento e ele cego de conhecimento, atirou-se ao monstro, ao porco e esquartejou-o.
C.S
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