A solidariedade dos grevistas da CP para com os trabalhadores que são obrigados a faltar ao trabalho, a não receberem vencimento, a não utilizar o comboio, e que são forçados a passar fome por estes egoístas dos seus interesses e da mentira é algo que deixa toda a gente indignada.
Que solidariedade! Que comunistas! Que grandes vigaristas!
Quando os trabalhadores comunistas sacrificam os trabalhadores mais necessitados, isto é solidariedade, isto é sensatez?
Os trabalhadores Comunistas da CP não se preocupam com quem ganha salários de miséria.
Que grandes comunistas! Que grandes malabaristas! Que belo exemplo para ninguém mais votar no Partido da mentira, da estupidez, da ignorância marxista que incita a greves que causam sofrimento ao povo e destroem o País.
Quando foi o cerco da Assembleia Nacional em 1975, o povo, imediatamente, percebeu, pelos acontecimentos, que o Partido Comunista era uma fraude. E, se até à altura do cerco, o PC, tinha a simpatia de 35 ou 40 por cento de votantes, depois do cerco, quando houve eleições, não passou dos 12%.
No cerco da Assembleia da República podia ter acontecido uma grave tragédia. Houve deputados que quase morreram por falta de medicamentos e alimentos. Olívio França, do PPD, esteve mesmo às portas da morte, perante a indiferença dos Deputados Comunistas, que comiam do bom e do melhor, trazido pelos camaradas que cercavam o Parlamento.
Por este comportamento se viu, imediatamente, o que podia acontecer a Portugal. O canalha do Cunhal acanalhou os seus seguidores. Tornou os comunistas brutos e insencíveis. Esta maneira de proceder não é própria dos portugueses.
Se aqueles que restam do PC não fugirem desta lepra para outros Partidos, não tenho dúvidas que, mesmo em Democracia, os seus filhos viverão uma miséria negra e triste, tal como hoje já acontece a muitos, pese o Estado Social que os protege, com menos de 190 Euros mês, para que não morram de fome.
Mas o Estado suporta quase 6 milhões de almas, entre os pobres, os desempregados, os reformados e os mais que todos conhecem e vivem à babugem do Orçamento.
O Estado, por melhor vontade dos governantes em proteger os seus cidadãos da fome e da miséria não aguentará muito mais tempo esta capa protectora porque a produção é baixa, as greves exageradas e as receitas minguadas.
Mesmo assim, os da CP-PC insistem nas greves?
Deve ser o fantasma horrendo, de dentes salientes e escorrendo sangue, do Cunhal que lhes aparece em sonhos e os obriga à infâmia.
C.S
Está provado que o sindicato comunista e o rebanho que o segue querem as privatizações à força, mesmo quando os dirigentes da asneira gritem contra elas. Vendam-se pois os Caminhos-de-Ferro aos trabalhadores grevistas para que estes tirem os chorudos lucros de uma empresa falida.
Como todos sabemos, foram os comunistas e a Intersindical do PREC que destruíram as indústrias, o comércio e a agricultura.
Fizeram-no para quê e por quê? Para beneficiarem os trabalhadores? Não foi. Os trabalhadores precisam de lugares rentáveis e onde trabalhem.
Então, destruíram por quê? Porque seguiram as ordens desse tipo asqueroso chamado Cunhal que, por sua vez, seguia as orientações da URSS e dos métodos aplicados na revolução comunista, que, para se impor, teve de ceifar mais de 50 milhões dos seus cidadãos.
E aquele animal monstruoso e semi-racional, seguiu um método errado e ultrapassado porquê? Por ódio ao seu próprio País. A explicação não pode ser outra.
Os trabalhadores, eufóricos, foram no engano e por isso há ainda cerca de 500 mil que não ganham mais do que 485 Euros por mês.
Que grande defesa que o Partido Comunista faz desses trabalhadores! Nem faz, nem poderá fazer porque destruiu toda a riqueza.
Salvaram-se os dos Caminhos-de-Ferro porque o Vasco Gonçalves os protegeu, permitindo aumentos para agradar a um seu familiar que aí trabalhava. E os dos Caminhos-de-Ferro tiveram salários muito acima dos outros trabalhadores.
Querem agora deitá-los fora e esventrarem-se? Será que a cegueira e a estupidez atingiu todos? Não há um inteligente e capaz de ver o que lhes vai acontecer a curto prazo?
Eu já devia ter juízo e não me preocupar com a miséria.
Há gente que gosta de ser pobre e miserável para se lamentar continuamente. Querem ser pobres? Querem? Então rebentem, como rebentou Vasco Gonçalves, quando o facínora do Cunhal lhe tirou o tapete e derrubou o V Governo Provisório.
A vocês, trabalhadores grevistas dos Caminhos-de-Ferro, não é preciso ninguém vos tirar o tapete, a vossa ignorância comunistoide chega para que isso aconteça.
C.S
Ferreira Leite presidiu ontem à cerimónia de auto-de-fé do inconvertível José Sócrates tal como nas eleições anteriores fez a Passos Coelho.
É mulher de génio, esta Ferreira Leite. Sempre tive simpatia pela senhora e sempre tive a certeza que é mulher honesta no meio dos corruptos que o PSD alberga e que são conhecidos nas fraudes dos Bancos e pelas quais o País, só de um, é esventrado em mais de 5 mil milhões de euros. Este é um caso. Há outros, públicos, de mais milhões e milhões sonegados a Portugal por políticos corruptos e insaciáveis que tanto no tempo do PPD como no PSD meteram as mãos no cofre, encheram os bolsos. Há ainda os outros, os escondidos.
Claro que no PS também há. Muitos fizeram o mesmo. Encheram bolsos, fundações, meteram amigos incompetentes e subservientes a tudo. Desbarataram dinheiro a torto e a direito. E agora, aqui estamos todos a apontar culpados, como se isto não começasse quando chegou esse desgraçado comunista, Cunhal, e o louco Vasco Gonçalves entrou para Primeiro-Ministro. Um destruiu, arrasou, contaminou. O outro distribuiu pelos camaradas, enquanto a pesada herança lhe aguentou a insensatez.
Sem dúvida que Sócrates tem muitas culpas no cartório. Sócrates, com a ânsia de mostrar trabalho e de desenvolver o País cometeu bastantes erros. Sócrates perdeu-se em assuntos menores, fracturantes, num país que precisa de serenidade. A questão do Estatuto dos Açores foi um disparate que a incompetência Parlamentar aprovou para ganhar votos em vez de ganhar coesão. A refrega com o Presidente da República, neste caso, onde havia tantos artigos inconstitucionais, foi outra das suas fragilidades por teimosia.
Mas este País não se encontra dividido e à beira da bancarrota só por causa do José Sócrates ou porque vem aí o Passos Coelho, um pouco trapalhão e inexperiente.
O País está assim porque o PREC quase o destruiu e porque os tubarões, numa espécie de vingança, au ralenti, roubaram milhões, aumentaram salários de maneira escandalosa e o País, agora, se vê confrontado com uma diferença abissal, entre quanto ganha um trabalhador indiferenciado, com todos os outros alcandorados a lugares que nunca deveriam ir além dos 1500 euros e atingem os 10 mil, os 20, mil, os 50 mil e mais.
Alem dos ordenados vêm as reformas
Qual é o País que pode suportar esta gente? Nenhum!
Como é que um país pode viver saudavelmente quando se discute no Parlamento, e não se concede, um aumento de 15 euros para o trabalhador receber 500 euros por mês e os Deputados ganham dez vezes mais sem que o mereçam!?
Pode a Manuela Ferreira Leite imolar o Sócrates e o fantasma do Passos que isso pouco ajudará à resolução da crise. Mas faça a Ferreira Leite uma campanha para a redução dos salários, das reformas e do regresso ao país dos milhões escondidos nos paraísos fiscais e verá que o País não precisa do FMI para nada se, a seguir, se lançar ao trabalho em vez de continuar a ouvir disparates, a fazer greves e a discutir o sexo dos anjos.
Comece, a senhora, a dar o exemplo. Diga ao País em quanto se propõe reduzir o que recebe e force os outros a fazer o mesmo.
Deixo-lhe uma sugestão: convença o Mário Soares, o Almeida Santos, o António Guterres, o Pina Moura, o Freitas do Amaral, o Dias Loureiro, o Sampaio, o Cavaco e o Eanes a alinhar nesta campanha. Garanto-lhe total sucesso.
C.S
Morro todos os dias de vergonha e de dor pelo meu País.
Como é possível descer tanto?
Quando desfalecia de pensamento e raiva, depois de ouvir as notícias das 5 horas na ANTENA 1, continuei no programa "Emoções".
A beleza, a simplicidade, a harmonia e o ritmo das canções levantaram-me a alma.
Lancei-me ao trabalho. Portugal ainda não morreu. Eu tenho de lutar até à exaustão para que isso não aconteça.
Desde a Tonicha, passando pelo Paco Bandeira, até à Hermínia, todos eles me foram dando ânimo para escrever enquanto as suas vozes de esperança e amor me incutiam alento e esperança.
O País sucumbiu à mentira, repetida inúmeras vezes por políticos desonestos, por traidores vindos do Leste, por sabotadores profissionais, por ignorantes, por oportunistas corruptos e sem escrúpulos que lançaram Portugal no charco onde todos nos encontramos.
Ao ouvir, certamente, um homem simples, o pai de Passos Coelho, dizer que se o filho ganhasse as eleições, estava lixado, vi nele a vox populi, a sabedoria que, perante toda a propaganda contra Salazar, mesmo assim o escolheu como "O maior português de sempre". Alguma razão havia para o ter feito. Chamava-se gratidão.
Salazar também recebeu Portugal numa situação semelhante. Para ser correcto direi: muito pior e num tempo que lhe era adverso. Salazar reergueu Portugal e tornou-o um exemplo para todo o mundo.
Ouvi ontem, o Professor Adriano Moreira falar nas situações complicadas que o País teve de enfrentar ao longo da história. Ele menciona, como razão principal, a queda dos três Impérios.
Adriano Moreira lembra a derrota de Alcácer Quibir como a queda do Primeiro Império e o estado estava falido. A perda do Brasil baliza a queda do Segundo Império e o Estado estava falido. Em 1974 dá-se a queda do terceiro Império e hoje, passados 37 anos, se o Estado não tem cuidado está falido.
Quando Salazar é chamado para Ministro das Finanças, em 1928, Portugal tinha uma dívida enorme, a miséria, a fome, o pé descalço, os pedintes eram aos milhares.
Salazar com saber, inteligência, muito trabalho e muito amor a Portugal, pagou dívidas, salvou o País da falência, alimentou milhares de esfomeados e desorientados, resistiu à grande Depressão de 1929, à Guerra Civil Espanhola de 1936 a 1939. Teve de repartir alimentos com Espanha para acudir àquela carnificina de doidos. Evitou entrar na Grande Guerra de 1939 a 1945. Recebeu milhares de refugiados que protegeu, encaminhou e muitos alimentou. Quando faleceu em 1968, o país estava rico, próspero e feliz. Desde os anos 50 que Portugal foi o País que mais cresceu no mundo.
Só os opositores do regime, a quem nada faltava, e os comunistas liderados por esse tipo nojento, traidor da sua própria Pátria, chamado Cunhal, estavam contra o regime. Uns porque queriam poleiro e tacho, o outro porque tinha jurado entregar as colónias portuguesas à URSS.
Viu-se o que fizeram uns e outros. O País está de rastos. Na lama. Na miséria mais dolorosa.
Mas nós não baixaremos os braços. Mais que o nosso bem-estar e a nossa vida está Portugal.
C.S
O povo português continua cercado pela mentira e pelo egoísmo.
Tal como em 1975, os farsantes do PC, da UDP, da Intersindical e uns pretensos trabalhadores da construção civil fizeram o cerco à Assembleia da República, não para beneficiar o povo em geral, mas para impor as suas opções partidárias. Do mesmo modo, hoje, o povo encontra na vozearia promessas e acusações. Tanto de um lado como de outro, as mesmas mentiras.
É tudo farinha do mesmo saco.
Qual dos Partidos já propôs reduzir, para um máximo de 1500 euros, o salário dos Deputados?
Nenhum.
O Jerónimo dizia, ontem, que fazem menos falta 1 milhão de euros a Belmiro de Azevedo do que 20 euros a um trabalhador. O homem tem toda a razão. Mas ele, como Deputado, a ganhar 10 vezes mais que um trabalhador, porque não dá o exemplo e propõe a redução do salário dos Deputados para os 1500 Euros, e a diminuição do número de Deputados na AR?
Grita contra os outros, para esconder os seus interesses e as suas próprias mentiras.
Mas Deputados, sindicalistas e outros, que mencionarei mais perto das eleições, querem tudo para eles.
O povo só tem culpa porque não estuda. Este é que é o grave problema do País. Sem estudo, o ser humano, pouco mais vale do que um burro.
Já o escrevi e provo-o, que Sócrates fez mais pelo ensino do que se tinha feito nos cem anos das três Repúblicas.
Salazar bem tentou. Os alunos eram obrigados a ir à escola, os professores, naquele tempo, iam a casa dos pais tentar convencê-los e dizer-lhes que era obrigatório, mas era escusado. Apareciam num dia e faltavam nos outros.
Salazar implementou, então, as Escolas Regimentais, para assim abrir a cabeça a estes teimosos e convencê-los de que no estudo é que estava a riqueza e o bem-estar. Resolveu bastante, mas nada de muito significativo. Se Salazar fosse Ditador, tudo ia à escola e tinha de andar de esquerda em linha.
A ideia do blog era outra, mas também eu desalinhei. Peço desculpa.
Vou ver se alinhavo e termino, sempre com a esperança de dizer mais e de maneira que todos compreendam que é tempo do povo deixar de ser enganado. Para que isso aconteça é necessário regressar ao começo desta desgraçada Terceira República; porque isto foi assim, e agora, cada um grita para seu lado, e não sabe para onde se há-de voltar.
Termino com as palavras do Primeiro-Ministro do VI Governo Provisório, em 1975:
“Realmente a situação era inteiramente caótica. Sentia-se que ninguém era capaz de impor autoridade, de disciplinar a vida social. A degradação do poder chegara aos maiores extremos…O Governo foi sequestrado; o primeiro-ministro foi sequestrado; a Assembleia Constituinte foi sequestrada e pressionada a elaborar uma Constituição de inspiração Comunista; a vida na área da Grande Lisboa era totalmente controlada pela Polícia Militar e por elementos do RALIS que praticavam toda a casta de arbitrariedades e até de puros actos de banditismo.”
Por estas palavras do Almirante Pinheiro de Azevedo, militar de Abril, membro da Junta de Salvação Nacional, compreende-se até que ponto a degradação do País tinha chegado e da qual, nunca mais recuperou, pese o desenvolvimento que as novas descobertas mundiais trouxeram para o progresso dos povos e os biliões de euros que a União Europeia colocou à disposição de Portugal.
Só no tempo de Cavaco Silva, entre 1986 e 1991, como Primeiro-Ministro, se conseguiu um surto desenvolvimento económico assinalável, voltando em seguida a degradar-se até quase rebentarmos de tristeza, humilhação e miséria.
C.S
O Augusto é ministro da Defesa, um benemérito e um coração lavado.
Diz este Augusto que está pronto a enviar um avião C-130 com ajuda humanitária para a Líbia quando lhe pedirem. Mas quem pode pedir é Kadhafi, que o Santos quer que deixe o seu país porque os invasores assim o determinam. Nestas circunstâncias o problema é bicudo. Ajuda o Silva ou não ajuda?
O Silva está à espera que o criminoso dinamarquês Rasmussen termine o sujo trabalho, combinado com os outros três comparsas, e mate todos os árabes, incluindo o Kadhafi. Só depois segue o pão e o queijo.
Ó Silva, e se você deixasse de acrescentar asneiras às suas boas intenções?
A Líbia foi invadida, os árabes estão a ser massacrados e você ainda continua a insistir na mentira?!
Você, ó Silva, é português ou é judeu como o David Cameron?
Ó Augusto, você é um simples, muito inteligente, sem dúvida. Mas conhece os portugueses e sabe bem o que nós chamamos a indivíduos como você.
Ajude lá a Líbia e deixe o Kadahfi em paz. Não volte a dizer disparates.
C.S
Temos de saber o que sucedeu desde 1974 para perceber o que está a acontecer hoje. Desse modo podemos recusar, firmemente, teimosias, garotices e demagogias que só enganam o povo que não estudou ou estudou pouco.
Passados poucos meses depois do Golpe do 25 de Abril, as televisões e jornais estrangeiros começaram a apelidar Portugal de manicómio em autogestão. O PC, a UDP, outros grupos menores e a Intersindical cometeram as piores barbaridades. Tentavam aterrorizar os mais influenciáveis para os colocar na linha da confusão, do esbulho e da destruição sem sentido e utilidade.
Os Portugueses que escreviam contra a bandalheira em que o País tinha entrado eram censurados ferozmente, processados, levados a tribunal. Alguns ficaram presos. Era a maneira de os calar.
Mas a imprensa e os autores de livros estrangeiros que conheciam o País e o carácter gentil dos portugueses tentavam desesperadamente alertar para o que acontecia e era forçoso parar.
Jean-François Revel, escreve em “Como acabam as democracias”: “…após o fracasso da gatunagem da Revolução dos Cravos em Portugal, Moscovo desloca a sua frente e passa a operar com êxito nas antigas colónias portuguesas em África.”
É a tentativa para os militares ouvirem as vozes da razão. Mas os militares só ouviam o que lhes convinha segundo as ordens do cavernoso Cunhal.
O País deixou de ter estruturas, perdeu identidade. O português caminhou desinteressado para o fim.
Voltemos ao Almirante Pinheiro de Azevedo e ao livro “25 de Novembro sem máscara” para verificarmos que aquilo que os portugueses estão a sofrer, não é só por causa dos Governos de agora, mas sim, muito por causa do Comunista Cunhal e da sua trupe.
Razão tinha Salazar ao rejeitar esta lepra em solo português. E veja-se que ele, quando a Europa o pressionou para votar contra o Pacto Anti- Komintern, contra o comunismo e contra a Rússia, ele não votou. E quando mais tarde, o embaixador Americano o intima para cortar relações com o regime comunista de Cuba, ele mandou o embaixador mandar na casa dele e não cortou relações.
Salazar não tinha nada contra o comunismo nas outras nações. Em Portugal não o aceitava por causa do seu carácter Internacionalista e porque era uma feroz ditadura. Para se impor na URSS tinha sacrificado mais de 50 milhões de pessoas.
Tenho de ficar por aqui. Estou a ver que não posso alargar muito os Blogs, porque senão tornam-se enormes, mas até às eleições iremos subindo no tempo.
Vou só colocar o que escreveu Pinheiro de Azevedo:
“O Partido Comunista – conquistado o poder – realizou a descolonização nos termos que interessavam à União Soviética.”
Não resisto a acrescentar: como todos podem entender, a revolução afinal não foi feita para descolonizar os territórios Ultramarinos. A exemplar descolonização foi feita para entregar as colónias a outro colonizador. O resultado foi trágico. Morreram centenas de milhar de Angolanos, de Moçambicanos, de Guineenses e de Timorenses nas guerras que se seguiram porque a descolonização foi precipitada.
C.S
Foi o Partido Comunista, com o seu celerado chefe Cunhal que lançaram os alicerces de tudo quanto o povo trabalhador e menos culto está a sofrer.
O povo que estudou conseguiu sacudir a canga e obter salários disparatados. A diferença entre uns e outros chega a ser escandalosa. Falaremos no assunto até às eleições. Faremos a análise por etapas.
O BE foi no tempo do PREC a UDP. Devido aos excessos e desvarios, depois dos assaltos à Embaixada, ao Consulado de Espanha e ao palácio da Ajuda, a sigla passou a ser conhecida por UDP “Unidos Dividiremos as Pratas”.
Como era necessário lavar a UDP, esta passou a chamar-se BE que aproveitou para agregar e assim apagar mais umas siglas.
Este BE, UDP etc, mais o PC, o MES, o MDP/CDE fizeram, muitas vezes, um trabalho paralelo. Os dois grupos e as suas tropelias, com os associados, a que tanto no BE como no PC acabaram por se fundir, transformaram o País na miséria e na confusão em que hoje se encontra.
O insuspeito Pinheiro de Azevedo, o Almirante sem medo, como ficou conhecido, diz-nos no livro “25 de Novembro, sem máscara”da Editorial Intervenção:
“O PC inicia então a revolução estalinista…O Alentejo é tomado de assalto pelos núcleos que o PC tinha organizado naquela província, atrás dos quais as massas rurais participam nos ataques aos latifúndios. Das empresas privadas são expulsos milhares de elementos válidos e começa esse tremendo surto de emigração de quadros…”
Foi esta fuga de quadros que fez com que os próprios trabalhadores se vissem senhores de empresas industriais e agrícolas que não sabiam gerir e que, uma a uma acabariam por falir e arrastar os trabalhadores para o desemprego e para a miséria enquanto os dirigentes do PC continuavam a insistir que as vítimas é que tinham a culpa e que os trabalhadores deviam sempre exigir, exigir e exigir.
Mas exigir mais, a quem? Se as empresas estavam fechadas ou falidas? O PC fazia o mal e a caramunha. O trabalhador continuou a ganhar só o suficiente para sobreviver e mal, mas iludido continuou a seguir quem sempre o arrastou para a miséria com a conversa que ele, PC, é que defendia os trabalhadores.
O PC ao forçar a Nacionalização da Banca (volto ao Almirante Pinheiro de Azevedo) implicou automaticamente a nacionalização de milhares de empresas onde os Bancos tinham posições maioritárias.
E diz mais o Almirante sem medo: o MFA aceitou a ideia e deu cobertura à sua execução.
É por este motivo que, ultimamente, alguns militares se mostram arrependidíssimos por se terem metido nesta aventura.
Um dos mais glorificados, e que, infelizmente, já faleceu, disse numa reunião com muitos políticos presentes, todos vivos, menos um, Lucas Pires, e de um general conhecido por toda a gente e ainda vivo, que a Revolução foi o maior crime que os militares cometeram contra Portugal e contra os portugueses.
Ele não falava desta maneira só em reuniões particulares. Muitos camaradas militares sabiam a sua opinião e ficavam incomodados. Por isso morreu no posto de capitão enquanto os colegas são todos Coronéis e Generais.
Mas como era um homem bom, ficará na história.
C.S
PS: amanhã, e depois e depois e depois, se estiver vivo, continuarei esta saga para colocar um ponto final na asneira que, através de políticos medíocres, oportunistas e medrosos, come este País e se pretende eternizar até ao seu desaparecimento.
A credibilidade dos políticos nunca foi muito grande por maior vontade que todos os portugueses desejassem que eles fossem os mais competentes.
Desgraçadamente, isso raramente aconteceu.
Os heróicos militares que imaginaram a revolução por aumento de pré e que depois acabaram a dizer que era para libertar os portugueses da tirania, começaram mal a reviravolta.
Não havia tirano nenhum.
O Almirante Pinheiro de Azevedo, militar de Abril, Primeiro-Ministro do VI Governo Provisório, teve a coragem e a lucidez de o escrever no livro "25 de Novembro sem Máscara".
A páginas 17 e 18, alerta para o caminho que o Golpe, como ele lhe chama, tinha tomado: "Na tragédia que os nossos filhos, as futuras gerações, vão pagar pesadamente."
Marcelo Caetano tinha deixado que tudo se processasse democraticamente.
Os estrangeirados chegaram aos molhos. O Melo Antunes deu-lhes o aval e Cunhal e Soares passaram a fazer o que entenderam.
Os Governos pré-constitucionais, com Álvaro Cunhal, como Ministro de Estado, começaram a desgraça.
Palma Carlos, depois de sair de Primeiro-Ministro e que eu encontrava, ao almoço, no restaurante Mónaco, repetia constantemente, com uma cara carregada de tristeza e desilusão.
- Aquilo é uma cambada de doidos e inconscientes. O País está perdido. Nunca lidei com gente tão ignorante e tão inconsciente (referia-se aos militares). Vão ser comidos pelo Cunhal que traz uma missão a cumprir. O Spínola não aguenta a pressão.
A história é longa. Deixemo-la hoje, por aqui.
Falemos nos artistas de momento. Um Nobre e um Coelho. Os dois juntos não valem um.
O Passos? Não. O outro, o colega Presidencial do Nobre.
O PSD, fruto do amadorismo do líder, deu um golpe profundo no eleitorado laranja.
Fernando Nobre, alem de ser um tipo de palavra confusa, mostrou que a única coisa que lhe interessa é o poder a qualquer preço. Isso, o povo vomita.
O PSD, em Lisboa, vai ser um verdadeiro desastre.
Há dias, o homem, justificou-se dizendo que não ia para o poder por dinheiro. Ganhava mais a tirar próstatas. A voz corrente é que ganharia mais a fazer bostas.
O outro, o Manuel Coelho, dependurado no PTP (Partido Trabalhista Português) é um triste que ainda não entendeu que não foram as suas partes gagas que lhe deram os 189 mil votos. Quem lhe dá esse valor é a revolta do povo que assim avisa os políticos para terem cuidado com o que andam a fazer. Mas eles são água-chilra. Não valem nada. Não entendem. Só olham para o umbigo. Para a encadernação.
Salazar escolheu sempre os melhores. Tanto da esquerda como da direita. O Professor Adriano Moreira que tinha estado preso, foi convidado para Ministro do Ultramar e aceitou. Uma coisa são as ideias, outra é o bem-estar e a segurança do País.
Marcelo foi-se embora porque as elites, por serem mal pagas, recusarem os lugares. Ele não se foi embora por causa do Golpe do 25 de Abril. Foi-se embora porque quis. Porque não tinha gente capaz para governar Portugal.
Depois do 25 de Abril, serviu toda a tralha. O resultado está à vista.
O Nobre, o Manuel Coelho e os outros, da mesma igualha, têm que procurar nova vida.
Acabou o tempo dos políticos amadores, ignorantes e demagogos. Se isso não for feito, rapidamente, a tragédia anunciada, há mais de três décadas, pelo Almirante Pinheiro de Azevedo tem todos os ingredientes para se concretizar.
C.S
Não lhes dêem nada, mas tratem-nos bem e aí está este povo crédulo e bem intencionado aos beijos e abraços a quem lhe come a carne todos os dias.
Os beijos e abraços do PC e do BE são a hipocrisia mais perversa e mais infame.
Com as bandeiras do trabalho, da liberdade, da democracia e da igualdade levam os inocentes ao engano, à fome, à ignorância e ao desespero.
Mas se lhes dão uns beijos e uns abraços tudo esquecem. Dizem-lhes que são livres, como se eles alguma vez tivessem estado presos e de boca fechada. Omitem-lhes que são livres para estoirar de fome.
Se os vendedores de ilusões e mentiras dissessem:
- Nós vamos propor na Assembleia da República que os Deputados passem a ganhar o máximo de 1500 Euros.
- E vamos propor que os Deputados sejam 150 em vez de 230, porque manter mais 80 Deputados de corpo ao alto nenhum patrão aguenta.
- E vamos propor que todas as reformas só possam atingir um máximo de 1500 Euros.
Se estes chefes do PC e do BE fizerem isto serão considerados benfeitores do povo e eu um maledicente, obrigado a votar nas criaturas que se querem redimir do asqueroso passado que as ensombra.
Se não fizerem isso, tenho um conselho a dar à gente inocente que os segue, vão para o PS ou para o PSD, pelo menos aí sempre há uma esperança de ganharem e viver com as mesmas mordomias do Jerónimo e do Louçã.
Aos ignorantes, a esses não digo nada. Tentar salvá-los é o mesmo que falar para as pedras. Quando começarem a entender e abrirem os olhos estarão tombados nas valetas, morrendo de vergonha, exaustão e nojo por terem sido enganados e ocupado casas, roubado embaixadas, propriedades agrícolas e destruído as suas próprias fontes de rendimento.
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