Quarta-feira, 30 de Novembro de 2011

A casa das bonecas, o ancião, os rapazes e os loucos

A Assembleia da República assemelha-se à casa das bonecas. Ali, as meninas têm de justificar os seus actos senão vão para a cama de castigo e não comem a papa.

O salário recebido na A.R é tão exorbitante que ficar sem ele vale bem a humilhação.

Tristes sinais dos tempos. Aqueles que deviam ser os representantes do povo são incapazes de vir a terreiro declarar que aquilo que recebem é uma quantia exorbitante e que, nestes tempos, prescindem de dois terços.

Depois temos o ancião, que tantas patacoadas diz que ainda alguma é levada a sério. Já prevê outra revolução, como se tivesse havido alguma, houve reivindicação de promoções transformadas em descolonização "exemplar" quando Marcelo entregou o poder porque quis.

A seguir vem um coronel, um sargento e agora o secretário-geral do PS dizer que vêm aí os tumultos.

A ingenuidade dos rapazes e a ratice do velho bochechas é evidente. Tanto incitam o povo a revoltar-se que algum irá atrás destes arautos. Os tumultos poderão acontecer para proteger quem os anuncia e deseja.

É no marulhar das revoltas ensaiadas que estes chefes de orquestra vão ter a certeza que as suas mordomias estão seguras. O povo ignorante, a canalha, como era apelidado na Primeira República continuará a ser, não uma pandeireta, mas o bombo da festa que leva, geme e paga.

A Censura, por muito contestada que possa ser, impedia o engano do povo. Hoje a censura é praticamente impossível. Os meios electrónicos levam a informação a todo o lado. Os Governos não têm mãos neles.

Os loucos somos nós e todas as outras nações. Como é possível aquilo que está a acontecer a nível financeiro? É de loucos. Nem se dão tempo para parar e pensar.

Mas, mais loucos ainda são aqueles que na Noruega consideram o monstro norueguês que dá pelo nome de Anders Behring Beivik de esquizofrenia paranóide e por isso inimputável. Ou seja inocente das mortes de 76 jovens.

O monstro planeou, gizou, arquitectou uma horrível carnificina e é inocente.

O mundo está entregue a imbecis de esquizofrenia paranóde. Hitler sofria do mesmo mal. Coitado, nunca fez mal a ninguém, foi uma vítima da sua loucura.

C.S

publicado por regalias às 07:39
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Segunda-feira, 28 de Novembro de 2011

Os quadros legais da ilegalidade

Quando toca a dinheiro, tanto a Esquerda como a Direita encolhem as unhas, e não o largam senão à força.

Fico espantado, com gente que tem milhares, que só defende os que têm cêntimos quando o seu manancial começa a abrir brechas e a regressar à fonte.

Os largos milhares de euros que os muitos reformados recebem do Estado e das Empresas a ele ligadas são fruto dos escandalosos aumentos que sucessivamente, tanto a Esquerda como a Direita se foram fazendo, tornando-os legais.

Chamar legal a uma monstruosa ilegalidade é abusar da inocência do povo.  

É legal receberem-se indemnizações de milhões de euros quando se ganha entre 20 mil e 50 mil euros por mês? É legal os salários dos Deputados quando o povo que trabalha ganha miséria?

Claro que é legal porque quem tem o pão, o queijo e a faca na mão pode comer quanto a sua gula pretender.

É indecoroso que os políticos e sindicalistas que acumularam fortunas anormais através desta "legalidade" e de muitas outras formas que o poder conhece, não venham a terreiro colocar parte do muito que recebem e receberam e assim evitar o colapso do País e dos mais frágeis.

Por este motivo e por outros exógenos, os Estados Unidos colapsaram em 29 de Outubro de 1929. A terça-feira negra rebentou com a bolsa, com bancos e com milhões de americanos. A economia entrou em recessão. Só 25 anos depois voltou a prosperidade.

É isso que os Jerónimos, os Louçãs, as Ferreira Leite, os Seguro, os Sampaio, os Costa, os Guterres, os Soares, e todos os que vivem ou viveram da seara estatal pretendem?

Tenham os políticos e todos aqueles que enriqueceram à custa da política a coragem de prescindir de dois terços dos salários, das reformas e das mordomias e depressa o Governo trocará a Troika pela prosperidade, pela igualdade e pela liberdade.

Democracia é isto: pão, dinheiro, saúde e habitação. Falar em igualdade e liberdade sem ter condições de vida é pura demagogia sem qualquer pingo de Democracia.

É muito desagradável lembrar-lhes isto: Salazar morreu pobre e deixou o País rico e lançado para o progresso.

A Grande Depressão, que começou nos Estados Unidos e se estendeu por todo o mundo, pouco se fez sentir em Portugal. Salazar tinha entrado para Ministro das Finanças em 1928, com o País pior do que está hoje. Um ano depois, em 1929, o Orçamento já estava equilibrado. Ele conseguiu, não sei como, não sou economista, recuperar o País da falência em que a Primeira República o tinha mergulhado.

Sigam-lhe o exemplo. O povo os seguirá e ajudará. Não necessitam de morrer pobres, basta serem honestos e coerentes com as palavras a favor do povo.

C.S

publicado por regalias às 07:35
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Quinta-feira, 24 de Novembro de 2011

Soares, o benfeitor e as greves

Não é o povo trabalhador, não falo de vadios nem de sindicalistas gordos e profissionais, que organiza greves.

Quem começa esta são dois anafados metendo a cabeça no lixo, símbolo exemplar de quem em 37 anos tem destruído, sistematicamente o País.

Também o patrono, o benfeitor que embolsou, embolsa e guarda o suor dos trabalhadores está presente. A sua Fundação custou centenas de milhares de contos que o povo pagou e que ele não se importou. O homem viajou por tudo o mundo à custa do povo trabalhador, mas ele é um benemérito. Sem dizer que apoia esta estúpida greve que mais retira ao trabalhador, ele apela à mobilização e à imbecilização acentuada daqueles que não sabem distinguir demagogia de honestidade.

Se juntarmos o Soares e os pindéricos Medeiros, Adão e Joana temos o salário de duzentos mil trabalhadores, pelo baixo. Quatro, comem tanto como duzentos mil, mais tarde chegar-se-á a esta conclusão quando património e contas dos beneméritos saírem a público.

Os outros dois, o Carvalho e o outro gordo da U.G.T, que nem me lembro o nome, mexem e remexem o lixo. Só o lixo, a confusão e a destruição alimenta esta gente.
As greves destruíram uma CUF, uma Duarte Ferreira e milhares e milhares de outras empresas onde os trabalhadores tinham tudo para serem felizes. Lembro só mais uma empresa exemplar, os Transportes Claras, da harmoniosa, bela e bem cuidada cidade de Torres Novas.

Os "Claras", como era conhecida a empresa tinham tudo o que os trabalhadores necessitavam. Apoio social, cantina, ginásio etc. etc. As greves e a consequente nacionalização destruíram-lhes o futuro.

Como estamos na União Europeia entraram nos Transportes companhias de outros países. Surgiu a Rodoviária que tem servido razoavelmente o público, mas onde os trabalhadores não saíram beneficiados.

Talvez o benfeitor mor seja um dos accionistas, quem sabe? O homem não faz greves, sabe proteger os seus interesses, mas lança chamas.

Este Soares é um homem de sorte e de muita elasticidade. É difícil antipatizar-se com ele. Sabe-a toda. É filho de padre, tem a ladainha completa. Mas quem se lixa e passa fome é o mexilhão.

C.S

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Quarta-feira, 23 de Novembro de 2011

Ditadura de políticos e sindicalistas

Salazar, tal como os políticos e economistas de hoje fazia contas e divulgava-as para o povo entender quem o enganava e quem o governava.

Preto no branco; Salazar revela o gasto inútil que provocou o General Sousa Dias com o levantamento de 1931: "As alterações da ordem pública nos Açores e na Madeira e as agitações subversivas no continente causaram despesas importantes no tesouro. O dinheiro gasto bastaria para sustentar 25 mil famílias portuguesas de operários durante um ano".

Os políticos de esquerda e os maiorais sindicalistas estão a fazer o mesmo que o Sousa Dias, eles sabem que a greve apregoada nas Rádios, Televisões, Jornais e Cartazes, além de poluição são uma forma de impor a Ditadura de quem quer cavalgar o povo.

Assistam à manifestação através das televisões, aqueles que são impedidos de trabalhar e contem os capatazes, políticos e chefes sindicalistas, que aí se encontrem. Tentem saber a fortuna que cada um acumulou usando de todos os subterfúgios para a esconder e verificarão que só esses duzentos ou duzentos e cinquenta chefes da greve possuem muito mais do que os milhares que eles prevêem arregimentar.

Estes sim, são os verdadeiros Ditadores da asneira, do descalabro do País e da canga sobre o povo que corre atrás dos demagogos.

Quanto é vai custar a greve? Milhões de euros deitados ao mar e que fazem falta aos que menos têm e vão morrendo de aperto em aperto.

Se os políticos esquerdistas e os sindicalistas quisessem Democracia e não Ditadura, discutiam estes assuntos na Assembleia da República. Demonstravam os erros praticados e, nas próximas, eleições infligiam uma derrota enorme a quem agora criticam, caso as reformas implementadas se viessem a mostrar inúteis.

Mas os políticos de esquerda e os sindicalistas querem é que não lhes vão ao tacho. Veja o povo como todos se aumentaram e como se pagam escandalosamente quando saem dos lugares que vão ocupar.

Neste aspecto tanto os políticos de esquerda como os de direita e os sindicalistas se unem e se calam.

Só um exemplo, mas há dezenas. E sucede isto há pelo menos duas dezenas de anos. Como diria o Carvalho, um dos doutorados a martelo; é um escândalo!

Dois gestores públicos da Caixa Geral de Depósitos receberam indemnizações, por terem trabalhado entre Abril de 2004 e Setembro do mesmo ano 1,3 milhões de euros. Consulte D.N de 2007, caderno cor de salmão. Querem que diga mais alguma coisa?

Os Ditadores das greves ou pensam bem no que estão a fazer ou bem podem encomendar a alma ao Diabo.

C.S

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Segunda-feira, 21 de Novembro de 2011

Sindicalistas, políticos e greves

Tentam os políticos e os sindicalistas, com a peneira das greves, esconder, dos portugueses, os chorudos vencimentos que tanto na Assembleia da República como nas Associações Sindicais estabeleceram para si próprios.

Nas sinecuras para onde depois destes cargos se transferem dão roda livre para que as administrações se aumentem como entenderem. É por esse motivo que ainda há salários de 55 mil euros por mês, quando há desgraçados a sobreviver, morrendo de fome, todos os dias, com € 180.

A estes Deputados, sindicalistas e a todos os glutões, que vivem dos salários exagerados, o que lhes interessa são as greves.

Quando políticos e sindicalistas lutam para que não cortem subsídios e pensões, estão a pensar neles e só neles. O povo, voltou a ser como na Primeira República, a canalha. E a canalha engrossa as greves porque não tem trabalho. É a maneira de passar o tempo a gritar contra o vento e enganar a fome.

Os políticos, os sindicalistas e todos os malabaristas que tomaram conta do País a partir do Levantamento do 25 do Abril e na destruição dos meios de produção durante o PREC e no tempo seguinte têm em 2011 o resultado das suas insensatas acções, mas isso nunca os impediu de se aumentarem e cavalgarem o povo enquanto este, inculto e ignorante, anda de braço no ar a gritar vivas à sua própria desgraça.

É por este motivo que os políticos e sindicalistas de esquerda se esforçam para que as greves continuem a afundar o País.

Quem é que já ouviu o Jerónimo, o Louçã, o Bernardino, o Soares, o Moura, o Sampaio abdicarem de uma parte do que recebem para que, aqueles que são o povo trabalhador e sacrificado não morram, pela estupidez daqueles que paralisam o País fazendo greves?

Estude o povo e verá como é simples sair de uma crise onde entrou porque não entendeu, por falta de conhecimentos, o que mais tarde ou mais cedo viria a acontecer.

C.S

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Domingo, 20 de Novembro de 2011

"Antena Um", os traidores do povo

Tal como em 1974 e no celerado PREC, alguns jornalistas continuam a colocar na boca dos entrevistados aquilo que desejam que eles digam.

O da "Antena UM" que está a cobrir o fecho da Legação consular em Andorra, com a ignorância, a esperteza, o dinheiro que a  impunidade lhe confere, ao entrevistar um dos descontentes pelo acto, começa:

"O encerramento da embaixada é quase uma traição". O visado, trabalhador e não habituado aos embustes, como diria o embusteiro mor, o Louçã bem pago como a maioria destes jornalistas, mas incapaz de reduzir o salário para um terço, de modo a que os que ganhem menos passem a ganhar mais.

O trabalhador, como ia dizendo, imediatamente pegou na deixa e foi na "traição" para justificar o encerramento.

Ninguém gosta que lhe cortem as comodidades, apesar das embaixadas a que agora têm de se dirigir fiquem a poucos quilómetros de distância.

Acrescento aqui o seguinte: perante os cortes e os apertos em que o Governo se encontra é possível que, tal como hoje se pagam impostos através da NET, também os nossos cidadãos possam tratar dos seus papéis de igual modo. Afinal, eles deixaram de ser emigrantes e passaram a estar integrados na União Europeia com os mesmos direitos e deveres.

Voltemos, outra vez à Antena Um.

Oiço-a todos os dias e às horas mais díspares. Fecho-a imensas vezes porque há programas que são autênticas pepineiras e onde os comunistóides, que por lá pululam, dizem disparates, colocam cantores sem voz e de resistência (à inteligência e à paciência); repetem-nos insistentemente. Ganha, esta gente, fortunas inventando programas que pouca ou nenhuma audiência devem ter, a não ser a deles próprios e a dos familiares que ligam todos os rádios comprados nas lojas chinesas para parecer que são muitos.

Convido-os a ouvir a "Antena Um" e a dizerem-me se tenho ou não tenho razão. Mas também há programas que que merecem toda a credibilidade como é o caso do "Visão Global" que passa aos domingos, a seguir ao noticiário do meio-dia.

A propósito de noticiários, a "Antena Um" escondeu a verdade do genocídio cometido na Líbia pelos militares assassinos da NATO, só no final e quando o escândalo e o crime estavam consumados é que relatou, hesitante, a barbaridade cometida.

Julgo que esta catástrofe, provocada sobre o povo pacífico da Líbia, trará graves problemas para todo o mundo, que, de desconfiado estará sempre de pé atrás com os países ocidentais. Oxalá eu me engane.

Fiquemos por aqui. Hoje calhei a ligar vários assuntos talvez para fugir à denúncia do muito que me desagrada na "Antena Um". É o que tem a escrita. Nem sempre ela obedece ao pensamento inicial. Julgo que quis proteger a "Antena UM" porque a honestidade e o profissionalismo vindos da Emissora Nacional lhe traz a saudade e a memória dos velhos tempos em que Portugal era honesto, próspero e feliz.

C.S

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Sábado, 19 de Novembro de 2011

Sondagens, confusão e aldrabice

Muitas das sondagens, em Portugal, são feitas a martelo. Esta que a "SIC, o Expresso e a Rádio Renascença" encomendaram sobre a vantagem ou a desvantagem de Portugal estar integrado na União Europeia e a resposta pindérica que "os portugueses gostavam que houvesse um referendo" cheira a água chilra.

Os portugueses o que gostavam e gostam é que os governantes governem bem. Estar na União Europeia ou fora dela é-lhes indiferente desde que tenham paz, trabalho, habitação, escolas, hospitais e uns dias de descanso com dinheiro suficiente no bolso para não estarem sujeitos às opiniões de amadores e malabaristas que pretendem fazer perder tempo ao Governo e confundir os ingénuos.

Os portugueses já compreenderam perfeitamente que a integração de Portugal na Europa não tem retrocesso. Todos os países desejam uma Europa unida.

Portugal tem, na verdade, um caminho aberto nos países de língua portuguesa onde a vantagem é mútua, mas Portugal precisa da Europa para estudar e dominar as tecnologias de ponta. Só assim o seu contributo para o desenvolvimento dos novos países independentes será bem recebido.

Angola e Moçambique eram os dois países Africanos dos mais desenvolvidos naquele continente. Quando se tornaram independentes, as suas capitais eram esplendorosas, sinal que os portugueses amavam aqueles territórios e o povo como amam Portugal. Não havia diferenças entre negros e brancos.

Salazar, na Constituição de 1933, integrou o Acto Colonial de 1930 pelo qual os territórios Ultramarinos eram considerados parte complementar da Nação, financeiramente autónomos, e economicamente solidários com a Metrópole. 

Logo que Salazar sacudiu a escandalosa miséria em que a Primeira República tinha mergulhado Portugal, os investimentos no Ultramar seguiram a par e passo o investimento e o desenvolvimento de Portugal.

Hoje, com sondagens ou sem elas, com mais ou menos aldrabice, os portugueses só têm três caminhos: apertar os cordões à bolsa, usar a inteligência e aproveitar todo o conhecimento da Europa rica e evoluída. Só assim, dentro de poucos anos, Portugal voltará a ser um País próspero e feliz.

Os portugueses terão de modificar, um pouco, a sua mentalidade. Mas um País onde a qualidade de vida é razoável merece que façamos algum esforço para acabar com o "deixa andar" e trabalharmos com a alegria e a inteligência de quem ama e defenderá Portugal acima de todas as quezílias e tentativas de distracção do essencial.

C.S

publicado por regalias às 07:24
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Sexta-feira, 18 de Novembro de 2011

Greves, Censura e Ditadura

Foram as greves e o ataque a pequenos e grandes empresários que levaram os trabalhadores para a miséria em que hoje se encontram.

As greves são a mostra do descontentamento do povo ou das diferentes classes sociais para com o Governo.

À vista da multidão que grita e barafusta contra as injustiças, o Governo reformula os seus actos ou sujeita-se a cair nas eleições seguintes. Por este motivo as greves nunca deveriam ser no meio de uma semana de modo a prejudicar todo o País e a afundar mais os trabalhadores que perdem os salários respeitantes aos dias de greve. Por este motivo, as greves deviam ser feitas aos domingos e feriados. Os custos para o País seriam muito menores e o aviso ao Governo ficava dado.

O País, ao paralisar o Estado, perde centenas de milhões de euros que vão fazer falta para acudir aos mais carenciados.

Os únicos que beneficiam com o mal dos outros são os sindicalistas, os Deputados da esquerda e da direita que ganham balúrdios, comparado com os salários dos trabalhadores. Também todos os que vivem da gamela do Estado e os das reformas escandalosamente milionárias num País que empobreceu de repente, sentem-se confortáveis com as reivindicações que os protegem.

O direito à greve, uma das bandeiras da Primeira República, foi tremendamente reprimida por Afonso Costa, acusado de racha-sindicalistas. Mas as promessas tinham sido tantas, que os políticos da Primeira República só se conseguiram governar a eles. O povo gemeu e morreu na maior das misérias.

Quando chegou a Segunda República, o Governo de Mendes Cabeçadas continua com a Ditadura anterior, a proibição de greves e com a Censura. Mas as dificuldades e os desentendimentos, por falta de dinheiro, são imensos.

Salazar entra, como Ministro das Finanças, dois anos depois da revolução do 28 de Maio de 1926.

Salazar não esconde a gravidade da situação e, frontalmente declara: "Todos os sacrifícios são necessários".

O País estava pior do que hoje se encontra. Num ano consegue equilibrar o Orçamento. Em 1932 é convidado para Presidente do Conselho (Primeiro-Ministro). Em 1933, a Constituição termina com a Ditadura, mas a censura continua e a proibição das greves também.

A Censura, por quê? Para que o povo não fosse levado a cometer actos que o País não suportava; e as Greves para que não se perdesse num dia ou dias, vários meses de trabalho.

Posso vir a explicar tudo em pormenor, mas estes Blogs não suportam grandes textos. Direi somente o seguinte, a propósito da Censura e do engano aos que lêem pouco:

Passados poucos meses depois do levantamento do 25 de Abril, o Ministro Vítor Alves, em Janeiro de 1975, repôs a Censura com o eufemístico nome de "Conselho de Informação". Teve como agravante a de sujeitar os escribas a longos julgamentos e a meter na prisão quem escrevesse algo que desagradasse aos inefáveis capitães. Alguns gemeram longos meses nos calabouços.

A censura de Salazar era a do lápis azul. Os Coronéis do Estado Novo cortavam a ladainha e não se falava mais no assunto.

C.S 

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Quarta-feira, 16 de Novembro de 2011

O voo dos abutres à portuguesa

As esquerdas e as direitas estupidificadas uniram a ignorância para destruir o País em voo ordinário. Recusam dar um dedo e acabam por ficar sem o corpo. É o voo rasante dos abutres à portuguesa.

O "Expresso" de 12 de Novembro, a páginas 13 titulava "Os magníficos salários do Metro". No corpo da notícia apontava os €3880 como ordenado médio para os maquinistas. Na CP indicava menos, mas a maioria são idênticos, e alguns bastante superiores. Nos transportes públicos, em geral, os salários estão muito acima do ordenado mínimo.

Os da aviação vêm agora marcar quatro dias de greve por duas vezes. A estupidez subiu alto. Estes ainda ganham mais do que os anteriores. O egoísmo perturbou-lhes a razão. Oito dias de greves, para gente de companhias aéreas, representa um prejuízo de milhões. Os dias de greve são escândalo mundial pela ignorância e o roubo de dias de trabalho aos verdadeiros trabalhadores e não a estes parasitas comandados à distância pelo PC, pela CGTP e alguma banha da UGT.

Tudo isto tem a bênção de muitos administradores e directores que ganham algumas vezes mais que estes bem pagos grevistas.

É impensável uma empresa de transportes dar prejuízos. As destes abutres desmiolados dão biliões de euros de prejuízo e os administradores da res Publica ganham escandalosamente.

Claro que ninguém se importaria com estes pagamentos se Portugal estivesse saudável. Mas,

quando se exigem sacrifícios e o Governo se esgota em imaginação e soluções e estes abutres aproveitam a permissiva Democracia para desfazer o que o Governo faz, isto tem de ter um fim. 

O Governo tenta evitar gastos, os outros tentam aumentá-los. É o fio de Ariane pela luta suprema dos seus próprios interesses não vendo que eles estão ligados aos interesses de todo o País.

Se me perguntam se concordo, que não se cortem nas pensões vitalícias dos políticos, claro que não concordo. Os aumentos desmesurados foram culpa de muitos videirinhos que aproveitaram a onda para tirar a maior fatia do bolo. A história tem de ser contada com factos e comparativamente. Vamos ver se arranjo tempo para o fazer.

Uma coisa é certa...ou há equidade e sensatez ou estamos todos...muito mal.

C.S

publicado por regalias às 07:41
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Terça-feira, 15 de Novembro de 2011

Autoridade, até que enfim!

Quem, durante os primeiros vinte e cinco anos dos trinta e sete de regabofe, anarquia e total desrespeito por todas as Instituições do Estado, e não tiver vivido ou estudado os trinta e seis anos em que o Professor Oliveira Salazar foi Primeiro-Ministro de Portugal, há-de pensar que vivíamos em feroz Ditadura. Nada mais falso e mais abjecto. O engano dos arautos da mentira sórdida está à vista nos dias de hoje.

Portugal chegou ao estado calamitoso em que se encontra por termos vivido em cima de um colchão de mentiras desde o levantamento do 25 de Abril.

Quando hoje leio no SAPO, um texto enviado pela "Lusa", sobre a reposição da autoridade nas escolas ainda hesito em acreditar que isso vai ser fácil.

A autoridade das escolas, imposta por decreto, não resulta nem nunca resultou que eu me lembre, mesmo no tempo do Dr. Salazar. Tanto nas escolas como em tudo o resto o português sempre gostou de infringir as regras.

A falta de autoridade nas escolas resulta do medo e do laxismo dos professores.

Depois do 25 de Abril foi amplamente difundido que "É proibido, proibir". Todos baixaram os braços. A escola perdeu vontade, amor e interesse.

Noventa por cento dos professores demitiram-se do seu múnus. Aqueles que não o fizeram tiveram problemas com colegas e com o Ministério. Os jovens ficaram com todos os direitos, mesmo o direito de insultar, vexar e cuspir nos professores que os contrariassem. Perante este desaforo, a maioria dos professores alinhou com a ditadura da criançada.

A autoridade impõe-se pelo saber e pelo conhecimento. Autoridade não quer dizer violência, quer dizer que o orientador, seja na escola, seja noutro serviço qualquer, diz o que mais convém e aqueles que estudam ou trabalham seguem as regras com prazer. Sentem o conforto do conhecimento.

Quem tem autoridade, autoriza. Não foram as crianças e os jovens que subverteram a autoridade foram os professores que se demitiram das suas funções.

O Governo ao repor a autoridade nas escolas vem confessar que também ele foi culpado por não ter apoiado os professores que tentaram travar o excesso de energia juvenil que muitas vezes extravasa em disparate.

Autoridade? Até que enfim! Os jovens agradecem. Estão fartos de fazer o que lhes apetece, sem sentirem o prazer de quebrar regras e terem a possibilidade de ser castigados.

C.S

publicado por regalias às 07:55
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