Terça-feira, 26 de Junho de 2012

Em paleio ninguém bate os Deputados Portugueses

Ao Partido Comunista ninguém o vence no engano, na burla, nos roubos praticados a seguir ao 25 de Abril, mas quem ouviu os camaradas na Moção de Censura contra o Governo há-de julgar que só falta colocá-los no altar.

Ainda hoje o País está a sofrer as consequências dos desmandos do PREC, mas todos os seus colegas de Parlamento tapam a crise com uma série de desculpas sem pés nem cabeça.

Em 1929 houve a maior crise financeira mundial, despoletada nos Estados Unidos, tal como esta que hoje estamos a sofrer, e se estendeu pelos outros países. Foi a chamada de Grande Depressão, com falências e suicídios por todo o lado. Durou até à Segunda Guerra Mundial.  

Salazar que entrou para Ministro das finanças em 1928, em plena Ditadura Militar, com uma situação semelhante a esta ou pior, herdada da desgraçada Primeira República, conseguiu não só recuperar do descalabro e passar incólume no furacão de miséria que avassalou todos os outros países na década de 30. Em 1940 faz a Exposição do Mundo Português com o intuito de comemorar duas datas, a Fundação do Estado Português em 1140 e a Restauração da Independência em 1640.

O milhão de fugitivos que por aqui passou julgou viver um sonho. Só a ignorância e a malvadez comunista e o oportunismo e perversidade dos outros abutres arrogados em salvadores da Pátria conseguem lançar a infâmia sobre um Homem que foi de muito longe superior a todos estes libertadores da mentira, da corrupção, do roubo e que voltaram a colocar Portugal na sargeta da Europa.

Ao ouvir ontem os Deputados, tanto da esquerda como da direita, sinto-me francamente apreensivo. Em paleio ninguém bate estes papagaios. Perderam horas a bater pedra, e o povo a pagar a quem lhe desbarata o dinheiro porque o ganha de palheta.

Os falsários do PC insistem em falar nos ricos para tapar a própria riqueza.

Estes e os outros que estão em São Bento, todos defensores do povo trabalhador, são incapazes de propor uma redução de 50% de quanto ganham para que a divida seja paga quanto antes, ao mesmo tempo que os ricos de que falam a comprem ou ofereçam ao Estado 10% do seu património. Tendo ainda uma cláusula suplementar sobre todos os políticos desde o 25 de Abril. Esses devem demonstrar o que fizeram de bom a favor de Portugal e mostrar e pagar sobre a riqueza que amontoaram com toda a liberdade apregoada. Liberdade de meter a mão no saco.

Ninguém bate os Deputados Portugueses em paleio. Até o pequeno bernardino grita que este Governo rouba o presente e o futuro. O Bernardino sabe perfeitamente que quem roubou o futuro aos Portugueses foi o canalha do Cunhal e toda a caterva de malabaristas que o seguiu.

C.S

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Sexta-feira, 22 de Junho de 2012

As contas em Portugal são fogos-fátuos

O Instituto Nacional de Estatística (INE) diz-nos que a despesa média das famílias em Portugal anda pelos 20 mil euros anuais. Anda como? A população Portuguesa voltou ao século XV? Reduziu para um milhão e trezentos mil?

Mas com uma população de 10 milhões e uns trocos...

Será possível a quem recebe 185 Euros mês ter de despesa 20 mil euros por ano? Milagre.

Será possível a quem recebe 220 Euros mês ter de despesa 20 mil euros por ano? Milagre.

Será possível a quem recebe 485 Euros mês ter de despesa 20 mil euros por ano? Milagre.

Será possível a quem recebe 600 Euros mês ter de despesa 20 mil euros por ano? Milagre

Mas isto é Terra da Virgem Maria, acreditemos.

Será possível ....

Será possível.....

Será possível.....

É.

Quando chegarmos aos ordenados dos Deputados que nada fazem, digo, fazem número e despesas.

Aos políticos, como os dos Açores, que para dormir no Continente gastam por noite e por soneca 250 Euros. Mais do que recebe muito milhar de gente por mês para comer, dormir e vestir. 

Aos ordenados dos políticos reformados.

Aos ordenados de coronéis e generais amontoados.

Aos primos, aos afilhados.

Todos estes podem ter de despesa 20 mil e muito mais.

Um quinto come a galinha. Quatro quintos roem os ossos. Mas tudo comeu por igual.

É assim que o INE faz as contas em Portugal onde tudo ganha e come por igual?

É assim que o Álvaro e o Gaspar querem salvar Portugal? Com estas disparidades?

É assim que o Álvaro, o Gaspar e o Passos se sentem bem?

Nunca ninguém compreendeu a austeridade quando se permite que um político pague 250 euros por uma noite à conta do erário público e o povo não tenha 250 euros para viver por mês.

Estes são exemplos de fogos-fátuos e sem contenção. O Gaspar, o Álvaro e o Passos vão ter de rapidamente acertar o passo.

Quando o dono da IKEA visitou Portugal para mais uma inauguração de uma das suas lojas, ficou num modesto, mas limpo espaço hoteleiro, nos Restauradores. O mais pindérico dos nossos governantes do Continente e ilhas alaparda-se, sem pudor, naquele que melhor apunhala o povo e lhe suga tudo quanto possui.

C.S

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Quinta-feira, 21 de Junho de 2012

Ministro Crato, gatas apressadas...

Por volta de 1980 o Governo resolveu começar aulas de Jornalismo sem ter gente competente para o fazer. Foram arrolados professores de Português, História etc., para ensinarem o que não sabiam.

Para encanar a perna a rã fez-se um seminário, durante seis ou sete dias com o Prof. Anselmo Rodrigues. Num dos grupos de trabalho estavam duas professoras, não digo a área para os da mesma confraria não ficarem ofendidos. Os portugueses são muito sensíveis. Não gostam de conhecer a verdade quando lhes desagrada. As senhoras declararam naturalmente que nunca liam jornais. Uma delas não foi mesmo capaz de dizer um único título da Imprensa portuguesa. Desconhecia a totalidade. Isto ficou gravado. Ainda sou capaz de encontrar a cassete se me der ao trabalho de a procurar. Estas professoras foram ensinar o que não aprenderam.

Senhor Ministro. "As gatas apressadas parem os filhos cegos". Não deite tudo fora como fizeram os seus ex-colegas, falsos Abrilistas, do lote ministriável que rasgaram a Reforma em andamento, fecharam as Escolas Comerciais e Industriais, lançaram fogo, em acéfalo auto de fé, a dezenas de milhares de livros.  Erro gravíssimo que o País tem pago, não com língua de palmo, mas com milhões de contos, de euros, de fome e de miséria.

Ministro, Nuno Crato, pense, estude, medite, compare. Não fale nem decida sem ter certezas.

O ensino, desde o 25 de Abril tem estado em revolução permanente. Para estabilizar e ter pernas para andar, o senhor tem de pensar.

Também eu fico admirado como é possível aos alunos do 7º ano terem, Físico-Química, uma vez por semana, compêndio robusto e professores apressados em dar a matéria, eles ficarem a saber o essencial. Não era preferível sintetizar mais os compêndios, torná-los mais explícitos para que algo fique colado ao pensamento?

Ou o inglês do 9º ano. Numa das escolas foi escolhido o "Step Ahead" o suporte de apoio ao livro do aluno veio errado. Fizeram a reclamação para a Pearson Longman. Nenhuma solução.

Isto para dizer o seguinte. Cada Escola pode escolher os manuais que entender. Até pode ser bom, mas tem de ser estudado convenientemente.

Reforço a ideia, dando mais uma achega. Com os exames a nível nacional e com tantos manuais diferentes, embora a matéria seja a mesma, a harmonia não o será certamente. Pense nisto. Pense. Vale mais uma dor de cabeça valente. Do que um valente erro no ensino.

Quando o Mário Nogueira diz que o senhor é mais conservador e retrógrado que os ministros do tempo do fascismo, ele refere-se ao fascismo comunista. Em Portugal nunca houve fascismo, por mais que ele e os camaradas comunas insistam na difusão da mentira. Mas até na União Soviética comunista-fascista o ensino foi de bom nível, coisas que os ignorantes comunas portugueses nunca atingiram. Estes sim, estão ultrapassados em tudo menos na asneira enganosa e parasitária.

C.S

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Domingo, 17 de Junho de 2012

Este, não é um País a sério, é um protótipo

O Guilherme, que este sábado escreve no "Expresso" sobre: "Primeiros exames a sério..." devia saber que este, não é um País a sério. Portugal é um protótipo. Você ainda não percebeu isso, ó Valente?

Quando o Guilherme vem com "aluno do 11º disse ao pai: "temos de estudar, vem aí o Nuno Crato". Temos gato escondido com rabo de fora. O mesmo aluno, ou outro semelhante, disse-me a mim: o Guilherme é um valente lambe-botas.

Se o Guilherme fosse estudar o ensino nos países ricos e evoluídos em vez de bajular o ministro, podia, na mesma, desancar no "eduquês" e dar conselhos consistentes ao Crato que lhe ficaria grato.

Sabe, ó Guilherme, o mal dos nossos políticos é ouvirem o que gostam que lhe digam, o pior é o povo e os filhos do povo que pagam as favas por sofrer as consequências de tão solícitos conselheiros.

Recordo-lhe dois homens, muito inteligentes, que claudicaram à lisonja. Um, não foi Presidente da República, por uma unha negra; o outro, Primeiro-Ministro, fugiu por não saber dizer não a tantos "amigos".

Aqui para nós, que ninguém nos ouve, ó Guilherme, você percebe alguma coisa de pedagogia? É óbvio que você não sabe, nem fez estudos comparativos com o ensino na Finlândia, na Alemanha, no Reino Unido, na França, na China, na Ucrânia, na Rússia, na Noruega, na Suécia. Vá, viaje, pergunte, compare, medite e depois aconselhe o Ministro Crato. Diga-lhe que escusa de inventar o que já está inventado.

Você é um teórico, ó valente Guilherme! Tem de ir à prática, ao terreno. A aprendizagem aprimora-se na prática. Os doutores de saliva, gargarejo e água-benta acabaram. Temos de arregaçar as mangas e ir à luta. Um dos Ministros, salvo erro, o Álvaro foi claro: podem tratar-me por Álvaro. Como quem diz eu venho para trabalhar, deixem-se de vénias, de salamaleques e doutorices.

Mas em Portugal ainda se privilegia o marranço, a teoria mal ensaboada do que a prática. Outros pensaram o mesmo e acabaram com as Escolas Comerciais e Industriais. O resultado está à vista.

O facilitismo da escola foi o fruto do Golpe fácil que Marcelo Caetano facilitou. Tudo fácil. Militares fáceis, professores fáceis, médicos fáceis, advogados fáceis, alunos em roda livre. O ensino com o passar dos anos e o acalmar dos ânimos melhorou bastante.

Só para o esclarecer em poucas palavras.

O professor tem de saber ler nos olhos dos alunos e valorizar a sua participação nas aulas.

Cinquenta minutos de aula têm de ser 50 minutos de esforço constante do professor. Se o professor conseguir esta entrega pode ter a certeza que não necessita de reprovar alunos, nem são necessárias provas suplementares de aferição. 

Por alguma razão os professores, em Portugal, tinham três meses de férias. Era a compensação pelo esforço despendido e a possibilidade de recarregar baterias para o ano seguinte.  

C.S

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Sexta-feira, 15 de Junho de 2012

Erasmus, janela aberta para o futuro

O Erasmus não será uma janela, mas uma fresta importante para abrir os olhos.

No meu tempo não havia Erasmus, nem telemóveis, nem computadores, nem todas as inovações que o mundo recebeu de chofre. Mas havia os Campos de Trabalho, em vários países da Europa, que a Mocidade Portuguesa se encarregava de indicar logo que se aproximavam as férias grandes, que iam dos princípios de Junho até 10 de Outubro.

Nos Campos de Trabalho, os jovens, conviviam com gente de meio mundo.

Lembro-me que em 1953 ou 54, num campo de trabalho em Yorkshire, Inglaterra, depois de acabadas as tarefas que nos eram indicadas, eu jogava sempre ping-pong com Indianos. Jogávamos às possessões portuguesas na Índia. Eu perdia sempre. Um dos indianos, um magrizela, carga de ossos, batia no peito, como o Tarzan, e dizia-me ufano: "if you want do defeat me you must eat curry." O dia que me convidaram para comer caril com eles passei pela vergonha de as lágrimas me saltarem a quatro e quatro, para gáudio de dois espanhóis que me gozaram durante toda a refeição. O caril era comido à colher, com seis batatas para seis estudantes de países diferentes.

Foi a Mocidade Portuguesa que me fez saber que havia essa oportunidade de viajar sem gastar dinheiro. O que ganhávamos durante uma semana, dava à vontade para passar outras duas, visitando o país, sem quaisquer problemas.

Na Mocidade Portuguesa tínhamos desde a Topografia, à esgrima, ao basquete, ao voleibol, à patinagem, ao hipismo, à vela até ao aeromodelismo. Lembro-me do José Pires Ramos que gostou tanto de topografia, que acabou fazendo a vida nesse ramo e o José Cabaço Neves, que através do aeromodelismo e dos voos em planador, foi um dos primeiros pilotos de aviões a jacto, em Portugal.

O Erasmus colocou 16 mil estudantes portugueses em contacto com outros povos e outra gente. Muitos deles, depois de formados, entraram nos mais diferentes ramos da economia portuguesa, quase sempre com muito sucesso.

Portugal estaria muito pior, se esta gente que abre os olhos no estrangeiro nunca tivesse tido a possibilidade de sair do País.

Hoje a Europa é Portugal a 27. Mesmo quando Portugal tinha pouco mais de um milhão de habitantes, os portugueses sentiram que o País era pequeno para tão grandes sonhos, que cada um de nós acalenta e nos ultrapassam. Entrámos mar dentro e fizemos um Brasil, uma Angola e todos os outros países independentes com quem nos misturámos e dos quais nos orgulhamos.

A Europa é uma das soluções para a crise. Mas o mar e as terras distantes podem também ser navegadas através do Erasmus, nos barcos da juventude que nessas terras alarga horizontes e prepara o futuro.

Tudo é fácil e simples neste mundo. Os abutres, os avarentos e os usurários é que insistem em torná-lo difícil e complicado.

O Erasmus pode ser um grão de mostarda, num Universo infinito, onde os astros se deslocam a centenas de milhares de quilómetros por minuto e tem a bonita idade de 13 mil e sete mil milhões de anos e que pode esperar mais algum tempo para acertar as agulhas no pensamento humano e, finalmente, usufruirmos da felicidade sem egoísmos de quem vive toscamente, para morrer frustrado, ao fim de poucas dezenas de anos.

C.S

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Quinta-feira, 14 de Junho de 2012

Lixo de gente parasitária e inconsciente

Lisboa canta de coração apertado. Também na Primeira República, que estes políticos de barriga cheia tomaram como exemplo e seguiram mimeticamente, o povo morria de fome ou nas prisões. Eles enchem-se com grandes ordenados, o povo morre de miséria e canta para a enganar.

O Partido comunista resolveu que esta seria a altura de pôr a ralé na rua e não vai em cantigas; ordena que lixo e comboios parem. Espera que o António Costa diga alguma coisa. Este não diz nada. O seu está certo e a fortuna cresce. Que lhe importa ao Costa que os munícipes se atasquem de merda, de pulgas e outros parasitas?

O Costa, tão lépido a pagar milhares de euros, em cartazes, para apoiar casamentos entre Lésbicas e pederastas, não teve a ideia de avisar os habitantes de Lisboa que deviam guardar o lixo em casa até os lixeiros resolverem voltar ao trabalho onde ganham muito mais do que o ordenado mínimo.

Os inconscientes do lixo, CP, Transtejo, Softlusa e outros, comandados e enganados pelo Partido Comunista, ainda não compreenderam que a TROIKA vai forçar o Governo a reduzi-los à expressão mais simples, ou seja ao corte de salários até ao ordenado mínimo.

Façamos uma pequena retrospectiva:

Salazar não teve nada a ver com a Ditadura imposta pelos militares em 1926. Salazar só entrou para o Governo, como Ministro das Finanças, dois anos depois. Quando aceita ser Presidente do Conselho em 1932 e já depois do País ter comida, trabalho e segurança, aí começam as Marchas Populares porque nem só de pão vive o homem.

Quem vai ser o grande dinamizador da cultura é António Ferro, por quem Salazar nutria forte admiração. Por todo o País são criadas bibliotecas públicas, edições de livros, subsídios a companhias de teatro. Os bailados Verde Gaio ganham fama no estrangeiro, incentiva-se o cinema ambulante para que o povo do interior tivesse acesso a todos os meios de conhecimento, às exposições de arte. Enfim, depois de poucos anos de governação criteriosa e sem demagogos que só enganam o povo, Portugal começou a respirar serenidade, os corações cantaram de prazer e produção literária.

Oxalá que as Marchas Populares, que nasceram com Salazar como hinos à fertilidade, não se transformem agora em hinos finais e últimos gritos de desespero de um país que enganado pelos demagogos, cheios de dinheiro e em cargos políticos, atiram para a lixeira das ruas os do lixo, todos os grevistas parasitários e ainda aqueles que não tem culpa por sem impedidos de trabalhar.

C.S

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Quarta-feira, 13 de Junho de 2012

Chumbo nos alunos, avaliação de professores

..."A análise recomenda que os directores das escolas tenham um papel mais ativo na avaliação dos seus professores mas também que o modelo de avaliação obrigue à observação das aulas."

Estamos no final do ano escolar. O reboliço para melhorar o ensino já começou na tentativa de descobrir o que há muito foi descoberto.

A Alemanha pratica o método há mais de cem anos, e os outros países da Europa evoluída, onde as TROIKAS e as agências de Rating batem a bola baixo, fazem o mesmo e vivem felizes com alunos aplicados e sem chumbos.

Ao aproveitar o trabalho do jornal i, do dia 11 de Abril, que saiu com o título "OCDE prescreve mais pedagogia ao ensino português" não me move outro objetivo que não seja contribuir para acabar definitivamente com experiências que redundam em fracassos.

Esta vontade de fazer melhor não é de hoje. Em 1947, o professor António José Saraiva no livro "A ESCOLA, problema central da nação", dizia, págs 24:

..."a matéria ministrada nas escolas não pode interessar o aluno normal. O estudo é um trabalho a que ele não vê finalidade: é como para um burro andar à nora. E o que nós inventámos para obviar a esta situação, para criar na escola um interesse e um objetivo visível a alcançar? Inventámos, como sabeis, o sistema do exame e da nota."

As considerações que explana são interessantes. Prefiro salientar mais dois parágrafos dos peritos da OCDE:

"O sistema educativo português precisa de monitorizar mais o progresso dos alunos, e não as notas; precisa de avaliações mais centradas na aprendizagem, seja de alunos seja de professores, e menos nas classificações que fazem transitar de ano ou progredir na carreira"

...Os peritos da OCDE..."recomendam que se estabeleçam critérios de avaliação que traduzam o trabalho na aula e tornem a avaliação mais relacionada com a docência do dia-a-dia e menos com os testes e exames finais."

Julgo que vou evitar comentários suplementares ao que é óbvio, mas que muitos professores e governantes preferem complicar. É natural que aos chumbos dos alunos se faça a avaliação dos professores.

Não estamos em tempo de teimosias, se o fizermos continuaremos a perder tempo e a ficar na cauda da Europa.

C.S

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Terça-feira, 12 de Junho de 2012

O português é um intuitivo, para quê estudar?

É muito complicado escolher um modelo de Escola portuguesa quando se é relapso ao estudo.

O português é um intuitivo. Sabe sem ter aprendido. Dito, desta maneira, parece estranho. Pois é, mas os portugueses também são um povo estranho e surpreendente. Para quê estudar, se eles julgam que sabem tudo?

Salazar fez tudo para levar os alunos para a escola. Os próprios professores iam a casa dos pais para que obrigassem os filhos a não faltar. Com uma desculpa ou outra, eles não apareciam.

Salazar não desistiu. Além dos liceus foram implementadas as Escolas Comerciais e Industriais para cobrir todos os caminhos do saber e dar aos jovens uma ferramenta profissional. Delas saiu gente muito classificada.

Os Governos a seguir ao 25 de Abril acabaram, estupidamente com elas, assim como estupidamente e inquisitorialmente, o Secretário de Estado da Orientação Pedagógica, Rui Grácio, mandou queimar todos os livros das bibliotecas escolares onde viesse qualquer referência ao pensamento de Salazar. O auge da estupidificação e do engano atingiu o paroxismo da demagogia.

Para substituir o que tinha sido laboriosamente pensado e criado, a 5ª Divisão das Forças Armadas começa as campanhas de dinamização Cultural onde tentaram ativar o comunismo, mas como disso também pouco ou nada sabiam, o comunismo ficou raquítico e demagogo, como é notório nos dias que correm. 

Sócrates, que tantas vezes critiquei noutras áreas, apostou na Educação. Os computadores Magalhães, que tanta celeuma deram, foram os que mais contribuíram para que os jovens se interessassem pela escola. Os pequenos
PCs entraram na exportação. Só não atingiram vendas excecionais porque a maledicência e a ignorância travaram a sua divulgação.

As Novas Oportunidades, tão criticadas, foram sugestão da União Europeia para facilitar a entrada dos portugueses no Mercado de trabalho Europeu. Pediam um mínimo de 10 mil documentados oficialmente.

Bastava certificar, rapidamente, o que cada um melhor sabe fazer para que o empregador alemão, francês ou qualquer outro da União Europeia saiba imediatamente que o candidato ao posto de trabalho era bom mecânico, tipógrafo, pedreiro, canalizador etc.

As vozes dos tontos, tanto bramaram contra o que desconheciam, e a sua verdadeira finalidade, que aquilo que abria as portas da Europa rica e evoluída foi ou está a ser extinto.

Diziam que era uma injustiça a equiparação ao nono ou ao décimo segundo ano em poucos meses, quando basta ter quatro anos de ensino básico para se entrar numa faculdade e dela sair licenciado em pouco mais tempo.

A ignorância não ataca só os ignorantes profissionais, que sabem tudo intuitivamente, ataca também os institucionais doutorados.

Julgo que hoje fico por aqui, mas tenho muito mais para acrescentar.

É certo que os portugueses são bons até sem escola, mas serão muitíssimo melhores com a escola toda.

C.S                               

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Segunda-feira, 11 de Junho de 2012

O orgulho de ser Português


Ao ouvir o discurso do Presidente da República, neste 10 de junho, recordei do que somos capazes de fazer porque é genético, e aquilo que a história nos recorda e alenta.

O prazer de resolver as dificuldades é uma das caraterísticas mais interessantes dos portugueses. Por esse motivo nunca se preocupam demasiado com aquilo que acontece.

O gozo, no tempo de Salazar, era resolver problemas complicados com meios escassos. E ele também sabia estimular isso. Quanto mais difícil era o trabalho, mais prazer dava. 

Foi dessas dificuldades resolvidas que nasceu o desenrascanço.

Esta qualidade Levámo-la por todo o mundo. Sempre tratámos todos os povos de igual para igual.

Eu poderia afirmar que nunca colonizámos povos, nós é que fomos integrados.

Esta maneira de ser, apoiada pelos governantes tornaram os portugueses gente trabalhadora, séria e credível.

Fundimo-nos com os outros povos de maneira natural.

Para fundamentar o que digo leia-se a ordenação de 1758 para os índios do Pará e Maranhão.

"Recomendo aos Directores que apliquem um incessante cuidado em facilitar e promover pela sua parte os matrimónios entre os brancos e os índios, para que por meio desde Sagrado vínculo se acabe de extinguir totalmente aquela odiosíssima distinção, que Nações mais polidas do mundo abominarão sempre, como inimigo comum do seu verdadeiro e fundamental estabelecimento.

Para facilitar os ditos matrimónios, empregarão os Directores toda a eficácia do seu zelo em persuadir a todas as pessoas Brancas que assistirem nas suas Povoações, que os Índios tanto não são de inferior qualidade a respeito delas, que dignando-se Sua Majestade de os habilitar para todas aquelas honras competentes às graduações dos seus postos, consequentemente ficam logrando os mesmos privilégios as Pessoas que casarem com os ditos Índios."

Em alvará de 2 de Abril de1761:

"Ordeno que todos os meus vassalos nascidos na índia Oriental e Domínios que tenho na Ásia Portuguesa, sendo Cristãos batizados e não tendo outra viabilidade de Direitos, gozam das mesmas honras, preeminências, prerrogativas, privilégios, de que gozam os naturais destes Reinos, sem a menor diferença, havendo-os desde
logo, não só por habilitados por todas as honras, dignidades, empregos, postos e ofícios atendam sempre nos concursos, com preferência aos naturais das respectivas terras, mostrando-se capazes, sob pena de que do contrário Me darei por muito mal servido."

É esta força, este amor a todo o mundo que nos faz ser diferentes e ter a certeza que o momento dramático que estamos vivendo é passageiro. Sabemos que temos de trabalhar mais, sabemos que a nossa inteligência terá de descobrir a solução. 

O orgulho de ser Português alimenta a suavidade como olhamos os outros povos. O desafio para ultrapassar as dificuldades é grande. O prazer de as vencer é muito maior.

C.S

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Domingo, 10 de Junho de 2012

As falsas esquerda e direita em Portugal

O Povo, ao eleger Salazar como o maior Português de sempre, indicou claramente que não estava contra o Golpe do 25 de Abril, permitido por Marcelo Caetano, mas que a sua admiração e gratidão por Salazar era ilimitada.

A Ditadura atribuída a Salazar foi imposta por Militares no 28 de Maio de 1926, a pedido do povo, de intelectuais e dos restantes estratos da Nação. Salazar entrou para o Governo como Ministro das Finanças dois anos depois em 1928, mas o termo ficou. Com Salazar e a Constituição de 1933, houve respeito pela autoridade de quem governa. Aconteceu aquilo que hoje se tenta impor tanto pela força, como através de multas. O sistema é idêntico. A evolução semântica da palavra Ditadura caminhou aos soluços para autoridade, laxismo a seguir ao 25 de Abril, agora volta de novo à autoridade para se viver com ordem, organização e segurança.

Há dias, ao ler a entrevista no Jornal i do General Garcia dos Santos que participou no Golpe, ele é muito claro ao dizer "uma democracia exige disciplina, rigor, planeamento e nós não temos nada disso." Então, o que é a autoridade senão isto? E é por esse motivo, de País organizado, em franco progresso, povo ordeiro e feliz que Salazar é caluniado por esta Esquerda e Direita falsas?

O único prejudicado, por estes falsários em falsos Partidos, de promessas e de calúnias falsas, é o povo.

Quando vêm dois gajos, não lhes posso dar outro nome, de direita verberar contra o Bispo pinoca, e com toda a razão, por ele ser especialista em chorrilhos de asneiras, que fizeram eles, em benefício do povo? Nada.

Quando é que estes da falsa Direita e os outros da falsa esquerda propõem que todos os políticos, desde o 25 de Abril, entreguem ao Governo os milhares que embolsaram e a dívida seja paga aos glutões da TROIKA e aos outros usurários que vivem à custa do sangue do povo?

Pode até o Governo pagar-lhes um juro baixo e sem auditorias aos teres e haveres para que, 95 por cento destes "beneméritos da Pátria", da esquerda e da direita, não passem pela vergonha de se saber como receberam o dinheiro, porque receberam e porque é que o povo passa fome depois de tanta liberdade, promessas e democracia em pacotes.

Chamo-lhes falsa esquerda e falsa direita porque tanto uns como outros viraram a casaca honesta que tinham vestida e enfiaram aquela que melhor lhes assentava com a figura.

Os escroques que vieram de fora, esses são residuais, de esquerda e com milhões de euros no bolso. Entreguem-nos ao Governo e este que os faça germinar para que os únicos que trabalham e suam não continuem a servir de bestas de carga aos da esquerda e aos da direita.

C.S

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