Terça-feira, 18 de Setembro de 2012

Muito barulho, poucas ideias

A autointitulada "Plataforma pela Educação", em vez de incitar às greves que comem o país deviam pensar melhor a situação em que se encontram. Se não há trabalho nas escolas, não há falta de trabalho em Portugal e nos outros 26 países da União Europeia, onde o simples bilhete de Identidade lhes dará acesso à mesma atividade ou a outra qualquer.

A resposta dos jovens é: "Mas eu estudei para ser professor e quero ser professor porque foi nessa área que eu aprendi".

Plenamente de acordo. Não é essa vontade e conhecimento que estão em causa. O que falha são as vagas nas escolas.

Imaginemos agora que os jovens professores são convidados para Ministros ou Secretários de Estado. Aceitam ou não? Claro que aceitam. Nem pensam mais, se têm ou não têm experiência. Aceitam.

Se lhes aparecer outro trabalho bem remunerado, aceitam ou não aceitam? Aceitam.

Longe de mim estar a desviá-los do magistério, aquilo que pretendo dizer com isto é que a Escola, vamos chamar-lhe assim, é a empresa especializada onde formatamos a nossa capacidade mental, onde aprendemos a pensar, a raciocinar, a ser capazes de enfrentar com mais facilidade e eficiência qualquer desafio que nos seja apresentado e a ocuparmos os lugares que procurámos ou que nos são oferecidos.

Conheço alguns professores, através dos jornais e da Internet, que ocupam cargos que nunca imaginaram e se encontram felizes pelo trabalho que desempenham. 

Na União Europeia os casos são muitos. Lembro-me de uma jovem professora que foi para Dinamarca e arranjou emprego na LEGO. Na altura já era uma ótima profissional e sentia-se totalmente realizada. Isto para repisar a ideia de que qualquer curso serve para se desempenhar outra função que não aquela que inicialmente tínhamos escolhido.  

Em vez de fazerem tanto barulho puxem pelas ideias. Pensem um pouco e vão ver que em vez de prensar o Crato e o baralhar mais do que o infeliz se encontra, ser professor é uma profissão sagrada que abre todas as outras portas sempre com sucesso.

Experimentem. Testem as vossas aptidões. Deixem-se de greves que não levam a lado nenhum e são perda de tempo, paciência e dinheiro.

C.S

publicado por regalias às 06:25
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Segunda-feira, 17 de Setembro de 2012

Coligação mais forte e mais unida

A Primeira República (1910-1926) teve, em média, três Governos por ano. A fragilidade dos Governos deveu-se às promessas impensadas: ao bacalhau a pataco, à liberalização do direito à greve, ao fim da censura.

O português julgou que ia entrar no paraíso, caiu no inferno. As greves são proibidas, a censura voltou em 1912, as prisões encheram-se de recalcitrantes, Afonso Costa é apelidado de racha sindicalistas. Os Governos vão-se sucedendo uns aos outros e cada um pior do que o anterior.

A Revolução de 28 de Maio de 1926, que dá origem à Segunda República começa muito antes, com o povo e os intelectuais a exigiram uma ditadura que ponha fim à anarquia e à miséria em que o país se encontrava. Cunha Leal, já em 1923, na Sociedade de Geografia tinha exigido a ditadura que pusesse fim ao caos. Em 26 de Abril de 1926 incita, de novo, o exército a salvar a República. Mas a verdade é que ninguém queria ser Ditador. A este propósito, o jornalista Teotónio Lima escreve, com graça, no livro 'Para as vossas orelhas moucas...': "Já me ocorreu uma solução, mas não sei se ela será do agrado do sr. Cunha Leal: tirar sortes. Tirava-se à sorte o Ditador, como nas rifas."

A 1 de Maio de 1926, o Parlamento é invadido por turbas de populares enfurecidos e a 28 de Maio termina o calvário. Começa a Ditadura Militar, que o simpático General Carmona assume com toda a frontalidade, tal como vem expresso no livro de Leopoldo Nunes, "A Ditadura Militar" , com prefácio do General António Oscar Fragoso Carmona e publicado em Março de 1928, um mês antes de Salazar ser convidado para Ministro das Finanças, depois de Sinel de Cordes, em desespero, tal como nos dias de hoje, ter pedido um empréstimo de 12 milhões de Libras à Sociedade das Nações e esta ter imposto condições idênticas às da TROIKA. Sinel demitiu-se perante o vexame. Sucedeu-lhe Vicente de Freitas. Este, perante a gravidade e complexidade da situação, entrega o Ministério a Salazar.

Escrevo esta síntese para dizer o seguinte:

O Governo nem se pode demitir, nem se pode deixar envolver na intriga nacional de modo a perder a sua credibilidade e força. O Governo é obrigado a governar, mas não pode continuar a admitir greves que lhe comam o dinheiro entregue pelos altruístas agiotas internacionais e deitar grande parte dele para o mar da palha, através dos egoístas e insensatos trabalhadores dos portos ou os da Galp, tudo gente bem paga e que ainda não compreendeu, por ignorância ou estupidez, que também vão ao fundo.

Em período de exceção, leis excecionais. Quem se quiser manifestar que o faça como aconteceu no último sábado e que reclamem e apresentem as suas razões.

O pai do Primeiro-ministro bem o avisou: "estás lixado". Ele teimou, agora termine a tarefa como um bom e determinado transmontano.

O Governo nem precisa de se demitir nem remodelar, precisa de governar.

C.S

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Domingo, 16 de Setembro de 2012

No meio do povo o cancro que o come

O Louçã, o Alegre e o Carvalho tentam a todo o custo evitar que o povo levante a cabeça, compreendendo o que lhe sucedeu e o que lhe espera.

Os libertadores da mentira não querem que o povo pense que a democracia foi a capa usada para iludir toda a gente. 

Estes bondosos representantes do capital capitalista e comunista foram sempre o cancro que comeu os seus protegidos.

A resposta, de ontem, fez-me regressar a esperança. O povo sacudiu os Partidos, mas eles, com os supracitados capitalistas e comunistas de corpo e espírito não desistem, mas recuaram. Não apareceram tantos como das últimas vezes.

Esperemos que o Passos faça o mesmo com a TSU, que está mal explicada, e por isso com os dias contados.

Tenha o Passos a coragem de pedir, frontalmente, a todos os que têm capitais escondidos que os coloquem ao serviço de Portugal ou então que os procure, estejam onde estiverem e hoje isso é fácil de saber. Aplique-lhes a taxa máxima, mesmo que todos os Bagões, os Soares, os Almeidas gritem contra a mesma. 

A crise não é de hoje, vem desde o início do Golpe de Estado e da sedução comunista que roubou e destruiu todo o tecido produtivo com a conivência do MFA.

O Alegre da manifestação é o mesmo que fechou o jornal "O Século", colocando centenas de trabalhadores na rua. É o "democrata" da Voz da Liberdade de Argel que levou à morte de muitos soldados portugueses.

Este Alegre que tenta reescrever a sua história, à sua maneira nunca foi capaz de propor que os chorudos vencimentos que, legalmente recebe, legalmente, porque capitalistas como ele fizeram as leis que lhes entregaram a carne e continuam a dar os ossos ao povo.

O Louçã é do mesmo jaez. São farinha do mesmo saco parlamentar.

Mas os trinta e oito anos decorridos desde o 25 de Abril foram sempre de festas e de enganos, acusando, infame e mentirosamente, o regime anterior das piores barbaridades, para poderem fazer sempre o que entendessem. Tudo isto apoiado pela Comunicação Social, para que o engano não oferecesse dúvidas sobre as verdades inventadas.

Como o mundo evoluiu bastante desde os finais dos anos setenta do século passado teria que haver melhoria de vida, melhoria essa que foi comida por comunistas e capitalistas.

A manifestação de ontem pode representar o desmascarar do teatro montado por comunistas e socialistas, retirando, imediatamente, ao Parlamento, pelo menos oitenta deputados fantasmas que nada fazem e consomem por mês o mesmo que 1400 pessoas, que trabalharam uma vida inteira e recebem de reforma duzentos e poucos euros.

E poderíamos ir por aqui dizendo ao Primeiro-Ministro que pode continuar com as reformas e com os apertos, mas nunca esquecendo o povo que, finalmente e felizmente, começou a tomar consciência que muito está errado neste mundo de fantasia para onde sempre foi empurrado.

C.S 

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Sábado, 15 de Setembro de 2012

Capitalistas, comunistas e militares unidos

É o fartar vilanagem na união do engodo para apagar os crassos erros cometidos pelos comunistas e militares unidos desde o início do 25 de Abril e o aproveitamento dos capitalistas que souberam manipular a sabujice e a cretinice inicial e encher os bolsos como quiseram e entenderam.

Os requentados do MFA, ainda capitaneados pelo Vasco bronco, sempre unidos aos seus mentores comunistas aproveitam o clímax da crise para juntamente com os capitalistas, que querem a todo o custo manter em segredo as contas bancárias, vêm para a rua, este sábado reclamar contra o Governo.

Sobre movimentos contestatários aos sábados, domingos e feriados estou de acordo. É uma maneira de cada um expressar a sua indignação sem prejudicar os que trabalham. Agora que esta mistura de capitalistas, comunistas e militares leva água no bico e muitos inocentes de corda na garganta, ninguém duvida.

Quanto ganham os Vascos militares? Quanto ganham as Anas gordas, os Louçãs, os Bernardinos, os Semedos, os Jerónimos, deputados? Quanto ganham as Ildas e os Alegres reformados? Quanto ganham os Almeidas, os Mários, os Bagões, as Leite, os Machetes, os Carvalhos e toda a seita que desde o 25 de Abril se encheu como bem entendeu?

Pobre povo de inocentes que corre a foguetes e serve de burro de carga a todos estes que a história julgará e o povo pagará.

Como é possível haver gente reformada com 37 anos de serviço e ganhe 225 euros por mês e outros com 6 anos que recebam 17 mil ou mais euros por mês?

Quando é que os supracitados benfeitores, que hoje se revoltam contra o Governo e não se revoltaram a fazer leis iníquas que os protegeram a eles, e mantiveram o povo agrilhoado aos ordenados e reformas de miséria largam os milhões que guardam e os colocam ao serviço do povo que fingem defender?

É justa a indignação, mas ela nasce e cresce com o MFA e os comunistas que desde o 25 de Abril esburacaram Portugal.

Faz bem o povo em se manifestar, mas faria bem melhor em pensar como tudo se passou, arregaçar as mangas e vamos ao trabalho que paleio de comunistas, capitalistas e militares unidos só leva a mais miséria e desespero.

C.S 

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Sexta-feira, 14 de Setembro de 2012

Portugal 230 Deputados, Holanda 150

Portugal tem 10 milhões de habitantes. É um país falido, sem recursos, mas tem 230 Deputados. Sustenta 35 por cento destes Deputados de corpo presente, carpideiras de levantar, baixar e berrar, cuja função é zero. Paga-se-lhes uma fortuna e não se tem coragem de cortar neste desperdício.

A Holanda, com uma população de 16 milhões de habitantes tem 150 deputados, que fazem todo o trabalho parlamentar sem grande esforço e alto rendimento.

A Holanda gasta 1,5 do PIB no Orçamento militar, Portugal gasta 2, 4.

Dou estes dois exemplos para mostrar que o Governo tem ainda por onde cortar sem sacrificar os trabalhadores que ganham 485 euros por mês.

Mas o Governo enfrenta o grande capital comunista, socialista, social-democrata e centrista que esconde, enreda, mente e aproveita a confusão para que tudo piore, o Governo caia e lhe suceda outro para voltar a cair, até Portugal ficar em farrapos e os capitalistas limpem os beiços aos euros e aos trapos.

Ainda bem que Mário Soares e Almeida Santos estão vivos. Assim podem verificar o resultado da demagogia difundida através de jornais, rádios e televisões. Mentiram ao povo, arrastaram-no para a lama e para miséria e eles, podres de ricos e a caminho da cova vão sentir que o ódio nunca mais largará os seus descendentes, que nem tiveram culpa do seu descaramento nem das suas impensadas ações.

Eu vivo na província porque fui assaltado, em Lisboa, três vezes, em pleno dia. Aos ricos, aos muito ricos de nada lhes valerá a fortuna. Quando o caldo entornar e os filhos gritarem fome ninguém conseguirá suster a violência sobre políticos, banqueiros, militares reformados. Aquilo que agora recusam entregar ao Governo para se substituírem à TROIKA e recuperar Portugal teimam em não o fazer, preferem alimentar a contestação e a insegurança.

O Partido Comunista destruiu quase todo o tecido produtivo. O M.F.A ajudou à ruina. O Cunhal, o Melo Antunes, o Rosa Coutinho, o Mário Soares e o Almeida Santos desfizeram-se rapidamente das colónias sem cuidar das centenas de milhares de mortos que daí adviriam para os ex-territórios ultramarinos. A União Europeia pagou para os campos ficarem ao abandono e Portugal encontra-se num beco sem saída.

Voltamos a eleições, os 20 por cento dos ricos democratas, que emagreceram o país, abrem os cordões à bolsa e tomamos juízo ou voltamos ao manicómio em autogestão do tempo do PREC e cada um terá a morte macaca que nunca imaginou?

C.S

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Quinta-feira, 13 de Setembro de 2012

Portugal de cabeça perdida

Capitalistas e comunistas dão o beijo mortal. Aquilo que a ideia separa, une o vil metal.

A Ferreira Leite sabe perfeitamente que as escandalosas pensões auferidas pelos capitalistas e comunistas foram conseguidas devido a cedências constantes de socialistas, sociais democratas e democratas cristãos aos comunistas.

Os Partidos democráticos faziam vista grossa aos erros e desvarios do PREC e os comunistas deixavam engordar os bolsos do Mário Soares, do Almeida Santos, da Ferreira Leite, etc, etc, de maneira a poderem legislar a seu belo prazer e engordar a conta bancária.

Na verdade, toda a gente está contra a situação em que nos encontramos. Mas quem são os culpados? Todos os políticos e militares que a partir do 25 de Abril estiveram no poder sem governar com lucidez, mas governando-se. Nunca esquecendo os seus interesses.

O povo, esse povo amado, tanto por comunistas como por capitalistas, foi sempre tratado com boas palavras, mas com compensações irrisórias. Ainda hoje, passados 38 anos de folia, esbanjamento, corrupção e roubo, o povo trabalhador ganha 8 por cento do que recebe um Deputado. Onde é que isto é possível? Só num país de espertalhaços como o Alegre ou Ana Gomes, ou o Carvalho da Silva ou o Octávio Teixeira, tudo socialistas e comunistas encartados, que enxovalham o próprio povo que os alimenta e carrega.

O 25 de Abril, que infelizmente, por cansaço, Marcelo Caetano deixou que acontecesse, pode ficar na história como a maior infâmia cometida por um País que deu novos mundos ao mundo, que foi língua universal no século XVI e hoje não passa de um mendigo cujos habitantes não querem largar uma unha e se arriscam a ficar sem o corpo.

Por hoje ficamos por aqui. Sempre à espera das últimas novidades e desesperado por não ser capaz de pôr cobro a tanta bandalheira.

C.S

 

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Terça-feira, 11 de Setembro de 2012

ANTENA1 e os notáveis de retrete

A ANTENA1 e os comunistas assalariados que nela vegetam e ganham fortunas em programas de propaganda à sorrelfa, continuam a substantivar e a adjetivar os tipos com quem eles pretendem viver em graça, mesmo quando lhes comem as papas na cabeça ao serviço da seita comunista.

Chamam pais a qualquer um que tenha feito milhentos disparates e empurrado o país para a miséria em que se encontra. Agora chamam notáveis a tipos como o António Costa e o Ferro Rodrigues porque aproveitando a desgraça de que eles também foram cúmplices atacam o Governo de maneira que ele caia e o Seguro seja o próximo a cair para que o Ferro ou o Costa aí se aboletem e comam os restos de um país de rastos.

O Costa não teve pejo de publicitar os paneleiros, em cartazes espalhados pela cidade, de maneira que os cu-cus casassem com a bênção da trampa e lançassem os infelizes nas mãos de psiquiatras, tipo Machado Vaz, que também os incitou à democracia de traseiro, num programa da ANTENA1, de que é residente. O outro notável é o Ferro Rodrigues que, delicadamente, disse que cagava para as escutas. Estes são os pais e os notáveis que a Estação do Estado se encarrega de propagandear.

Também D. João I, depois de se ver sem a nobreza que se tinha bandeado com Castela, teve de recorrer a uma outra nobreza e, nos campos de Aljubarrota, passado algum tempo depois da estrondosa derrota infligida a nuestros hermanos, perante a insistência de Álvaro Pais e de João das Regras, o Rei resolveu entronizar os notáveis daquele tempo. Só que esbarrou com um contratempo: não havia água para abençoar a cerimónia. O arcebispo de Braga D. Lourenço Vicente, que era homem de não se atrapalhar com minudências, perguntou solícito:

- Mas vossa Majestade tem ainda o vaso de noite.

- Sim. E, bem cheio.

- Serve perfeitamente - disse o perspicaz arcebispo. - Com a minha bênção e a generosidade de Vossa majestade teremos uma nova nobreza em Portugal.

E foi assim que nasceu a Nobreza de penico que Guerra Junqueiro e Oliveira Martins tanto vergastaram.

Estes notáveis da ANTENA1 devem ser o sarro do pote.

Termino, não sem antes de os deixar com os notáveis de retrete que a ANTENA1 divulga, com intuitos que só ela sabe, com um pequeno apontamento desse grande homem que foi Oliveira Martins:

"Se é verdade ser o povo quem faz os governos, não é menos verdade que a fraqueza dos príncipes e dos ministros, entibia as energias dos povos."

C.S

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Segunda-feira, 10 de Setembro de 2012

Seguro mais perto do cadafalso

Passos Coelho joga tudo por tudo e arrisca a implosão. Seguro sente-se inseguro, pressente o perigo, mas a atração do abismo é mais forte do que a sua vontade. Se em vez de Cavaco estivesse o democrata Sampaio, Seguro já estava com a criança nos braços e a caminho do cadafalso.

Os sábios capitalistas e os ignorantes e criminosos comunistas, criminosos porque foram eles que originaram tudo quanto de mal aconteceu a Portugal, todos eles saltam sobre o Passos como se ele fosse o culpado das exigências da TROIKA e Portugal estivesse a viver uma saudável prosperidade e não o vergonhoso miserabilismo que o Passos quer eliminar apressadamente.

A TROIKA e a Alemanha, espartana em tempo de crise, não compreendem como um país a bufar por todos os lados continua alegremente em festas e contradanças a gastar o que não tem. Então de onde lhe vem?

Tem dinheiro para festas e foguetes e não paga o que deve?

Deviam perguntar aos capitalistas e aos políticos para que lhes serve o dinheiro que escondem.

O Passos teria a mesma berraria ou pior contra ele, se encostasse o Marcelo, o Bagão, o Mário, o Almeida, o Sampaio e todos os políticos e militares de há 38 anos a esta parte e os convencesse, a eles mais aos grandes capitalistas do trabalho, a emprestarem ao Governo o dinheiro que os agiotas da TROIKA exigem e acintosamente vigiam para que não percam um cêntimo.

Se o Passos não enveredar por este caminho, o Seguro está perdido e...o seu voluntarismo terá ainda piores consequências. Os barões de chinelo e calça arregaçada do seu próprio Partido não lhe perdoam a ascensão. Deixam que ele suba e quanto mais subir maior será a queda.

E assim vai o país, comentado por cérebros multimilionários e que dizem à parolada o que devem fazer para que eles continuem vivendo e arrotando tudo quanto lhes sobe ao goto.

C.S

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Sábado, 8 de Setembro de 2012

Um Lobo quadrado e um Relvas inteligente

O dandy Lobo, inchado de importância, de dinheiro e de administrações, sempre bem encostado aos poderes, acha que Portugal deve permanecer estático às inovações porque é assim que, julga ele, salvaguarda os seus interesses.

Erro deste quadrado que se pensa imune à réplica porque o dinheiro, os encostos, a ciência forense e o lóbi judaico protegem o janota para que tudo fique na mesma até sua excelência decidir o contrário.

Miguel Relvas, em vez de perder tempo no regabofe Universitário, agarrou-se aos livros sobre política, estudou o tempo em que vive, e Durão Barroso não hesitou em o escolher para Secretário de Estado da Administração Local onde mostrou competência, trabalho, inteligência. Hoje é Ministro dos Assuntos Parlamentares depois de ter ocupado variadíssimos cargos públicos e particulares, que o enriqueceram em conhecimentos e visão de futuro.

Segundo os Lobos deste país, o Relvas cometeu um crime gravíssimo, aproveitou aquilo que os países ricos da Europa já fazem há muito e requereu a Licenciatura tendo como base as equivalências ao saber adquirido e largamente demonstrado.

Tenho a certeza, embora nunca tenha falado com o homem, que o Miguel Relvas nem teria ligado ao assunto. A Licenciatura não lhe acrescentaria valor. O problema é que, não sendo formalmente Doutor, o era na boca do povo que lhe reconhecia capacidades e determinação em levar para diante tudo quanto lhe era confiado.

Este Doutor vem do verbo latino Doceo, doces, docere, docui, doctum, que significa o que ensina, o docente. Depois a palavra estendeu-se e tem servido para as mais diversas profissões.

O povo viu em Miguel Relvas alguém que lhe merece confiança pelo conhecimento.

Nas placas informativas dos melhoramentos inaugurados aparecia o Dr. Miguel Relvas sem que formalmente o DR lhe pertencesse. Que fez Miguel Relvas? O que qualquer um, informado e no século XXI, faria num país onde os engalanados pavões, agarrados ao passado, ao dinheiro e às benesses dos DR, defendem com unhas e dentes as mordomias estáticas.

Já viram o Lobo e os outros Lobos colocarem a bem da salvação Nacional, os seus largos capitais? Não viram nem Veem. Aquilo que lhes interessa é que este Governo caia rapidamente, lhe suceda o Partido Socialista para que o tombo do Seguro seja ainda maior e um Costa venha ufano dizer: eu não lhes dizia que o Seguro não servia? Só eu Costa, o Lobo, e outros quadrados semelhantes, somos bons. O Lobo, embora seja quadrado ao quadrado e enfatuado, é dos nossos.

E é assim que o país caminha aos baldões, nesta democracia de pernas abertas, a estes esfaimados e insaciáveis tubarões. 

C.S

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Sexta-feira, 7 de Setembro de 2012

Portugal e os anacrónicos conservadores da esquerda

Os Velhos do Restelo, os imobilistas continuam a ser a nata azeda deste país de doutores da fava-rica. Relvas deu um safanão no conservadorismo hipócrita ao requerer validação de competências tal como Bruxelas pretende e permite, e a Finlândia, a França, o Luxemburgo e a Holanda já praticam.

Depois do 25 de Abril nunca vi tanta desfaçatez. Os esquerdistas apareceram por todos os cantos e a debitar a ignorância insuflada pelos políticos por correspondência que chegaram do estrangeiro e disseram aos jornais, às rádios e à TV como deviam falar.

D. Afonso III, contra a vontade daqueles que queriam a continuação da caça ao mouro preferiu a organização do território.

O Marquês de Pombal radicalizou a resposta contra os opositores e lançou Portugal no progresso Europeu.

Mouzinho da Silveira fez a Reforma Administrativa do País.

Oliveira Salazar arrancou Portugal da miséria, da fome e da morte em que a Primeira República o tinha lançado: reformou, explicou, apontou o caminho do progresso, da paz, da segurança e nunca se inibiu de avançar ou recuar quando era necessário poupar. Lembra-me que até a Televisão terminava às 24 horas.

Hoje com a liberdade para a asneira, qualquer doutor, de chorudo rendimento garantido, vocifera contra as mudanças, pequenas ou grandes, mas necessárias para orientar um país de desorientados conduzidos por todos aqueles que não querem perder regalias.

Lembro-me do 2º Governo Constitucional que foi um toque de esperança para aqueles que já tinham compreendido que o 25 de Abril não passava de uma rapaziada manipulada pela besta saída do frio.

O 2º Governo Constitucional falha por teimosia, porque estes conservadores esquerdistas de fogacho, nem são conservadores nem de esquerda. São oportunistas de ocasião que só pensam nos seus interesses e esquecem que mais cedo ou mais tarde, os descendentes sofrerão da sua arrogância infantil.

Os conservadores esquerdistas, de pataco, são contra a mudança e o progresso. São contra toda a humanidade. Só pensam neles.

Portugal e todos os outros países prescindiram do viver individual por um viver coletivo e global. Enquanto os bombos jornalísticos e televisivos disserem o contrário, o bombo ignorante, que não estuda e não se informa, não conseguirá passar da cepa torta porque os doutores à antiga tentarão manter os anacrónicos pergaminhos a todo o custo.

C.S

publicado por regalias às 06:04
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