Mesmo com a reprovação de todo o mundo, Barack mais um secretário branco e um imbecil europeu teimam em incendiar o Médio Oriente e fazer ainda pior do que foi feito no Iraque e na Líbia.
O europeu é notoriamente atrasado, basta reparar nos esgares, no olhar pateta, a dificuldade em entender o espírito francês. As promessas inconscientes e não cumpridas, para ganhar as eleições. Agora quer ir massacrar árabes às costas do Obama. Se o seu antecessor foi mau, este é péssimo. Não sei o que sucederá à bela e culta França devido à incapacidade do pequeno monstro que pretende fazer esquecer o seu falhanço governativo para uma guerra, a negro, ateada pelo histerismo mental dos novos ditadores do mundo.
Os outros dois são aberrações humanas a preto e branco.
Há que mandar analisar psicologicamente o que deu a este duo para se atirar contra o mundo, espalhando o terror por todo o lado e depois ir apagar os fogos que ateou, reconstruir o que destruiu e receber milhões pelo trabalho.
Tudo isto é feito com a conivência da Comunicação Social, paga a peso de ouro e que repete, religiosamente, tudo o que estes mentecaptos bolçam.
Além dos gravíssimos problemas, e do enorme sofrimento que voltarão a causar, os Estados Unidos começam a dar sinais de cansaço e de grande descontentamento. O povo está contra esta tentativa de tornar os Estados Unidos os polícias do mundo e os maiores vendedores de armas obsoletas aos países que mais tarde atacam.
Estes menores mentais tentam equilibrar as finanças com a mortandade à vista. Nada de mais errado.
O ódio que todo o mundo dedica a Bush pelo assassinato ignóbil de mais de novecentos mil inocentes no Iraque, aumentará em Obama, que já é culpado de centenas de mortes na Líbia e de ter transformando um país próspero num Estado falido. Quanto ao Kerry, este é inimputável. A cara diz tudo.
Infelizmente, uma nação admirada, passará a ser detestada. Veremos se com mais este passo em falso as outras grandes potências nucleares, a China e a Rússia, juntamente com os outros países, mais sensatos, não obrigam os Estados Unidos a ser mais cuidadosos com a escolha dos seus Governantes.
Embora esteja preocupadíssimo com a situação do meu próprio País, que vive o espetro da fome e das grandes dificuldades, não posso calar e ficar indiferente a um problema, bem mais grave, provocado pela imbecilidade de três homens que deviam ser um exemplo para a humanidade e que teimam em se tornar três asquerosos criminosos.
C.S
Se o povo continuar desleixado e à espera que os Governantes e os ricos olhem por ele, bem tramado está.
O povo nunca passará da cepa torta se não puser os filhos a estudar, e ele mesmo aproveitar os cursos disponíveis na Internet, ouvindo sempre as lições com prazer e tornar essas audições um hábito.
O povo não deve seguir o mau exemplo dos Deputados preguiçosos e relapsos ao trabalho e à aprendizagem. O povo tem de querer sair da situação em que se encontra. Isso requer um pouco de esforço e vontade.
Eu tenho 78 anos. Estudo, leio, escrevo e faço um trabalho manual. Se me canso de um, passo para o outro.
Não se podem acusar os Governos de não facilitarem o estudo. No tempo de Salazar, os professores chegavam a ir buscar os alunos a casa, mas eles iam um ou dois dias e voltava tudo ao mesmo. Depois do 25 de Abril, a partir de Guterres voltou a apostar-se no ensino. Sócrates, com o computador Magalhães e com toda a tecnologia associada conseguiu segurar muitos mais alunos na escola. Agora voltou o desinteresse. Mas é fundamental que o Ministro Crato não caia na asneira de abrandar o ritmo de ensino; fazer os possíveis para que as salas de aula não ultrapassem os 20 alunos e ter sempre bons e interessados professores.
Eu tive a sorte de viver metade da minha vida durante o Estado Novo e por isso conheço a verdade e a mentira dos políticos e dos novos-ricos que têm os jornais que dizem o que lhes agrada e influenciam o povo.
Muitos jornalistas escrevem sobre o que não sabem ou sabem só pela rama. É maneira de não perder o tacho ou de o ganhar. Muitos nem recebem nada. Estagiam à borla.
Apesar de uma parte ter conseguido escapar ao povo inculto, que é enganado até por aqueles que o deviam defender e ensinar, mesmo os que vêm desse povo, agora só pensam neles e nos seus interesses.
Como já vivi antes intensamente e depois do 25 continuei a usufruir do trabalho intenso, verifico que hoje o povo é muito mais enganado do que antes. Basta comparar a proporção entre ricos e pobres.
Portugal é o país da Europa em que a diferença entre uns e outros é abissal.
Isto não é culpa só deste Governo. É de todos os Governos, desde os Provisórios até hoje.
O povo está metido entre varais e dificilmente conseguirá atirar a canga ao chão se não estudar, para melhor compreender o que lhe acontece e para melhor se saber defender.
Fascistas, comunistas, capitalistas é tudo a mesma raça. Quando se apanham no poleiro e com a mão na massa esquecem logo que eles vieram do povo.
A política e o dinheiro cegam estes filhos e netos de taberneiros, de pedreiros, de pequenos agricultores, de trabalhadores indiferenciados e incham, incham até colocar todo o povo ao mesmo nível da Primeira República (1910-1926) quando a chusma de políticos não matou o País porque não calhou. Mas partiram sempre para o exílio de bolsos cheios e sem remorsos.
Quando lhes começa a faltar o dinheiro voltam, para voltar a encher a burra e montar sempre o mesmo burro.
C.S
É a mesma Assembleia da vergonha, tal como começou em 1976. A diferença é para pior.
Como é que o povo há de estar bem, se a Assembleia da República continua formada por um conjunto de preguiçosos mentais que nem se dão ao trabalho de clarificar uma simples lei de "limitação de mandatos" e faz perder tempo, dinheiro e paciência, sem se preocupar, minimamente, com o resultado da decisão do Tribunal Constitucional?
Se a Assembleia da República não trabalha e só serve para sustentar, principescamente, 230 barrigas, acabe-se com estes parasitas e este Parlamento e aumentem-se para 600 euros os trabalhadores do ordenado mínimo, que fazem muito mais e ganham muitíssimo menos.
Mas esta situação mantém-se desde 1976, quando a Assembleia da República veio coroar a democracia, com Deputados a aproveitar todo o tempo para telefonar para clientes no estrangeiro e a tratar dos seus negócios, enquanto os outros, no hemiciclo, cacarejavam banalidades e perdiam horas infinitas com votos a favor ou contra países estrangeiros, sem se preocuparem com o fecho das fábricas, a ocupação de casas, o desemprego a subir e o caos nas escolas.
A juntar aos negociantes da rede telefónica à borla havia os passeantes que aproveitavam todas as saídas ao estrangeiro para engordarem o salário mensal, usando os mais mirabolantes esquemas.
Todos se lembram das viagens de avião do Almeida Santos, um pobre de pedir e conselheiro do Soares da descolonização exemplar, cujas viagens o fariam passar momentos de vergonha, a ele e a todos os que utilizavam esses esquemas de voo, para uso extra parlamentar.
Mas Almeida Santos era quem era. O escândalo foi abafado. À sombra do Santos, todos foram desculpados.
Mas para se compreender como a Assembleia funcionava, e pelos vistos continua a funcionar, houve um Deputado que numa viagem a Cabo Verde recebeu mil dólares para os imprevistos. Com os outros sucedeu o mesmo. Quando regressou e só tinha gasto 35 dólares, foi devolver o remanescente.
Depois de várias peripécias com o tesoureiro, este pede-lhe aflitíssimo: por favor senhor Deputado guarde o dinheiro, faça dele o que quiser, mas por favor não me meta em sarilhos. O senhor foi o primeiro e o único a devolver dinheiro.
O Deputado, vexado pelo roubo que ia cometer ao povo Português, dividiu o dinheiro por uma mulher a quem pagou a Segurança Social, deu outra parte à Casa dos pobres de Tomar e a terceira parte à Sociedade Banda Nabantina. E, logo que fechou S. Bento, quando Ramalho Eanes lhe tirou o pio, ele fugiu daquele antro. Por mais que fosse convidado a integrar outro Grupo Parlamentar recusou sempre porque o 25 de Abril não se tinha feito para regressar aos tempos da Primeira República (1910-1926) em que os políticos enchiam os bolsos e o povo estoirava de fome e de miséria.
Tenha-se a coragem de se fazer uma auditoria ao trabalho parlamentar desde 1976 a 2013 e os jornais terão matéria mais que suficiente para mostrar como se destrói um país.
O Tribunal Constitucional pôs fim a mais este escândalo.
Voto no Tribunal Constitucional para substituir os 230 mandriões pelos 13 juízes. Poupa-se tempo, dinheiro e ganha-se vergonha.
C.S
“Não constituindo o judaísmo uma religião como qualquer outra, mas acima de tudo um Estado religiosamente organizado, irredutível e inassimilável”.
Tudo quanto se fizer, acrescento eu à frase supramencionada, para convencer este povo arrogante, simpático, um pouco louco, mentiroso e inteligente; inflexível na teimosia que os tem dilacerado ao longo dos séculos, parece ser algo que eles teimam em não querer entender.
O conflito Sírio se avançar como pretendem os vendedores de armas e destruidores da paz como o têm feito no Iraque e fizeram na Líbia, os judeus enfrentarão mais uma prova de fogo que os imolarão na totalidade ou lhes podem causar milhares de vítimas.
Mas o judeu gosta do perigo, gosta do desafio. Mesmo quando escorraçado nos países onde teima viver, ele insiste em ficar. É valente, louco e teimoso.
Quando vi o documentário na SIC sobre os trezentos judeus que tinham ficado às portas do paraíso em Vilar Formoso e se tenta sub-repticiamente, lançar alguma culpa sobre Salazar e sobre Portugal, devo lembrar que Portugal foi o único país da Europa que recebeu os judeus, não em campos de concentração, mas os colocou nos sítios mais aprazíveis para viver enquanto aqui estivessem de passagem para o continente americano ou para a Palestina, onde os mais audazes entravam a pouco e pouco e arrumavam a casa que ocupariam em 1947.
Dos mais de cinquenta mil que passaram por Portugal, muitos por cá ficaram, e muitos mais por cá ficariam se o receio de uma invasão de Espanha e Portugal pelas tropas Hitlerianas os não forçasse à fuga.
Apesar dos vistos serem de temporários, nunca Salazar impediu que aqui criassem os seus próprios negócios ou ocupassem lugares de chefia em empresas para as quais os portugueses não tinham gente classificada.
Quando os trezentos ficaram em Vilar Formoso e não puderam entrar, isso só aconteceu porque vinham escoltados por soldados alemães e os vistos eram falsos.
Por maior boa vontade em os deixar entrar nestas condições era quebrar a neutralidade portuguesa e colocar em risco, os cerca de nove milhões de portugueses. Quanto a isso Salazar nada mais podia fazer. Tinha de salvaguardar Portugal e os portugueses da fúria do imprevisível Adolfo Hitler.
É muito fácil confundir o povo juntando um fato emocional a uma realidade inultrapassável.
Basta uma pequena mentira, aumentada a jeito, para fazer passar um máximo de oito ou nove mil vistos, tal como fez Aristides Pereira e corrigi-los para trinta mil com a ajuda de judeus e a anuência do Cônsul.
A verdade é bem diferente e o infeliz e o bon vivant Aristides foi acusado por um milionário judeu de lhe ter levado coiro e cabelo. Queixou-se ao Ministério dos Negócios Estrangeiros. O processo, com a minuciosa descrição estava no Palácio das Necessidades. As folhas foram cortadas. É por aqui que rebenta a bolha do emotivo Sousa Mendes que tendo um trabalho válido, também fez muita borrada.
Esta conversa começa por causa do Documentário da SIC, mas digo que os Judeus são um povo de mentirosos porque eles próprios insistem com os filhos: “mente, mente, mente sempre". Também me lembrei da frase porque, ante ontem, ao serem questionados sobre o lançamento de dois mísseis sobre o Mediterrâneo eles juraram imediatamente que não foram eles.
Os judeus esqueceram que, hoje, tudo é esquadrinhado à lupa. Os Russos levam os assuntos a sério. Quando dizem que têm provas, elas são sempre reais.
Só os imbecis brincam às guerras. Os judeus não podem ir na conversa de pretos e brancos incultos, armados em cowboys.
C.S
A Noruega, depois da descoberta das jazidas de petróleo, reservou uma parte dos lucros para que, ao esgotar-se o filão, os Governos continuassem com uma almofada suficiente para, com um pouco mais de contenção nos gastos, os noruegueses possam continuar resguardados por qualquer imprevisto que sacrifique o povo.
Salazar fez o mesmo tendo partido do zero e sem poços de petróleo. Desenvolveu o País a um nível inimaginável, arrancando-o da miséria e do caos em que a Primeira República (1910-1926) o tinha deixado.
Marcelo Caetano, apesar da Guerra do Ultramar resguardou a herança e, quando entregou o Governo a Spínola, garantiu-lhe que Portugal tinha fundos para suportar alguma crise que surgisse. Nos cofres havia cem milhões de contos disponíveis, mais oitocentas e quarenta e sete toneladas de ouro de primeira qualidade, não havia dívidas e bastaria uma orientação normal para que a revolução não entrasse em falência.
Não foi isso que sucedeu, como toda a gente sabe, mas que por vergonha teima em esconder.
Aquilo que foi o trabalho honesto e previdente de Salazar, a quem os ignorantes cortaram a cabeça na estátua da sua própria terra, esconderam outras, apagaram o seu nome das ruas substituído por autênticos boçais, crápulas e traidores a Portugal, foi a feroz tentativa para apagar a memória do homem que governou Portugal
e evitou que entrássemos na Guerra Civil Espanhola (1936-1939) e na Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Até o nome da ponte Salazar sobre o Tejo foi substituído.
A mentira e a ingratidão pagam-se caro. É aquilo que está a acontecer porque a verdade foi subvertida.
Gritaram liberdade, liberdade, como se ela faltasse para quem respeitava a liberdade dos outros e não roubava ou assassinava tal como o cérebro do 25 de Abril, o Otelo Saraiva de Carvalho fez, e por estes crimes foi condenado a quinze anos de prisão, tendo cumprido cinco.
Que liberdade há hoje, quando há desemprego e fome?
Quando é que alguém é livre, quando se morre de fome e de desespero?
Muitos criticam Salazar porque deixou os cofres cheios em vez de fazer autoestradas, piscinas e estádios para regalias do povo.
Salazar preferiu desenvolver o País dando-lhe escolas, hospitais, habitação e trabalho. Mas não se esqueceu de guardar e amealhar para a crise que ele adivinhava, e da qual desejava proteger o Povo.
O Governo Norueguês fez o mesmo que Salazar. Gasta o que pode, mas põe de parte um quinhão para uma ocasião de apertos.
É tempo de os jovens conhecerem a verdade da história e não histrionices de histriões que vão a todas as homenagens a canalhas que destruíram Portugal, mas que os encheram de dinheiro, de prosápia e de pouca vergonha, tal como acontece com as diversas dimensões de Cunhal, postas em livro, sobre este nojento monstro vampírico, só para fazer dinheiro e fingir-se de esquerda para melhor se enganar o povo.
Se isto não fosse assim como digo e como se pode observar e provar, como era possível que as pessoas que viveram no tempo de Salazar o tivessem escolhido como o maior Português de sempre?
C.S
Anders Fogh Rasmussen está impaciente por matar mais árabes.
A este mameluco pouco lhe importa que o Governo Sírio seja culpado do ataque com gás sarin ou que, segundo um jornalista da Associated Press, tenham sido os rebeldes que receberam as armas químicas do chefe dos Serviços Secretos Sauditas e que em conjunto com a Al-Qaeda o tenham lançado contra crianças, mulheres e outras pessoas, mas nunca contra eles próprios.
Se nenhum terrorista morreu foi porque não havia lá nenhum destes traidores à humanidade.
Tal como o criminoso Bush não encontrou o gás Sarin no Iraque, estes também não encontraram nenhum terrorista morto com o gás lançado sobre os pontos onde eles se encontravam. Sinal evidente que primeiro saíram e depois mataram os próprios amigos que os tinham acolhido.
A obsessão do Fogh, chefe da NATO, e dos outros mamelucos é algo que devia fazer pensar todos os Governos do mundo e principalmente o Comité do Prémio Nobel da Paz, que passa pelo descrédito a que o pacifico guardador de cabras o transformou: em Prémio ao crime e ao holocausto dos povos como aconteceu na Líbia e agora se prepara para replicar na Síria.
O problema da Síria, para o inconsciente Rasmussen, não é nenhum. Os mísseis farão o trabalho, caiam onde caírem e arrasem a Síria, o Líbano, Israel, a Palestina e a Turquia. Para ele, aquilo é tudo a mesma cambada.
Judeus e árabes pertencem à mesma seita. O Rasmussen sabe-o. Eles sempre se entenderam muito bem na Península Ibérica e em outros locais onde o comércio os uniu.
As disputas entre Israelitas e árabes são mais uma questão de teimosia. O Rasmussen aproveita para limpar o terreno de vez, logo que os mísseis dos porta-aviões ou dos Drones acertem no grande arsenal químico que a Síria guarda para contrabalançar com as armas atómicas que Israel possui.
Se acertarem, e tudo acontecer como imagino, o mundo voltará a dividir-se e a acusar-se por não ter sabido evitar a imolação de milhares de inocentes que foram plantados em terreno errado.
Portugal, que diz ter feito o 25 de Abril por causa da Guerra do Ultramar e, com o seu abandono rápido e descontrolado, causou a morte de mais de um milhão de habitantes em Angola, Guiné, Moçambique e Timor, que à rédea solta se mataram estupida e indiscriminadamente, deve evitar apoiar os loucos que querem fazer o Inferno na casa dos outros.
Se o Rui Machete quiser reforçar qualquer invasão à Síria, nada melhor do que ele encabeçar um batalhão de generais e marchar ao som do "Lá vamos cantando e rindo, levados sim pela voz do som tremendo" ou então do "Contra os canhões marchar, marchar".
As elites conhecem as letras e o Machete vai saber quanto custa sacrificar a inteligência e a honestidade, à parvalheira e à barbaridade dos Obama, dos Rasmussen, dos Cameron, dos Hollande e de todos os animais falantes que, de armas na mão, querem distrair os povos que governam com as suas próprias insuficiências.
C.S
Desde muito novo comecei a encher folhas de papel. Escrevia para aprender a escrever.
A escrita dava-me gozo e fazia-me companhia. Com livros, papel e lápis nunca me senti só.
Lembro-me que por volta de 1958 ou 1959 estava no Consulado de Portugal em Paris, na Avenue Kléber, e escrevi ao João Coito, julgo que ele era chefe de redação do Diário de Notícias.
Escrevi sobre o trabalho dos portugueses em França e explicava porque eles enriqueciam em pouco tempo.
Naquela época, em Paris e na maioria das cidades Francesas, abriam-se valas para esconder os fios telefónicos e outros. O trabalhador tinha de cavar, por dia, dez metros de comprimento, por um de fundura e setenta centímetros de largura. Os franceses raramente conseguiam atingir os 10 metros, os portugueses chegavam aos 30,5. Mais de 20 metros era normal.
João Coito não me respondeu. Julgo que o artigo nunca foi publicado e eu também não liguei mais ao assunto nem deixei de admirar o homem que escrevia admiravelmente.
Só anos mais tarde soube o que era a Censura e os cortes nos jornais.
Soube-o num jornal pequeno, o jornal de Fátima, para o qual o Diretor me tinha pedido para escrever o que entendesse.
A censura não se fez rogada, mas não me fez mossa, aguçou-me o engenho. A partir daí comecei a gozar muito mais com a escrita.
Quando resolvi escrever um livro em 1962, para salvar a Pátria (alguns aprendizes da escrita têm destas bazófias, eu não fugi à regra), escrevi o que me apeteceu. Falei da situação dos trabalhadores, insinuei que no Governo não podiam estar um conjunto de pulhas. Escrevi sem ansiedade, naturalmente.
O editor, se bem me lembro, era o Fernando de Sousa, tinha o escritório no Largo D. Estefânia, avisou-me que devia modificar parte do texto. Eu não concordei. Ele disse-me “a Censura vai saltar-lhe em cima e eu não posso assumir essa responsabilidade”. O livro esgotou. A Brotéria analisou-o e comentou-o. Ninguém me incomodou.
E porquê? Porque só eram apanhados os livros cujos textos fossem agressivos para o Governo ou para a sociedade e, cujos editores, para os vender em quantidade, os publicitavam, sabendo que dessa maneira perdiam 50 ou 100 livros, colocados estrategicamente em livrarias para serem apanhados, e depois se vendiam uns milhares.
Lembrei-me das manias censórias por causa das páginas centrais, 22 e 23, do último “Expresso”.
Na verdade, tenentes, capitães e coronéis eram os censores, e, que tal como o brilhante cérebro do 25 de Abril, o Otelo, tinham prestado relevantes serviços à corporação nas paradas militares.
Mas, ó Censura das Censuras! Esperemos que o imparcial “Expresso” continue com a Censura depois do 25 de Abril, que todos teimam em esconder e manipular, assim como se oculta que o cérebro do movimento corporativo do 25 de Abril, também foi o chefe dos bandoleiros das FP-25.
O bando das FP-25 assassinaram 18 inocentes para limpar o país daqueles que lhes poderiam fazer frente ao assaltar bancos e carrinhas de valores para viverem mais democrática e confortavelmente.
Só a verdade é revolucionária. A história assente em sórdidas mentiras é causa da decadência e a desgraça dos povos.
Antero de Quental ao escrever sobre "As causas da Decadência dos Povos Peninsulares" aponta os erros e os culpados. Para tapar a boca, a ele e aos da Geração de 70, os esbirros de 1871 proibiram as Conferências do Casino. Os esbirros de 1974 tornaram mais feroz a censura que criticavam ao anterior Governo.
A Comunicação Social deste país, de inconscientes em autogestão, como era conhecido no resto da Europa, alinharam, imediatamente, com os novos patrões escondendo e subvertendo a verdade.
Veremos se o "Expresso" ou qualquer outro jornal conseguem arrancar a máscara da mentira que foi colocada durante estes quase quarenta anos de libertinagem e Portugal levanta a cabeça e sacode a desgraça que paira sobre o melhor, o mais doce e o mais ingénuo povo do mundo.
C.S
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