Quarta-feira, 30 de Abril de 2014

Aquilo que Portugal espera de nós

Muito antes do 25 de Abril já eu tinha compreendido que o conhecimento e o trabalho eram a segurança para ganhar razoavelmente e fazer o que entendesse.

Desde 1946 que comecei a folhear a Europa. Tinha um tio, José Caldeira, chefe de estação da CP em Badajoz. Como ele tinha um filho da mesma idade fui lá passar as férias grandes.

Badajoz era uma cidade vestida de negro. As famílias não tinham esquecido os mortos da Guerra Civil, 1936-1939. Os autocarros eram velhíssimos, muitas casas ainda estavam destruídas, havia muita gente de alpergatas e triste. Os engraxadores eram às dezenas e cada escudo nosso valia duas pesetas e meia.

O meu primo e eu tínhamos o vício dos livros, do cinema ao ar livre e dos gelados. Se havia algo de bom em Badajoz eram as livrarias. A minha tia admirava-se como dois miúdos eram capazes de estar entretidos horas, lendo livros em espanhol sem termos estudado a língua. Lembro-me que os primeiros foram o Ivanhoe de Walter Scott e o Robinson Crusoe de Daniel Dufoe.

Quando nos fartávamos da leitura pedíamos autorização para visitar os arredores de comboio, muito velho, mas que nós adorávamos. Íamos até Mérida e outras terras de modo que partíssemos de manhã e estivéssemos em casa à hora de jantar.

Hoje, seria impossível aos pais permitirem estas viagens a dois garotos. Mas tanto em Portugal como em Espanha a segurança era total. Nunca se tinha ouvido falar de pedofilia e de roubo de crianças.

A partir desta experiência nunca mais parei, salvo os anos em que fui para os cursos da Mocidade Portuguesa, que eu adorava pois tínhamos toda a qualidade de desportos e a camaradagem era excelente. Os outros anos foram para correr a Europa servindo-me muitas vezes dos Campos de trabalho para Jovens.

Estas saídas para o estrangeiro mostraram-me que eu podia ganhar quanto quisesse se soubesse trabalhar e conhecesse a língua do país onde me encontrava. A partir desse momento, por mais que os meus pais insistissem em levar mais dinheiro do que podia necessitar, nunca levava. Era a maneira de me forçar a procurar trabalho e a ganhar o que me apetecesse. Sentia-me totalmente livre e sem necessidade de prestar contas a ninguém, embora meus pais nunca me pedissem quaisquer contas. Eu imaginava que assim ainda era mais livre do que a liberdade permitia. Ganhei a certeza que era capaz de me sustentar sem recorrer a ninguém.

A experiência no estrangeiro e na Europa evoluída e próspera é algo que aconselho a todos os jovens.

Com estas entradas e saídas da Europa houve um ano em que trabalhei no Consulado de Portugal em Paris e aí estudei dezenas de Portugueses.

Tudo gente de garra. Dispostos a vencer. Foi lá que conheci o Tarzan Taborda com uma orelha deitada abaixo, dois dias antes, num combate de luta livre que venceu, apesar do adversário lhe ter arrancado parte da orelha com uma dentada.

Nesses anos a grande maioria dos trabalhadores ou iam para as grandes obras ou abriam valas por toda a cidade para enterrarem fios elétricos.

O comprimento estabelecido era de 10 metros de comprido por um de altura e 60 centímetros de largura. Nunca, ou raramente, os franceses conseguiam completar a vala. Conheci seis portugueses que chegaram a ultrapassar os 32 metros.

Ganharam fortunas que lhes saíram do corpo, mas que não os mataram.

O Português é assim mesmo. Quando quer excede-se em trabalho, vontade e saber.

Esse trabalho tanto pode ser braçal como mental. Somos grandes quando nos dispomos a isso.

É aquilo que, neste momento, Portugal espera de todos nós.

C.S

publicado por regalias às 06:29
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Terça-feira, 29 de Abril de 2014

Portugueses são burros quando não estudam

O burro é aquele que não distingue a verdade da mentira e gosta mais de ouvir o que lhe agrada do que as advertências sensatas.

A ignorância faz dele um ser desconfiado e não é capaz de distinguir aquele que lhe quer bem e o tenta ajudar daquele que encontra no ignorante alguém que pode explorar.

Para conseguir isso o escroque dá facilidades e pequenos lucros ao ignorante até lhe ganhar a confiança e lhe dar o golpe no momento propício e de modo a que o néscio não tenha argumentos para reclamar.

Os portugueses são muito intuitivos, mesmo os ignorantes, a que apelidaremos de burros, como é costume apelidar os ingénuos que acreditam em tudo o que lhe dizem, seja a brincar ou a sério.

Os infelizes não conseguem distinguir uma coisa da outra e isso faz deles uns seres incertos e ingratos para quem os ajuda e subservientes para quem lhes quer parasitar o fruto do trabalho.

Nos tempos que correm, a quantidade de indivíduos a viver da fragilidade dos ignorantes aumentou imenso.

A Internet é um meio fabuloso para aqueles que não se contentam em enganar só um amigo, eles descobriram na Internet o meio de chegar a milhares, mesmo que só enganem umas dezenas.

Sentados ao computador durante três ou quatro semanas e vendendo patranhas em vez de produtos reais, os Internautas do roubo enviam milhares de mensagens e, dessas, algumas, certamente, lhes garantirão a boa vida e uma conta razoável.

Tenho para mim que a inteligência é fruto do conhecimento. Os génios são raros.

Quando dizemos fulano, sicrano e beltrano são muito inteligentes, estamos, normalmente, a falar de pessoas que gostam de ler, de ver, de estudar, de consultar livros, revistas e meios audiovisuais que lhes fornecem conhecimentos.

Considero, como já referi, os portugueses muito intuitivos. Isso faz, muitas vezes, que eles julguem que sabem sempre tudo e desleixam o estudo, a leitura, a procura das novidades que hoje nascem a cada minuto.

Enquanto há 70 anos, o tempo parecia parado, hoje ele anda a grande velocidade.

O que ontem era uma novidade, hoje já passou de moda.

É preciso estar atento.

Para não passarmos por burros há vários caminhos a seguir: ou estudamos, ou nos interessamos por ler, por ouvir as rádios e televisões e consultar na Internet programas excecionais de caráter científico explicados de modo que toda a gente entende.

Quanto mais soubermos mais inteligente somos.

Já tenho citado homens que alcançaram grande notoriedade que não tinham quaisquer cursos mas que se informaram sobre os segredos da vida.

Fernando Pessoa, Almada Negreiros, José Saramago, João Pereira da Rosa, etc., etc., etc., não estudaram, mas leram, informaram-se.

Qualquer um pode fazer o mesmo.

Portugal desceu tão baixo que precisa de todos como do pão para a boca.

C.S

publicado por regalias às 06:38
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Segunda-feira, 28 de Abril de 2014

Aniversário de Salazar em tempo de crise

Agora que passa mais um ano sobre o aniversário de Salazar não resisto a respigar um excerto do discurso que fez em 1929 sobre Política Nacional, quando a miséria herdada da Primeira República, 1910-1926, estava ainda presente e evidente.

“O Estado dá o seu exemplo – a ordem é economizar: economizar para que não se tornem incomportáveis os encargos da Nação; economizar para que não seja desperdiçado o trabalho dos portugueses; economizar para que seja possível, sem novos esforços tributários, a melhoria dos serviços públicos”.

Um ano depois de ter sido chamado para ministro das Finanças, Salazar consegue a proeza de ter unido todo o Governo e o País em três ideias fundamentais que relatarei de forma muito simples.

A primeira incitar a que todos os campos fossem cultivados.

A segunda dar de comer e emprego a milhões de desesperados.

A terceira acertar as contas públicas.

Este desiderato é conseguido por ter explicado a ideia de maneira natural ao General Vicente de Freitas, e aceite por todos os Ministérios:

“Uma política de administração tão clara e tão simples como a pode fazer qualquer boa dona de casa, que consiste em gastar bem o que se possui e não se despender mais do que os próprios recursos.”

Os Ministérios obrigavam-se a seguir os seguintes pontos:

a)     Que cada Ministério se compromete a limitar e a organizar os seus serviços dentro da verba global que lhes seja atribuída pelo Ministério das Finanças;

b)    Que as medidas tomadas pelos vários Ministérios, com repercussão nas receitas ou despesas do Estado, serão previamente discutidas e ajustadas com o Ministério das Finanças;

c)     Que o Ministério das Finanças pode opor o seu veto a todos os aumentos de despesa corrente ou ordinária, e às despesas de fomento para que não se realizem as operações de crédito indispensáveis;

d)    Que o Ministério das Finanças se compromete a colaborar com os diferentes Ministérios nas medidas relativas a reduções de despesas ou arrecadação de receitas, para que se possam organizar, tanto quanto possível, segundo critérios uniformes.

Depois acrescenta:

“Estes princípios rígidos, que vão orientar o trabalho comum, mostram a vontade decidida de regularizar a nossa vida económica.”

E viu-se, a partir do primeiro ano, o país cresce porque há paz, segurança, trabalho. Passados quatro anos, coisa nunca vista no Mundo, Salazar ainda como Ministro das Finanças é vitoriado por Portugal inteiro.

O General Domingos Oliveira, que era o Primeiro-Ministro, entregou em julho de 1932, o cargo ao Dr. Oliveira Salazar, este prepara a Constituição, que é plebiscitada em 1933. Acaba a Ditadura. Começa o Estado Novo.

Nos anos sessenta o crescimento do PIB atingiu valores entre 7 e 8,5%.

Apesar do Mário Soares, de Álvaro Cunhal, de Almeida Santos e de uma mulher disforme, verdadeiro monstro de banhas gordurosas raspadas das peles das vacas, ter insultado Salazar, mesmo assim, o povo grato elegeu-o o maior Português de sempre.

A gratidão não morreu em Portugal. Podem ter roubado a imponente ponte Salazar, não roubaram a memória aos milhões de Portugueses que não embarcam na demagogia que voltou a colocar Portugal ao nível miserável da Primeira República.

C.S

publicado por regalias às 06:26
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Domingo, 27 de Abril de 2014

O poder dos militares nos governos Portugueses

Julgo que depois destas tonitruantes manifestações populares dos quarenta anos do 25 de Abril já será mais do que tempo para regressar ao trabalho e resolver a crise com o dinheiro dos capitalistas e o suor do povo a quem rangem os ossos e começam a ranger os dentes.

A Antena1 fica verdadeiramente deslumbrada com o populista que saqueou o povo e faz-lhe a propaganda. Mas ninguém esquece as viagens, a Fundação Soares e a sórdida e infame demagogia com que engana o povo.

Para terminar este bloco de Blogues sobre a desmistificação da eficiência dos políticos e da sua desonestidade, deixo uma palavra aos militares para também os desmontar da sua ingenuidade ao sacudirem as culpas dos governos a que pertenceram.

Os militares, no Regime anterior, foram indubitavelmente muito mais eficientes e menos visíveis embora não estivessem sempre nos quarteis, e ocupassem cargos de topo nas empresas nacionais.

Caso de Spínola como administrador da Siderurgia.

Ao falar no assunto nem é vindicta. Nada me move contra os militares. Tenho muitos amigos militares.

É notório que não concordo com a Instituição não só em Portugal mas em todo o mundo. Os homens não apareceram neste vale de lágrimas para andarem aos tiros uns aos outros.

Também já afirmei várias vezes que o Golpe do 25 me deixou indiferente e o aceitei como algo natural. Sabia que, Marcello Caetano, por diversas vezes tinha querido sair do Governo e que tinha avisado Spínola e Costa Gomes, logo a seguir ao Golpe das Caldas, que entregaria o Governo se outro acontecimento semelhante se concretizasse. Ele conhecia todas as reuniões dos capitães.

A história é longa, há quem a tenha escrita e só não é publicada por razões de respeito a outros colegas militares, que foram grandes amigos de Silva Pais.

Os militares foram os grandes beneficiados do regime desde o 28 de Maio de 1926, e desde a Ditadura Militar, encabeçada por Óscar Carmona, tal como ele escreve ao prefaciar o Livro “A Ditadura Militar” de Leopoldo Nunes, impresso na empresa do Anuário Comercial.

Até ao fim do Estado Novo, os militares foram os únicos que fizeram o que bem entenderam e a quem Salazar e Marcello Caetano sempre submeteram os seus pareceres.

Ao aceitar a pasta das Finanças, o primeiro discurso, em 27 de Abril de 1928, poucos dias depois de ter recebido o cargo, dirige-o ao General Vicente de Freitas que era o Presidente do Ministério (Primeiro-Ministro), a quem dá contas do que pretende fazer.

Por este começo verificamos que temos dois militares no topo. Há mais, mas consideremos só os dois: General Carmona, Ditador e Presidente, General Vicente de Freitas, Primeiro-ministro.

E nos anos seguintes o que encontramos?

Nos territórios do Ultramar, Governadores militares.

Na Censura, os coronéis do lápis azul.

Na Legião Portuguesa, o General Fernando Oliveira.

Na PIDE/DGS, o major Silva Pais, que ficou na DGS até dia 26 e só quando Spínola lhe telefonou para se ir deitar ele saiu do seu posto.

Na Polícia, na Guarda Fiscal e na Guarda Nacional Republicana sempre militares de topo.

Como Ministro da Guerra, o capitão Santos Costa.

Por esta panóplia, bastante mitigada, pode-se ver que os militares é que foram sempre os grandes senhores de Portugal e, se não mudaram o regime há mais tempo foi porque isso lhes convinha.

Vir pretender correr com o Governo à cacetada é que é inadmissível.

O povo pode pegar-lhes na palavra e isto dar para o torto.

Fiquemos por aqui. Façamos as pazes. Deixem-se de baboseiras à Soares multimilionário. Vamos ao trabalho.

C.S

publicado por regalias às 06:54
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Sábado, 26 de Abril de 2014

Jerónimo, social-fascista e reacionário ataca o P.R

Cunhal e todos os ignorantes sociais-fascistas que lhe decoraram as palavras e a infâmia, de vez em quando falam do fascismo sem mesmo entenderem o significado da palavra.

Ao ouvir a resposta do Comandante Victor Crespo a Flor Pedroso verifiquei a distância que separa Victor Crespo do resto da boçalidade que o envolveu nos tempos conturbados do PREC.

Perante a pergunta de Flor Pedroso sobre o fascismo de antigamente, ele foi claro:

O regime anterior não era um regime fascista.

Já aqui expliquei, várias vezes o que queria dizer fascismo. 

Salazar proibiu Rolão Preto de fazer propaganda e defender ideias fascistas.

Cunhal e os comunistas, apelidados pelo MRPP de sociais-fascistas são-no porque apelam à violência e incitam à violência, embora escondam sempre esses atos.

Jerónimo de Sousa continua a proceder como um social-fascista que sacode todos os atos que comete ou incita a cometer.

Da seita comunista saíram os elementos mais válidos devido às repetidas posições social-fascistas, mormente quando da ocupação da Hungria e da Checoslováquia pela URSS que Cunhal e os seus lacaios fingiam ignorar. Hoje continuam iguais e falsos. Ainda há cerca de quatro meses o carrasco da Coreia do Norte atirou a cães ferozes e esfomeados o tio, os familiares e empregados e o Jerónimo achou isso muito democrático.

O PC nunca beneficiou os trabalhadores portugueses, mas sempre se aproveitou da sua ignorância para alimentar o Comité Central, os Deputados e os bufos que os servem de modo a ter quem os sustente, ganhar bem, viver bem, mas não dar nas vistas.

Pelos motivos citados saíram do PC José Magalhães, Zita Seabra, Vital Moreira, Veiga de Oliveira, Carlos Brito, Pina Moura e outros.

Jerónimo de Sousa apelidou o Presidente da República de reacionário por ele, no seu discurso, ter falado no cerco da Assembleia onde estavam os Deputados da Constituinte.

Durante os dois dias que ali estiveram só os comunistas tiveram direito a ser alimentados pelos camaradas da construção civil que impuseram direitos para levantarem o cerco.

Aos comunistas nem o Freitas do Amaral os conseguirá salvar dizendo que são o que nunca foram: democratas.

Ao outro ignorante, que não tem sequer capacidade para ser cabo quanto mais coronel aconselhava-o a matricular-se nos Centros para a Qualificação e Ensino Profissional que devem estar a começar.

As barbaridades que diz são inacreditáveis. O povo é que sairia prejudicado se ele as conseguisse concretizar.

Quando aplicou a palavra de origem alemã lumpemproletariado, ao que o Vasco se queria referir era ao lupanar em que Portugal se transformou devido à libertinagem que corroeu muitas famílias no tempo em que era um dos maiorais deste país e Portugal um manicómio.

Um novo Governo nesta altura seria para queimar o Seguro.

Mais trabalho, organização e menos conversa tem de ser a solução para Portugal e para os portugueses.

António Guterres, que é um homem honesto, foi apelidado de grande despesista por Pina Moura. E porquê? Porque quis agradar a toda a gente.

Portugal tem de pensar numa União Nacional que não ceda nem à parvalheira nem à demagogia.

O ex Presidente do Brasil, Lula da Silva lembrou ontem: "Os Portugueses desafiaram os mares quando eles eram a fronteira do medo, ensinaram à Europa o caminho de um novo mundo, agora serão capazes de novas proezas."

C.S

publicado por regalias às 06:55
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Sexta-feira, 25 de Abril de 2014

Os cravas do 25 de Abril perderam a validade

Marcello Caetano ao entregar o poder a Spínola desmontou a farronca do Vasco Lourenço, do Otelo Saraiva de Carvalho e do Garcia dos Santos.

Este último veio agora insurgir-se contra a garotada que nos governa. Referia-se certamente aos Governos de José Sócrates e de Passos Coelho.

A verdade é que os militares que deram origem ao 25 de Abril foram bem mais garotos e inseguros.

O estado em que se encontra Portugal é culpa da garotada militar que fez o golpe autorizado por Marcello Caetano.

Os militares não fizeram nada que não estivesse combinado.

Aquilo que digo é provado pela entrega do poder por Marcello Caetano a Spínola e o não ataque de Salgueiro Maia ao quartel do Carmo.

Salgueiro Maia é desterrado para as ilhas, tal como tinham sido os de 16 de Março quando do golpe das Caldas.

A garotada militar instala-se no poder. O primeiro-ministro, ministros e secretários de Estado só eram aceites se eles os avalizassem. Os homens deslumbraram-se. No IV Governo já havia mais militares do que civis.

Ficou a boçal ignorância a mandar no país e a apoiar todos os desacatos cometidos.

De todos os implicados no golpe, com rabo de fora, Garcia dos Santos foi um dos que considerei mais sensatos e mais capazes, o resto, salvo mais uma ou duas exceções era garotada extasiada com a facilidade como passaram de subalternos a senhores todo-poderosos.

Os culpados da situação em que o país se encontra são na verdade os militares, dos quais destaco Melo Antunes, Vasco Gonçalves e Rosa Coutinho, mas os grandes, grandes culpados foram Cunhal, Soares e Almeida Santos.

Eles fizeram dos militares o que quiseram usando para isso a lisonja. Mimaram-nos com toda a adjetivação laudatória que encontraram. Os bobos julgaram-se impunes e permitiram-se toda a liberdade para ajudar a ocupar herdades, auxiliar o roubo de casas, destruição de fábricas, prisão de centenas de inocentes, mortes filmadas em direto, sem quaisquer consequências para o assassino, insubordinação total nas escolas onde as passagens se fizeram sem qualquer esforço.

De medicina saíram médicos que nunca abriram um livro.

Com o decorrer dos anos os políticos foram-se instalando e governando segundo a vontade dos militares e mais tarde dos sindicatos com o apoio “democrático” do Partido Comunista que votou sempre contra todas as leis no Parlamento, exceto as homossexuais de Sócrates.

Os Comunistas têm sido também os culpados da situação em que se encontram os trabalhadores. Enchem a boca com os trabalhadores e o bolso com os milhares de euros que cada Deputado recebe do Parlamento.

Toda esta gente são os cravas do 25 de Abril. Estão cheios de dinheiro, Portugal cheio de dívidas, o povo confuso rebenta de fome sem saber o que fazer.

Olhe para eles: gordos e apodrecidos, desde o Vasco ao Soares continuam a propaganda que celebram os mortos da PIDE mas escondem os mortos dos militares, das FP 25 e os milhões escondidos por estes avarentos.

É tempo de dar valor e restituir ao Povo Português tudo quanto lhe tem sido roubado através da mentira e da demagogia mais sórdida.

Iludem o povo com a visão ficcionada de liberdade e democracia.

É preciso ser-se muito canalha para tratar desta maneira o povo que acredita, ingenuamente, nestes vendedores de ilusões.

C.S

publicado por regalias às 06:39
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Quinta-feira, 24 de Abril de 2014

A festa Abrilista dos 40 anos e das Ditaduras

Há várias espécies de Ditaduras.

Há as ditaduras romanas que eram respeitadas e os ditadores considerados os homens mais honestos e inteligentes.

Há as ditaduras Hitlerianas em que um Governo chegado ao poder de forma democrática enlouquece e só comete barbaridades.

Há as ditaduras democráticas da Primeira República, 1910-1926, cujas promessas não cumpridas se transformaram em 16 anos de enganos, de prisões, de torturas, de fome e de morte.

Há a ditadura Militar do 28 de Maio de 1926 que reprime os que desejam regressar à democracia ditatorial da Primeira República, mas da qual os políticos tinham sabido tirar bom proveito.

Há a suave ditadura do Estado Novo onde a polícia política atua com alguma brutalidade, ignorância e violência.

E há estes quarenta anos de ditadura democrática e Abrilista divididos em várias etapas.

A primeira, a tentativa de implantação da ditadura do proletariado tenta eliminar da história todos os feitos dos portugueses: as viagens, as descobertas e, desde Vasco da Gama a Camões, de D. Afonso Henriques a Amália Rodrigues todos eram fascistas.

Os Abrilistas incentivaram a ignorância queimando os livros das bibliotecas das escolas, sem mesmo cuidar em substituí-los por outros.

Continuou a ditadura Abrilista com os processos em tribunal, as prisões motivadas por escritos em jornais que não louvassem o 25 de Abril e lhe apontassem os erros que estavam a ser cometidos.

Depois veio a grande perseguição quando do 28 de setembro, as prisões em massa, a morte, os espancamentos e as humilhações.

A ditadura democrática Abrilista arreganha os dentes quando já não tem hipótese de esconder as suas intenções.

O PC quer evitar, até ao último momento, a realização das primeiras eleições.

Os militares partidários da esquerda democrática Abrilista apelam ao voto em branco para evitar um resultado desastroso, o que acabou por acontecer.

O PC teve 12,5 por cento dos votos e o MDP/CDE 4,1%, o que veio demonstrar a fraca influência dos comunistas.

Depois destes resultados, oiçamos a reação dos militares que devendo ser isentos tentaram grudar-se no poder.

Otelo Saraiva de Carvalho avisa: ”Não temos confiança nos Partidos Políticos”

Vasco Gonçalves afirma: “Não perderemos por via eleitoral, aquilo que tanto custou a conquistar ao povo”.

Ramiro Correia diz: “Convém não hipervalorizar os Partidos e os resultados eleitorais. Serão os trabalhadores que irão decidir o futuro da revolução Portuguesa.”

O capitão Faria Paulino reforça as intenções ditatoriais dos comunistas:

“Portugal, mesmo que o não queira terá bordada na sua bandeira, uma estrela de cinco pontas.”

A fechar esta plêiade de democratas de pataqueira elogiados pelos Sampaios, pelos Soares, pelos Almeidas, pelos Alegres e por todos os capitães, todos os coronéis e todos os generais Abrilistas, a quem a feliz revolução dos cravos encheu os bolsos e reduziu o povo às grandes dificuldades e à miséria com a ilusão de uma liberdade que não existe.

Nunca há liberdade nem democracia quando há fome.

Cunhal, o arquiteto desta horrorosa e macabra infâmia declara:

“Em Portugal nunca haverá uma democracia Parlamentar.”

Depois desta festa Abrilina de enganos, farta demagogia e sem qualquer pudor dos beneficiários que continuam a ludibriar o povo é tempo de começar a trabalhar a bem da dignidade e prosperidade de Portugal.

C.S

publicado por regalias às 06:41
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Quarta-feira, 23 de Abril de 2014

25 de Abril um pântano de areias movediças

Quando Portugal se encontrava em velocidade de cruzeiro e tudo se encaminhava para um período de forte prosperidade veio o 25 de Abril.

A guerra do Ultramar era a última sombra que faltava resolver para os portugueses se tornarem o povo mais feliz da Europa.

Nem era a falta de liberdade ou de Democracia que escasseavam em Portugal.

Nunca ninguém foi incomodado por dizer ou fazer o que quisesse desde que não fosse contra os direitos das outras pessoas.

A propaganda Cunhalista e Soarista, para se afirmarem insistiram na falta de Liberdade, mas aquilo a que verdadeiramente se referiam era à libertinagem. Contra isso é que podem acusar o regime anterior.

E viu-se logo a seguir ao 25 de Abril os milhares de drogados que enxameavam as ruas, a quantidade de crianças que nasceram sem conhecer os pais, as escolas onde valia tudo menos tirar olhos.

Portugal foi o país onde era proibido proibir a quantidade mais abjeta de atos que cada um entendesse praticar. O resultado está à vista.

Portugal transformou-se num pântano de areias movediças e os anos que se seguiram ao 25 de Abril foram engolidos por sindicatos que apelavam a tudo quanto lhes vinha à cabeça para ocupar, roubar e estragar.

O grave da situação foi que os militares, que fizeram o 25 de Abril colaborassem sempre nos desmandos que aconteciam.

Os políticos acompanharam por omissão. Calaram-se, anuíram, foram asquerosos cúmplices do que estava a acontecer e nunca reverteram a situação. Pelo contrário cederam ou por medo ou por interesse.

Aquilo a que hoje estamos a assistir na esfera da bestialidade está plasmado nas atitudes do coronel Vasco Lourenço que insulta os políticos de hoje, como se os de ontem não fossem piores e os militares do 25 de Abril fossem heróis intocáveis e muito piores do que todos eles.

Os militares do 25 de Abril nem são heróis nem intocáveis.

Não são heróis porque não fizeram uma revolução em que as suas vidas perigassem. Marcello Caetano foi para o Quartel do Carmo, como garantia que lhes entregava o poder. E já no 16 de Março anterior os Militares tinham feito outra intentona. Que lhes aconteceu? Nada. Aconteceu o mesmo que sucedeu ao Salgueiro Maia, o único militar honesto desse dia. E o que aconteceu ao Salgueiro Maia? Os seus próprios camaradas o desterraram para as ilhas e assim o calarem.

E não são intocáveis porque participaram em ocupações, prenderam centenas e centenas de pessoas sem culpa formada, seviciaram dezenas de jovens.

O estratego do 25 de Abril, o Otelo Saraiva de Carvalho foi preso e condenado a 15 anos de prisão por ser o chefe do bando FP 25.

Nem com todos os perdões concedidos pelos videirinhos que têm governado este país, os militares conseguem esconder as infâmias que cometeram ou incitaram a cometer.

Quando o Vasco Lourenço continua a insultar o Governo e a insistir em lhe dar uma carga de porrada e a expulsá-lo do poder, ele nem bate porque é um poltrão nem faz ideia do que seria outro Governo sem ter dinheiro para pagar aos funcionários públicos e a todos os dependentes.

C.S

publicado por regalias às 06:16
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Terça-feira, 22 de Abril de 2014

O capital unido está sempre garantido em Portugal

Com uma dívida de duzentos e vinte mil milhões de euros, os capitalistas portugueses começam a ficar zonzos.

Cada um quer defender o capital que, escondido pelos bancos estrangeiros, já nem aí está seguro.

Se faltam 220 mil milhões e o povo não o comeu, alguém o recebeu encarecendo o trabalho que realizou.

Que os gastos foram exagerados, em relação a tudo quanto os Abrilistas receberam, já ninguém tem dúvidas.

A herança de Salazar e Marcello Caetano, convertida em euros, dá dezenas de biliões de euros, mais biliões de euros que vieram da União Europeia, tudo foi delapidado. Agora juntaram-lhe mais 220 mil milhões de euros a pagar a trinta, quarenta ou cinquenta anos. Quem paga?

Os novos capitalistas, beneficiários de Abril já veem filhos, netos, bisnetos e trinetos a andarem toda a vida às turras com o povo para não lhe devolver aquilo que lhe disseram que ele tinha direito. E tinha, se uns não embolsassem mais do que deviam e outros não o esbanjassem sem quaisquer preocupações.

Vejam como 74 crânios se esforçaram por mudar as regras e os que têm o tacho se esforçam por mantê-las.

Ninguém sabe o que vai acontecer. Navegamos à bolina, mas como o vento muda constantemente desde o malogrado 25 de Abril, ninguém sabe ao certo como sair da fossa nauseabunda onde os capitalistas, cientes da impunidade que deriva da ignorância do povo, que teima em não estudar, os deixou viver.

Quarenta anos são muitos anos e o povo não come democracia. Como dizia todas as semanas o jornal “O Amigo da Verdade”, do Outeiro de São Miguel, Guarda, aqui há 60 anos: “Nem só de pão vive o homem”.

A Democracia é igual a outro qualquer sistema onde as pessoas tenham comida, segurança e liberdade para fazer o que entendem desde que não chateiem os outros. É o melhor sistema, mas todos têm de respeitar as regras.

Entre os Soares, os Almeidas, os Alegres, as Leite, os Sampaio, os Costa, aparece agora o Freitas.

O Freitas tem boa memória é inteligente, mas como psicólogo é um nabo.

Se tudo isto não fosse dramático porque o povo é que as paga e rapa fome de cão, a situação em que vivemos prestava-se a uma fabulosa peça de teatro. Para a escrever falta coração. Dói. Dói tanto que as lágrimas não permitem escrever. O português não consegue escrever grandes tragédias. Somos uns doces, não aproveitamos as oportunidades. Depois de António Ferreira, Camilo Castelo Branco, Almeida Garrett perdemos coragem.

Salazar arrancou Portugal da miséria mais degradante que o ser humano pode imaginar. Salazar transformou Portugal. Veio esta malta, como Sampaio se referiu aos seus colegas políticos e a ele próprio e voltou a deitar tudo para o charco.

Agora aparece o Freitas. Daqui a pouco o Freitas está a substituir o Jerónimo.

O Freitas é menino para lhe passar a perna. Há dias afirmou que o PC, depois do 25 de Novembro de 1975, se tornou um Partido bem comportado. Ontem desancou a direita de onde emana. O pai foi um secretário eficiente do Professor Doutor Oliveira Salazar. Este Freitas a caminhar assim vai longe como diria o Chamiço, filósofo de rua e o maior bêbedo da cidade mais alta de Portugal.

Freitas degenerou. Salazar não lhe deu importância. Freitas amofinou-se e quer vingar-se.

Quando esteve como ministro no Governo Socialista do Sócrates, o Freitas foi o que declarou os maiores rendimentos. É isso.

O capital unido, tendo como paladino o Freitas, está garantido.

E o povo está…...não me lembro da palavra certa.

Cada um meta a que entender.

C.S

publicado por regalias às 06:22
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Segunda-feira, 21 de Abril de 2014

A história, as mulheres e os equívocos do 25 de Abril

Desde sempre evitei ser desagradável para com o género feminino.

A igualdade reivindicada por parte das mulheres é mais que justa e foi alcançada com o aumento da escolaridade, mas retirou-lhe a aura da delicadeza, da fragilidade, da suavidade e também do direito de prioridade em transportes públicos e outras regalias simpáticas que educavam o homem sem escola e sem maneiras.

A mulher modificou-se muito. No bem e no menos bem.

No bem lançou-se no estudo, nas empresas, na política.

Na conquista das suas ansiedades, a mulher entrou pelos caminhos do homem e facilmente o venceu.

O homem é ainda um ser tosco e mal acabado.

Vejo por mim. Estudo-me todos os dias. Encontro sempre defeitos e arrepio-me como sou e como tenho grandes dificuldades em me modificar.

Quando jovem, as mulheres faziam o que quisessem. E eu feliz. Encantado com os seus saberes, as suas surpresas, o seu engenho.

Zangado com a minha fraqueza, fruto dos meus muitos sonhos e prazeres, incitava-me a ser mais forte.

Batalha perdida. Esforço baldado.

Nunca culpei a mulher por quem sempre tive uma adoração infinita e inexplicável, mesmo quando devia refrear os desejos que obliteravam todas as convenções e me perturbavam e perturbam, embora lhes resista porque a idade, mesmo com freio, é louca.

Todo este introito serve para arranjar uma desculpa.

Estou a ficar zangado com mulheres que por trabalharem em Meios de Comunicação Social não podem fazer favores nem mentir por ignorância, maldade ou equívocos programados.

Se é por ignorância têm de se informar primeiro sobre o que vão falar ou escrever.

Sobre o antigo Regime, além dos livros de história de antes do 25 de Abril têm as pessoas, as revistas e jornais portugueses e estrangeiros.

Têm também de se situar na época e estudar, passo a passo, o regime que agarra um país miserável e o deixa rico, sem desemprego e seguro.

Para falar sobre o 25 de Abril não devem embarcar na demagogia vendida pelos amigos da Comunicação Social, por aquilo que ela esconde e por aquilo que ela pretende vender. Resultado? Anda tudo confuso.

As jovens a que me refiro e que hoje ficam na sombra nasceram perto do 25 de Abril, uma espanhola ainda não tinha nascido. Esta faz um gancho na Antena1. Esganiça-se dizendo barbaridades sobre os “heróis” que ajudaram aos roubos e que ainda há dias, um disse à LUSA que foram um milhão e duzentos mil hectares de terras. Outra diz o mesmo, ainda outra fabrica “heróis”, outra fala de mulheres abortadeiras que podem ser confundidas com as mulheres de consolo, as amigas dos comunistas. Todas aboletadas na Antena1. A casa das mendicantes.

Esquecem as raparigas o casal baleado junto do Ralis, os milhares de presos sem culpa formada, os jovens torturados e seviciados. Tudo está registado e pode ser facilmente consultado.

Esqueceram também que os valorosos capitães não entregaram o Governo. Participaram em Governos.

Até 1982, altura da extinção do Conselho da Revolução, intervieram sempre que entenderam. O resultado do desgaste foi a primeira bancarrota em 1983 e a prisão do valoroso capitão Otelo Saraiva de Carvalho, acusado de ser o chefe do bando FP 25, com milhares de contos roubados e com 18 mortes no cardápio.

E nesta teia que teci não consegui dizer-lhes o nome para não aumentar a revolta e dizer mais verdades contra mulheres ou frustradas ou enganadas.

Mulheres, esses seres que eu sempre considerei uma dádiva do céu.

C.S

publicado por regalias às 07:02
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