Se compararmos um a um os benefícios do Estado Novo, que partiu de uma situação miserável em que a Primeira República, 1910-1926, deixou Portugal, e os benefícios do 25 de Abril, que recebeu um Estado rico e de cofres cheios, verificamos que aquilo que foi feito não é nada comparado com a recuperação e desenvolvimento que Salazar proporcionou a Portugal.
Por mais que os comunistas capitalistas, os socialistas capitalistas, os sociais-democratas capitalistas façam festas e mostrem os erros do regime anterior para tapar a ignomínia do que foram os roubos, as ocupações, as prisões de maneira atrabiliária e das sevícias cometidas pelos militares do 25 de Abril, com uma violência e barbaridade só vistas, anos mais tarde, quando da Invasão do Iraque pelas tropas americanas.
O assassinato a sangue frio, de dois jovens num carro mini, junto ao Ralis, está filmado para nossa vergonha.
Os Abrilistas não conseguem chegar nem aos calcanhares de Salazar e estão a léguas da sua honestidade.
Não me admira que esta gentalha esteja unida porque todos tentam esconder os milhões arrecadados e à espera que seja sempre o mesmo burro de carga a pagar a fatura, caso a União Europeia não vá no choradinho do rico a fingir de pobre, que alimenta pobres verdadeiros com migalhas, para que políticos, militares e outros parasitas continuem a viver à grande e à francesa.
Na Primeira República, 1910-1926, dezenas de milhares de pessoas conseguiram sobreviver comendo sopas de ervas e pedindo esmola. Até 1928 os pobres de morrer de fome continuaram porque a Ditadura militar não conseguia resolver a situação.
As cadeias que estavam cheias de presos, vindos da Democrática Primeira República, foram soltos e engrossaram os pedintes.
Quando Salazar entra Para Ministro das Finanças, em Abril de 1928, um dos pedidos que o Presidente Ditador, General Carmona, lhe faz é que arranje meios para dar de comer àquela gente.
Salazar, primeiro, combina com os militares para que em todos os quarteis o rancho crescesse de modo a ser distribuído pelas populações mais carenciadas, e a seguir passa ainda alguns anos até acabar com a fome, o pé descalço e o desemprego em Portugal.
Hoje em Portugal, com toda a propaganda sobre o apoio social, a desgraça vai em dois milhões e trezentos mil pobres que nunca podem celebrar os quarenta anos do 25 de Abril. Se tentarem dar vivas à demagogia caiem para o lado tal é a fraqueza em que se encontram.
E a culpa nem é deste Governo ou do anterior apesar dos Governos socialistas terem exagerado nos gastos com barragens não terminadas, dinheiro em viagens exageradas, estádios que estão às moscas etc., etc., etc.,
A culpa nasce quase imediatamente no dia da revolução, avoluma-se no 1º de Maio e dispara a seguir ao 28 de Setembro com uma ferocidade só própria de incapazes e de ignorantes.
Celebrar o quê? A miséria e a morte?
Só os políticos, os militares e os que beneficiaram da situação a celebram e a tentam vender como boa. Dizer o contrário é continuar a enganar o povo.
C.S
Aquilo que sempre aceitei de bom grado foi a crítica. É a maneira de fugir à hipocrisia dos outros e à asneira.
Um dos homens que mais se amofinava com as críticas era o Professor Freitas do Amaral. Por causa dessa freima fez um processo disciplinar ao General Galvão de Melo que o General perdeu e fez-me outro a mim que eu ganhei. Ficou furioso com o resultado. Durante largos meses não apareceu na Assembleia da República.
Freitas do Amaral cometeu um erro grave ao indispor-se com o General e cometeu outro, também grave, por se ofender com as minhas sugestões particulares e atitudes no plenário da Assembleia da República por, e só, defender este povo que amo tanto como aos meus filhos e netos.
Freitas é um homem muito inteligente e com uma memória fabulosa. Falta-lhe humildade.
Chamo-o à colação para dizer que nem só os cantores e locutores se ofendem por lhes chamarem à atenção se as cantigas ou os dizeres vão de mal a pior.
Há cantores que não consigo ouvir porque a voz é péssima, caso do Sérgio Godinho. De cem ou duzentas cantigas, salvam-se duas ou três. Podia não o ouvir por ele ser comunista, mas não, o Carlos do Carmo também pertence a esse grupo e gosto de o ouvir. Mais nas cantigas de há quarenta e dois ou quarenta e três anos atrás quando a excecional locutora Maria Leonor lhe deu uma ajuda e o divulgou, depois ainda teve umas canções muito boas. Agora tenho pena que a voz lhe comece a faltar assim como ao Pedro Barroso. Canções, de crítica ou sem crítica, eram agradáveis de ouvir, tanto de um como de outro.
Quando à falta de voz se junta uma letra pouco conseguida então o desastre é total
Ainda há dois dias ouvi uma rapariga dos “Cacau” a cantar “a mais velha profissão do mundo”. É o desastre perfeito. Nem letra nem voz apelam ao ouvido e se aparece com a mais velha profissão, mudo de estação.
As outras canções dos “Cacau” que ouvi são agradáveis.
Resolvi falar sobre este assunto porque muitas vezes me criticam a maneira como chamo os bois pelos nomes. Se o fizer de outra maneira estou a fingir. Não consigo ser hipócrita. Saí da política porque o povo estava a ser codilhado por todos os lados e os Partidos garantiam que estavam ali em São Bento para os proteger.
Nem a casa que leva o nome do santo modificou os falsários.
Quando hoje os políticos elogiam os militares que fizeram o 25 de Abril e por trás dizem o pior que há, chamando-lhes mentecaptos, incultos, boçais e outros epítetos menos recomendáveis para a escrita, está tudo dito.
Todos sabemos que a grande maioria da fábrica de heróis da Flor valem zero. Oiçam o programa por volta das 12h50 na Antena1. Só o Portugalex a consegue bater em divertimento. Ontem deliciei-me com os dois.
Para celebrar os quarenta anos do 25, levam o ridículo aos palcos da rádio.
Por uma vez a “honorável” Assembleia da República mostrou bom senso e piedade ao não permitir que o anafado Vasco, embora com discurso escrito por outro, não descambasse na crónica asneira que o persegue.
C.S
Ouvi o Programa da Flor, na Antena1, por acaso. O rapaz que faz a locução é perito em enganos, chamou 18 ao dia 17 e a partir daí comecei a ouvir o que dizia. Lá emendou para dezassete, mas irritou-me quando falou no fascismo e o repetiu. O garoto não sabe nada de história. O fascismo do Estado Novo foi inventado pelos sociais fascistas do PC. Nunca, mas nunca Salazar foi fascista. Fascistas são todos os tipos que querem manter o tacho e obedecer ao chefe que é mais confuso, mais manhoso e mais fanhoso do que eles.
Se houvesse fascismo só podia culpar os militares. Eles é que tinham as armas.
Fiquemos por aqui. Vamos à Flor.
A Flor continua a surpreender, depois de ter inventado uma fábrica de heróis, trouxe há pouco o Tengarrinha, vítima da boa vida e dos anos que pesam, a quem a rapariga deu a mão com todo o gosto.
É preciso celebrar, inventar, misturar para salvar uma revolução falhada. Como a entrevista ao historiador inventor andou de Herodes para Pilatos aproveito a dança.
Falou o Tengarrinha nos jovens turcos dos Partidos e a Flor veio logo em socorro para que o homem só falasse nos jotas do PSD e do PS tapando os jotas do PC que devido ao bom trabalho e ambição que mostravam eram enviados para férias em países estrangeiros. Na Suíça a residência onde se instalavam estavam rapazes e raparigas que tomavam banho todos juntos e nus.
São histórias verdadeiras e que mostram bem até que ponto a juventude é acarinhada tanto pelos turcos socialistas como pelos sociais-fascistas, tal como o Tengarrinha que depois criou o MDP-CDE para se separar do PC de onde ele, social-fascista como os outros, conhecia hábitos e manhas.
Mas o Tengarrinha garante que criou o MDP para se separar do PC. Só anos mais tarde compreendeu que afinal o PC estava dentro do MDP CDE.
Ó Tengarrinha, ó professor catedrático sem letras maiúsculas, você faz o papel do marido enganado, do corno, e quer enganar a história de que é professor.
O Tengarrinha nem quer tachos, mas foi Deputado.
O Tengarrinha, protegido pelo canhão da Flor, lá foi divagando aos ziguezagues sempre defendendo os valores da democracia num Portugal desanimado onde considera que o Jorge Sampaio era um tipo de posição muito equívoca, da imagem da esquerda ziguezagueante. Afirmação que a maioria do povo português subscreve.
O Tengarrinha disse que foi educado na luta contra o fascismo. O Tengarrinha está a ficar gagá. Ele queria dizer social-fascismo, tanto assim que criou o MDP-CDE onde viveu enganado.
O Tengarrinha não é flor que se cheire. Com voz delicodoce continua a bufar enganos.
C.S
Jorge Sampaio confirmou na conferência da Gulbenkian aquilo que toda a gente já sabe. Que a malta se revê na desgraça que o 25 de Abril propiciou.
Como os malteses convidados a falar foram o Jorge Sampaio, o Mário Soares e o Ramalho Eanes. Jorge Sampaio referia-se naturalmente aos três, mais aos políticos e aos militares do passeio autorizado por Marcello.
O desplante como falaram sobre o assunto é próprio de quem nunca sofreu da crise que provocaram.
Os três são ex-presidentes e, naturalmente, culpados da ignóbil situação em que se encontram milhões de portugueses.
Mas eles acham que o 25 de Abril valeu a pena. Ainda não compreendi bem em quê, se, tanto moral como financeiramente, o infortúnio está à vista de todos.
E, das grandes construções, aquela que é a mais visível, a ponte Salazar, rebatizada de ponte 25 de Abril foi a que deu o tiro de partida para os roubos mais execráveis e a destruição do tecido produtivo que deixou todos os trabalhadores a uivar ao vento contra todos os Governos e a fazer deles reféns da idiotia que os apanhou e obrigou a aplicar medidas impensáveis e incorretas só para calar os malteses ululantes como o Sampaio, o maltês mor, que assim classifica a malta, que não percebendo nada de nada, grita o que lhe dizem para gritar sem saber que está a chamar a própria morte.
Enquanto os três malteses ganham de reforma, num ano, aquilo que a grande maioria dos portugueses não ganhará durante toda a vida, o Sampaio e o Mário cantam de galo. O primeiro porque não esteve com meias medidas para correr com o Santana e colocar no Governo o Sócrates sem se importar se o truque que usou era democrático, semidemocrático ou contorcionismo à Sampaio. O resultado está à vista, mas o Sampaio está cheio de grana, com mais sardas, a mesma descontração e marimbando-se para a malta que o acompanha. Sampaio é Sampaio, o resto é conversa e isso é o que não lhe falta.
O Mário Soares enquanto Presidente gastou mais em viagens do que os dois milhões e trezentos mil pobres, que vagueiam sem eira nem beira, à procura de trabalho.
Do Mário, todos somos culpados, até eu e o General Galvão de Melo forçámos a sua vitória quando do prélio com Freitas do Amaral.
Falo sobre o assunto no livro “Portugal, um País Ingovernável”, publicado em 2005.
Entre um e o outro venha o diabo e escolha.
Quanto ao Ramalho Eanes, que agora virou chorão, não me vou pronunciar. É da Beira e é dos três o mais esforçado, embora o menos culto, desprezado pelos políticos e o que tentou acertar nas decisões.
Ficamos por aqui. Estes quarenta anos de festas lembram-me sempre a palavra russa (festas) no plural, que a traduz, e que em português lembra algo de nojento.
É assim que vejo os quarenta anos do 25 de Abril que todos recebemos naturalmente e que Marcello Caetano permitiu, caso contrário nunca tinha havido 25 de Abril.
C.S
Se é verdade o que acabo de ouvir na Antena1, que a Presidente da Assembleia da República pediu uma audiência ao Vasco Lourenço por causa da polémica motivada pela exigência do Vasco em querer falar na Casa da Democracia vai ser o trambolhão final deste país de invertebrados.
Se isto for verdade e Assunção Esteves baixar humilhantemente a cerviz perante mais uma garotada, a Presidente da Assembleia da República perderá toda a credibilidade.
Tenho a certeza que Assunção Esteves, perante os garotos que pontificam em Portugal e que enganam descaradamente o povo, vai ter com o Vasco com a corda ao pescoço.
Os Partidos não têm rebuço de empurrar uma mulher inteligente para os braços da infâmia.
Portugal está rodeado de garotada sem credibilidade que promete o que nunca poderá dar e que pretende mostrar que tem força, quando a força desta gente é a ignorância com que se masturbam e com que perturbam milhões de Portugueses.
Vejam lá se estes Partidos de pinocas com o PS à cabeça já pediram a Assunção Esteves que leve a Plenário uma lei que lhes diminua os salários para metade e as mordomias para zero e assim beneficiarem o povo que morre de fome.
Quando é que eles reduzem os 230 Deputados para metade? Nunca. São uns sujeitos só solidários com as suas barrigas.
Liberdade é ter pão e habitação.
Democracia é ter pão e habitação.
Conversas de soalheiro com o Vasco só em tempo de férias.
Mas é com estas imbecilidades que os Partidos enganam e continuarão a enganar o povo.
Vamos ver o que sai da conversa para, ou pedir desculpa à Doutora Assunção Esteves por pensar que ela cede à malta, como Jorge Sampaio se autodenomina e abrange todos os políticos e coronéis do 25 de Abril, ou então metê-la no mesmo saco e esperar o fim deste Portugal de invertebrados e videirinhos que para não perderem o tacho se rojam aos pés da ignorância mais crassa e mais infame.
C.S
Ouvi ontem, na Antena1, um programa de Rosário Lira e reportagem de Mário Galego sobre os 360 mil que na região de Lisboa recorrem a instituições para não morrerem de fome num país que a tinha eliminado e que já vivia ao ritmo da Europa rica em 1974.
Só de pensar neste assunto a minha dor é de tal maneira grande que me encontro na encruzilhada entre o ódio e o nojo a todos os imbecis que malbarataram tudo quanto tinha sido feito para recuperar uma desgraça ainda maior, que a Primeira República tinha deixado em 1926.
Quando nada fazia prever esta situação, os canalhas que invadiram Portugal, ajudados por militares sem preparação e perceção dos valores em causa arrasaram todo o tecido empresarial, desmotivaram a juventude que se encontrava nas escolas e em vez da verdadeira liberdade, que existia, eles incitaram à libertinagem. Hoje, Portugal está um lameiro.
Só na região de Lisboa, os tais 360 mil supracitados sobrevivem graças a uma Instituição que idealizou a maneira de socorrer esta gente falando com empresários da restauração e dos supermercados onde recolhe alimentos quando estão prestes a atingir o fim da validade e os distribui rapidamente pelas famílias carenciadas.
O lema é ZERO DESPERDÍCIO e tem tido todo o apoio das empresas.
Este número de gente carenciada representa dezasseis por cento dos dois milhões e 320 mil pobres referenciados.
Ouvi que a FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura) quer conhecer o segredo do sucesso desta Instituição portuguesa e eles revelarão como conseguem recolher mais de 50 mil refeições que todos os dias iam para o lixo, só na região de Lisboa e as entregam a gente que caiu na pobreza por má gestão dos Governos portugueses. Esta é que é a verdade e tem que ser dita e redita até que a situação se normalize.
Aproveito o Blogue para incitar os portugueses a ouvir outro programa da Rosário Lira na Antena1 “Este sábado” todos os sábados depois do noticiário das 12 horas e outro no Domingo, diferente, “Visão Global”, programa de Ricardo Alexandre também depois das 12 horas.
São programas com conteúdo onde os ouvintes em vez de perderem tempo com demagogia barata, e que tem ajudado à miséria ouvem programas onde o conhecimento e o saber fazem compreender a vida.
E, como estou com febre de desabafos. Vi nas Escolhas do Sapo o vídeo 40 anos do 25 de Abril “A Educação é o grande motor”. Veiga Simão foi correto. A rapariga que o entrevistou é que deve ser daquelas, privilegiada pelas passagens em quantidade e a trouxe-mouxe.
Salazar não passou a quarta classe para terceira classe como a menina afirmou. A rapariga não percebe nada de história e tentou desvalorizar aquele tempo de gente honesta, trabalhadora e culta. Se for à Primeira República talvez encontre do que fala.
Com gente desta e inculta o país estará no fim do prazo de validade.
Apesar de desiludido e triste, ainda acredito em Portugal.
C.S
O Governo Português não manda nada, nem mandará nos próximos anos enquanto os portugueses não mudarem de atitude, fizerem uma travagem forte no seu modo de vida e encararem os próximos anos a desperdício zero, na linha seguida em Lisboa e em outros concelhos no caso do aproveitamento de produtos cujo fim seria o lixo.
Salazar, por muito que custe a todos aqueles que se aproveitaram do 25 de Abril para enriquecer escandalosamente e gastar sem qualquer contenção e desse modo serem os grandes culpados pelo processo que o país está a viver, Salazar ao ser empossado como ministro das Finanças, dois anos depois da revolução do 28 de Maio de 1926, a pedido do povo que na altura vivia incomparavelmente pior do que nos dias de hoje: os pobres eram às dezenas de milhares, a fome e o desemprego afetavam grande parte da população.
Salazar, enquanto acertava as contas, a sua grande preocupação foi como dar de comer a toda esta gente. Só encontrou uma solução: dar trabalho, incentivar ao trabalho.
Hoje, toda a gente reclama e com razão, mas não tem a coragem de lançar mão ao que aparece e não só exigir ao Governo que os sustente porque o Governo não pode com uma gata pelo rabo e, tal como digo no título supracitado: promessas precipitadas são como as gatas apressadas…que parem os filhos cegos.
O Governo, quando na semana passada iludiu a resposta sobre pensões e reformas estou convencido que o fez porque estava certo que em Bruxelas iria resolver o assunto. Enganou-se. Bruxelas acha que os portugueses continuam a gastar em festas e foguetes aquilo que deviam poupar e tomar juízo para saber como devem organizar o trabalho. Não foram nas lamúrias do Passos Coelho.
Os alemães e os finlandeses, também não vão em conversas, são gente de muito trabalho, não só quando as dificuldades apertam, mas até ao momento em que não se encontram confiantes no que podem gastar e não aceitam que os outros povos não façam o mesmo. Insisto: os portugueses saíram de uma situação, quinze ou vinte vezes pior àquela em que hoje nos encontramos porque um Homem, que conhecia por experiência própria as grandes dificuldades em que o povo se arrastava não só incentivou o povo a trabalhar como ele dava o exemplo, não só no quanto ganhava, como na vida poupada em que vivia já depois de ser Primeiro-ministro.
Salazar primeiro deu de comer a todo o povo, a seguir tratou da educação e do emprego e só depois se lançou nas grandes obras, seguindo a implementação da parte industrial a partir de 1949.
Salazar definiu uma estratégia e em 1974, já com Marcelo Caetano Primeiro Ministro, Portugal era um País rico e em franco desenvolvimento apesar da guerra do Ultramar.
Se Salazar e Caetano conseguiram transformar um país miserável num País próspero também hoje é possível fazer o mesmo desde que o povo, em vez de perder tempo a reclamar, se lance ao trabalho, mas exija aos Governos que governem e em vez de elegerem garotada que tudo promete se escolha gente de trabalho e que conheça os segredos da vida para governar Portugal.
C.S
Gente que faz biscates fora do trabalho normal ganha em quatro horas por mês, de paleio na Antena1 ou em tarefas extra Expresso, muitíssimo mais do que os do ordenado mínimo com 140 horas puxadas e suadas.
É gente da escrita e da intriga que está escandalizada com a Presidente da Assembleia a República, Doutora Assunção Esteves, por ter respondido, naturalmente, a um triste militar de Abril.
Escandalizado estou eu com estes defensores de Militares de Abril que foram os grandes culpados da destruição de todo o tecido produtivo português, em conluio com os comunistas, capitaneados pelo Cunhal.
Quando o Vasco Lourenço, que já ameaçou correr o Governo à cacetada, é louvaminhado por todos os figurões que recebem milhares de euros por mês e os agradecem aos militares porque os seus salários foram aumentados em proporções anormais, em comparação com as remunerações dos trabalhadores, está tudo esclarecido.
Estes quarenta anos de festas, folguedos e gastos até seriam justos se o povo não andasse a morrer pelas esquinas e a gritar ao vento. Agora com dois milhões e trezentos mil pobres, querer que um tipo boçal continue a incendiar o país com insultos na Assembleia da República de modo a que o povo continue a ser enganado por um Vasco, um Otelo, um Soares, um Almeida, um Alegre e mais uns tantos que beneficiam do desvario militar e político que aconteceu há quarenta anos atrás, não posso deixar passar o vitupério.
Os militares não são acusados pelo Golpe consentido pelo Prof. Marcelo Caetano. São culpados porque apoiaram os roubos cometidos.
Os militares foram os grandes culpados porque deixaram que fábricas fechassem, empresas acabassem e os trabalhadores, com a destruição do tecido empresarial, ficassem desempregados.
O Vasco, o outro, o louco, o Gonçalves resolveu aumentar o salário mínimo para três mil e trezentos escudos. A medida estava certa porque a pesada herança lhe garantia o suporte, se o tecido empresarial não tivesse sido estupidamente destruído.
Como a Burra estava recheada, o Vasco resolveu distribuir o que entendeu.
Grave foram os aumentos descontrolados que, pouco depois, os políticos se ofereceram a eles próprios e a diretores das empresas nacionalizadas.
Quando do IV Governo Provisório já o Vasco, o louco, gritava que não havia dinheiro. Só aí compreendeu os erros. Os conselheiros militares, por medo ou concussão, nunca o avisaram do que iria acontecer.
São dois milhões e trezentos mil pobres e mais seiscentos e cinquenta mil a sobreviver miseravelmente com o salário mínimo que, comentadores, militares e políticos teimam em continuar a ludibriar utilizando a Gulbenkian e a RTP para conferências: “25 de Abril, 40 anos depois” e uma exposição na Assembleia da República com o título: “Nascimento de uma democracia”, capeada pelo controverso José Pacheco Pereira.
Espero que o Pacheco tenha a coragem de mostrar também as empresas destruídas.
Pode começar pela Metalúrgica Duarte Ferreira do Tramagal; e juntar herdades ocupadas.
O Otelo ainda há dias disse à LUSA que os militares ajudaram a ocupar um milhão e duzentos mil hectares de terras e que aconselhou os biltres a estar atentos e com caçadeiras.
Não se esqueça o Pacheco do assalto à Embaixada de Espanha e dos roubos cometidos.
São quarenta anos do 25 para celebrar a fome e a ignomínia.
C.S
Os países mais prósperos do mundo têm um ensino onde as retenções, os chamados chumbos praticamente não existem.
Os alunos sabem que vão para a escola para aprender e que as aulas são para estar com atenção e ter respeito pelos professores.
Ter boas notas é motivo de orgulho.
Qualquer falta, tanto no campo escolar como no disciplinar, é comunicada aos pais.
Os professores sabem que a sua concentração tem de ser total para que o ensino não sofra quaisquer perturbações e o conhecimento de cada aluno seja perfeito.
Têm também de saber manter o respeito nas aulas sem gritar ou ameaçar, mas serem firmes e comunicarem sempre o que acontece aos diretores de turma para que estes façam chegar a ocorrência aos pais.
Os alunos mais fracos na parte teórica, desde que não consigam ultrapassar as dificuldades e mostrem mais apetência para os trabalhos práticos são enviados para o ensino profissional. Deste modo evitam-se as retenções e o aluno poderá mais tarde, se assim o desejar, voltar ao ensino que tinha deixado.
Mas não era sobre este ensino que pretendia falar. O ano já vai alto e os professores já estabeleceram os planos há muito.
Queria lembrar o ensino dirigido aos adultos e que a União Europeia deseja que todos os países o apliquem. É a maneira de países com carência de mão-de-obra e também de gente jovem ter profissionais cujas competências são reconhecidas a nível Institucional.
Tendo terminado as “Novas Oportunidades” foi garantido que curso idêntico as substituiria.
Estamos em meados de Abril, mês prometido para abrirem os Centros para a Qualificação e Ensino Profissional (CQEP) e os mesmos ainda não arrancaram.
Não podemos esperar muito mais tempo, mas também, se a formatação ainda não estiver completa, é preferível demorar um pouco mais e quando começar venha com pernas para andar.
Muitas vezes não sabemos o que queremos. Os países Europeus só pretendem um simples certificado dizendo que a pessoa candidata ao emprego é especialista neste ou naquele serviço.
Em vez de se privilegiar a teoria em disciplinas que pouco dizem a quem trabalha é fundamental que o trabalhador especifique o que sabe fazer, como o faz e que rendimento em produtividade tira da sua profissão.
Na França e na Alemanha as escolas dedicadas às profissões manuais têm tido grande sucesso e nunca impedem que, qualquer aluno que deseje ir para as áreas administrativas ou seguir cursos superiores o não faça.
Estes Centros de Qualificação e Ensino Profissional têm características diferentes, mas seguem a ideia das escolas vocacionais.
C.S
Se o ridículo matasse este país já estaria livre das maleitas que o afligem e o povo não continuaria a ser manipulado por gente que aproveita todas as oportunidades para difundir insanidades.
Ao ouvir há minutos mais uma história de “heróis” tenho de desabafar para não ficar louco e assim deixar de poder contribuir para que a riqueza, o progresso e a sensatez voltem Portugal.
Na Alemanha Hitleriana o maior canhão que o exército possuía chamava-se Berta.
No Portugal louco, em que vivemos, os 25 heróis têm o canhão Flor que ainda não entendeu que o 25 de Abril não produziu um único herói nem em valentia, nem em verdade, nem em inteligência.
Os 25 heróis da Flor são heróis à Solnado. As histórias são de tal maneira caricatas que apetece reescrevê-las em livros como os da Mafalda ou outros semelhantes e hilariantes.
Bem se esforça a Antena 1 para levantar o que é rasteiro e muitas vezes ignóbil como a última história dos “limites da dor” onde o esforço para levar a vítima a dizer o que interessava e a não revelar o que acontecia nos encontros secretos é tremendamente doloroso para quem ouve e verifica a futilidade dos Meios de Comunicação Social.
Desmontar o que aconteceu depois do 25 de Abril para demonstrar a situação miserável em que milhões de portugueses vivem é algo que só não acontece com mais frequência porque o português é um passa-culpas e quer esquecer estes quarenta anos onde a estupidez, o arrivismo e o oportunismo mais sórdido faz que alguns milhares continuem a sugar o povo escandalosamente pois a Comunicação Social vai tapando as verdades com as mentiras e escondendo quanto ganham os difusores das notícias, os fazedores de programas direcionados para o ódio e para a revolta de modo a enganar o povo e dessa maneira ele andar constantemente enervado e deixar de acreditar seja em quem for.
Dos militares do 25 de Abril só Salgueiro Maia se salienta depois da morte. Enquanto vivo, sempre os seus camaradas e os políticos que os aconselhavam, o afastaram dos comandos militares.
O 25 de Abril foi facilitado por Marcelo Caetano e nunca a sua estadia no Quartel do Carmo foi por ele posta em causa.
Várias vezes tentaram que ele saísse e fosse para onde entendesse. Ele nunca aceitou. Disse sempre que queria entregar o Governo ao General Spínola e ninguém o conseguiu demover da ideia.
Se ele estivesse prisioneiro não tinha imposto a sua vontade. Fê-lo porquê? Porque Spínola, no livro “Portugal e o Futuro” tinha apresentado soluções para o Ultramar.
Marcelo Caetano já lhe tinha dito a ele e a Costa Gomes que lhes entregava o Governo. Recusaram. Com a sua atitude Marcelo Caetano obrigou-os a definirem-se.
Heróis no 25 de Abril? Só de banda desenhada. Embora o estratego Otelo fosse mais do bando das FP 25. E esta é mais uma história sórdida do 25 de Abril e que, tanto militares como políticos escondem.
C.S
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