Sábado, 31 de Maio de 2014

Em que mãos se gasta o dinheiro para a saúde

O Ministério da Saúde apesar de tentar organizar os Serviços para melhorar o atendimento dos doentes e travar o escandaloso desperdício de tempo e de dinheiro que o serviço Nacional de Saúde propiciou, não consegue.

Os utentes passaram a servir-se dele para tudo e a maioria das vezes para passar o tempo à conversa com algumas amigas que inventavam umas dores para nas salas de espera colocarem as conversas em dia sem se preocupar com o tempo tirado a médicos, enfermeiros, bombeiros e doentes a necessitar de cuidados urgentes.

Aquilo que se passava era de uma inconsciência total devido aos gastos exorbitantes que o atendimento destas pessoas acarretava e que muitas vezes fazia exames caríssimos sem qualquer utilidade.

O Ministério da Saúde, com as taxas moderadoras e outros procedimentos lá foi conseguindo travar a doença da conversa hospitalar como já era conhecida e comentada esta atração pelos serviços médicos gratuitos, mas que custava milhões ao Estado.

Mas se uma parte dos gastos improdutivos acabaram, há ainda outros, não menos gravosos que continuam a ser cometidos sem que ninguém lhes ponha cobro através de uma simples ordem organizativa emanada do Ministério para evitar reclamações nos diversos pontos do país.

É o caso dos doentes que têm de ir de ambulância aos hospitais e às clinicas, a trabalhar em colaboração com os serviços Estatais, onde vão mostrar o resultado das análises.

Aquilo que acontece é que, a maioria das vezes, a ambulância com o doente espera várias horas pela consulta e ela resume-se ao médico olhar para o papel onde está a situação do paciente, assina e ao fim de 3 ou 4 minutos está despachado.

Perdeu-se tempo com a ambulância, dois funcionários da mesma, uma enfermeira e o doente que ali ficam parados por algo que podia ser resolvido de maneira bem mais simples e menos onerosa.

Os Serviços de Saúde continuam a trabalhar como se ainda vivêssemos no tempo do Senhor D. Afonso Henriques e os meios informáticos estivessem a séculos de existirem.

Em casos como este ou idênticos é fundamental que as fichas médicas sejam enviadas para os Serviços Clínicos no dia da marcação médica através dos meios informáticos.

O médico olhava o resultado dos exames e de imediato daria a resposta.

Aqui tem o Ministro Paulo Macedo mais um aspeto onde o Estado pode poupar bastante sem prejudicar os doentes e sem ocupar serviços de ambulâncias que podem ficar impedidos de acorrer a situações mais graves.

O português teima em fazer o que entende, mas é bom entender que foram os gastos exagerados, sem rei-nem-roque que nos levaram à situação desgraçada em que o país se encontra.

E quem sofre é o povo, mas muito por culpa dele próprio que reclama quando não deve reclamar e deixa passar o mais importante sem qualquer preocupação porque não distingue o bem do mal, devido, em grande parte, à confusão em que este país se encontra.

C.S

publicado por regalias às 05:35
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Sexta-feira, 30 de Maio de 2014

A vida tem graça pelas dificuldades que apresenta

Tudo se torna fácil para quem gosta de aprender e trabalhar.

Os computadores têm neles a sabedoria dos séculos. São as vetustas e atuais bibliotecas, com a vantagem de ser portáteis e em qualquer lugar fornecerem a informação que se lhes pede.

Aqueles que têm a curiosidade de saber como foi a evolução deste País têm desde os livros de linhagens ou nobiliários, os cronicões, as Crónicas, a literatura Medieval, a gazeta de 1641 que é um esboço de jornal, e que servia para manter informada a população sobre a Guerra com Espanha.

Pode também consultar os jornais até aos dias de hoje nas Hemerotecas (Coleção de publicações periódicas).

Em Lisboa e outras cidades existem grandes espaços físicos onde estas hemerotecas estão à disposição dos curiosos ou dos sedentos de saber sempre mais. Mas não há necessidade da deslocação.

Os computadores têm o mesmo e com mais comodidade. Basta clicar no Google e escrever por exemplo: Biblioteca Digital. Imediatamente tem à sua disposição um mundo de informação, mais fiável do que alguns livros de história. Apresenta-nos a informação no momento em que aconteceu.

Imaginemos que queremos ver por que acabou a Primeira República e lhe sucedeu o 28 de Maio de 1926 e se formou a Ditadura Militar e em seguida do Estado Novo.

Se no Google escrever Hemeroteca Digital, carrega em "Indices dos Títulos" abre a página, vai para o índice: publicação periódica digitalizada. Carrega por exemplo na letra D (está em cima, em todo o abecedário), aparece-lhe no final da página o "Domingo ilustrado" de 1925, carrega duas vezes na imagem. Na figura, que pretender ver em tamanho grande, carrega nas letras HTML que estão ao lado da imagem e por baixo de um número bem à vista. Assim pode olhar as páginas e entender como era aquele tempo, o que se passava e a razão por que foi feita a revolução do 28 de Maio de 1926.

Quando tem a página em formato grande ainda a pode aumentar ou diminuir com os sinais + ou – que aparecem na base da imagem.

A distração e a aprendizagem do ser humano tornou-se um dos prazeres deste tempo que teve a felicidade de usufruir das invenções em que o século XX foi fértil e que o século XXI vem aperfeiçoando de tal maneira que todos poderiam ser muito felizes se os problemas financeiros não perturbassem os que mais trabalham e menos ganham.

Julgo que todos podem resolver a situação acreditando que são capazes de mudar as condições de vida ao valer-se dos saberes que a Internet prodigaliza e que podem ser aproveitados se utilizarem um pouco de inteligência e de paciência.

Desde a aprendizagem das línguas, cursos de culinária, de jardinagem, de matemática aos locais da Europa onde há empregos, tudo aqui encontra.

Hoje, Portugal tem o tamanho de 28 países:

Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Holanda, Grã-Bretanha Polónia, República Checa, Roménia, Suécia.

Em todos pode trabalhar em igualdade de direitos e deveres bastando levar o B.I. Todos estes países pertencem à União Europeia.

Em vez de andar a lamentar-se pelos cantos ou a perder tempo a gritar contra os Governos, ponha a cabeça a funcionar, com calma, e vai confirmar que vencer a vida dá um gozo fabuloso.

C.S

publicado por regalias às 05:24
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Quinta-feira, 29 de Maio de 2014

A Ditadura puniu os Golpes para salvar Portugal e o povo

A diferença entre a Ditadura e um regime com autoridade pode compreender-se com os Golpes de 3 de Fevereiro de 1927 e de 1931 e o que aconteceu durante o Estado Novo.

No Golpe de 1927 morreram umas centenas de homens. No Golpe de 1931 morreram 48. Nos Golpes depois no Estado Novo, a punição era serem presos.

O General Sousa Dias sempre foi do contra. Era como a maioria dos Portugueses. Somos sempre do contra.

Quando o Regimento de Caçadores 9, a GNR da Bela Vista, a polícia civil do Porto e muitos civis armados se revoltaram contra o Governo saído do 28 de Maio (atenção que Salazar nem foi tido nem achado neste assunto, ele nem estava em Lisboa nem fazia parte do Governo. Digo isto porque o povo é enganado ao não saber história. Salazar só começa a ter poder decisório a partir de 1932, quando o Chefe do Governo, General Domingos de Oliveira, lhe oferece o seu próprio cargo), o General Sousa Dias vivia nas prisões de hospital, para fingir que estava doente, e de onde podia sair ou fugir com todo o à vontade.

Foi o que Sousa Dias fez e encabeçou a Revolta.

O Governo que era uma Ditadura Militar, já o tinha avisado que qualquer golpe seria punido seriamente. Sousa Dias não acreditou.

O Porto era uma fortaleza e Sousa Dias sentiu que poderia encabeçar, sem receio o Golpe. Mas do lado do Governo encontravam-se homens determinados a defender a Ditadura. A situação social era gravíssima e o povo vivia miseravelmente.

À frente das tropas do Governo estava o Tenente-coronel Passos e Sousa que, mesmo sendo ministro da Guerra, partiu de imediato para o Porto para vencer ou morrer. Aí junta-se ao coronel Craveiro Lopes, monta um dispositivo de ataque na Serra do Pilar, envolve as tropas revoltosas e de um lado e do outro os combates são violentíssimos.

No dia 5 o General Sousa Dias propõe um cessar-fogo, mas Passos e Sousa exige rendição total. Sousa Dias não aceita e os combates transformam-se em carnificina e destruição quase total dos locais onde os revoltosos se encontravam.

A 9 de Abril, Sousa Dias rende-se incondicionalmente. É Julgado e deportado para S. Tomé e Príncipe.

Passado algum tempo é transferido para a Madeira onde o clima e as condições de vida eram bem melhores.

Mas Sousa Dias não resiste aos golpes. Os exilados em Espanha e França oferecem-lhe apoio.

São os revolucionários por correspondência. Incitam mas nada fazem e tudo sugam como podemos verificar pela situação que o povo está a viver devido à ganância dos oportunistas que vieram do estrangeiro.

Em 4 de Abril de 1931, Sousa Dias, encabeça a chamada “Revolta da Madeira”. Aguentou-se 27 dias. Quando se rendeu foi tratado como um criminoso por ter feito gastar ao País aquilo que o Governo poderia despender com 25 mil trabalhadores rurais durante um ano.

Sousa Dias foi expulso do Exército. Foi abatido dos quadros do Exército, retirada a totalidade do vencimento e todas as honras militares.

Sousa Dias foi deportado para S Nicolau. Morreu em 1934 em Cabo Verde.

Com a Ditadura e com os Ditadores não se brinca. Eles são colocados, transitoriamente, nos Governos precisamente para defender todo o povo, colocar ordem no país e a seguir voltarem aos governos constitucionais onde toda a gente sabe que tem direitos, mas também deveres a cumprir para que uns não sejam mais beneficiados que outros.

C.S

publicado por regalias às 05:34
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Quarta-feira, 28 de Maio de 2014

O 28 de Maio e a Ditadura Militar

Depois de fracassado em Julho de 1925 um golpe militar, passado um ano, devido à miséria em que o povo vivia e à insistência de quase todos os sectores da população de que o regime devia mudar em virtude do desequilíbrio financeiro ser uma verdadeira catástrofe: agitação social diária, com muitos mortos, e o Partido Democrático acusado de todos os males, era necessário às Forças Armadas tomarem uma atitude e fizeram o 28 de Maio.

O General Gomes da Costa aceitou encabeçar o movimento depois da garantia de Mendes Cabeçadas que o apoiaria em Lisboa.

Pelo sim, pelo não, Gomes da Costa foi para longe gritar que ia fazer um Golpe de Estado e à distância verificar as consequências do Golpe, caso falhasse.

Às unidades militares envia-lhes o apelo: “Os homens de valor, de coragem e de dignidade que venham ter comigo, com as armas na mão se quiserem comigo vencer ou morrer”

À pequena guarnição de Braga, aderiram as guarnições de Vila Real, Coimbra, Penafiel, Figueira, Leiria, Setúbal, Santarém, Faro e Lagos.

O Governo, cujo Primeiro-Ministro era o António Maria da Silva, pediu a demissão ao Presidente da República, Bernardino Machado, que habituado à barulheira em casa, tinha muitos filhos, e aos gritos das ruas, aquilo era mais um episódio que ele resolveria.

Mendes Cabeçadas não foi na conversa do simpático Bernardino, garantiu que o Golpe era para ir por diante e mostrou-lhe o programa:

“Publicação de uma nova Constituição; manutenção do regime republicano; reorganização dos serviços públicos; lei de responsabilidade civil para os agentes do Estado; redução das despesas públicas; regularização das contas públicas; simplificação do sistema tributário; desenvolvimento da riqueza nacional; reforma e sistematização dos métodos de ensino e educação; organização de uma justiça independente, com processos rápidos e eficazes; reorganização dos serviços; coordenação dos planos de fomento colonial; reorganização militar e naval e aquisição de material de guerra atualizado; garantia dos direitos de vida, propriedade e bom nome dos cidadãos.”

Bernardino Machado não teve outro remédio senão ceder.

O Comandante-de-mar-e-guerra, Mendes Cabeçadas assume as funções de Chefe de Governo e de Presidente da República.

Gomes da Costa, sempre cauteloso, que o seguro morreu de velho, vem por aí abaixo, pára no Entroncamento e acampa em Sacavém onde Mendes Cabeçadas o vai encontrar.

Mas tanto o Mendes como o Gomes da Costa tinham um feitio agreste. Discutiam e discutiam e nunca chegavam a acordo. Resultado: logo em 18 de Junho, Mendes Cabeçadas foi afastado do Governo e em 9 de Julho a Gomes da Costa aconteceu-lhe o mesmo. Foi exilado para os Açores como castigo por querer impor as suas ideias, que nem sempre eram as melhores. Ele não se importou. Passados poucos meses regressou ao continente, foi promovido a marechal e desligou-se da política.

Sucedeu-lhe o General Óscar Fragoso Carmona que governou em Ditadura até que os ânimos dos militares e dos políticos, habituados às regalias do poder, se acalmassem. Veremos que não é fácil. O cheiro do poder, mesmo num país atolado em miséria e morte é sempre uma tentação para políticos sem escrúpulos.

C.S

publicado por regalias às 05:53
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Terça-feira, 27 de Maio de 2014

Ignorância volta à rua para acabar de destruir Portugal

A CGTP é a corrente de transmissão que destruiu paulatinamente todas as empresas e causou o surto de desemprego que enquistou Portugal. Destruir, destruir e destruir para ter os trabalhadores na mão como tem os burros na feira da Malveira foi o desígnio do PC.

Se começarmos na CUF, passarmos pelo Tramagal e pensarmos na metalúrgica Duarte Ferreira, formos até às empresas de Lanifícios da Covilhã, as do Vale o Ave, as diversas empresas de Torres Novas e mais umas largas dezenas por todo o país, tudo isso o Partido Comunista e a sua celerada Central Sindical transformaram em ruínas e os trabalhadores em desempregados.

Os trabalhadores alimentam três centenas de nababos que se espojam e engordam no Parlamento, no Comité Central, nas Direções sindicais e nos serviços administrativos.

Estes Comunistas da CGTP e comunistas do PCP não encontraram melhor meio para destruir Portugal do que acabar com o tecido empresarial e fomentar o desemprego.

Os comunistas sempre imputaram aos Governos, os atos que eles próprios praticaram desde o 25 de Abril.

A crapulosa mentalidade comunista-sindicalista e sindicalista comunista continua a berrar de corpo ao alto e a receber de salário 60 por cento que é mais que suficiente para quem nada faz a não ser sujar o país com as necessidades anais e vocais.

É com estes parasitas, que o PCP fabrica, que o Partido Comunista conta para fazer a propaganda que ludibria o povo menos culto.

O Jerónimo, que está rico, já deita o PC pelos olhos e está desejoso que alguém o substitua nem que seja pela bem enfarpelada Ilda que depois de vários anos no Parlamento Europeu a assinar o ponto e de seguida ir às compras, já perdeu hábitos de trabalho.

Substituir o Jerónimo é o que menos interessa à Ilda.

A reforma milionária, da cheia rapariga, evita-lhe as chatices e as parvoíces daquela grande escola de malfeitores e de psicopatas.

O Octávio Teixeira também não está para aí virado. Comentários sim, na Antena1 que paga a tempo e horas e pode dar uma no cravo e outra na ferradura.

Começam hoje a berrar os da CGTP-PEV-PC-CDU, mas não incomodem quem trabalha, ou paguem pela chinfrineira que provocam.

Berrem baixinho para que a ignorância se perca no vento e acabe de uma vez por todas a maligna estupidez que gera a miséria, arrasta o povo para a fossa e faz dele o animal de carga dos políticos e de todos os que lhe batem palmas para o chamar e montar.

Quando é que esta infâmia acabará?

Quando o povo resolver estudar e compreender que ele é a besta que todos montam.

C.S

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Segunda-feira, 26 de Maio de 2014

Vivo com o pior dos homens, vivo comigo

Sou o pior dos homens e conheço os meus defeitos.

O grave do problema é que muitos portugueses também são assim o que me entristece e me dá um carácter azedo na descontração e boa disposição que aparento.

Por mais que me tente emendar continuo um tigre à solta que percorre a selva como bem entende sem prestar contas a ninguém.

Há mais de dois mil anos, Sérvio Galba, no século III A.C, referia que tinha informações que na parte mais ocidental da Ibéria havia um povo muito estranho: "não se governa nem se deixa governar". Falava dos Lusitanos que estão na Ibéria desde o século VIII A.C.

Salazar conhecia este espírito indomável dos portugueses e aproveitou aquilo que os outros povos classificam de defeitos para lhes exaltar as qualidades.

Através de uma política inteiramente virada para o povo, Salazar, consegue captar a sua confiança.

Os campos voltam a ser semeados na totalidade. A floresta floresce como nunca tinha acontecido e lavradores e trabalhadores rurais dão de comer a todo o país sem fazer importações e criar mais dívida do que aquela que a Primeira República tinha deixado e que a Ditadura Militar não tinha conseguido resolver.

Quando Salazar aceita o Ministério das Finanças, são os próprios militares que lhe asseguram a paz necessária para levar o projeto adiante. Eram os mesmos militares que em 1922 tinham garantido ao Governo de então que o exército assumiria o encargo de assegurar a ordem, depois do escabroso assassinato de António Granjo, Primeiro-Ministro, e de Machado dos Santos, o único homem a quem se deve verdadeiramente a implantação da República em 1910.

Como não conseguiram esse desiderato, Gomes da Costa e Mendes Cabeçadas afirmam que vão Governar em Ditadura, mas é Óscar Carmona que assume esse desejo manifestado pelo povo que vivia miseravelmente, por causa da instabilidade dos governos e da falta dos alimentos mais comezinhos.

Quando oiço na Antena 1, nas quintas-feiras à tarde, uma atrasada mensal espanhola falar em Ditadura Portuguesa sem fazer ideia do que está a falar apetece-me desmontar a ignorante. Vamos ver se me consigo conter.

Eu sou filho deste País, mas desde muito novo sempre me senti cidadão do mundo. Por onde andei e trabalhei sempre o fiz com prazer.

Quando voltava a Portugal sentia primeiro uma alegria imensa e aos poucos entristecia. Achava que ele podia ainda ser melhor.

Para mim, Portugal era o País onde eu me sentia totalmente livre. Em todos os outros havia sempre regras que obrigatoriamente tinha de cumprir. Aqui podia haver regras, mas só as cumpriam aqueles que são naturalmente cumpridores.

Eu que nunca fui militar tenho imensos amigos militares que foram meus colegas de estudo e que eram tão ou mais irreverentes do que eu. Quando lhes pergunto se eles alguma vez sentiram falta de liberdade antes do 25 de Abril, mesmo que o possam dizer contrariados, todos eles afirmam que sempre disseram e fizeram o que lhes dava na gana.

Quando publiquei em 2007 o livro “Salazar vítima da ignorância”, termino dizendo que “Nada do que me possa acontecer me preocupa porque morri de tristeza”.

Contínuo triste e desiludido comigo próprio porque o meu País está triste e ainda não consegui pensar a maneira de tornar felizes todos os portugueses.

C.S

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Domingo, 25 de Maio de 2014

Francisco, o Papa atrevido na Terra Santa

O jornal “O Século” que o emproado e democrata socialista Manuel Alegre encerrou alegre e descuidadamente sem se importar de destruir uma valiosa publicação centenária e atirar, com esse ato, centenas de trabalhadores para a rua quando sua excelência era Secretário de Estado da Comunicação Social do Governo do Socialista Mário Soares, “o Século” publicou, em 1950 e em 50 fascículos, uma fabulosa retrospetiva desde 1900.

Em algumas das suas páginas podemos ver e ler o drama dos judeus e dos árabes até à criação do Estado de Israel em 1948.

Os judeus, só depois da terrível, bárbara e desumana perseguição nazi é que começaram a pensar seriamente em voltar à Palestina ou criar um Estado onde houvesse espaço e condições para tal. Um território Ultramarino Português esteve nos seus planos, mas acabaram por decidir voltar à terra mãe tendo-se servido de Portugal como um dos trampolins para aí chegar ao fazerem de Portugal um porto seguro de passagem, enquanto Salazar determinava que eles fossem instalados em Portugal nos sítios mais agradáveis e fingisse que não sabia das suas atividades para não ter que dar explicações à Alemanha nazi e a Churchill das intenções dos judeus que partiam nos barcos de Bensaúde não se sabia bem para onde.

Os judeus tiveram que enfrentar a oposição árabe e a hesitação inglesa. Com os primeiros batiam-se de armas na mão, com os segundos rebentavam-lhes as comodidades à bomba, destruindo-lhes o Clube Militar Britânico. Assustavam-nos de modo a largarem o território quanto mais depressa melhor. Foi o que acabou por acontecer nesta terra santa, com o diabo à solta, que tem fervido umas vezes em lume brando outras em labaredas furiosas que os judeus têm sabido dominar com muita violência e sangue à mistura.

É neste contexto que o atrevido e “santo” padre Francisco se vai enfiar no infernal caldeirão judaico-palestiniano.

Francisco, o audaz, sabe que tanto o Estado de Israel como o Estado do Vaticano são duas formações de origem judaica, com a mesma inteligência e manha. São filhos do mesmo solo onde os beduínos acamparam e nunca mais largaram.

Francisco confia na família, ama a família e percebe que aos judeus, no meio de tantos árabes, há de chegar o dia em que cansados se descuidem da vigilância permanente e é o fim da valentia e da determinação de ali ficar como guerreiros eternos da glória fatal à espera do Messias que nunca mais vem.

Francisco, santo à força, sabe o risco que corre por ir à Palestina e a Israel para salvar o Povo do Senhor, que também é o seu.

Francisco, perante o desespero dos árabes e a determinação e teimosia dos judeus espera que o espírito do Mufti que sobrevoa Jerusalém lhe dê uma ajuda e os árabes também compreendam que o mundo mudou.

Viver no reino das mil e uma noites, em Jerusalém, Singapura ou Berlim é tudo fruto e inteligência do ser humano.

O Messias quando chegar vai ter dificuldade de escolher onde pernoitar. Judeus há-os em todos os lugares. Até Francisco tem o seu Banco do Vaticano, porquê então continuar com guerras estúpidas e inúteis, neste mundo global e totalmente ligado se a felicidade está onde há paz, pão e dinheiro?

C.S

publicado por regalias às 05:33
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Sábado, 24 de Maio de 2014

Portugal precisa do seu voto. Não falte.

A primeira República, 1910-1926, desprezou as mulheres recusando-lhes o direito ao voto.

Por mais que reclamassem, só uma, Carolina Ângelo, conseguiu furar a proibição. Para que isso não voltasse a acontecer, em 1913 saiu legislação que só autorizava os cidadãos do sexo masculino a votar.

Só em 1931, já no Estado Novo, as mulheres tiveram direito a voto e com a Constituição aprovada em 1933, vamos encontrar na Assembleia Nacional, Domitília Miranda de Carvalho, Maria Cândida Parreira e Maria dos Santos Guardiola.

Todas desempenharam a sua tarefa com grande espírito de abnegação, de modo a recuperar Portugal da execrável miséria da Primeira República, em que milhares de pobres tiveram de recorrer às ervas para fazer sopa e assim não morrerem.

O Marechal Gomes da Costa ao fazer a revolução do 28 de Maio de 1926, a pedido de todo o povo, dos escritores e de alguns políticos mais conscientes sabia que a tarefa ia ser muito difícil e por isso, por várias vezes tinha recusado encabeçar o movimento.

Tal como se previa foi substituído pelo General Óscar Fragoso Carmona, que assumindo frontalmente o título de Ditador para que, tanto militares como civis, não duvidassem de quem mandava e que o povo tinha de ser protegido, tentou colocar ordem nas Finanças, chamando para o Ministério vários Generais.

Como nenhum conseguiu resolver a situação chama ao Governo o Professor Oliveira Salazar para solucionar a complicada tarefa. Ele não só resolve o problema como dá respeitabilidade à mulher portuguesa.

A mulher ganha o direito ao voto por justiça e igualdade. O seu trabalho começa a ser apreciado por aqueles que julgavam a mulher com menos capacidades que o homem.

Salazar entrega-lhe cargos de alta responsabilidade para que todos compreendessem o valor da mulher.

Maria dos Santos Guardiola, além de reitora dos Liceus Maria Amália Vaz de Carvalho e D. Leonor foi Comissária Nacional da Mocidade Portuguesa Feminina, Instituição que envolvia as jovens dos 7 aos 14 anos e de todas as classes sociais.

Salazar acreditava nas múltiplas capacidades para desenvolver, dirigir e enquadrar milhares de jovens que tinham na Mocidade Portuguesa todos os desportos à sua disposição.

Nas férias faziam acampamentos em Portugal, nas colónias e em países estrangeiros para que em contacto com outras culturas mais se desenvolvessem. 

Se quiser verificar porque há tantos velhos em Portugal vai chegar a uma estranha conclusão: muitos desses idosos passaram pela Mocidade Portuguesa e todos nunca viraram a cara ao trabalho. Só assim se chega a velho.

Incito as mulheres a não deixarem de votar.

O voto, que tanto lhes custou a ganhar, não pode ser desvalorizado.

Acredito, convictamente, na mulher. O homem é um catavento. Não sabe o que quer.

Mas a uns e a outros apelo que votem, apesar de nem a Esquerda, nem a Direita, nem a Extrema-esquerda merecerem qualquer confiança.

Votem em quem entenderem, mas votem.

C.S

publicado por regalias às 06:20
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Sexta-feira, 23 de Maio de 2014

Descanse aprendendo aquilo que gostaria de saber

Uma das formas que adoto para descansar é aprendendo algo que me agrade. Também descanso quando observo o que alguém faz, entende e resolve tarefas complicadíssimas.

Desde as línguas à matemática da Khan Academy, desde a culinária ensinada à distância, através do Skype pelo Orlindo Cameira, aos trabalhos do Brito que vive na Golegã, que tanto recupera um automóvel todo amassado como um relógio ou qualquer outro objeto, tudo me interessa quando tenho de descansar. 

Quando as peças saem das mãos do Brito parecem ter terem acabado de chegar do fabricante.

Uma das peças que me recuperou e que outros me tinham garantido ser impossível dar vida foi um gravador de campânula dos finais do século XIX que cedi a um grande amigo e grande colecionador.

O português tem uma habilidade inata.

Conheci outro caso excecional, o Primeiro-Sargento, Arnaldo da Fonseca que lia e escrevia muito melhor e mais rápido música do que eu leio e escrevo livros. Julgo que as suas marchas ainda hoje são tocadas nas Bandas Militares.

Aprender quando é necessário tirar rendimento desses saberes também dá muito gozo.

Estou convencido que o português só não tem mais porque não quer.

O aprender e o aplicar o que se aprende é um prazer inexcedível.

Quando escrevi o livro “Judeus, Portugal e os sentimentos”, como fazia consultas na Internet e muitas notas vinham em hebraico resolvi aprender a língua para ir descansando e aprendendo. Comprei os livros que havia e durante os vinte meses que o livro demorou a ganhar forma, em dez ou muito mais horas diárias agarrado ao computador e a livros de consulta, sempre descansei aprendendo e escrevendo hebraico.

É certo que nunca experimentei a língua com uma bela israelita, mas numa das gramáticas vinha uma sugestão que me deu muito jeito para aprender Russo. O autor aconselhava que para melhor aprender a língua decorasse as letras de cada palavra. Com o Cirílico foi o método que adotei. Resultou em cheio.

O português sempre foi mais do ser do que do ter.

Ainda me lembro do tempo em que as pessoas, apesar de viverem com dificuldades tinham vergonha de receber dinheiro por algo que tinham feito.

A solidariedade era levada ao exagero. Todos julgavam que o trabalho de ajuda e que às vezes demorava uma ou duas horas ou mais não podia ser rentabilizado pois tínhamos de nos ajudar uns aos outros.

Neste momento grave que atravessamos teremos de privilegiar o ter, trabalhando e rentabilizando o saber para que Portugal recupere e voltemos a ser tão felizes como éramos antes destes catastróficos quarenta anos de que só os oportunistas e arrivistas tiraram lucros.

C.S

publicado por regalias às 05:57
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Quinta-feira, 22 de Maio de 2014

Crato atrapalhado não vai a nenhum lado

Há qualquer coisa que não está bem com este Ministro da Educação.

Até eu que não sou crente, acreditei nele.

O Crato temeu-se da papelada, a FENPROF baralhou-o.

Os professores falam da prova complexa e muito extensa do 4º ano e ele responde com os do 6º. Até parece locutor e editor da Antena 1 que pouco se importa em elevar o nível ao povo. Começa com futebol e o principal fica para depois do ouvinte cansado desligar a rádio.

Futebol, futebol, futebol tal como os comunistas, durante os primeiros anos depois do 25 de Abril falavam do Tarrafal, Tarrafal, Tarrafal. Só que não diziam que os que ficavam no Tarrafal eram aqueles que não queriam sair de lá porque o Partido a isso os obrigava. Quem quisesse sair ou fugir como aconteceu a Edmundo Pedro e ao pai eram expulsos. Ao fugirem foram denunciados pelos próprios camaradas.

Edmundo Pedro ainda está vivo, pode relatar o que aconteceu. Eu li o que ele escreveu sobre o assunto.

O Crato aplica quase a mesma regra. Passou de 8 a 80 e não ouve os professores que aceitam o seu ensino da matemática, mas não com este rigor e esta exigência.

Com as “Novas Oportunidades” fez pior, acabou com elas e os “Centros para a Qualificação e Ensino Profissional” não arrancam.

Resultado: Portugal é o último entre os 28 países da União Europeia quanto a habilitações dos trabalhadores.

As “Novas Oportunidades” eram para isso mesmo; classificar o trabalho valorizando-o.

Veja se o seu ex-colega, Miguel Relvas, não soube entender e aproveitar a mensagem Europeia!

O trabalho nas fábricas, no Comércio ou no Governo é valorizado e quantificado.

O nosso maior historiador, Alexandre Herculano, não tinha nem de perto nem de longe o equivalente ao 12º ano e foi convidado para Professor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

Churchill considerado um péssimo aluno foi um brilhante Primeiro-Ministro e Prémio Nobel.

O trabalho contou, foi quantificado nos exemplos supra, mas podia dar-lhe dezenas de outros exemplos.

Claro que tem de haver regras, o senhor, no caso da validação das competências, deve seguir a orientação Europeia para salvaguarda de quem quer trabalhar no estrangeiro. Se não entender isto, não entende nada. Dispa a camisola, faça como o Capacho que se mudou de clube. O seguro aceita tudo e até abriu vagas para ex-comunistas.

Estou esperançado que a aprendizagem de mandarim lhe vai fazer bem. Vai-lhe dar ponderação, confiança.

Em vez de dar show à porta das escolas onde há exames, onde dita as palavras e ouve o eco, oiça antes os seus conselheiros. Exija-lhes verdade. Se lhe quiserem agradar, depois de os ouvir coloque-os na prateleira.

Acalme, estude, oiça todos os lados sem necessitar de os chamar. Tem as rádios, as televisões, os jornais, a Internet, ponha os secretários de ouvido à escuta, olho bem aberto e sínteses perfeitas. Tire conclusões e decida.

C.S

publicado por regalias às 05:39
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