Ninguém esperava que o PS, depois da euforia entrasse na agonia, com o Seguro a gritar: agarrem-me senão mato-o, ou “habituem-se porque isto mudou”.
Toda a gente previa o que aconteceu menos o ingénuo Seguro.
A salvação de Seguro estava nas Europeias. Se tivesse mais dois Deputados do que a maioria talvez o Costa não arriscasse avançar para o confronto.
Se o Seguro tivesse mais três Deputados, o Costa não avançaria mesmo e o Seguro chegaria até à próxima refrega com a Direita acantonada no ripanço Governamental, mas já desinteressada das mordomias que dão muito trabalho e muitos ultrajes.
Como o Seguro não apresentou resultados, o Costa foi-lhe às canelas.
O António José vai suar as estopinhas se quiser segurar o osso.
Ele bem grita a Cavaco que lhe tire da frente o buldózer do Passos e o sibilino Portas.
Cavaco deu-lhe a solução: converse com o Passos e com o Portas, entendam-se e eu antecipo as eleições.
Seguro, mal aconselhado ou já atraiçoado, não aceitou. Agora está prestes a ver por um canudo o apetecível lugar de Primeiro-Ministro.
Julgo que não perde nada. Tem mais uma oportunidade para estudar e se cultivar.
A situação do país é caótica, o Tribunal Constitucional ajuda à festa e o PCP esfrega as mãos de contente.
Por melhor boa vontade que o António José Seguro tenha de governar o país, isto é um presente envenenado.
Caso juntasse o Partido Comunista ao Governo seria o suicídio certo.
O PCP além da demagogia inerente tem o maior número de ignorantes por metro quadrado. Com o PC ninguém vai a lado nenhum.
Se os convidasse e eles aceitassem, passado pouco tempo, tanto insistiriam para sair do €uro, que ou lhes fazia a vontade ou eles lhe voltariam as costas conluiados com os Costas, descendentes de comunistas indianos.
Como quase toda a gente sabe, menos os comunistas, a saída do Euro faria que todos os ordenados caíssem imediatamente para metade, que a nossa dívida aumentasse para valores insuportáveis. A miséria agravar-se-ia de tal maneira que nem a Democracia nem os militares conseguiriam segurar o povo.
Passos e Portas olham-no preocupados. Sempre o preferiam a si do que ao incrível Costa de quem tudo há a esperar.
O povo espantado nem quer pensar na sujeira a que está a assistir.
São quarenta anos a dançar no meio da estrumeira partidária enquanto os políticos engordam e se insultam.
O povo espera que os cantoneiros da limpeza tenham a dignidade e a inteligência para não fazer o mesmo que o Costa durante os santos populares, caso contrário estão sujeitos a regressar à fome e ao pé-descalço da Primeira República.
C.S
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