A hipocrisia da Casa Branca não tem limites. Diz-se horrorizada com a decapitação do jornalista James Foley pelos assassinos jihadistas, mas os soldados americanos procedem de igual forma com a cumplicidade, a teatralidade e a hilaridade de um Barack Obama que convida o seu Staff e Hillary Clinton para assistir à execução, em direto, de outro assassino, Osama bin Laden.
Obama, que invade a Líbia, destrói todas as estruturas de um Estado organizado e próspero e deixa morrer, agonizantes em pleno Mediterrâneo, centenas de crianças e mulheres fritas ao sol e em pleno mar, procede de igual maneira.
Que diferença há entre uns assassinos e os outros?
Todos os povos lamentam e estão contra a morte não só do jornalista James Foley e de todas as comunidades Yazidi e Cristãs ou outras que sejam perseguidas e mortas por assassinos sejam eles jihadistas, da Al-Qaeda ou da NATO, incitados pelas bestas humanas que governam o mundo ou de outros, por imperativo de arquétipos da bestialidade original.
Bush, Tony Blair, Obama, Cameron e Sarkozy resolveram fazer da guerra um jogo onde colocam os seus peões com armas sofisticadíssimas. Com esse poder mortífero julgam-se deuses da morte consentida pelos seus parceiros e governantes de outros Estados.
Quem não lhes faz as vontades é atacado e roubado com a cumplicidade de uma Comunicação Social que lhes aprova imediatamente os atos porque a sua solerte cobardia e concupiscência os leva a estar sempre ao lado daqueles que pensam ser os vencedores pouco lhes importando que procedam como assassinos ou não.
Tal como o Bush, o Tony Blair, o Obama, o Cameron, o Sarkozy colocaram e colocam as suas marionetes assassinas, especializadas em tiro, da mesma maneira as grandes cadeias de jornais enviam os jornalistas ou pagam a jornalistas para no campo das operações lhes enviarem a situação dos acontecimentos podendo-os sempre manipular como entenderem para fazer inclinar o apoio para o lado que mais paga e mais segurança lhes oferece.
Quando acontece a morte de algum jornalista e têm acontecido muitas, lamentam, lavam as mãos e continuam a alimentar os canhões.
É incompreensível como o ser humano se destrói com uma animalidade própria de irracionais e fica com a mesma cara do hipócrita que vai assistir ao serviço religioso dominical ou das sextas-feiras e a seguir mata e incita a matar com a finalidade execrável de roubar, seviciar e mostrar poder.
Os fanáticos jihadistas, esses animais, nem bestas humanas podem ser considerados. São ignorantes do mais reles e do mais imbecil que existe no mundo.
Como resolver o assunto? Prender os chefes e estabelecer regras de ensino.
Se matar é assim tão fácil como parece, mais fácil ainda será caçar estes monstros.
Tal como os bondosos norte-americanos espalharam desfolhantes no Vietnam, agora podem espalhar tranquilizantes que os ponham a dormir, apanhá-los e educá-los.
C.S
O comunista Cunhal para semear a insânia em Portugal e destruir uma obra impar a nível mundial, que foi reerguer uma Nação sem grandes traumas, chamou ao regime de Oliveira Salazar e Marcelo Caetano, uma ditadura. Nada de mais falso.
O regime era paternalista e autoritário.
O Estado fazia o mesmo que os pais fazem aos filhos: ensinam-nos e repreendem-nos quando estão errados.
Se dissermos que entre Abril de 1928, altura em que Salazar entra para Ministro das Finanças e Abril de 1974, altura do Golpe militar tudo foi perfeito, também não é verdade.
Não podemos esquecer que para muitos serviços, para colmatar o desemprego, que era muito superior ao de hoje, Salazar optou por aceitar o maior número de desempregados com a condição de no fim de um ano terem aprendido a ler, escrever e contar.
Essa gente, com fraca cultura, mas interessada no trabalho levava à risca o que diziam os regulamentos e isso instigava exageros, que a própria justiça tentava corrigir.
A Ditadura Militar entre 1926 até 1932, altura em que Oliveira Salazar foi convidado para Primeiro-Ministro (Presidente do Conselho), foi ainda menos Ditadura do que a Ditadura Democrática da Primeira República que bateu, prendeu e matou dezenas de milhares de pessoas que reclamavam pelo engano onde tinham caído e pela situação miserável em que viviam.
Quando comparamos o autoritarismo de Salazar e o seu paternalismo, à Democracia dos nossos dias chegamos facilmente à conclusão que ele era muito mais democrata do que todos aqueles que hoje se auto intitulam de seguidores desse sistema.
A menos que achemos que é democracia quando os polícias do Algarve são sovados e outros apedrejados quando pretendem manter a ordem. É isto que é a democracia? Não é. É anarquia democrática se tirarmos a força a quem nos deve proteger e garantir toda a segurança para que o caos não se instale.
No outro lado encontra-se a democracia dos EUA, imposta pela lei da bala. Ainda esta semana um polícia baleou um negro em Ferguson, Missouri. E não é um caso isolado.
E que dizer da Democracia Americana e Inglesa que invadiram o Iraque e a Líbia com a destruição de duas nações prósperas e a morte de mais de novecentos mil inocentes?
Estes democratas não têm a honestidade de Oliveira Salazar.
Considero que a democracia é o melhor sistema de governação dos povos, desde que os Governos sejam de tal maneira coerentes e honestos que não embarquem em todas as idiotices que saem da cabeça dos ignorantes.
O poderem falar não lhes dá o direito para impor seja o que for, nem se considerar que, os coitadinhos, estão permanentemente cansados para trabalhar.
A sociedade tem de ser protegida com inteligência, autoridade e alguma benevolência, mas nunca com a cedência à estupidez e à prepotência de quem não respeita a ordem estabelecida.
C.S
A grave situação por que os portugueses estão a passar tem levado a que os sons matinais das novas cidades se tenham modificado.
Ao levantar-me, normalmente por volta das cinco da manhã, e depois do aquecimento habitual feito no computador, vou às janelas traseiras da casa e ali respiro durante dez ou quinze minutos o ar fresco matinal.
Oiço deliciado o cantar dos galos, o cacarejar das galinhas e o marulhar dos patos. Retrocedo setenta anos no tempo e recordo os galinheiros que por todas as terras de Portugal alimentaram os portugueses e os fez ultrapassar os anos dificílimos a seguir à Primeira República, à Grande Depressão, à Guerra Civil Espanhola e à Segunda Grande Guerra.
Só o exemplo, a tenacidade, a inteligência e a honestidade de Oliveira Salazar conseguiram reerguer um País condenado à miséria e ao fracasso.
O próprio Primeiro-Ministro tinha no jardim da residência oficial um galinheiro onde a empregada criava galinhas, galos, patos e perus.
Nos nossos dias e apesar dos milhões de escudos e euros recebidos, que podiam ter feito de Portugal um dos países mais bem-sucedidos da Europa e os portugueses não sofrerem as disparidades de salários e pensões com as quais estão confrontados ao equiparar a pensão de um trabalhador que recebe de reforma, ao fim de quarenta anos de trabalho, trezentos e sessenta e cinco euros e outros que ao fim de dez anos ou menos são reformados com seis mil ou mais euros.
É esta injustiça, este despesismo a favor de uns e apertar do cinto de outros que tem avivado o descontentamento, o baixar dos braços e o desinteresse pelo que acontece.
Ninguém se importa de quem está no Governo, seja da Direita, da Esquerda ou das Extremas, tem é de Governar! Não é isso que acontece. Os Governantes, desde o 25 de Abril, sempre pretenderam agradar a toda a gente. Isso não é possível.
Mesmo nos países ricos, onde o nível de vida é elevado, isso não acontece. Olof Palme, Primeiro-Ministro da Suécia, foi assassinado, aparentemente sem qualquer razão que o justificasse. É próprio da natureza humana. O ditado é claro: “de cada cabeça, sua sentença”.
O comunista Carlos Rates, um dos mais ativos da Primeira República, quando da implantação da Ditadura Militar, tem também uma frase sintomática e que nos mostra que nada é irreversível “a grande massa inerte (o povo) adapta-se a todos os regimes”.
Carlos Rates foi mais tarde apoiante do Estado Novo e da política de Salazar porque compreendeu perfeitamente que, se não o fizesse, o grande sacrificado seria o povo.
Neste galinheiro Abrilista é tempo das galinhas de peito ereto deixarem de cacarejar e começarem a pensar, os galos baixarem a crista e usarem a inteligência.
Não se pode ser como os patos bamboleantes e indecisos nas atitudes.
Todos unidos salvemos Portugal.
C.S
Quando a Ditadura Militar, com o Golpe do 28 de Maio de 1926 pôs fim à democrática Primeira República, 1910-1926, o número de pobres era às dezenas de milhares.
A situação era tão má que Raul Rego no seu “Diário Político” escreve “… de facto a Ditadura estabeleceu-se sem que um movimento de protesto se tenha verificado”.
A 22 de Junho é reconfirmada a censura à imprensa.
Mas sem dinheiro, mesmo em Ditadura, ninguém governa, e o Almirante Mendes Cabeçadas que tinha recebido a Presidência de Bernardino Machado, entra em conflito com Gomes da Costa, o chefe da Revolução. Este retira-lhe a confiança e fica ele Presidente, mas por pouco tempo, a 9 de Julho é deposto pelo General Óscar Carmona
Tanto oposição como Governo pedem ao General Carmona que continue a Governar em Ditadura pois era a única maneira de acabar com as greves e com as revoltas.
Só que sem dinheiro e sem empregos, os pobres continuavam aos milhares e vagabundeavam por todo o país rotos e descalços.
Como não havia estradas asfaltadas ou seja a alcatrão, as estradas eram caminhos intransitáveis pela lama no Inverno e cheios de pó e buracos no verão. Eram sítios ideais para assaltos, embora tivessem diminuído. Os militares tinham mão pesada. A única maneira de viajar com mais segurança era o comboio.
Em 1927 há uma revolução contra a Ditadura. O Governo tinha avisado que não admitiria mais revoluções porque o povo era o grande sofredor e não havia dinheiro nem para mandar cantar um cego quanto mais para revoluções.
Os revoltosos sofrem 200 mortos, mais de mil feridos e 660 são deportados.
Os ministros das Finanças declaram-se incapazes de resolver o problema económico-financeiro de o país e dois anos depois em 1928 é chamado para Ministro das Finanças o Professor Oliveira Salazar.
O País continuava cheio de pobres e de analfabetos.
O novo Ministro das Finanças declara:
“Todos os sacrifícios são necessários.” E a partir desse momento dá o exemplo. Trabalha imenso e incita os portugueses a fazer o mesmo. Os pobres são autorizados a ir comer o rancho dos quartéis, que era sempre aumentado a contar com os tachos e as panelas dos mais pobres.
Partindo do zero e com dívidas enormes a países estrangeiros, Salazar leva quase 20 anos a acabar com os pobres e a pagar dívidas. A seguir dá-se a recuperação do País, que a canalha mentirosa tenta denegrir.
A ingratidão está à vista. O 25 de Abril encontrou o País com os cofres cheios.
Os sucessivos Governos, desde há 40 anos não passam de um conjunto de pobres ministros, com os bolsos cheios, enquanto o povo, de bolsos vazios, se junta à porta dos supermercados onde espera que alguma alma caridosa não o deixe morrer de fome.
C.S
Depois da última greve dos pilotos, o assalto à tripulação da TAP no Panamá tomou contornos idênticos ao roubo que fazem todos os grevistas a pessoas que prejudicam muitíssimo e que nunca são ressarcidas pelos prejuízos.
Num país de bancarrotas, a viver de esmolas e da complacência das bolsas dos contribuintes Europeus, as greves da TAP, dos Caminho-de-ferro, dos barcos, dos transportes públicos, dos enfermeiros e de toda a tralha de chupistas que só pensam neles com total desprezo pelos que vivem só do seu trabalho é o caminho mais rápido para a degradação de Portugal.
As greves são um roubo despudorado e iníquo, protegido por uma democracia que favorece aqueles que mais têm e mais ganham em desfavor dos que vivem do suor diário.
Um dia perdido é um drama que significa fome e miséria.
Alguns dos pilotos grevistas foram mesmo formados pela Força Aérea Portuguesa que gastou na sua formação dezenas de milhares de euros e que eles deixaram para se aboletar em companhias que lhes pagam fortunas.
Não pensam assim os grevistas. Até os médicos aproveitam a insanidade, a falta de decoro e a autoridade para sacar mais algum ao Governo que é o mesmo que dizer ao povo que paga os impostos.
O assalto à tripulação da TAP no Panamá pode bem ser o resultado de alguém que foi prejudicado pela última greve dos pilotos da TAP que, como toda a gente sabe, ganham muito bem e são gente privilegiada em comparação com a maioria do povo português.
Aquilo que pode ter sucedido é que, quem foi prejudicado resolveu cobrar diretamente o prejuízo e ainda tiveram sorte em não lhes dar cabo do canastro, tal como sucedeu aos empregados do hotel que os tentaram proteger e por isso levaram nos queixos para não se meterem onde não eram chamados.
A propósito deste caso lembro-me aqui há alguns anos, depois de conversar com turistas alemães que iam visitar o Mosteiro dos Jerónimos, entrámos no elétrico para Belém. Como o transporte estava à pinha separámo-nos.
Do lugar onde me encontrava reparei que um carteirista se preparava para meter a mão nos bolsos de um dos turistas. Em alemão alertei que estavam a ser roubados. Imediatamente se movimentaram de maneira a ficar protegidos. O carteirista percebeu que tinha sido o que eu disse que provocou o insucesso do seu “trabalho”. Olhou para mim e logo na paragem seguinte, junto aos pastéis de Belém, ele nos degraus da porta e sem deixar de me olhar disse-me:
“Ó amigo, não volte a meter-se neste assunto, senão vai dar-se mal. Isto é uma repartição de riqueza.”
Esperemos que em Portugal não cheguemos ao extremo dos cobradores de riqueza passem a ser os especialistas das greves e dos roubos feitos pelos peritos de alto gabarito com a roupagem de um BPN, de um BPP e agora de um BES.
É infame que Portugal passe de um País que deu Novos Mundos ao Mundo e que, depois do 25 de Abril de 1974, se tenha transformado numa casa de passe e num covil de ladrões.
C.S
Yohann Diniz que bateu o recorde do mundo, ao vencer os cinquenta quilómetros de marcha em Zurique na Suíça, levantou com orgulho a bandeira portuguesa ao lado da bandeira francesa.
Este gesto mostra bem como as raízes portuguesas são de tal modo fortes que agarram com profundidade a história.
O orgulho começa em D. Afonso Henriques, 1111-1185, filho de um nobre Francês, D. Henrique. A ligação entre os dois países cimenta-se mais com D. Afonso III, 1248-1279, que viveu e casou em Bolonha com D. Matilde. Regressou a Portugal para substituir o irmão D. Sancho II, 1223-1247, deposto por pressão do clero e dos nobres, e, não está com pruridos de consciência, volta a casar, mas desta vez com D. Beatriz, filha de Afonso X, o Sábio, rei de Leão e Castela, que era um liberal no campo feminino. Teve várias mulheres e bastantes filhos.
Este orgulho e esta força portuguesa que não só descobriu como povoou os países por onde andava, fez dos portugueses seres míticos, olhados com admiração por todos aqueles que conheciam a nossa história.
Quando entrámos na CEE, que depois se passou a chamar União Europeia, já Marcello Caetano, antes do 25 de Abril, tinha sido convidado para o fazer, mas ouvidos os conselheiros optou por não aceitar. Os riscos eram grandes e os prejuízos maiores, apesar de todas as ajudas que nos eram prometidas.
Depois do 25 de Abril e logo que a pesada Herança foi desbaratada, Soares tratou de ativar o pedido de entrada e foi aceite como quem deita a mão a um pobre de pedir.
Nessa altura escrevi alguns textos sobre o assunto. E afirmava:
Numa Europa de trabalho, não é vergonha para ninguém transformar Portugal num autêntico paraíso, onde as estadias serão verdadeiras curas de corpo e alma.
Ou seja: tínhamos de organizar o prazer dos outros, preparando Portugal como um verdadeiro país de Turismo.
Havia muito para dar à Europa poluída e que trabalha.
Portugal era um país despoluído com sol, mar, temperatura fabulosa e uma gente, cuja simpatia não se encontra em mais parte nenhuma do mundo.
Só tínhamos de organizar o trabalho, que é o mesmo que dizer organizar o repouso e o prazer, sem descurar a segurança.
Ouvi na Antena 1 que este ano tem sido excecional a nível de Turismo.
O Yohann Diniz ao erguer a bandeira portuguesa, em Zurique, voltou os olhares de todo o mundo para Portugal.
É assim que Portugal se poderá reerguer do desespero em que está mergulhado.
Não é com greves de enfermeiros, médicos e aviadores, que ganham muitas vezes mais que o povo, e a quem o egoísmo imbecil mata de fome e de raiva.
C.S
Há muitos anos escrevi que devia haver maior número de licenciados em Portugal para ocupar os lugares vagos fosse em que serviço fosse.
Só se aprende a trabalhar. A escola é a maneira de chegar à idade adulta tendo uma visão geral sobre o mundo e as regras que são necessárias para não tropeçarmos uns nos outros e tirar partido do lugar que ocupamos.
A seguir ao 25 de Abril acabaram as Escolas Comerciais e Industriais que formavam especialistas para o comércio e indústria e serviram para o desenvolvimento do País que tinha saído de uma Primeira República miserável. Portugal parecia mais um campo de barracas e caminhos de pó e lama do que um país a sério. O Estado Novo fez a recuperação com sacrifício, mas com vontade, verdade e honestidade.
No tempo da estupidez, da inveja e da demagogia, a seguir ao 25 de Abril, no PREC, o Secretário de Estado da Orientação Pedagógica, Rui Grácio, ordenou que os livros, das escolas, anteriores ao 25 de Abril, fossem queimados. Foi um crime igual aos crimes da bárbara Inquisição.
Portugal não está pior do que hoje se encontra porque nas oficinas particulares e nas oficinas de alguns regimentos houve homens, verdadeiros técnicos que continuaram a ministrar o seu saber a jovens que hoje ocupam lugares de chefia em Empresas em plena laboração e com sucesso.
Conheço vários que dirigem engenheiros e arquitetos e que não têm quaisquer cursos homologados.
Os estrangeiros que compraram essas empresas seguem a regra de que quem sabe é que dirige.
Foi nesse sentido que a Europa definiu um programa de competências que podem ser requisitadas desde que os candidatos se submetam a provas para demonstrar o que sabem ou que os mestres, que os conhecem, lhes confiram a validação para um Diploma reconhecido em toda a Europa.
Foi isto que o Miguel Relvas requereu e que tanta polémica causou porque os senhores doutores não querem que ninguém lhes faça frente.
A Escola serve fundamentalmente para ensinar a pensar e a saber como se utilizam os livros. O resto é a vida, o trabalho que ensina.
Para que a Escola cumpra a função é fundamental que os professores expliquem qual é o objetivo da matéria dada.
As Escolas Comerciais e Industriais eram exemplares nisso. Os alunos aplicavam a teoria à prática e conseguiam um interesse muito mais intenso do que nos Liceus.
Tomemos o exemplo da matemática e o porquê do seu falhanço.
Se os professores não explicarem para que serve este ou aquele teorema de matemática e qual é a finalidade daquilo que os jovens estão a aprender, eles desinteressam-se.
Temos de salvar o país. Em Portugal ou nas 27 províncias europeias, a que estamos ligados, temos de mostrar o que valemos.
C.S
Depois de cometerem uma série de erros graves e estarem desejosos de cometer outros bem mais graves e que colocarão em causa a paz mundial, Bruxelas classifica a Rússia como um parceiro “pouco fiável”.
Bem menos fiáveis são a inteligência e a probidade dos Governantes europeus que sem pensar nas consequências do que dizem, assinam e fazem, se colocam de joelhos a olhar para o umbigo do Obama e a assinar de cruz todos os disparates do Barack ou do Kerry, confundidos pelo chacal Rasmussen, que os poderão conduzir para uma possível terceira Guerra Mundial.
Depois de terem aprovado todas as sanções e embargos que entenderam à Rússia, estes anjinhos serôdios, pensaram que os países Latino-Americanos ficariam indiferentes às idiotices do Velho Continente e que continuariam à espera que a União Europeia lhes concedesse a honra de mais umas décadas até decidirem abrir as portas ao Mercossul.
Que ingenuidade! Na aldeia global em que vivemos, devido à ciência digital que coloca todo o mundo à distância de segundos, países como o Brasil, a Argentina, Chile, Equador, Uruguai e Peru imediatamente ofereceriam à Rússia os seus produtos para que nas prateleiras dos supermercados nada falte a um povo que tão sacrificado tem sido por loucos iluminados como Napoleão e Hitler e apertados por Estaline para que o povo saiba quem governa e que tem de aceitar sacrifícios para que a sua união resista a quaisquer outras tentativas de ataque, invasão e opressão.
Putin, ciente da armadilha Norte Americana juntamente com os videirinhos da caquética Europa, deverá aceitar a disponibilidade dos latino-Americanos sem se importar nem com ofensas linguísticas nem com ameaças de títeres que colocam em risco os seus próprios povos para satisfazer o ego de gente com armas e de ideias suicidas.
A União Europeia ao alinhar nas sanções e nos embargos devia ter pensado bem nas consequências e como, tanto umas como outras, não resultariam em quaisquer benefícios, mas em graves prejuízos para os agricultores europeus, embora já se pense em os indemnizar recorrendo ao Fundo de Compensação Agrícola.
Resumindo e concluindo:
O povo que trabalha é o único prejudicado. Os políticos, em Bruxelas, ganham fortunas e pouco se importam que os russos só comam batatas e nabos pois eles têm garantido o caviar e o champanhe.
Estes políticos cometem os erros que o povo paga e sustenta com o suor do rosto, enquanto estes bonecos de cordel, estas marionetes, manipuladas pelos Estados Unidos da América, se julgam deuses com diarreia mental permanente, para justificar o injustificável, e sem qualquer tipo de vergonha.
C.S
Apesar da evolução que as novas descobertas trouxeram, principalmente no domínio da Comunicação Social, elas não foram bem aproveitadas e acabaram por distorcer a verdade dos factos e confundir aqueles que não viveram o passado. Quem os podia esclarecer fê-lo de maneira incorreta para alinhar com as idiotices inventadas a partir de proibições ou castigos próprios dos Governos que não permitem faltas para que a desordem não se instale e quem acaba por perder é sempre o povo.
Pelo que se passa nos dias de hoje comprova-se que isso é assim.
Se um pobre tirar uma banana num supermercado e for detetado, ele vai a julgamento e é preso, se for alguém com dinheiro e prejudicar o Estado em milhões de euros não lhe acontece nada.
Nos blogues “Somos todos iguais, todos temos talento” e “De guardador de porcos a Cardeal” tentei mostrar que as nossas capacidades são ilimitadas.
Aqui há uns meses escrevi sobre o Primeiro-sargento Sr. Arnaldo da Fonseca que escrevia música com a mesma facilidade como lemos um livro. Se estivesse nos Estados Unidos chegava a General, aqui deixaram-no em Primeiro-Sargento porque não sabemos valorizar o talento de cada um e alardeá-lo aos quatro ventos sem estar preocupados com a inveja ou a burrice dos outros.
O soldado Milhões que recebeu a Torre Espada por feitos na Primeira Grande Guerra foi utilizado pelo Partido Comunista para dizer que o Governo se serviu dele para fazer propaganda.
É de uma estupidez infame. O Milhões era um exemplo, tinha de ser honrado e lembrado por todos, mas a besta do Cunhal não queria que o povo ficasse na história. O Milhões recebeu a Torre Espada na Primeira República.
Quem é enganado? O povo ignorante e a juventude.
Nas conversas que às vezes tenho com outro homem de grande talento, o Sr. António Leitão, ele recorda-me que no passado tanto nas oficinas públicas como nas oficinas dos regimentos militares os jovens aprendiam a fazer todas as peças, desde as mais complicadas às mais fáceis e ainda hoje, tanto na aviação civil, caso da TAP, ou na aviação militar, com aviões, com dezenas de milhares de horas eles funcionam como relógios e somos dos países que menos acidentes temos em todo o mundo com estas aeronaves.
Isto é fundamental ser dito, para que a juventude não se deixe arrastar pelo drama da ignorância e não acredite nas suas possibilidades.
O exemplo dos nossos antepassados e de todos aqueles que se “libertam da lei da morte” por tudo de excecional que fizeram ou fazem é necessário que sejam divulgados, mesmo que os invejosos digam que é propaganda.
A propaganda mentirosa e invejosa dos ignorantes é que pode destruir a juventude portuguesa.
C.S
No seguimento do blogue “Somos todos iguais, todos temos talento”, lembrei-me de imensas pessoas que nasceram paupérrimas e morreram riquíssimas.
Todos temos talento. A justificar a afirmação, nada melhor que Jorge da Costa, 1406-1508, filho de um Almocreve com mais catorze filhos. Como visse que carregar mercadorias em burros não era vida fugiu de casa para ir guardar porcos em Santarém. A seguir foi criado de um estudante da Universidade de Lisboa e aí, enquanto adiantava os serviços da casa, devia-se ter entusiasmado pelos livros, estudou Latim, filosofia e teologia. O amor pelo conhecimento foi tal que para ganhar dinheiro para continuar os estudos começou a dar explicações de Latim. A partir daí a sua ascensão foi fulgurante. Enveredou pela carreira eclesiástica e os seus dotes eram tantos que foi Arcebispo de Lisboa e de Braga. O rei D. Afonso V (1438-1481) escolheu-o para seu Conselheiro, seu confessor e serviu-se dele como Diplomata em Paris.
Quando D. Afonso V morreu, o filho D. João II, 1481-1495, não mostrou deferência para com o Cardeal de Alpedrinha, como ficou conhecido D. Jorge da Costa, este não hesitou. Mudou-se para Roma onde toda a Cúria lhe reconhecia uma inteligência brilhante (fruto de muito estudo e trabalho) tendo-o mesmo convidado para suceder ao Papa Alexandre VI, o que recusou.
D. Jorge da Costa nasceu pobre, foi guardador de porcos, foi criado, conselheiro de reis e príncipes da Igreja, diplomata, recebeu uma fortuna imensa devido ao seu saber e com ela soube proteger irmãos e irmãs, orientando-os nos estudos e casando-os ou com gente de dinheiro ou com nobres de posses.
Diga-se, em abono da verdade, que toda a família mostrou grande talento.
Ao lembrar-me do Cardeal de Alpedrinha, recordei a minha juventude. Fui para o Colégio do Fundão, ali a dois passos. Como tinha reprovado no 5º ano resolvi fazer o sexto e sétimo no ano seguinte.
Uma das minhas paixões era a Mocidade Portuguesa e logo no primeiro período organizámos um grande acampamento perto de Alcongosta, a terra das boas cerejas. Éramos perto de duzentos jovens. Foi um sucesso.
O filho do Doutor Sá Pereira disse-me que o pai gostava de me conhecer, podíamos fazer um jogo de Hóquei e que nos convidava para almoçar.
Lá fomos a Alpedrinha com aquela descontração saudável da juventude.
O pior foi o Dr. Sá Pereira fazer o meu elogio, virar-se para o filho e apontar-me como exemplo que ele devia seguir. Foi das vezes que me senti bastante mal. Nunca me tinha passado pela cabeça que poderia servir de exemplo para alguém.
E bem tinha razão para desconfiar da minha exemplaridade. Passadas poucas semanas tive um desaguisado com o Diretor do Colégio, o Dr. Meneses, e fui expulso.
Fui para Castelo Branco fazer o 7ºano. O meu explicador de Latim e Grego, graças a ter sido expulso, foi um ex-seminarista que sabia muito mais do assunto do que o professor que tinha no colégio.
C.S
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