Os portugueses são dos povos com mais talento em todo o mundo. Não digo isto nem para levantar o ego, nem por patriotismo, nem porque estamos a passar uma situação de crise muito grave.
Andámos quarenta anos a gastar sem cuidar de poupar, investir, produzir.
Isto aconteceu primeiro, porque a pesada herança de Salazar e Marcello Caetano, com as 847 toneladas de ouro armazenadas e mais de cem milhões de contos não foram investidos por falta de gente que os reproduzisse. A seguir vieram biliões de euros. Ainda continuamos a receber nove milhões por dia.
Apesar das três bancarrotas que sucederam tudo parecia correr nos melhores dos mundos.
A União Europeia insistia que estávamos a viver para além das nossas possibilidades. Como quem diz: vocês são uns parasitas e aquilo que querem é folia e viver à custa da Europa que trabalha.
Os portugueses raramente são parasitas, embora depois do 25 de Abril muitos se tenham aproveitado da fragilidade de todos os Governos e da imbecilidade dos primeiros cinco. O único que tem sido mais duro é este último, mas por imposição de Bruxelas ao dizer frontalmente: ou vocês aceitam a nossa orientação e a supervisão da Troika ou não recebem mais fundos. A partir daí acabaram as superveniências para pagar as greves. Quem as faz sujeita-se às consequências depois de Bruxelas fazer contas.
Mas há sempre capitalistas que continuam a querer mais e a não se importar com as consequências do que isso representa para o povo. Veja-se a greve dos pilotos. Ganham milhares de euros e deram um prejuízo ao país de cinco milhões de euros porque exigem mais regalias.
São indivíduos como estes, que têm ordenados muito acima do salário mínimo, que leva Bruxelas a pensar que estamos a viver para além das nossas possibilidades e com a agravante de as greves deitarem para o lixo centenas de milhões de euros que fazem falta a quem ganha pouco.
Há uma certeza: o povo português tem imensas capacidades e muito talento. Existe em todas as classes sociais.
Podemos sair da péssima situação em que nos encontramos se lançarmos mãos à inteligência e ao trabalho.
A cidade de Torres Novas foi das que mais sofreram pela loucura que devastou o país.
Uma das maiores fábricas, depois de muitas paralisações foi à falência. Foi comprada por um estrangeiro.
A fábrica está em franco progresso.
O braço direito do Administrador é um operário que não terminou o curso industrial porque as escolas fecharam, mas é um homem excecional. Sob a sua supervisão estão engenheiros, arquitetos e restantes trabalhadores.
Todos temos talento. É necessário saber aproveitá-lo não só quando as dificuldades apertam, mas em todas as situações, para que a humilhação que sofremos em 2011 não volte a acontecer.
C.S
Agora que as coisas estão cada vez piores, o mar está revolto e o tempo desregulado, nada melhor do que olhar o infinito e pensar.
Aquilo que, antigamente, mais agradava ao português era ultrapassar as dificuldades.
Quando no século XIV convenceram D. Henrique, 1394-1460, ainda criança, que era impossível passar além do Cabo Não, no sul de Marrocos, e quem a tal se aventurasse nunca mais voltava, D. Henrique, filho de D. João I (1357-1433), por alturas do Verão de 1414 lembrou-se do que lhe disseram.
Em Agosto de 1415 convence o pai a conquistar Ceuta, para onde foi como Governador.
Logo que regressa a Portugal para se preparar para ser Grão-Mestre da Ordem de Cristo, a qual tinha herdado todo o património da Ordem dos Templários que tinha sido dissolvida pelo Papa Clemente V, pressionado pelo rei Francês Filipe IV, o Belo, que torturou e queimou vivos os cavaleiros Templários para saber onde escondiam o tesouro, que nunca foi encontrado.
Pensa-se que poderá estar em Portugal.
D. Henrique envia João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira, entre 1419-1420. Desembarcam no Arquipélago da Madeira.
Em 1427, Gonçalo Velho, descobre as primeiras ilhas dos Açores que, tal como a Madeira, estavam desertas.
O pensamento, que era impossível passar o Cabo Bojador, obcecava-o. A partir daí os perigos eram tais e tantos, que todos os que a isso se tinham aventurado tinham perecido.
D. Henrique, ao ouvir matemáticos e astrónomos, teve a certeza que podia vencer o impossível.
Em 1434, Gil Eanes ultrapassa o impossível, o Cabo Bojador.
Em 1441, com outros barcos, as Caravelas, Nuno Tristão e Antão Gonçalves atingem o Cabo Branco. Em 1443 entram na Baia de Arguim. Ousadamente constroem uma feitoria.
Dinis Dias chega ao Senegal, passa Cabo Verde e Guiné em 1444. Por volta de 1460, Diogo Gomes, fixa estas descobertas.
Tudo é possível. O cérebro humano é mais eficiente do que o mais sofisticado computador. Quando ao pensamento se junta a vontade de vencer não há mar nem crise que resista.
O grande mal que hoje toda a gente sofre começou pouco tempo depois do 25 de Abril que todos tinham recebido sem qualquer contestação.
Só a estupidez fez descambar o 25 de Abril quando Cunhal, Vasco Gonçalves e outros atrasados mentais, cujos II, III, IV e V Governos, dirigidos e maioritariamente comunistas, começaram a chamar fascistas a toda a gente; aos navegadores, a Camões, a Amália Rodrigues e a destruir todo o tecido empresarial. Quase se perdeu a identidade nacional. O resultado está à vista.
O impossível não existe. Acredite em si. Nunca desista, tenha a idade que tiver.
Na Europa, a 28, que é nossa, existe dinheiro, trabalho e alegria para vencer a crise e ser feliz.
C.S
As atitudes dos Estados Unidos da América são de tal maneira contraditórias que, para as entender e lhes dar a resposta, seriam necessários, pelo menos dois psicólogos, junto de cada chefe de Governo dos outros países para analisar os atos que saem daquelas cabeças e evitar a aceitação de propostas que vão dos procedimentos mais altruístas às posições mais bárbaras e desumanas.
Quando os Estados Unidos se encontram em dificuldades económicas recorrem frequentemente à venda maciça de armamento militar, mesmo a grupos ou países que são um perigo para as regiões onde se encontram. Eles vendem porque sabem que podem destruir tudo quando entenderem e entretanto já receberam o pagamento do material de fogo e morte.
Salazar não gostava de negociar com eles e evitava quaisquer dádivas.
Eu também nunca consegui aceitar a sua maneira de proceder. E tenho grandes amigos americanos. O padrinho dos meus filhos é americano e ofereceu-me tudo para ir para os Estados Unidos. Não aceitei. Sentia-me tremendamente livre e feliz em Portugal e não trocava essa felicidade pelos milhões de dólares que receberia.
Em 1965 quando foi padrinho já eu tinha dado umas voltas pela Europa das grandes liberdades, França, Inglaterra, Alemanha, para não citar outros países, e era bem mais livre em Portugal do que em todos eles.
Aconselho a estudar o assunto, sem facciosismo, e chegarão à mesma conclusão. Portugal era um País totalmente livre, onde havia autoridade e qualidade de vida.
Peço desculpa. Aquilo que eu queria chamar a atenção era sobre o último Tratado Transatlântico de Comércio e Investimento entre a União Europeia e os Estados Unidos da América.
Os resultados para Portugal começam mal. Perdemos já uma parte do mercado russo que nos valia mais de 50 milhões de euros.
O Centre for Economic Policy Research diz que vamos ter vantagens.
Não acredito, embora espere que o conflito latente entre os EUA a Europa e a Rússia não atinja o ponto sem retorno.
A Europa já mostrou a sua fragilidade ao poder embarcar numa guerra que começou nas frutas e legumes. Vital Moreira estima que os nossos tomates perderão 250 milhões de euros.
Por outro lado a Indústria Farmacêutica, os fertilizantes e a aeronáutica necessitam de tantas exigências legais para se implantarem nos EUA que os gastos não cobrirão os lucros.
Como a juntar a todas estas dúvidas se sabe que este acordo tem tendência a privilegiar as multinacionais em detrimento dos Estados, Portugal está feito porque é obrigado a andar a reboque do resto da Europa que não tem líderes à altura para compreender que está prestes a ficar refém dos EUA que nunca deram nada a ninguém sem ter o seu retorno.
Para já, ficamos sem tomates. E ainda a procissão vai no adro.
C.S
O vírus da estupidez tomou conta do cérebro dos Governantes europeus, obliterou-lhes o pensamento e estão prestes a entrar na maior guerra alguma vez imaginada pela iniquidade da besta humana.
A acontecer, o que tem contornos de verdade, ela não passará de uma guerra provocada por irracionais e sem outro fim que não seja mostrar quem é o mais forte, sendo o mais fraco por debilidade mental, e seguido por outros mentecaptos do mesmo jaez.
Obama e Rasmussen não passam de dois incompetentes que depois de terem testado na Líbia o alto poder de destruição do seu armamento se convenceram que unidos a toda a Europa poderiam vencer a invencível Rússia e sacrificar a ferro e fogo dezenas de milhões de seres tal como já antes fizeram perante o olhar dúbio e indeciso de Governantes que não têm a coragem de lhes apontar os erros.
No Iraque e na Líbia, dois presidentes americanos, e, nesta última, com a colaboração de verdadeiros criminosos, aboletados na NATO, chacinaram mais de um milhão de inocentes, em países que não justificavam qualquer intervenção militar. Para eles, o que lhes interessava era garantir a submissão dos povos e legitimar o roubo do petróleo.
Agora pretendem fazer o mesmo com a Rússia. Só que a Rússia não é o Iraque, a Líbia, a Síria ou o Irão que lhes está debaixo de olho.
A Europa ficará ao alcance do armamento Russo e é com o envolvimento da Inglaterra no conflito e de alguns rafeiros que Obama e Rasmussen contam para fazer explodir a bestialidade enviando aviões da NATO para chegarem às portas de Moscovo.
Foi prevendo, com antecipação, aquilo que Obama poderia preparar, que a Crimeia voltou à posse Russa para que no Mar Negro não pudessem estacionar os porta-aviões americanos e Ingleses.
Ao mostrar que conhecia as intenções Americanas, Putin tentou evitar a guerra que pode eclodir de um momento para o outro. Frog Rasmussen já principiou conversações com alienados ucranianos para ali montar esquemas de segurança que são verdadeiros chamarizes de guerra.
Logo que os aviões ucranianos fizerem qualquer tentativa de entrada e ataque a território Russo, imediatamente serão abatidos. Isso servirá de pretexto para que Rasmussen e os seus lacaios ao serviço da NATO se sintam com direito de defender um aliado de fresca data.
Ninguém tenha dúvidas que nesse dia começará a terceira guerra mundial.
Obama no seu palanque, a milhares de quilómetros, pensará que ele e o povo americano estão em segurança. Penso que não.
O Obama nem chegará a ver o fim do conflito.
C.S
Há quarenta anos que a inteligência está desempregada em Portugal.
A inteligência passou do pleno emprego no Regime anterior para o desemprego de palmas, festas, gritinhos, riso alvar e inconsciência logo que chegou o pai do desemprego, Cunhal, o maior pulha de Portugal.
Cunhal veio de Leste e lestamente deu ordens aos fracos e oportunistas de conveniência, que parassem o trabalho e destruíssem o emprego.
Ao destruir as empresas destruindo o próprio emprego todos compreenderam onde a desgraça ia assentar arraiais.
Os débeis mentais, às ordens do monstro frustrado e traidor ao país onde nasceu, de punho cerrado gritavam louvores ao comunismo e ao sol da terra que havia de tornar todas as pessoas ricas e felizes.
Só que o canalha não disse que o comunismo tinha sido implantado na União Soviética à custa de mais de cinquenta milhões de mortos. Que tinha falhado depois de mais de setenta anos de sacrifícios e que estava prestes a desmoronar-se por falência.
Os débeis menteis, desempregados de inteligência, dos quais noventa por cento nunca tinha ouvido falar em comunismo, socialismo, democracia, liberalismo e outras formas de Governo acharam que o comunismo é que era bom pois lhes dava liberdade para destruir o que lhes dava trabalho e de comer. Talvez convencidos que o comunismo era um maná vindo do céu e que a herança de Salazar duraria toda a vida para lhes garantir as reformas e o corpo ao alto ou sentados às portas das fábricas que continuavam paralisadas. Eles tinham liberdade para não fazer nada.
Só que o patife do Cunhal não lhes disse que eles eram tão livres que também tinham liberdade para morrer de fome quando as 847 toneladas de ouro e as dezenas de milhões de contos em cofre acabassem.
Foi assim que a inteligência entrou no desemprego.
Logo no primeiro ano de folga, o desemprego subiu aos 4 por cento, foi trepando até aos 19 com muitos suicídios, choros e lamentos, mas sempre insistindo na estupidez de quem ingenuamente gosta de se deixar enganar chamando ao Partido Comunista, o Partido dos trabalhadores, tal como chamam aos artistas do Bloco de Esquerda os Broncos de Esquerda ou transgénicos das greves quando lhes dão jeito.
Depois das duas primeiras bancarrotas devido à destruição do tecido empresarial e das escolas onde se ensinava a trabalhar, a União Europeia, por dó e algum interesse, resolveu integrar o país no Clube. Desde então, Portugal tem recebido 9 milhões de euros por dia para torrar em greves.
O desemprego, a custo, e sempre de má cara, vem descendo. Segundo o Governo já vai em treze e meio por cento.
Os políticos Comunistas e Socialistas em vez de emprego preferem lançar a confusão e gritam que não é o desemprego que desce, mas sim os portugueses que emigram. Desta vez, são capazes de ter razão.
Neste país de pataratas ninguém se entende, nem sabe o que quer.
Maldito Cunhal que trouxe o desemprego e a insânia para Portugal.
C.S
O povo português, desde há quarenta anos que é ludibriado por gente que devia ser isenta e que utiliza uma informação distorcida que o leva a acreditar naquilo que não é verdade ou a tomar medidas para evitar esta ou aquela decisão porque os aviões, barcos ou comboios podem vir a paralisar sem nada de concreto estar decidido.
Se o caso são viagens de avião para o estrangeiro e se a rádio insiste várias vezes que os pilotos da TAP, depois da próxima greve do dia 9 deste mês, podem fazer outras, se vamos viajar e para que não tenhamos surpresas desagradáveis, aquilo que fazemos é procurar outra companhia.
Ontem, nos noticiários da parte da tarde da Antena1 até às 20 horas inclusive, a locutora Maria de São José propagandeou como se de coisa verdadeira e decidida se tratasse “os pilotos admitem fazer nova greve”, coisa que o Presidente do Sindicato não disse.
Ora, tudo o que seja bota abaixo num país que está preso por arames, desde os Governos dos comunistas Vasco Gonçalves, Cunhal e companhia que destruíram todo o tecido industrial até aos dias de hoje, Portugal não precisa de mais lacaios para o colocar em pior situação.
A locutora da Antena1 aproveitou uma pretensa afirmação para insistir na propaganda assassina.
Vamos aos factos:
Nos noticiários, a propósito de uma entrevista de Paula V. ao Presidente do Sindicato dos Pilotos sobre a greve do dia 9, no final a Paula pergunta a Jaime Prieto:
- Podem os pilotos avançar para mais dias de greve?
Ao que o Presidente do Sindicato responde:
- Esperemos que não.
Pois a locutora Maria de São José dá a volta ao texto e em todos os noticiários até às 20 horas insiste em que os pilotos “admitem fazer nova greve”.
Aconselho a ouvir o que a locutora diz para se perceber a sua intenção: desviar os clientes da TAP para outras companhias, provocar a confusão e dessa maneira prejudicar o país.
A Comunicação Social continua podre e desacreditada. Estas desastradas situações por que o país tem passado faz que o povo seja o grande castigado por gente que ganha várias vezes o salário mínimo e não tem a noção da gravidade dos erros que comete.
Como eu há muita gente que tanto se importa que o Governo seja de Esquerda ou da Direita desde que governe. Mas não há nenhum Governo que consiga governar com as quintas colunas, de gente frustrada e incapaz, espalhadas pela Comunicação Social e por outros Organismos Estatais.
É por esse motivo que os Governos tentam vender ao sector privado tudo que é público porque, infelizmente, os Governos não têm coragem de enfrentar a ignóbil massa infiltrada nos Organismos oficiais.
C.S
Quando há meses ouvi uma senhora do clã BES dizer que “brincava aos pobrezinhos” tive um mau pressentimento.
O mistério da vida não permite brincadeiras quando as diferenças sociais são demasiado grandes que pareçam humilhação a outras criaturas.
Devido às minhas experiências para encontrar uma explicação inteligível para a vida dos seres falantes e pensantes cheguei à conclusão que não passamos de vulgares trabalhadores da Natureza, a que estamos profundamente ligados através do mistério.
Como se depreende fiz experiências comigo e avaliei algumas pessoas que segui de perto.
Como o blogue não comporta muitas explicações, porque cada uma delas encheria várias páginas e nunca seriam suficientes para convencer, ou pelo menos deixar a pensar o leitor, tenho de sintetizar com três ou quatro factos, porque cada vez estou mais convencido que o Universo, quando descontente, pune quem excede limites. Pode fazê-lo através de pequenas catástrofes ou de avisos salientados pelo comportamento humano.
São sobejamente conhecidas as aflitivas visões dos profetas Jeremias e Ezequiel (séculos VII e VI antes de Cristo), o primeiro predizendo a queda de Jerusalém e a destruição do Templo e o segundo reafirmando a queda definitiva de Jerusalém como castigo pelos erros cometidos.
Também a Maomé, que aparece mil anos depois, 571- 632, o fundador do Islamismo é dado o nome de profeta pelos seguidores. Os Califas, apoiados no Corão, levaram a mensagem e a guerra a muitas regiões.
Estas desgraças e acontecimentos foram sempre precedidos de atos menos próprios dos povos e houve gente mais sensível e mais ligada ao Universo que tentou evitar que as calamidades se produzissem.
Tendo-me iniciado na leitura desde muito novo perdia-me mais nos livros sobre a história dos povos do que nos livros da escola.
Essas leituras fizeram que a minha atenção sobre o ser humano fosse constante.
Quando chegou o 25 de Abril, que recebi com naturalidade, pouco tempo depois tive a certeza que Portugal iria entrar num período de declínio e dificuldades por três factos aparentemente sem importância:
A mudança do nome da Ponte Salazar para ponte 25 de abril, seguida, passado algum tempo, do corte da cabeça da estátua do Dr. Oliveira Salazar em Santa Comba Dão por um militar e a mudança do nome do Estádio Almirante Américo Thomaz, que era um apaixonado do Belenenses e a bondade em pessoa, levaram-me a concluir que políticos e militares iriam destruir um País que tinha dado novos países ao mundo e cuja língua tinha sido elo de ligação entre diferentes culturas.
C.S
Vi, durante muitos anos, os Galegos que, com os barris de água às costas levavam água às casas de Lisboa.
O barril, muitas vezes comprado a fiado, era honrado pela palavra e, normalmente pago na semana seguinte.
A água puríssima saía do Chafariz d’el Rei, construção do século XIII, que bordeja o Bairro de Alfama, dava ao Galego que chegava a Lisboa, fugido das grandes dificuldades na sua terra, a possibilidade de refazer a vida.
Conheci muitos galegos que fizeram grandes fortunas ao transportar a água que nada mais lhes custava do que um dia de cansaço.
Do mesmo modo os chineses que vendiam gravatas tiveram grande sucesso em Portugal. Ainda há quatro anos fui encontrar um em Espinho onde tem um dos seus restaurantes.
A imaginação é pois uma fonte inesgotável de riqueza desde que a queiramos aproveitar.
Connosco trazemos a solução para todas as dificuldades se quisermos aproveitar a imaginação e a energia que arrebita o corpo.
Do nada podemos fazer dinheiro.
Os judeus, a partir de uma moeda de ouro, eram capazes de fazer fortuna. Hoje, como todas as moedas são serrilhadas, o sistema já não resulta.
Mas também não têm importância. O que dá gozo é vencer os obstáculos.
Muitos já não são do tempo dos cegos cantores que existiam por toda a Europa, cujas guerras e maus Governos espalhavam a miséria.
Os cegos ganhavam a vida cantando poemas que eles faziam sobre assuntos conhecidos, umas vezes relatando grandes feitos, outros as maiores desgraças.
Fazer bons poemas para canções é uma maneira de ganhar dinheiro. Mas devem-se evitar assuntos sem qualquer sentido. É fundamental aproveitar uma boa ideia para fazer uma boa letra que, cantada, faça ressaltar a harmonia, a delícia e a excitação nos ouvintes.
De um modo geral as nossas canções entre os anos vinte e os anos setenta do século passado eram muito agradáveis de ouvir e deram bons resultados para letristas e cantores.
Escrever livros é também uma fonte de rendimento que não requer mais do que lápis e papel para a primeira obra que proporcionará o dinheiro suficiente para o primeiro computador e para o sucesso.
Com o jornalismo sucede o mesmo. Se os jornais não aceitam a nossa colaboração sentados às suas secretárias e com ordenado certo, por que não tentar o jornalismo livre, o freelancer, que vagueando pelo mundo vende imaginação e acontecimentos pelos lugares onde se passa?
E podíamos escrever milhentas possibilidades de sair desta miserável e vil tristeza em que nos encontramos.
Se está desempregado e quer trabalhar, acredite em si. Vá à luta.
C.S
A saída dos diplomatas britânicos da Líbia não pressagia nada de bom.
A destruição da Líbia foi levada a cabo pelo Sarkozy, pelo Cameron e pelo Obama, inqualificável prémio Nobel da Paz que faz da guerra o seu pacífico e sifilítico brasão.
Estes três, apoiados pelo seu próprio arsenal e coadjuvados pelos criminosos da NATO transformaram pequenas manifestações contra o Governo numa autêntica carnificina, destruíram infraestruturas fundamentais para o bem-estar das populações.
Depois do roubo e exterminação infame e de terem imposto novas regras de vida, instalaram as embaixadas e esperaram pelo pagamento da violência em ouro negro de primeira qualidade. Só que se esqueceram que o povo Líbio já tinha vivido bem, era um Estado organizado onde a educação e a saúde eram gratuitas e o PIB, um dos mais altos de África.
Hoje a Líbia é um farrapo. É o caos, medo e morte porque cada tribo reivindica para si a Governação do país, algo que Muammar Khadafi tinha conseguido congregar com sucesso.
As cidades mais importantes como Tripoli estão a ferro e fogo. O aeroporto principal de Tripoli está totalmente destruído e a população Líbia tenta, desesperadamente, fugir para os países vizinhos com preferência para a Tunísia.
Tanto Marrocos, como a Tunísia e a Argélia temem poder ser bombardeadas pelos rebeldes islâmicos que têm controlado Bengasi onde proclamaram o emirato islâmico.
Há cerca de oito dias que dois grandes depósitos de carburante ardem sem controlo, apesar de técnicos da ENI tentarem por todos os meios evitar uma catástrofe ambiental, que a suceder teria consequências terríveis para todo o Mediterrânio e aproximar o Inferno do Velho Continente.
Com a sangrenta guerra civil, que os três gananciosos inconscientes desencadearam, a escalada das guerras patrocinadas pelos Presidentes americanos: o asqueroso Bush no Iraque e este que agora lá está, a morte tem caminhado em direção à Europa, não digo com a conivência, mas com a displicência dos Líderes Europeus que não sabendo o que fazer ainda não compreenderam que Obama vê aqui a grande oportunidade de ter no Velho Continente um contingente armado a quem ele venderá todo o armamento que entender pois tem o segredo do antídoto quando alguém puser o pé fora do círculo.
Aquilo que pode parecer uma proteção, os anti misseis, os sofisticados aviões, os carros de combate, não é nada comparado com todos os fugitivos dos países em guerra e que, passando a viver na Europa aos milhões, são bombas sempre prontas a explodir junto de centrais nucleares e outros paióis onde a morte se sacia com grandes multidões.
O genocídio dos Líbios e a infâmia cometida devia fazer pensar o Obama.
C.S
Desde há alguns anos que Bruxelas, com a aprovação de Merkel, tem vindo a avisar os diferentes Governos que os benefícios e salários dos portugueses tinham de diminuir drasticamente caso contrário a sustentabilidade do país se tornaria de tal modo frágil que o desastre era inevitável.
Foi o que aconteceu com a terceira bancarrota, salva por arames, quando da vinda da Troika e com a vergonhosa submissão a que todo o país esteve sujeito.
Nada disto teria acontecido se os Governos desde o 25 de Abril não tivessem privilegiado a demagogia em vez de terem imposto regras de bom senso ao elevarem salários que nunca deveriam ultrapassar determinados patamares para dessa maneira poderem favorecer políticos e instituições onde milhares de funcionários passaram a ganhar quantias astronómicas cujo reflexo se começou a fazer sentir logo que deixaram o posto de trabalho e passaram a receber dezenas de milhares de euros em reformas e pensões, enquanto se mantêm a marcar passo todos os trabalhadores do salário mínimo.
Veio agora a Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas (LGFP) acertar as agulhas no Regime de Requalificação ou da Mobilidade Especial que passa a permitir despedimentos dos funcionários admitidos a partir de Janeiro de 2009, ao mesmo tempo que lhes reduz as férias.
No próximo ano, os Funcionários Públicos passam dos 25 dias úteis de férias para 22 dias tal como no Privado.
Quanto às horas extraordinárias em Organismos Públicos onde alguns trabalhadores começaram a fazer greves porque tinham passado a ganhar metade do que recebiam no início, agora vão ter de trabalhar e em vez de dinheiro passam a usufruir dias de descanso.
A partir desta Lei de Trabalho todos os Acordos Coletivos passam a aplicar-se a todos os trabalhadores.
Mas nem tudo são más notícias como disse, popularmente, Durão Barroso, vem uma Pipa de Massa, que desta vez tem mesmo de pôr o país a funcionar como um relógio suíço.
O Comissário que alargou os cordões à bolsa não esteve com papas na língua e avisou “Vejam lá agora se cometem as mesmas asneiras do passado quando torraram milhões em piscinas, estádios e outras estruturas que estão às moscas e que despendem centenas de milhares de euros sem proveito para ninguém".
O Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional já avisou que todos aqueles que não cumprirem os prazos estipulados pelo QREN (Quadro de Referência Estratégica Nacional) ou forem apanhados a meter a mão na massa serão castigados exemplarmente.
Os socialistas, verdadeiros especialistas em gastos sem conta nem medida, já esfregam as mãos de contentes e já fazem contas para saber onde esconder as mesmas logo que o Governo lhes caia nas mãos.
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