Sexta-feira, 31 de Outubro de 2014

A inteligência de Salazar e os Gigabytes

Todas as pessoas conscientes se perguntam como foi possível a Salazar ter conseguido resolver os gravíssimos problemas (maiores do que os dos dias de hoje) criados na Primeira República, 1910-1926.

Quando morreu, 1968, deixou um país organizado, um povo feliz, os cofres cheios, segurança total e se mais não avançava era porque não havia gente para incrementar o desenvolvimento.

Com todos os instrumentos digitais que neste momento existem deveriam facilitar a resolução dos problemas, bem pelo contrário, eles complicam-se.

A cabeça de Salazar já funcionava à velocidade dos 100 Gigabytes ou talvez atingisse mesmo a velocidade astronómica dos Terabits.

O indiscutível é que tirou Portugal, do fosso miserável em que vivia.

Um dos homens que trabalharam com ele na política Cultural foi António Ferro e para se ver até que ponto verificava tudo quanto era gasto, um dia, António Ferro, chegou junto dele bastante preocupado:

“Temos um problema, os preços dos festejos para receber o embaixador espanhol (no fim da Guerra de Espanha, 1939) são todos razoáveis, mas Guilhermina Suggia (famosa violoncelista) pede quarenta contos (hoje, 80 euros. Naquela altura era muito dinheiro. Era o preço de um Volkswagen, carocha).

Salazar olhou-o pensativo e perguntou-lhe, muito sério:

- Ó António Ferro, você sabe tocar rabeca?

- “Não.”

- Eu também não. Temos de pagar o que a senhora exige.

Guilhermina Suggia recebeu o dinheiro e ofereceu-o de imediato a Instituições de caridade.

António Ferro é o grande impulsionador da política cultural e social do Estado Novo desde 1933. Criou vários Organismos de proteção àqueles que nunca tinham sido protegidos.

Logo em 1935 aparece a Fundação Nacional para a Alegria no Trabalho (FNAT) proporcionava férias aos trabalhadores, incentivava tempos de descanso com imensas distrações, férias no País e no estrangeiro.

A cultura é fundamental para elevar o povo: o cinema, a música, a dança, com relevância para a Companhia de Bailado Verde Gaio, as artes plásticas, as exposições, o teatro são levados a todo o País para que o seu crescimento fosse homogéneo e o turismo desse os primeiros passos. A Emissora Nacional era o melhor veículo de informação.

Salazar, tal como qualquer Governo Democrático faz, sempre que havia que justificar qualquer Lei ou qualquer atitude que o povo devia conhecer aproveitava rádios e jornais para divulgar as decisões ou o que pensava fazer. Há seis livros publicados pela Coimbra Editora sobre estes discursos.

António Ferro, chefe do Secretariado da Propaganda Nacional, SPN, encarregou-se de estruturar a sua difusão.

Que mais conseguiria Portugal se naquele tempo, Salazar e António Ferro, tivessem à sua disposição a Internet e os Gigabytes que, num segundo, nos fazem viajar de Portugal ao Brasil, à China, aos confins do mundo?

C.S

publicado por regalias às 05:14
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Quinta-feira, 30 de Outubro de 2014

Salazar, o futebol, o fado e o Povo

O Povo que a Primeira República tinha atirado para o patamar mais baixo da classe social, apelidando-o de canalha, recupera toda a sua pujança com Salazar, também ele povo, sem quaisquer direitos e condenado ao trabalho braçal.

Mas todo o ser humano tem uma origem comum, nasce nu, sem chocalho ao pescoço e com as mesmas capacidades que qualquer outro ser, seu semelhante.

Salazar, tendo subido a pulso ao teto dos mais inteligentes e capazes, ao ser chamado pela Ditadura Militar a tomar conta das contas onde nunca havia dinheiro para dar de comer ao povo e desenvolver o país, e mal chegava para pagar a políticos e militares, Salazar só pede que o deixem trabalhar em sossego e acreditar na sua inteligência e honestidade.

Ao fim de um ano de trabalho árduo e muito complicado consegue colocar as finanças em dia.

Até 1974 nunca mais houve saldos negativos. A moeda portuguesa, que antes não valia nada passou a ser uma das mais fortes do mundo.

Arrumada a casa e já com uma indústria, um comércio e uma agricultura em plena expansão, para absorver toda a mão-de-obra disponível lança-se, com o ministro Duarte Pacheco, na modernização do País.

Aparecem as habitações sociais, os bairros sociais de Alvalade, Caselas, Encarnação, Madredeus, as Escolas, manda reparar monumentos em ruínas, castelos, constrói pousadas, organiza a rede de transportes, moderniza os Correios e Telecomunicações, abastece de água Lisboa, manda irrigar as terras mais produtivas, levanta o estádio Nacional, o Parque de Monsanto, um dos pulmões da capital, a Fonte Luminosa, a marginal Lisboa-Cascais, a autoestrada Lisboa-Vila Franca de Xira, a Casa da Moeda, o viaduto de Alcântara, o Instituto de Oncologia, o Aeroporto de Lisboa, repara e aumenta a capacidade dos portos. Funda o curso Superior de Arquitetura.

Com toda esta multiplicação de obras, Salazar combate o desemprego.

No povo aproveita duas figuras emblemáticas para mostrar que o ser humano é todo igual a despeito da cor da pele.

No panorama Português Amália e Eusébio vão ser as duas figuras que sobressaem para que o povo acredite em si, que não tenha medo de mostrar de quanto é capaz.

Contrariamente àquilo que o Golpe do 25 proclamava, a igualdade e a fraternidade entre todos os portugueses, um calhorda infame e desprezível, Cunhal, insulta os portugueses que por qualquer motivo tinham lugar na história: D. Afonso Henriques era fascista, Camões era fascista, Pedro Álvares Cabral era fascista, Amália era fascista.

O povo respondeu a este crápula exigindo que Amália, uma mulher simples do povo, ficasse no Panteão Nacional, ao lado de reis, escritores e dos mais altos vultos da nossa história.

C.S

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Quarta-feira, 29 de Outubro de 2014

O Estado Novo defendeu o País e o Povo

Saído dos escombros da Primeira República, 1910-1926, e da Ditadura Militar implantada em 1926, o Estado Novo toma a designação a partir da Constituição de 1933 que no seu artigo 8º, garante os direitos e liberdades a todos os cidadãos.

Salazar tendo entrado para o Governo dois anos depois da Revolução do 28 de Maio tem como objetivo principal encontrar a solução para um país totalmente arruinado e encontrar uma estratégia de recuperação que o conseguisse desenvolver e ao mesmo tempo desse, aos milhões de pobres que vagueavam pelas cidades, a possibilidade de lhes fornecer alimentação e encontrar trabalho.

Estudada a maneira de os alimentar passou à fase do trabalho, o que era complicado porque o analfabetismo rondava os 70%.

Os aldrabões que transformaram a beleza do 25 de Abril no caos em que este país se encontra distorceram tudo, quanto de bom Salazar fez, para enganar aqueles que não conheceram as dificuldades em que o país se encontrava e como foram encontradas soluções para a miséria e a fome que havia em todo o lado.

Uma das mentiras mais grosseiras foi espalhar que a Salazar lhe interessava que houvesse muitos analfabetos pois assim seria a melhor maneira de os enganar. Salazar fez precisamente o contrário, tentou fazer chegar o ensino ao maior número possível de pessoas porque só aprendendo, sabendo ler e escrever, as pessoas sabem pensar melhor e dar muito maior rendimento.

Meto aqui um parêntese. No século XVII, o maior orador português, o Padre António Vieira alertou os fazendeiros no Brasil, no Sermão do Espírito Santo, para que eles dessem qualidade de vida aos Índios e eles assim renderiam muito mais nos seus trabalhos. Para isso ele serve-se da imagem do estatuário que arranca das montanhas uma pedra tosca, bruta, dura, informe e acaba por fazer um homem, mesmo um santo digno de altar. Ou seja, o saber aproveita a todos.

Salazar serviu-se das Escolas Regimentais, como nunca antes tinha sido feito, apesar de elas já virem dos finais do século XVII, princípios do século XVIII, mas com escasso aproveitamento para cabos e Sargentos.

Salazar em conjugação com a hierarquia militar consegue que todos os mancebos que entravam no serviço militar tivessem de fazer o ensino primário elementar. Mesmo com esta ordem e em regime ditatorial Militar muitos fugiam de aprender. Salazar montou então outro estratagema e em 1937, só passavam à disponibilidade os que tivessem a habilitação do ensino primário.

Esta determinação vigorou até 1947 e Salazar além de lhes colocar à disposição centenas de milhares de postos de trabalho, acabou com a extrema miséria em que muitos viviam e teve gente para fazer progredir o País.

Voltaremos ao assunto para termos a certeza que podemos sair deste molho de brócolos em que nos encontramos.

Se Salazar conseguiu, também nós conseguiremos sair da miséria, da demagogia e da podridão em que o país está atascado.

C.S

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Terça-feira, 28 de Outubro de 2014

Greves e demagogia têm desgraçado Portugal

A ignorância dos grevistas que obedecem aos sindicalistas e a demagogia dos políticos que obedecem aos seus próprios interesses têm desgraçado Portugal.

Quem assistiu ao sacrifício que foi reerguer Portugal de uma Primeira República, 1910-1926, da qual só os políticos saíram ricos e todos os outros miseráveis ou com uma mão atrás e outra à frente lamenta o desvario causado por estupidez, maldade e demagogia de Cunhal e estupidez, voluntarismo e criancice de Soares.

Nestes dois assentaram toda a ignorância militar e a pesporrência dos sindicalistas. Com estas forças eles puseram e dispuseram de Portugal como se isto fosse a sua própria quinta e não tivessem que prestar contas a ninguém. Lembrem-se do Soares a achincalhar o guarda: ”saia daqui!”

Claro que Cunhal e Soares tiveram os seus próprios trombeteiros: o Melo Antunes, o Rosa Coutinho, o Almeida Santos, a Comunicação Social, os cantores de meia tijela, que continuam a ser apadrinhados na Antena 1, com zurros de liberdade e dinheiro a rodos. Quem não atuar como desejam colocam a pedra na engrenagem como fizeram no Ministério da Educação, com excesso de gente, como declara a OCDE, e da Justiça, culpando os ministros e isentando os funcionários ligados aos erros.

Tem sido neste rolar constante de greves, demagogia e ignorância que Portugal, de trambolhão em trambolhão está irreconhecível.

Mas houve progresso. Pois houve. Haveria sempre, mas com trabalho, sem pobreza e com segurança.

Ninguém foi contra o 25 de Abril. Foi Cunhal que incendiou o país. Os outros seguiram-lhe as pisadas para não perderem o povo que foi de cambulhão para um comunismo desconhecido onde a alarvidade é geral e mostram-na com todo o despudor porque não sabem nem têm a noção do que dizem aqueles comunistas, verdadeiros mentecaptos, que entram sempre com conversa mole na Antena Aberta tentando encostar-se a Dilma Rousseff para depois bolsarem a parvalheira dos imbecis contra os fascistas, ou seja contra eles próprios tal como os do MRPP os tratavam e desmontavam.

A ignorância do Mário que, como Primeiro-ministro raramente estudava os documentos do Governo. De manhã dizia uma coisa na Assembleia da República, de tarde outra totalmente diferente. Valia-lhe o Almeida Santos que fazia as leis, as emendava e as dava para assinar.

Neste momento estamos a assistir à promoção do Costa a pretendente a Primeiro-ministro. Ninguém o avisa que não pode dizer banalidades, nem ser demagogo, fruto da ignorância ou da incompetência, como acabou de o fazer ao confundir fluxos financeiros com investimento efetivo, como diz Castro de Almeida, Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional.

António Costa se quer caminhar seguro não pode continuar a cometer os erros dos seus antecessores. Tem de estudar bem todos os documentos, nunca falar à toa, caso contrário não lhe auguro nada de bom.

C.S

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Segunda-feira, 27 de Outubro de 2014

Disfunção erétil, o medo, o mito e a cura

Desde criança que o ser humano me surpreendeu.

Tinha cinco anos quando uma amiga, da mesma idade, descobriu que eu tinha uma coisa diferente da dela.

Julgo que foi a partir desse momento que a minha curiosidade despertou para o estudo do ser humano e sempre a partir de mim próprio.

Quando os espirros do prazer inundavam pijama e lençóis ficava satisfeito, um pouco cansado e envergonhado com aquilo que a empregada ou minha mãe poderiam pensar ou dizer. Tanto uma como outra fingiam, mudavam a roupa e eu ia crescendo com imprevistos que no cardápio mental se fixavam sem esforço.

Tudo corria bem quando a excitação se tornou muito maior do que o poder de a conter e então acontecia que despejava o jarro à entrada do sacrário de alguma amiga e era a desilusão e a tristeza.

Obcecado pelo assunto, mais forte do que o estudo, afogava-me em romances bem mais avançados do que a minha idade.

Tinha de evitar o excesso de excitação. Fazia programas mentais que a força da natureza pervertia à mínima distração.

Meto aqui um parêntese. A mulher pode ajudar muito o jovem ou o homem, já entrado anos fora. Basta que ela diga não! Não! Quando vê que vai disparar sem acertar. A mulher, nem se pode mostrar aborrecida ou maternal. Tem de falar naturalmente. A voz de comando pode ser Não!

Como no meu tempo as professores destas disciplinas eram raras, nunca se encontravam, e em contrapartida as oportunidades eram razoáveis e os falhanços também resolvi encontrar de “motu proprio” a solução para a minha fraqueza e a mais simples que arranjei foi estar com o fogo da minha paixão e que mal lhe tocava fazia saltar a tampa. Pensava sempre noutra mulher em quem não tivesse interesse.

Afagava e beijava uma enquanto pensava na outra. O meu colega de problemas e excitação mantinha-se rijo, entrava no engano e acabei por encontrar na mulher o ser mais encantador e perfeito da Natureza.

A disfunção eréctil há longos anos que desapareceu.

Muitas vezes ela aparece por um primeiro acidente motivado pela excitação, outras porque se compara o sexo mais pequeno do que o dos outros. Neste caso é também um erro porque em repouso é pequeno, mas quando cresce consegue dar tanto ou mais prazer do que um em descanso e grande. O mais pequeno tem a vantagem de durar até aos noventa anos.

Com este vício da escrita e a curiosidade acerca da nossa estadia neste paraíso infernal, puxava muitas vezes a conversa sobre este assunto com homens de proveta idade. Cheguei à conclusão de que pelo menos, metade, até aos 85, 86 anos me dizia que ainda tinha relações.

Hoje ficamos por aqui. Nem só de política vive o homem.

C.S

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Domingo, 26 de Outubro de 2014

Sindicalistas grevistas portugueses

Só se explica a grande submissão dos grevistas pela sua solerte ignorância aos Sindicatos que sistematicamente os têm prejudicado ao forçarem a redução de salários e a redução de prémios porque vão para greves políticas sem qualquer significado e que lesam milhões de pessoas.

Por todo o lado o grevista passou a sinónimo de chulo. Para mim ele é mais ignorante do que alguém que tem consciência que só se prejudica a ele e a quem tem necessidade dos seus serviços.

Dos chulos mais detestados estão os da TAP e os enfermeiros. Toda a gente sofre as suas consequências e quem não as sofre diretamente sofre-as indiretamente. Segundo um relatório que circulou em Julho, Portugal tinha deitado para o lixo mais 22 mil milhões de euros do que a TROIKA tinha emprestado ou seja, cem mil milhões de euros.

Com toda esta inconsciência não há Governo que consiga resolver os problemas da população portuguesa. A tendência será para os agravar.

Quando o Arménio da CGTP, correia de transmissão do PC, que é o mesmo que dizer de incompetentes, de gente sem escrúpulos, vem perguntar se estão mais ricos? Ele está, ganha milhares de euros para confundir, mentir, tentar lançar mais o caos e a confusão.

Em Agosto de 1975, Vasco Gonçalves e a matilha ao nacionalizarem a CUF, ao continuarem os saneamentos e ao perseguirem, principalmente, a Imprensa Regional através da Comissão ad hoc para a Imprensa, que era muito pior que a censura, com vários casos de prisão, o que na censura não sucedia. A mim, no tempo da censura cortaram-me 11 artigos. Nunca me aborreceram. Dizia de outra maneira o que entendia. A seguir ao 25 de Abril, por um único artigo, fui a tribunal e se não me soubesse defender tinha vários anos de prisão.

No entanto, os grevistas chantagistas eram protegidos e conseguiram mesmo regalias que têm vindo a perder por causa do Sindicato comunista que os diz defender e os tem deitado a perder quando os obriga a fazer greves completamente descabidas.

Vejam quanto ganham os grevistas da TAP e os seus comandantes! Por estes motivos os grevistas deviam pagar os prejuízos que causam a todo o país.

Esta é a fraqueza da Democracia à portuguesa. Se esta gente estivesse nos Estados Unidos, o país da Democracia exemplar, já estavam com um chuto no rabo e que fossem fazer a guerra para o Inferno. Por esse motivo os sindicatos não querem as privatizações. Mas forçam-nas com as greves.

Portugal está mal porque os políticos na oposição continuam obcecados com a ambição do poder que os faz parecer alguém, quando alguns não passam de farrapos esfomeados, à espera de abocanhar os últimos ossos de um país, aparentemente, indefeso.

C.S

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Sábado, 25 de Outubro de 2014

Ensino vocacional e ensino regular em Portugal

O segredo do sucesso de qualquer ensino está mais em quem ensina, do que em quem aprende.

O professor, além do assunto que ensina, tem de ter vasta cultura e ser um intuitivo (alguém perspicaz psicologicamente).

Os cursos vocacionais por terem uma componente teórica mais leve e uma componente prática atraem com mais facilidade a maioria dos jovens.

O êxito das Escolas Comerciais e Industriais, que foram destruídas por demagogos ignorantes, deram ao País um escol de gente que conseguiu transformar um país paupérrimo e desacreditado num País de trabalho, evoluído e próspero.

Tendo sido criadas na Primeira República foi no Estado Novo que a sua ação se fez sentir com a ordem nas escolas e a dedicação de professores que tinham cultura e conhecimentos práticos da vida.

Dessas Escolas saíram três ministros, um Presidente da República e vários Diretores-Gerais, o que prova que essas Escolas não diminuíam os jovens que as frequentavam. O acesso à Universidade era idêntico ao dos Liceus.

Os cursos Vocacionais para os jovens, devido à sua maneira de ser e ao desagrado como frequentam as aulas, podem ser uma porta para eles atingirem outros patamares mais altos, mas que numa determinada idade, nada lhes dizem.

A Alemanha é o país que há mais tempo implementou estes cursos e com total aproveitamento de toda a sua juventude.

Os jovens inscritos no ensino regular desde que não tivessem aproveitamento eram encaminhados para o Ensino Vocacional, embora pudessem regressar ao Ensino Regular.

Não pondo em causa o Ensino Regular julgo que o Ensino Vocacional para os jovens com pouco interesse no Ensino Regular, onde algumas matérias são cansativas por extensas e pouco claras pode ser a solução. Logo que motivados pelo saber mais teórico podem regressar à primeira escolha.

Tanto no Estudo Regular como no Vocacional a disciplina é a chave do sucesso. Professor que não consiga manter a disciplina ou passa a outra profissão ou coloquem-no na secretaria a preencher papéis.

O Ensino Profissional Vocacional, tipo CQEP (Centros de Qualificação e Ensino Profissional) têm de ser diferentes.

Aqui, os jovens, normalmente adultos, interessa aquilatar o que sabem e serem classificados rapidamente pelas competências que demonstram de maneira a dar-lhes um documento que lhes abram as portas não só em Portugal mas em todos os países da União Europeia tal como está estabelecido de há vários anos a esta parte.

Ján Figel, Comissário Europeu da Educação em 2005, foi claro ao afirmar:

A resposta da União Europeia tem de ser a formação vocacional.

C.S

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Sexta-feira, 24 de Outubro de 2014

Poder inventivo, habilidade manual e indisciplina

Hoje só é ignorante quem quer.

Por muito maus que tenham sido todos os Governos desde o disparatado 25 de Abril, a verdade é que desde 1994 eles se têm esforçado por alargar a informação a toda a população, incentivando a colocação de Centros com computadores gratuitos em muitas localidades.

Em Lisboa, na Gare do Oriente, há o Pavilhão do Conhecimento com mais de 50 computadores gratuitos e sempre disponíveis, com técnicos de apoio a quem necessite de qualquer explicação ou deseje aprender o essencial para navegar mundo fora e no digital sem sair da cadeira.

O português digo-o sem chauvinismo, mas com orgulho, é um ser inteligente, muito imaginativo e muito hábil.

Encontrei em Paris, em 1959, o senhor Geraldes, natural da Capinha, Concelho do Fundão que trabalhava numa metalomecânica que incentivava os operários a propor soluções ou a apresentar projetos para coisas úteis. O Sr. Geraldes inventou uma chave e fechadura que ainda hoje se encontram no mercado. Os donos da empresa gratificaram-no. Passado um ano perguntaram-lhe se ele tinha algumas dificuldades. Ele respondeu naturalmente, não. Só me falta pagar parte de uma casa em L’Hay-les-Roses. Perguntaram-lhe quanto faltava e, perante o seu espanto, deram-lhe o dinheiro com um forte aperto de mão.

O português, com um pequeno incentivo é um verdadeiro génio inventivo e sem se preocupar muito com as compensações. Trabalha por prazer, por gosto de ver até onde é capaz de ir.

Infelizmente, e digo-o com tristeza, o 25 de Abril desmotivou, por autêntica incompetência de quem dirigiu o país, esta gente que trabalhava por gosto, que tinha orgulho no que fazia, tivesse ele a profissão que tivesse. Se fosse caixeiro queria ser o melhor, o que mais sabia cativar o cliente, se fosse mecânico tinha orgulho em tratar as máquinas e ferramentas por tu.

Lembro-me de dois mecânicos fabulosos, o Sr. João Rocha e o Sr. Joaquim Rebelo, trabalhavam ambos em Penamacor. O segundo era da Aldeia de Bispo. Era alto, forte e de uma competência fora de série. As máquinas não tinham quaisquer segredos. Morreu novo e estupidamente. Eram quatro da manhã e um vizinho bateu-lhe à porta a dizer que lhe andavam a roubar couves da horta, vestiu qualquer coisa à pressa e foi cheio de nervos e com o coração aos pulos dar uma surra nos pequenos larápios, quando lá chegou correu atrás deles, sofreu um ataque de coração e morreu. Ele foi lá, não pelas couves, mas pelo desrespeito. Era solteiro e ajudava sempre que lhe pediam.

Tudo isto vem a propósito dos Cursos Vocacionais e da indisciplina que neles reina.

Os únicos culpados são os professores. Só há indisciplina quando o chefe, o dirigente ou o professor a permite.

C.S

publicado por regalias às 05:17
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Quinta-feira, 23 de Outubro de 2014

Democracia, liberdade e à vontade

Ao ler e ver no vídeo do jornal digital “Observador” um jovem boxeur Croata esmurrar o árbitro quando ele se preparava para declarar o rival Lituano como vencedor, lembrei-me que estas cenas eram frequentes antes do 25 de Abril, principalmente nos combates de Luta Livre.

A vantagem ou a desvantagem, segundo a perspetiva de cada um, é que em democracia estas cenas não são admissíveis.

Em 1962 ou 1963, um casal de franceses, François e Julie, que eu tinha conhecido quando trabalhei no Consulado de Portugal em Paris e que os tinha entusiasmado a visitar Portugal, sem me dizerem nada, em 1960, tinham vindo até à Casa Lusitana e nunca mais pararam. Adoravam Portugal e a maneira de ser dos portugueses.

François incitava todos os seus conhecidos a passar férias em Portugal onde o povo era excecional, a comida uma maravilha, o vinho uma delícia, o tempo e o mar de sonho e os preços de tão baixos eram um convite a ficar meses se o trabalho não obrigasse a regressar a França.

Os amigos diziam-lhe: “mas aquilo não é uma ditadura?”

François e Julie olhavam-nos incrédulos. François tinha sempre a mesma resposta:

- Portugal é o país mais livre que conheço. A Segurança é total. Podes andar toda a noite na rua e nas vielas mais esconsas de Alfama ou do Bairro Alto sem qualquer preocupação. Os carros podem ser arrumados em qualquer sítio desde que não perturbem o trânsito ou ocupem lugares de paragem de autocarros. Ninguém chateia. As pessoas são felizes e alegres. A poluição é nula. Em Paris, se vestires uma camisa branca, mal sais de casa fica imediatamente salpicada de fuligem. Em Lisboa e no resto de Portugal respira-se o ar saudável que não se encontra em mais nenhum país da Europa.

Durante anos vieram a Portugal centenas, senão milhares de Franceses indicados por um único casal e seus dois filhos que adoravam Vila Nova de Milfontes.

O Jogo de boxe trouxe-me à ideia este caso, a paixão que François e Julie nutriam por Portugal e as proibições democráticas que já existiam em França e que os portugueses ainda não lhe tinham provado o sabor.

As lutas nas escolas entre os jovens eram naturais. Mas a amizade entre os contendores ficava mais sólida e para toda a vida. Ninguém falava de bullying e não havia queixinhas aos pais. Por vezes havia desculpas pelo olho negro. Tinha batido num espaldar ou numa porta. Queixas nunca. Era sinal de fraqueza. Todos queríamos ser fortes.

Nas lutas de rua entre homens havia sempre outros a separá-los. Hoje, mesmo que se matem, ninguém se mete de permeio porque a Democracia não permite e pode tudo acabar em tribunal.

C.S

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Quarta-feira, 22 de Outubro de 2014

Os broncos comunistas e as piranhas capitalistas

O povo tem sofrido tratos de polé (instrumento de suplício) desde que a cambada comunista, encabeçada por Cunhal, a primeira coisa que fez foi arregimentar militares de baixa patente e inconsequentes da média que hoje estão às centenas nas altas graduações e altamente reformados. Locutores, cantores, jornalistas, muitos dos quais ainda hoje estão ao serviço, e outros artistas sem escrúpulos para difundir e confundir o povo de maneira que pudesse ser manipulado como a besta entendesse.

Junto com esta trupe lorpa e abrutalhada vieram os socialistas mais amaneirados e exibindo sempre o brasão de exilado político. A maneira mais fácil de ludibriar os ingénuos.

Se eles tivessem lido “Os Possessos” de Dostoiewsky, logo no I capítulo encontravam uma das personagens, Stépan (nós temos o equivalente Soares) que aquilo de que mais se ufanava era de ter sido exilado e perseguido político. Dostoiewsky desmonta o ridículo homenzinho com a elegância dos escritores russos.

Infelizmente o povo, ontem como hoje, continua a fugir da leitura como o diabo da cruz e depois sofre o que ele nunca pensou.

O odiento Cunhal, por qualquer frustração juvenil, resolveu destruir tudo quanto o Estado Novo tinha feito. Apoiado nos supramencionados calhordas consegue levar o povo a cometer atos que só ao povo seriam prejudiciais. Para alcançar o desiderato faz que seja nomeado Primeiro-ministro do II Governo, o oculto comunista Vasco Gonçalves que acaba por rechear o II, o III, o IV e o V Governos com os comunistas que entendeu e levar o país à beira da Guerra civil. Tendo antes destruído todo o tecido empresarial, nacionalizou as Companhias de Transporte Marítimos, a TAP, a CP, a Siderurgia Nacional, as Sociedades Petrolíferas, a ocupação e posterior destruição de milhares de hectares de terras aráveis, de onde roubaram tudo quanto puderam.

Os trabalhadores que participaram em todos estes atos, embora vejam o erro que cometeram continuam a correr ao assobio da CGTP que manda neles como quem manda em cachorros. Veja-se a quantidade de greves que os do Metropolitano já fizeram neste ano, algumas 13 ou 14 e nos anos anteriores massacraram de igual modo os utentes e a eles próprios até chegarem ao ordenado mínimo em vez de fazerem o seu trabalho e merecerem quanto ganham. Mas não. O zagal assobia e eles aí vão.

Estes broncos bezerros ao contribuírem para o enfraquecimento geral do país dão azo a que os parasitas do mundo, os capitalistas sem escrúpulos, mostrem os dentes como piranhas esfaimadas e aí se preparam eles para esvair a PT e os grupos que ainda restam e comprá-los por tuta e meia para depois de domesticarem os funcionários as venderem com altos lucros.

No meio disto, PS, PC e BE pedem a queda do Governo, que está desejoso de se ir embora. E quem lá metem?

O PS já provocou três bancarrotas e o PC não tem uma cabeça válida e credível para dirigir uma junta de bois, quanto mais um país.

C.S

publicado por regalias às 05:17
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