A diferença entre um oligarca e um inocente é que o primeiro ouve com os dois ouvidos e pensa com a cabeça, o segundo ouve com um ouvido e pensa com os pés.

Podemos dar exemplos. Os grevistas da TAP, os enfermeiros, os dos transportes públicos, ou seja o povo de baixa condição e fraco de entendimento só ouve o que lhe interessa, mesmo que as promessas sejam rotundas mentiras. Os grevistas acreditam, sabendo que são enganados. Só ouvem com um ouvido, o cérebro bloqueia no erro.

Os outros, os oligarcas, os cravas, aparecem de cravo na mão para mostrar ao povo a capa que o capeia e o continua a arrastar ao engano.

Como exemplos destes últimos podemos observar o Congresso Socialista onde aparecem vários exemplares desta estirpe que pelos cravos bem à vista surge um Alegre e um Névoa.

O Alegre socialista, defensor do povo trabalhador foi aquele Secretário de Estado da Comunicação Social e adjunto de Mário Soares que não teve pejo de mandar encerrar o jornal “O Século” colocando na rua cerca de 900 trabalhadores ou seja um universo de mais de duas mil e setecentas pessoas a contar com as famílias. O oligarca socialista importou-se tanto com povo como eu com a primeira camisa que vesti.

Mas apareceu de capa vermelha ou de cravo vermelho, que é a mesma coisa para capear grevistas e quejandos que só ouvem com um ouvido e só veem com um olho.

O outro, o Névoa destrambelha com o cravo na mão, é mais um flop igual àquele da AMI, que gaguejava amparado por um crava gagá que o lançou aos bichos. Este cacareja e o povo basbaque, surdo e vesgo vai no paleio.

O Costa, tal como Brutus, que apunhalou o amigo Júlio César, 44 a.C., no senado Romano, ele traiu o Seguro para lhe ficar com o lugar.

Este cara deslavada diz que os socialistas, ao contrário dos comunistas, não apagam as fotografias dos dirigentes acusados de corrupção, mas apagam sempre os factos contra os trabalhadores de que são acusados como o do exemplo supracitado ou as três bancarrotas que provocaram.

O descaramento desta fraca gente é incomensurável! Mas o povo é que tem a culpa porque só ouve o que lhe interessa. Eles fazem-lhe a vontade. Enchem a boca de esperança do que há de vir, mas nunca do que eles são obrigados a cumprir.

O demagogo António Costa, tal como fez ao Seguro, diz que ninguém se pode substituir ao povo.

Pudera! Onde é que os Socialistas iriam buscar os burros para os carregar?

C.S