Quarenta e um anos, é mais que tempo para brincar aos políticos e aos Coronéis e Generais reformados há dezenas de anos. Continuam, uns na tasca de S. Bento, como apelidava Humberto Delgado, o Parlamento.
Os outros, os heroicos militares viraram tudo de pernas-para-o-ar, assumiram-se como defensores da Democracia, do socialismo e do povo e nada mais lhe deram do que confusão, mais miséria com outra roupa. De vez em quando vêm ameaçar fazer isto e aquilo, mas a cobardia é por demais evidente para arriscarem a pele. Quando ultrapassam as marcas acontece-lhes o mesmo que a três infelizes baleados por causa de um cão.
O povo foi enganado uma vez e agora a raiva dispara cega sobre os que têm menos culpas.
Quanto aos políticos, bem mais culpados do que a maioria dos heróis do acaso, para esses acabou o tempo do engano e acaba nestas eleições legislativas. Tomem bem atenção: acabou a demagogia.
Eles, estes abutres de penacho levantado e de fraca potência ou apresentam propostas credíveis, em vez de se andarem a atacar uns aos outros para desviar as atenções das suas incapacidades ou vão desfazer-se no ridículo das suas palavras e dos seus enganos.
Todos sabemos que governar, aumentando constantemente impostos até o Chamiço, poeta e bêbedo consagrado da cidade da Guarda ou a Libaninha, a prostituta mais querida e simpática da mesma cidade, seriam capazes de o fazer e com muito melhores resultados.
O Chamiço ensinava sempre, em verso, os estudantes que gostavam de o ouvir e a Libânia, patroa da casa de putas, perto do terreiro do gado, era professora emérita em sexo, psicologia e simpatia.
Os portugueses estão-se nas tintas para quem os governe. Querem é ser bem governados e começam a sentir tremendas saudades do Dr. Oliveira Salazar que tirou o País da miséria. Quando morreu Portugal estava rico, próspero e era respeitado em todo o mundo.
Quem disser o contrário é porque é burro, ignorante e quer andar sempre de cangalhas nos ombros em vez de procurar nos livros e revistas antigos em Portugal, França, Inglaterra, Reino Unido e Estados Unidos, o que eles diziam sobre Salazar, a sua política e a situação do País.
Por isso, meus amigos, como eu há milhões que amam Portugal.
Governe a Heloísa, o Portas, a Gabriela Canavilhas, o Bernardino Soares, a Catarina Martins, a Paula Teixeira da Cruz, a Maria Luís Albuquerque ou outros e Portugal acabe com a perigosa bandalheira em que militares e políticos afundaram o país com acusações, tanto da Esquerda como da Direita, mas sem que nenhum destes gloriosos mentirosos tenha a coragem de propor uma diminuição de salários em 50% para que o povo possa ser aumentado 20% mais e os governos sejam rigorosos até que o país levante a cabeça e ninguém se queixe mais dos oportunistas e outros incompetentes que têm governado Portugal.
C.S
Com a bênção Constitucional, Portugal passa a ser local de acolhimento de todos os terroristas.
A paranoica Constituição, feita num tempo de loucos, de videirinhos e de oportunistas impede tudo e mais alguma coisa escudando-se sempre na não democracia, para impedir o progresso do país.
Desgraçada Constituição que nas mãos de falsários confundiu o povo, mas, legisladores e seus aderentes estão podres de ricos.
O povo chupa por um canudo.
Que grandes democratas! Que grandes socialistas! Que grandes barriguistas, apoiados por uma esquerda acéfala, que vota sempre contra o que é positivo e a favor do que é negativo.
O mesmo aconteceu agora quando o PSD, o CDS e o PS aprovaram o projeto-lei que dava luz verde às Secretas, Sistema de Informação da República Portuguesa (SIRP), o acesso a dados das comunicações de indivíduos já referenciados noutros países ou até no nosso. O PCP e BE votaram contra, e o Presidente da República enviou o Diploma para o Tribunal Constitucional porque não quer ficar com pesos na consciência democrática e naturalmente suicida porque fica vulnerável à boa ou má disposição dos terroristas que só para verificarem se estão seguros ou não são capazes de mandar um comício festivaleiro ao ar, respeitante às legislativas, só para ver se funciona e se os portugueses defensores da Constituição cumprem a palavra e ninguém os chateia.
Foi assim que as FP-25 fizeram durante dois anos de imunidade e sem vigilância, quando dirigidos por Otelo Saraiva de Carvalho, senhor todo- poderoso do COPCON, que, enquanto mandou enfiou na cadeia milhares de cidadãos e nas FP-25 de Abril foi acusado de os seus pares terem morto 18 inocentes e roubado umas centenas de milhões de escudos.
Eram os nossos terroristas, mais parvos do que os outros, de agora, e que foram apanhados, como quem agarra frangos e com um caderno das ações a realizar nos bolsos do Otelo. O grande mentor, o herói desta coisa espantosa que foi o 25 de Abril, que imediatamente aprovou o roubo da Ponte Salazar para dar início à roubalheira desenfreada que se seguiu.
É preciso recordar o 25 de Abril, sempre, para ninguém tornar a cair numa bandalheira semelhante
Agora, não querem que se prendam terroristas. Os juízes do Tribunal Constitucional fazem-lhes a vontade. A Constituição assim o determina.
É democrático deixar morrer o país, mas aqueles que enriqueceram desde o 25, dos heroicos Coronéis e Generais reformados e dos políticos que entregaram as colónias a troco de nada…para o povo, vivem felizes, inconscientes e impunes, apesar de todas as bestialidades que cometeram.
C.S
Por maior repulsa que sinta pelos vândalos que matam desapiedadamente os seus irmãos e mandam morrer os milhões que entenderem em atos de perfeita loucura e autêntica animalidade, não posso deixar de admitir que eles foram provocados, espicaçados, humilhados e transformaram-se no vírus destruidor que dificilmente será estancado, dando razão à frase “as guerras sabem-se como começam, mas nunca se sabe como acabam”.
Esta, mata em todas as direções. A menor delas não será a das vítimas inocentes que morrem sufocadas lenta e atrozmente em camiões frigoríficos, outras dentro de contentores, outras, nos barcos, mirradas ao Sol com um sofrimento inimaginável e durante longas horas.
As câmaras de gás de Hitler comparadas com este sofrimento eram altares de luxo, rápidos e eficientes.
Quando do ataque à Líbia pelas Forças da NATO, que esventraram o país e esquartejaram as populações, só o “Expresso” trouxe reportagens de estrangeiros que aí viviam e se mostraram espantados com o que estava a suceder. O país progredia a olhos vistos. A grande maioria dos Líbios estava contente. Kadhafi tinha conseguido unir todo o país.
Um Bispo católico insurgiu-se com o que estava a acontecer e qualificava o ataque de grande injustiça.
Mas os Órgãos de Comunicação Ocidentais, sempre subservientes ao capital, achavam que as forças invasoras faziam muito bem. Os Líbios precisavam de uma lição. E que lição! Mataram o país, mataram os habitantes e criaram uma terra maninha, sem ninguém, sem rei nem roque, por onde passam centenas de milhares de migrantes, dos quais metade apodrecerão no fundo do mar. Dentro em pouco a peste invadirá todos os países que marginalizam o Mediterrâneo porque os corpos em decomposição, comidos pelos peixes fornecerão alimento a novos cadáveres.
Esta macabra conversa é o mínimo dos mínimos do que pode suceder aos atacantes e aos seus apoiantes ocidentais.
A Natureza começa a estar farta da pulhice do ser humano que cria Organismos para evitar as guerras dos outros. Mas são esses mesmos Organismos que as apadrinham ao não obrigar a que os respeitem. Não servem para nada. São um engodo.
Que fez o Conselho de Segurança das Nações Unidas quando da invasão do Iraque? E da Síria? E da Líbia? Deu autorização a que os Estados Unidos, o Reino Unido e a França cometessem todos os crimes que entenderam? Agora não sabem como resolver, rapidamente, o holocausto continuado para que as ondas de choque também não os engulam.
Os culpados do que continuará a acontecer têm nome e rosto.
Os monstros, não são só os novos vândalos, são também aqueles que os provocaram e aqueles que os defenderem.
A Lua abre desmesuradamente os olhos e olha espantada o que pode acontecer à besta humana, neste luar de Agosto.
C.S
Enquanto os outros animais não têm consciência sobre a vida e a morte, o ser humano tem.
Foi por isso que sempre me fez muita confusão a ganância, o desejo exagerado e não justificado de quem amontoa fortunas sem as fazer reproduzir a favor de todas as comunidades.
Ao escrever “enquanto os outros animais” faço-o consciente de que o bárbaro, o violento, o criminoso, o hediondo ser humano não passa de um animal que de racional tem dado poucas provas.
Se educar um cão, um chimpanzé, um golfinho, um papagaio ou um pardal verifico que a função que lhes foi determinada e ensinada é cumprida com todo o rigor. Daqui concluo que a bestialidade humana é semelhante ao do irracional com a vantagem daquele não se desviar do que foi proposto.
O ser humano sabendo que nasce para morrer continua a ser egoísta, insensível, imaturo. É de animal ou não é?
E não é qualquer ser humano. Quando Obama convida Hillary Clinton e uma plateia de políticos para assistir ao assassinato em direto de Osama bin Laden ele revela insensibilidade, imaturidade e monstruosidade.
Fê-lo porquê? Para mostrar poder? Não precisa. Todo o mundo sabe que que o Presidente dos Estados Unidos, a par do da Rússia e da China são os mais poderosos do mundo. Ninguém contesta esse poder.
Que necessidade teve o homem de mostrar o seu lado negro? Para meter medo?
Infelizmente o ser humano perdeu o medo depois de tantas guerras, tantas perseguições, tantos massacres. O ser humano voltou ao animal desenhado pelo Espírito Superior: levantou-lhe as patas dianteiras, pôs-lhe mais uma corda na garganta, mais meia dúzia de neurónios e o animal começou rosnar palavras que aperfeiçoou.
É por esse motivo que ainda não compreendi porque nasce o ser humano, se mata o outro ser humano, e por que se desunha a ensacar milhões que não faz reproduzir em fábricas, campos e escolas.
Depois de dezenas de milhares de anos humilhados, sabendo que tem de morrer, o ser humano tornou-se indiferente à morte.
Mas como há sempre alguém que quer viver, insisto na vigilância levada a efeito por cada pessoa, sem esperar que os Governantes os protejam.
Os Governantes são nados mortos que já tiveram o seu momento de fama e não se preocupam com minudências. Sabem que têm de morrer.
Morrer depois da glória, do inchaço e de ter explorado o povo sem saber porquê nem para quê, isso já os satisfaz. É próprio dos animais.
C.S
As hordas de migrantes que entram todos os dias na Europa e a outra metade que fica enterrada nas águas do Mediterrâneo são fruto da estultícia de três Governantes:
Sarkozy, Francês; Cameron, Inglês e Obama dos Estados Unidos.
Sarkozy enroscou-se à espera do esquecimento. Cameron e Obama continuam a fingir de surdos e a ouvir os clamores dos mortos que deixaram estes países saudáveis e que eles transformaram em miseráveis por uma decisão inconsciente, imprópria de pessoas escolhidas e confiáveis. Nem uns nem outros mostraram seriedade nem vontade de resolver o caos e o crime cometido. A partir desse momento o mundo deu uma reviravolta e ninguém acredita em ninguém. E o estranho e o perigoso é que ninguém se pretende salvar ou inibir de dizer o que pensa e chamar os bois pelos cornos.
Sarkozy o maior e o instigador da maior calamidade e da avalanche que a Europa recebe hoje de gente infeliz e desgraçada e de gente que respira ódio e capaz de fazer-se explodir no meio de multidões, esperando o tempo que for preciso para que a vingança seja consumada.
Tanto Portugal como toda a Europa tem de estar vigilante 24 horas por dia e durante anos. Se não o fizerem os braços e pernas da Europa vão saltar em comboios, autocarros, barcos, estádios, praças e lugares de culto.
A Europa perdeu a Liberdade por causa de três inconscientes. E eles têm de voltar a atacar se quiserem estancar o mal. Agora têm de atacar porque outros monstros, iguais a estes peraltas, matam indiscriminadamente inocentes, como eles antes fizeram. E com que direito, com que finalidade? A resposta é a morte.
Com que direito atacaram a Líbia? Com que finalidade atacaram a Síria? Nunca esquecendo o boçal Bush, podre de dinheiro e de cabeça ao atacar o Iraque e mentindo criminosamente para o fazer, sem que seja acusado de culpado, tal como os três supracitados que em vez de resolverem o problema dos migrantes, acolhendo-os nos países que atacaram a Líbia e lhes abriram as portas tentam que os outros os recebam sem que para o massacre dos Líbios e dos Sírios tivessem sido vistos nem achados.
É fundamental que os Governantes passem a ser apresentados a votação depois de severos testes psicológicos e psiquiátricos, além de investigações sobre os seus interesses e grupos de pressão, caso contrário o mundo morreu. Esta gente não presta.
Continuar indiferentes quando todos os dias são mortos nos Estados Unidos pretos e brancos e alguns em direto nas televisões é sinal que a catástrofe se aproxima e, quem não quiser acreditar, basta-lhe esperar para ver e preparar também o seu próprio funeral.
C.S
Os debates televisivos são, por norma, uma pepineira execrável a que só os mártires conseguem resistir ouvindo ataques, promessas, mentiras, tudo feito com uma desfaçatez imprópria num país que se diz democrático e de democracia só aproveita o demo.
A vida de milhões de portugueses tornou-se um inferno.
Mas ao debate televisivo entre a Heloísa Apolónia e o Portas prometo não faltar.
A rapariga estuda os assuntos com cuidado, é engraçada, tem uma voz cantante e que chama a atenção. Mal empregada estar enquadrada no Grupo Comunista, a Grande Escola, como lhe chama um ex-comunista, com um esgar de repulsa por ter defendido, durante alguns anos, aquele rebotalho social-fascista como os apelida o MRPP.
Quando Portas soube que o Jerónimo de Sousa lhe tinha metido a Heloísa nos braços ficou feliz da vida e, diplomata como ele é, imediatamente retrucou:
“Em nenhum país comunista haveria um debate com os adversários políticos, porque, se houvesse, era o último. Como sabem, ou lhes cortavam a cabeça ou os prendiam. Em democracia trocamos ideias naturalmente, civilizadamente”.
A Heloísa dos Verdes, que vermelha de vergonha aceitou o vermelho do sangue derramado por aqueles que acreditaram num regime de utopia e por isso mesmo impraticável, vai dentro de semanas cair no regaço acolhedor do Portas e poder brilhar com toda a sua vivacidade.
O Portas vai-lhe dar muitas oportunidades, ele é um cavalheiro e a Heloísa aproveita para defender a sua dama Verde. Esqueça o vermelho, não entre por esse campo para que o Portas não invista desapiedado, ao olvidar que tem na palavra uma mulher inteligente e cativante.
Tenho a certeza que vai ser o debate mais visto e apreciado de todos aqueles que a campanha proporcionar. Dê-nos esse prazer.
Força Heloísa. Eu sou a favor do Portas, mas neste debate estou ao seu lado.
Faço votos para que no final haja o beijo do encontro e a Heloísa sinta que a sua estrela pode ter mudado.
C.S
Desonestidade, traição, corrupção, cobardia é o legado que o 25 de Abril deixa às gerações futuras, se chegar a haver futuro.
Por este caminho Portugal aplaina o regresso à Península Ibérica que uns tanto desejaram e outros tanto combateram.
Integrados como estamos na União Europeia, vale mais uma Ibéria estruturada e forte do que uma renda de bilros de nações sem poder nem expressão.
Em tempos, a separação Portugal e Espanha fazia sentido como empresa partilhada a dois para se defender nos areópagos internacionais e dividir o mundo sem causar escândalo e oposição.
Portugal e Espanha eram propriedade de família que sempre soube gerir os comportamentos a bem do povo que vive na Ibéria.
D. João II, D. Manuel, D. João III sempre forneceram conhecimentos secretos e marinheiros (Fernão de Magalhães, Cristóvão Colombo) aos reis de Espanha para que fossem eles e não os outros países europeus a entrar nessa grande epopeia do mar que os portugueses foram os primeiros a desbravar e a saber que para lá do oceano havia muito mundo.
Portugal tinha consciência que não tinha gente para tanta areia.
Os poetas, esses loucos visionários, gritavam os perigos de esvaziar o país.
Sá de Miranda, 1481-1558, coloca o dedo na ferida com a célebre quintilha: “Não me temo de Castela// Donde inda guerra não soa;// mas temo-me de Lisboa,//que, ao cheiro desta canela,// o Reino nos despovoa.
Sá de Miranda sabe com quem lida e expressa-o com frontalidade ao apontar a venalidade e a falta de palavra. Escreve:
“Homem d’un só parecer//D’um só rosto e d’ua só fé.//D’antes quebrar que volver,//Outra cousa pode ser,//Mas de corte homem não é.//
Costa com as suas atitudes de traição ao ingénuo e espantado Tó Seguro, que só por antonomásia é seguro, fez que a sua credibilidade caísse a pique e, tudo quanto diga, soe a falso depois das três bancarrotas em que o PS meteu o país e ele atabalhoadamente tenta fazer esquecer misturando alhos com bugalhos..
Podia o Costa ressarcir-se dos dislates, que mesmo encobertos pela Comunicação Social, toda a gente comenta e reprova em alguém que pretende ser Primeiro-Ministro e tem de ser um exemplo de honestidade e de firmeza. Mas não, o Costa; tal como os cobardes, só rosna à distância.
Sá de Miranda não perdoa a esta gente que tresanda a falsidade:
“Entrou, dias há, peçonha
clara pelos nossos portos,
sem que remédio se ponha…”
O Costa, ainda tem hipótese de limpar metade da face, que da peçonha, segundo reza a língua contumaz dos portugueses, não se livra:
Enfrente o Portas.
C.S
Quem nasceu poucos anos depois da mal sucedida Primeira República, 1910-1926, que ontem recordei por ver os rostos desfigurados de mulheres e crianças que para fugir às hediondas guerras de que três países ocidentais são culpados por leviandade dos seus Governantes, se encontravam entre a Grécia e a Macedónia. Para sobreviver tiveram de comer as ervas dos caminhos tal como sucedeu na democrática Primeira República em que os políticos se apresentavam sempre gordos e anafados e o povo pálido e mirrado.
Depois de os dois primeiros anos de Ditadura Militar é chamado para Ministro das Finanças Oliveira Salazar. Como a miséria era geral e a Sociedade das Nações para emprestar os milhões pedidos exigia que fosse ela a dizer como deviam ser aplicados, nem os militares nem Salazar aceitaram o vexame.
Para conseguir resolver a situação e fazer progredir o país só havia duas maneiras: evitar as importações e trabalhar os campos.
Portugal passou a comer só o que semeava e a vestir e calçar o que as poucas fábricas produziam. Quanto a estas os preços eram tabelados, de maneira que as pessoas de mais fracos recursos tivessem acesso aos produtos.
Como muitas importações estavam proibidas o português teve de puxar pela cabeça e fazer tudo o que lhe era necessário para manter os carros a andar e as fábricas a laborar. A partir desse momento apareceram mecânicos excecionais, bate-chapas insuperáveis, torneiros fabulosos.
Raramente Portugal gastava dinheiro nos países estrangeiros. Só o fazia quando não tinha havido qualquer experiência sobre o assunto. Foi o caso do navio Gonçalo Velho, que Salazar só o comprou quando teve dinheiro para o pagar a pronto.
A fama dos mecânicos portugueses era tanta que a Espanha solicitava-os frequentemente porque os seus serviços de transporte caíam de podres: tanto os autocarros como os comboios.
Lembro-me que o Sr. João Rocha ia com frequência de Penamacor a Salamanca, a pedido do Alcaide para resolver problemas impossíveis de solucionar. Para o João Rocha nunca havia impossíveis.
Hoje, com as tremendas dificuldades por que milhões de portugueses estão a passar, os Governos insistem em deixar importar não só os automóveis que estão na última moda, como alhos, alfaces, batata, leite e podia encher duas páginas de produtos que nos comem aquilo que não temos, que nos aumentam a dívida, que nos fazem gritar contra a austeridade, mas que infantilmente continuamos a importar porque os políticos ganham bem e democraticamente não querem que ninguém os chateie.
Afinal, a democracia é boa para os ricos e deixam os pobres cada vez mais pobres. Que grandes farsantes que o 25 arranjou!
C.S
A vergonhosa e criminosa Descolonização Exemplar, liderada por Cunhal, Mário Soares, Almeida Santos, Melo Antunes e outros da mesma laia teve resultados desastrosos para os povos libertados.
Em Angola e Moçambique foram milhões os que morreram na guerra civil depois da independência e na Guiné a perseguição e fuzilamentos do Corpo de Milícias que protegia as populações das Tabancas, de os Comandos Africanos e de os Fuzileiros Especiais Africanos constituídos totalmente por nativos que eram também forças de proteção e impediam forças estrangeiras de se infiltrar no território e assim manter a ordem e a paz social, foi o maior crime da descolonização portuguesa.
Os guineenses apressados e apoiados por países europeus insistiram na independência a todo o custo sem se preocuparem com a formação de quadros e em cativarem a maioria do povo para o dia que havia de chegar e eles se poderiam governar.
A pressa dá sempre maus resultados quando a ignorância supera a vontade de quem pensa que governar é ficar sentado à sombra enquanto as mulheres trabalham.
Os guineenses, que mais depressa agarraram o poder e a bênção da potência colonizadora, em vez de procurarem a união entre eles fizeram o contrário e o Governo Português lavou daí as mãos que, por muitas mais décadas que passem, elas continuarão manchadas de sangue e com nódoas difíceis de apagar.
O Governo do Mário Soares e de Almeida Santos não autorizou que os militares nativos e que serviram o exército português na Guiné viessem para Portugal como era sua vontade e seu legítimo direito.
Os fuzilamentos desses ex-militares continuam a ser um foco constante de dissensões. Maldição que tem feito da Guiné um país sem viabilidade e sujeito a tudo o que as grandes potências quiserem fazer dele.
Os grandes culpados destes crimes e destas chacinas têm um nome e têm rosto. São gente que quis, rapidamente e sem se preocupar com as consequências, entregar países de gente afável a gente desorientada e que sofre o enorme pesadelo da descolonização e da canalhice dos descolonizadores.
Foi isto que Marcello Caetano quis evitar e que o cansaço, a doença e a falta de colaboradores para encontrar uma solução de consenso acabou por ir parar a heróis de pataqueira, imbecis que imediatamente foram ludibriados por políticos rasteiros e sem vergonha.
A Guiné tem de meditar bem no momento em que se encontra e saber fraternalmente esquecer ódios antigos, caso contrário os espíritos farão explodir a insânia e transformar o país em mais um pântano Africano.
C.S
Nunca os portugueses teriam pensado alargar o seu território para o norte de África, e depois mar fora à descoberta de novos mundos, se os piratas não atacassem as costas Algarvias e os nossos barcos de pesca.
Perante a reincidência continuada, e a captura de cidadãos portugueses que eles faziam escravos e vendiam como gado, em Agosto de 1415, D. João I e os filhos D. Duarte, D. Pedro e D. Henrique resolveram tomar Ceuta que era ponto estratégico para vigiar, atacar e conter a pirataria.
A partir desse momento, Portugal que nem gente tinha para tratar do seu território, na altura a população rondaria o milhão e duzentos mil, meteu-se mar dentro, tomou-lhe o gosto, desceu a costa Africana, deu a volta, passou o Índico e de repente encontrou-se na Índia.
Entretanto tinha conquistado mais umas quantas praças mouriscas no norte de África e devia ter chegado à conclusão que o homem português era invencível. João III verificando que as praças do Norte de África; Safim, Azamor, Aguz, Alcácer-Ceguer e Arzila davam um prejuízo tremendo resolveu entregá-las. João III casou com Catarina de Áustria, irmã de Carlos V, o parentesco era muito próximo e dos nove filhos não sobrou nenhum. O reino passou para o neto, D. Sebastião, que tomado de fanatismo religioso resolveu reconquistar ao infiel aquilo que o avô, ajuizadamente, tinha largado.
Resultado: D. Sebastião quer matar a moirama, mas é aconselhado a não o fazer pelo tio, o Cardeal D. Henrique e até pelo rei de Espanha de quem era familiar próximo que o aconselhava primeiro a casar, a ter filhos e só depois se lançar em aventuras de sucesso imprevisível. Sebastião, teimoso como um português casmurro, lançou-se sobre os árabes em Alcácer-Quibir, 1578, perdeu a batalha, perdeu a vida e Portugal perdeu a Independência, nos mesmos moldes que hoje perdemos a independência e a liberdade para os senhores da União Europeia.
Digo que perdemos nos mesmos moldes porque Filipe II tinha direito ao trono português. Ele era filho de uma princesa portuguesa, Isabel de Portugal e de Carlos V.
As regras eram essas. Os reis eram donos e senhores dos territórios e podiam dispor deles. Também o filho de D. Manuel I e de Isabel de Aragão, Miguel da Paz, se não tivesse falecido jovem, juntaria Portugal a Castela e Aragão.
Resumindo e concluindo: somos valentes, teimosos, arranjamos sempre desculpa para os nossos erros e temos, por vezes, mais olhos que barriga. Mesmo com estes sintomas não há dúvida que somos um povo capaz de ter tudo quanto a nossa imaginação quiser, só que isso dá um pouco de trabalho, é preciso muita vontade, e saber navegar nas Universidades do mundo e nas caravelas da Internet. Pouca coisa.
O que indico é seiscentas vezes mais fácil do que os trabalhos que passaram os nossos navegadores. Mãos à obra.
C.S
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